Brigadeiro Juniti Saito na França
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Vilmar, lendo sua explanação sobre a pequenez da AviEx, e o desinteresse de nossas elites quanto a assuntos militares, e corroborando suas colocações, gostaria de tecer algumas considerações.
Veja o que nos distancia de países eminentemente guerreiros (EUA, Inglaterra, França) e de outros que já foram.
Os EUA é um país belicoso, detém e projeta seu poder desde sua expansão territorial. Não poupou nem foi condescendente com México, Espanha, países caribenhos, e aqui incluo a praticamente expropriação de várias ilhas e dos direitos panamenhos. O que lhes interessa (olha aí Diocenes e manos) é o distíco: "Deus meumque jus".
Talvez o maior ícone americano (dessa belicidade imperialista), possa ser retratada pelo figura do cel. Theodore Rooselvelt, que foi um dos seus presidentes.
Em adendo, a projeção do poder militar americanosempre foi fundamental para manter o poder do seu comércio e, por conseqüência, suas riquezas, evidentemente.
mas há fatores para isto. Seu povo idolatra seus militares. Mesmo no pior período (década de 60 início de 70), quando dos revéses no Vietnam, a parcela "ruidosa" de sua sociedade, que exigia a retirada das tropas americanas do sudeste asiático, eram bem inferiores aos que exigiam uma resposta dura à China e ao Vietnam do Norte. Por fim, fizeram-se inúmeros filmes para "reconquistar" a glória americana (ao menos nas telas), coisa que eles fazem muito bem porque sua indústria cinematográfica está sempre ao lado dos militares.
Porém, um dos fatores que pesam, e que fazem esta sociedade mais combativa, é o fato do preparo das suas elites nos assuntos estratégicos militares. Eles respiram estratégia e geopolítica. Ou poderíamos dizer que respiram patriotismo, como queiram.
E aqui?
Enquanto isto, outras nações, outrora guerreiras, (Alemanha, Bélgica, Holanda entre outras), compreendem muito bem o significado de outro distíco latino (si vis pacem para bellum). E o peso que faz diferença nelas é, outra vez, sua sociedade e suas elites.
No Brasil, os militares capitaneados em um certo período pelo mal. Humberto de A. Castelo Branco, propuseram esta formação aos civis através da ESG (escola Superior de Guerra), coisa que depois, face à conjuntura política mundial, fê-la alinhar-se no azimute da doutrina da segurança interna deixando de lado, portanto, a medula doutrinária para a qual foi originalmente criada.
Estas são, em linhas gerais e ao meu ver, nossas deficiências estruturais. Enquanto, por um lado, tínhamos líderes militares apenas visando e cobiçando o prêmio político, do outro tínhamos (e temos ainda, infelizmente), uma sociedade "burra", néscia e inepta em conhecer esses problemas, tangidas por elites ainda mais incompetentes e políticos que querem é comer jornalistas enquanto se locupletam.
Veja o que nos distancia de países eminentemente guerreiros (EUA, Inglaterra, França) e de outros que já foram.
Os EUA é um país belicoso, detém e projeta seu poder desde sua expansão territorial. Não poupou nem foi condescendente com México, Espanha, países caribenhos, e aqui incluo a praticamente expropriação de várias ilhas e dos direitos panamenhos. O que lhes interessa (olha aí Diocenes e manos) é o distíco: "Deus meumque jus".
Talvez o maior ícone americano (dessa belicidade imperialista), possa ser retratada pelo figura do cel. Theodore Rooselvelt, que foi um dos seus presidentes.
Em adendo, a projeção do poder militar americanosempre foi fundamental para manter o poder do seu comércio e, por conseqüência, suas riquezas, evidentemente.
mas há fatores para isto. Seu povo idolatra seus militares. Mesmo no pior período (década de 60 início de 70), quando dos revéses no Vietnam, a parcela "ruidosa" de sua sociedade, que exigia a retirada das tropas americanas do sudeste asiático, eram bem inferiores aos que exigiam uma resposta dura à China e ao Vietnam do Norte. Por fim, fizeram-se inúmeros filmes para "reconquistar" a glória americana (ao menos nas telas), coisa que eles fazem muito bem porque sua indústria cinematográfica está sempre ao lado dos militares.
Porém, um dos fatores que pesam, e que fazem esta sociedade mais combativa, é o fato do preparo das suas elites nos assuntos estratégicos militares. Eles respiram estratégia e geopolítica. Ou poderíamos dizer que respiram patriotismo, como queiram.
E aqui?
Enquanto isto, outras nações, outrora guerreiras, (Alemanha, Bélgica, Holanda entre outras), compreendem muito bem o significado de outro distíco latino (si vis pacem para bellum). E o peso que faz diferença nelas é, outra vez, sua sociedade e suas elites.
No Brasil, os militares capitaneados em um certo período pelo mal. Humberto de A. Castelo Branco, propuseram esta formação aos civis através da ESG (escola Superior de Guerra), coisa que depois, face à conjuntura política mundial, fê-la alinhar-se no azimute da doutrina da segurança interna deixando de lado, portanto, a medula doutrinária para a qual foi originalmente criada.
Estas são, em linhas gerais e ao meu ver, nossas deficiências estruturais. Enquanto, por um lado, tínhamos líderes militares apenas visando e cobiçando o prêmio político, do outro tínhamos (e temos ainda, infelizmente), uma sociedade "burra", néscia e inepta em conhecer esses problemas, tangidas por elites ainda mais incompetentes e políticos que querem é comer jornalistas enquanto se locupletam.
- VICTOR
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Carlos Souza escreveu:Mas quero dizer que ainda prefiro o governo anterior, mas cada um tem o governo que merece.
sds.
Você não é o único. O que Lulla faria naquela época de ajuste fiscal duríssimo, crises espoucando a cada 3-4 meses? Se eu não amasse tanto meu Brasil, juro que torceria para voltar no tempo e Lulla ganhar em 1998. Mas essa alternativa é tão triste que é melhor nem pensar.
- Dieneces
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Análise conclusiva , JP . Alinho-me . TFA.jp escreveu:Vilmar, lendo sua explanação sobre a pequenez da AviEx, e o desinteresse de nossas elites quanto a assuntos militares, e corroborando suas colocações, gostaria de tecer algumas considerações.
Veja o que nos distancia de países eminentemente guerreiros (EUA, Inglaterra, França) e de outros que já foram.
Os EUA é um país belicoso, detém e projeta seu poder desde sua expansão territorial. Não poupou nem foi condescendente com México, Espanha, países caribenhos, e aqui incluo a praticamente expropriação de várias ilhas e dos direitos panamenhos. O que lhes interessa (olha aí Diocenes e manos) é o distíco: "Deus meumque jus".
Talvez o maior ícone americano (dessa belicidade imperialista), possa ser retratada pelo figura do cel. Theodore Rooselvelt, que foi um dos seus presidentes.
Em adendo, a projeção do poder militar americanosempre foi fundamental para manter o poder do seu comércio e, por conseqüência, suas riquezas, evidentemente.
mas há fatores para isto. Seu povo idolatra seus militares. Mesmo no pior período (década de 60 início de 70), quando dos revéses no Vietnam, a parcela "ruidosa" de sua sociedade, que exigia a retirada das tropas americanas do sudeste asiático, eram bem inferiores aos que exigiam uma resposta dura à China e ao Vietnam do Norte. Por fim, fizeram-se inúmeros filmes para "reconquistar" a glória americana (ao menos nas telas), coisa que eles fazem muito bem porque sua indústria cinematográfica está sempre ao lado dos militares.
Porém, um dos fatores que pesam, e que fazem esta sociedade mais combativa, é o fato do preparo das suas elites nos assuntos estratégicos militares. Eles respiram estratégia e geopolítica. Ou poderíamos dizer que respiram patriotismo, como queiram.
E aqui?
Enquanto isto, outras nações, outrora guerreiras, (Alemanha, Bélgica, Holanda entre outras), compreendem muito bem o significado de outro distíco latino (si vis pacem para bellum). E o peso que faz diferença nelas é, outra vez, sua sociedade e suas elites.
No Brasil, os militares capitaneados em um certo período pelo mal. Humberto de A. Castelo Branco, propuseram esta formação aos civis através da ESG (escola Superior de Guerra), coisa que depois, face à conjuntura política mundial, fê-la alinhar-se no azimute da doutrina da segurança interna deixando de lado, portanto, a medula doutrinária para a qual foi originalmente criada.
Estas são, em linhas gerais e ao meu ver, nossas deficiências estruturais. Enquanto, por um lado, tínhamos líderes militares apenas visando e cobiçando o prêmio político, do outro tínhamos (e temos ainda, infelizmente), uma sociedade "burra", néscia e inepta em conhecer esses problemas, tangidas por elites ainda mais incompetentes e políticos que querem é comer jornalistas enquanto se locupletam.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Mapinguari
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Alitson escreveu:Brasileiro escreveu:Outra coisa...será que não dá pra instalar de fábrica sistemas de REVO compatíveis com os nossos nos F-16?
Isso é um problema que a FAB já está tentando resolver junto ao KC-X...
Mas se vierem uns KC-135, não teremos nenhum problema de operação...
Abraços...
Melhor seria um KC-767 ou Airbus MRTT com um Flying Boom na traseira da fuselagem e pods do tipo probe & Drogue nas pontas das asas. atenderiam tanto a F-16 como a F-5M e A-1. Ou, na pior das hipóteses, aceitar uns KC-135 mas instalar os pods para revo na ponta das asas, como os KC-137.
Mapinguari