Volta Redonda e CSN

[rodrigo]

14/05/2007 | 0:00


Parem os fornos
Cinco mil metalúrgicos ameaçam greve na Cia Siderúrgica Nacional, que lucrou R$ 763 milhões no primeiro trimestre e ofereceu 3,5% de aumento.

http://www.claudiohumberto.com.br/

[Sniper]

14/05/2007 | 0:00


Parem os fornos
Cinco mil metalúrgicos ameaçam greve na Cia Siderúrgica Nacional, que lucrou R$ 763 milhões no primeiro trimestre e ofereceu 3,5% de aumento.

http://www.claudiohumberto.com.br/

Parece até piada...

[Paisano]

Empregados da CSN decidem pela greve

Fonte: http://www.diariodovale.com.br

Com uma diferença de 554 votos, os metalúrgicos da CSN decidiram pela greve na empresa, conforme o resultado da votação por escrutínio secreto encerrada agora. A votação teve início às 7 horas encerrou às 17 horas, na Praça Juarez Antunes, onde os votos foram apurados. Pela greve, votaram 3.370 metalúrgicos; pelo acordo 2.816. Dezessete trabalhadores anularam o voto, enquanto dois votaram em branco. O total de votos foi de 6.205.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Renato Soares, assim que acabou de anunciar o resultado para milhares de trabalhadores reunidos na Praça Juarez Antunes, no Centro, disse que os operários começam a parar a fábrica a zero hora. O sindicalista seguiu para uma reunião com a direção da CSN para discutir sobre quais os setores essenciais da empresa que serão preservados.

A proposta da CSN rejeitada pelos empregados era de um reajuste salarial de 5%, incluído o INPC, além de um abono de R$ 2 mil.

[Paisano]

Trabalhadores de Casa de Pedra vão entrar em greve a partir de amanhã

Fonte: http://www.diariodovale.com.br

Os 1,4 mil trabalhadores da CSN do setor de mineração de Casa de Pedra, em Congonhas (MG), também vão entrar em greve a partir de amanhã, segundo informou o presidente do Sindicato Metabase dos Inconfidentes, Valério Vieira dos Santos. A categoria reivindica 6% de produtividade, INPC e 33% de reposição salarial.

“Vamos deflagrar a greve amanhã, logo nas primeiras horas. Os empregados já estão mobilizados”, disse Valério.

A greve foi decidida ontem durante uma assembléia que reuniu quase 90% dos empregados da CSN em Congonhas. A greve foi decidida em votação, por escrutínio secreto, na sede do sindicato, e teve a aprovação de quase 70% dos trabalhadores, segundo o Sindicato.

A mineração de Casa de Pedra tem 1,4 mil trabalhadores.

A CSN, por meio da assessoria de imprensa, disse que não vai se manifestar sobre o assunto.

[hayes]

Calma, homem, tou brincando. O tópico é sério. Aparentemente, ninguém do primeiro mundo quer ficar nas mãos do Steinbruch, que lesou (e lesa) a importante Cidade de Volta Redonda, terra de um insigne Aiatolá

Boa Tarde sr. Alexandre,


Destarte gostar de debater com o sr. e outros ilustres membros que aqui postaram, eximi-me de atuar neste tópico, por motivos pessoais, mas não pude evitar apenas um brevíssimo comentário.

Nos dois casos, a CSN não pôde adquirir as duas companhias porque não superou as propostas dos concorrentes, em termos financeiros.

Não houve intervenção das autoridades políticas, haja visto que a Corus e mais recentemente outra siderúrgica ianque serem Cias. de Capital Aberto, sujeitas à rigorosa legislação de Governança Corporativa, especialmente na União Européia.

Nenhum episódio guarda, portanto, relação com quaisquer deméritos de relação da empresa supracitada com o município de Volta Redonda.


Saudações,

[pafuncio]

Mr. Hayes,

Sempre uma honra aprender consigo.

O que eu lera (Gazeta Mercantil?), se não me engano, fora que os próprios sindicatos e trabalhadores (que tÊm participação acionária relevante), foram contrários à operação com o Benja.

Claro, posso - e devo estar - enganado, mas a negativa deixara de provir de um órgão de regulação estatal, mas sim dos próprios acionistas norte-americanos (in casu, os trabalhadores e seus sindicatos).

O que me lembro ter saído na Gazeta Mercantil fora que a CSN corria o risco, agora, de se transformar de caçadora em caça.

Salu2, alexandre.

[hayes]

Mr. Hayes,

Sempre uma honra aprender consigo.

O que eu lera (Gazeta Mercantil?), se não me engano, fora que os próprios sindicatos e trabalhadores (que tÊm participação acionária relevante), foram contrários à operação com o Benja.

Claro, posso - e devo estar - enganado, mas a negativa deixara de provir de um órgão de regulação estatal, mas sim dos próprios acionistas norte-americanos (in casu, os trabalhadores e seus sindicatos).

O que me lembro ter saído na Gazeta Mercantil fora que a CSN corria o risco, agora, de se transformar de caçadora em caça.

Salu2, alexandre.

O prazer é todo meu, sr. Alexandre,


Neste caso, claro que pode ter havido alguma reação colateral que foi citada. Contudo, é de difícil visão, posto que nos dois casos, a oferta financeira da CSN foi superada.

De todo modo, cada vez mais a CSN transforma-se em Alvo, não tenha dúvidas quanto à isto.

O sr. Steinbruch almeja à tempos tornar-se um magnata global. De todo modo, ainda está em tempo da CSN conseguir seguir seu plano de internacionalização. Talvez conseguirá.


Saudações,

[VICTOR]

De 1973 a 1985, a ditadura militar do país designou Volta Redonda como área de segurança nacional, garantindo um fluxo constante de dinheiro federal para a empresa e, conseqüentemente, estabilidade de emprego para seus funcionários.

Mas no final dos anos 80, a CSN estava mergulhada em dívidas e à beira da falência. O governo, que sucedeu o regime militar, considerou o fechamento da empresa, mas acabou optando por vendê-la.

Demissões em massa se seguiram. Volta Redonda se tornou um campo de batalha nacional para o movimento trabalhista organizado, que culminou com a morte de três operários em 1988, em um confronto com o Exército. A CSN finalmente foi vendida para um grupo de investidores brasileiros liderados por Steinbruch, um proeminente empreendedor que fez seu nome no setor têxtil.

Ao longo da década seguinte, os proprietários gastaram mais de US$ 4 bilhões para atualizar a empresa. Em 2004, eles tinham aumentado a produção em mais de 30%, para 5,5 milhões de toneladas por ano e a colocaram dentro do código ambiental. Eles também mudaram a sede da empresa para São Paulo, apesar de Volta Redonda continuar sendo a base para as operações de aço, e começou a vender ações para o público.

A CSN é uma empresa de peso no setor global de aço, exportando para mais de 50 países. Ela é auto-suficiente em energia e minério de ferro e possui seu próprio porto e ferrovia. Como resultado, ela também possui um dos menores custos de produção do mundo, o que a ajudou a mais do que dobrar seu lucro no primeiro trimestre, para R$ 717 milhões.

"A CSN passou de empresa estatal clássica, que é mal administrada, para uma empresa de aço de nível internacional", disse Luiz Caetano, um analista de aço do Banco Brascan, em São Paulo. "É uma história de sucesso."
Mas tal sucesso tem sido uma bênção ambígua para os 260 mil habitantes de Volta Redonda. Apesar de a CSN ainda ser a principal empregadora da cidade e contribuir com grande parte da receita de impostos local, ela tem apenas 8 mil funcionários aqui, em comparação a 15 mil quando foi privatizada e 23 mil antes das demissões em massa do final dos anos 80.

Ela também é proprietária de 20% das terras disponíveis em Volta Redonda, o que dificulta para a cidade atrair novas indústrias. "Ninguém está pedindo para que a empresa seja reestatizada", disse o prefeito Gothardo Lopes Netto. "Mas atualmente a CSN é proprietária de praticamente todos os pontos estratégicos da cidade que poderiam ser usados para atrair novas empresas. Isto é algo que precisa ser negociado."

De um dos links do David "Paisano" Banner. Interessante.

[pafuncio]

Recuperando o sentido original do tópico: Steinbruchlândia !!!

Sorry, Aiatolah ...