CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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- rodrigo
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Só sei que o Exército libanês está, como diria o Chico Buarque, ´´sambando na lama de sapato branco``, para dar conta do hezbollah, Al-qaeda e fatah. Nem vou falar dos sírios. E a força da ONU está sendo diariamente humilhada no território libanês, com ataques de fustigação e até mesmo ofensiva contra comboios humanitários. Não existe diálogo com esses radicais, o remédio é IDF.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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rodrigo escreveu:De onde foi que vc tirou que eu disse que era uma aliança?De onde vc tirou que a Al Qaeda e Hezbolah formam aliança?
Interpretei mal entrão, vc quis dizer que vc classifica eles como farinha do mesmo saco.
Só uma coisa essa nova situação no Libano tem haver com os americanos, pois o Fatah al-Islam recruta mujahideens para lutar no Iraque , e de vez em quando também manda alguns blindados americanos pelos ares.
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rodrigo escreveu:Só sei que o Exército libanês está, como diria o Chico Buarque, ´´sambando na lama de sapato branco``, para dar conta do hezbollah, Al-qaeda e fatah. Nem vou falar dos sírios. E a força da ONU está sendo diariamente humilhada no território libanês, com ataques de fustigação e até mesmo ofensiva contra comboios humanitários. Não existe diálogo com esses radicais, o remédio é IDF.
Go go go Israel, a terra prometida!
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Bolovo escreveu:rodrigo escreveu:Só sei que o Exército libanês está, como diria o Chico Buarque, ´´sambando na lama de sapato branco``, para dar conta do hezbollah, Al-qaeda e fatah. Nem vou falar dos sírios. E a força da ONU está sendo diariamente humilhada no território libanês, com ataques de fustigação e até mesmo ofensiva contra comboios humanitários. Não existe diálogo com esses radicais, o remédio é IDF.
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E Bolovo, quem prometeu a terra pra eles?
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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EDSON escreveu:rodrigo escreveu:De onde foi que vc tirou que eu disse que era uma aliança?De onde vc tirou que a Al Qaeda e Hezbolah formam aliança?
Interpretei mal entrão, vc quis dizer que vc classifica eles como farinha do mesmo saco.
Só uma coisa essa nova situação no Libano tem haver com os americanos, pois o Fatah al-Islam recruta mujahideens para lutar no Iraque , e de vez em quando também manda alguns blindados americanos pelos ares.
só para ver o quanto muitos conhcem mal a situação, o Hezbollah é de origem Xiita e a AlQaeda de origem Sunita e ambos se odeiam de morte
Triste sina ter nascido português
- EDSON
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P44 escreveu:EDSON escreveu:rodrigo escreveu:De onde foi que vc tirou que eu disse que era uma aliança?De onde vc tirou que a Al Qaeda e Hezbolah formam aliança?
Interpretei mal entrão, vc quis dizer que vc classifica eles como farinha do mesmo saco.
Só uma coisa essa nova situação no Libano tem haver com os americanos, pois o Fatah al-Islam recruta mujahideens para lutar no Iraque , e de vez em quando também manda alguns blindados americanos pelos ares.
só para ver o quanto muitos conhcem mal a situação, o Hezbollah é de origem Xiita e a AlQaeda de origem Sunita e ambos se odeiam de morte
Sim foi por isso que eu perguntei ao companheiro, se ele havia dado a entender que eles eram aliados.
Mas pelo visto ele nos passou que para ele é o mesmo tipo de escória, e não aliados, suas origens religiosas são muito discrepantes para isso.
- rodrigo
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obrigado Esdon, me poupou até o adjetivo, que considero extensivo aos simpatizantes deles.para ele é o mesmo tipo de escória
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12/06/2007 - 08h20 - Atualizado em 12/06/2007 - 09h03
Atiradores atacam líderes rivais palestinos
Gabinete do presidente e casa de premiê foram atingidas, e ninguém ficou ferido.
Presidência palestina acusa o Hamas de tentar dar um golpe.
Do G1, com agências
Atiradores palestinos dispararam nesta terça-feira (12) contra a casa do primeiro-ministro Ismael Haniyeh, contra o gabinete do presidente Mahmoud Abbas e também contra a casa do líder do Fatah, Jamal Abu al-Jedian. Ninguém ficou ferido.
A presidência palestina acusou ainda o Hamas de tentar dar um golpe.
O acirramento dos conflitos envolvendo as duas facções rivais dos líderes, o Hamas e a Fatah, já matou ao menos 20 pessoas e aproximou a região ainda mais de uma guerra civil.
Os ataques seguem-se aos confrontos de segunda-feira (11), quando ao menos 14 pessoas foram mortas. O derramamento de sangue inclui um tiroteio dentro de um hospital e o assassinato de um comandante da Fatah que foi tirado da cama em casa e executado.
As batalhas refletem a luta pelo poder entre os militantes islâmicos do Hamas e os nacionalistas do Fatah, parceiros em um governo de unidade formado três meses atrás.
"O governo continua, mas não governa. Estará lá, mas é incapaz de fazer o seu trabalho. A situação ficará completamente paralisada", disse o analista palestino Ali al-Jarbawi.
Contra a casa do líder do Fatah, foi lançado granada antitanque, segundo testemunhas.
Reuters
Crianças dentro do que sobrou da casa de líder do Fatah (Foto: Reuters)O explosivo, do tipo RPG, atingiu a casa e causou danos materiais
O ataque, supostamente cometido por milicianos leais ao movimento rival Fatah, é o último de uma espiral de violência nas últimas 48 horas em toda a Faixa de Gaza. Desde ontem, morreram 17 palestinos e cerca de 50 ficaram feridos.
A Delegação de Segurança egípcia em Gaza convocou para esta terça-feira uma reunião urgente com representantes do Hamas e Fatah para tentar impor o cessar-fogo estipulado ontem.
Acusação
A presidência palestina acusou nesta terça-feira (12) os líderes do movimento islamita Hamas, no governo, de planejar um golpe e estimular uma guerra civil nos territórios palestinos após a morte de 17 pessoas desde segunda-feira nos combates com o Fatah na Faixa de Gaza.
"Todas as informações e todos os fatos indicam que existe uma corrente, da qual fazem parte dirigentes políticos e militares do Hamas, que planeja um golpe contra a legitimidade palestina, acreditando poder controlar a Faixa de Gaza pela força", declarou um porta-voz da presidência palestina de Mahmud Abbas, líder do Fatah.
A mesma fonte acusou vários líderes do Hamas de "empurrar a pátria para o tormento de uma guerra cívil horrível".
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html
Atiradores atacam líderes rivais palestinos
Gabinete do presidente e casa de premiê foram atingidas, e ninguém ficou ferido.
Presidência palestina acusa o Hamas de tentar dar um golpe.
Do G1, com agências
Atiradores palestinos dispararam nesta terça-feira (12) contra a casa do primeiro-ministro Ismael Haniyeh, contra o gabinete do presidente Mahmoud Abbas e também contra a casa do líder do Fatah, Jamal Abu al-Jedian. Ninguém ficou ferido.
A presidência palestina acusou ainda o Hamas de tentar dar um golpe.
O acirramento dos conflitos envolvendo as duas facções rivais dos líderes, o Hamas e a Fatah, já matou ao menos 20 pessoas e aproximou a região ainda mais de uma guerra civil.
Os ataques seguem-se aos confrontos de segunda-feira (11), quando ao menos 14 pessoas foram mortas. O derramamento de sangue inclui um tiroteio dentro de um hospital e o assassinato de um comandante da Fatah que foi tirado da cama em casa e executado.
As batalhas refletem a luta pelo poder entre os militantes islâmicos do Hamas e os nacionalistas do Fatah, parceiros em um governo de unidade formado três meses atrás.
"O governo continua, mas não governa. Estará lá, mas é incapaz de fazer o seu trabalho. A situação ficará completamente paralisada", disse o analista palestino Ali al-Jarbawi.
Contra a casa do líder do Fatah, foi lançado granada antitanque, segundo testemunhas.
Reuters
Crianças dentro do que sobrou da casa de líder do Fatah (Foto: Reuters)O explosivo, do tipo RPG, atingiu a casa e causou danos materiais
O ataque, supostamente cometido por milicianos leais ao movimento rival Fatah, é o último de uma espiral de violência nas últimas 48 horas em toda a Faixa de Gaza. Desde ontem, morreram 17 palestinos e cerca de 50 ficaram feridos.
A Delegação de Segurança egípcia em Gaza convocou para esta terça-feira uma reunião urgente com representantes do Hamas e Fatah para tentar impor o cessar-fogo estipulado ontem.
Acusação
A presidência palestina acusou nesta terça-feira (12) os líderes do movimento islamita Hamas, no governo, de planejar um golpe e estimular uma guerra civil nos territórios palestinos após a morte de 17 pessoas desde segunda-feira nos combates com o Fatah na Faixa de Gaza.
"Todas as informações e todos os fatos indicam que existe uma corrente, da qual fazem parte dirigentes políticos e militares do Hamas, que planeja um golpe contra a legitimidade palestina, acreditando poder controlar a Faixa de Gaza pela força", declarou um porta-voz da presidência palestina de Mahmud Abbas, líder do Fatah.
A mesma fonte acusou vários líderes do Hamas de "empurrar a pátria para o tormento de uma guerra cívil horrível".
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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20/07/2007 - 08h04
Israel liberta mais de 200 palestinos; para Abbas, é só o começo
da Folha Online
Israel libertou nesta sexta-feira cerca de 250 prisioneiros palestinos, a maioria ligados ao movimento Fatah, em cumprimento a um acordo entre o premiê israelense, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para fortalecer seu governo na Cisjordânia. Abbas, do Fatah, afirmou hoje que as libertações são "só o começo" e que novos prisioneiros deverão sair de prisões palestinas em breve.
A ação é mais um passo para isolar a liderança do movimento islâmico Hamas, rival do Fatah, que tomou controle da faixa de Gaza em meados de junho.
Os dois movimentos, que possuem braços armados e políticos, dividiam o poder no governo de coalizão palestino até o último mês, mas romperam o acordo após uma onda de violência que deixou mais de cem mortos em Gaza.
Após o Hamas expulsar o Fatah da faixa para a Cisjordânia, Abbas destituiu o grupo islâmico do governo e formou um novo gabinete, apoiado pela maior parte da comunidade internacional --incluindo Israel e Estados Unidos.
Vários dos prisioneiros libertados beijaram o chão quando saíram dos ônibus israelenses que os levaram até um posto militar perto de Ramallah, na Cisjordânia. Eles foram transferidos para ônibus palestinos e levados para uma cerimônia com Abbas na sede do governo palestino.
Os prisioneiros libertados eram considerados pouco perigosos e muitos tinham sentenças relativamente curtas para cumprir. Olmert, que disse que não libertaria prisioneiros "com sangue nas mãos", descreveu a libertação como um gesto de boa vontade para com o governo de Abbas. Ainda há mais de 10 mil prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
Invasão a Gaza
Ao lado da melhoria das relações entre Israel e a Cisjordânia, a situação de Gaza parece se complicar. Ontem, foi divulgado que as forças israelenses estão preparadas para invadir a faixa de Gaza e encerrar o conflito com o Hamas, segundo teria afirmado um alto comandante do Exército de Israel. A informação é da agência Reuters.
Israel se retirou da faixa de Gaza em 2005 após 38 anos de ocupação. Em 14 de junho, o território foi tomada pelo grupo radical islâmico Hamas, deixando Israel temeroso de um aumento de ataques vindos do território.
"Israel já traçou bem seus planos, as tropas foram treinadas e só aguardam o sinal verde. Se decidirmos lançar a operação, saberemos o que fazer", disse o comandante israelense a jornalistas, segundo a Reuters. "Também haverá um preço a pagar. As Forças de Defesa israelenses estão preparadas para pagar esse preço."
O comandante teria dito que agora é um bom momento para lançar a ofensiva, já que "o mundo ainda não se acostumou com a existência do novo Hamas, e o Hamas ainda não terminou de reforçar suas capacidades militares".
A Reuters teve acesso a uma cópia da transcrição da entrevista e uma fonte militar identificou o comandante como um alto general. Um porta-voz do governo disse que a opinião da autoridade não era necessariamente compartilhada pelo gabinete e se recusou a dar mais detalhes.
Embora alguns defendam uma ação rápida de Israel, o governo parece relutante após a derrota no ano passado na guerra contra o grupo guerrilheiro libanês Hizbollah.
Calmaria temporária
Na entrevista, o general teria afirmado que o Hamas tem um "Exército bem armado e bem treinado" em Gaza graças ao contrabando de armas e a manobras de recrutamento.
Apesar de o Hamas ter diminuído o número de ataques de foguetes contra Israel, principalmente após derrotar o rival Fatah em confrontos no último mês, o comandante israelense teria classificado isso como apenas uma calmaria temporária usada pelo grupo para expandir seu arsenal.
O Hamas, que ganhou as eleições palestinas no ano passado, rejeita acordos assinados por líderes do Fatah que reconhecem o direito de existência do Estado de Israel, mas afirma aceitar uma trégua de longo prazo. O grupo não esconde ter uma força de cerca de 20 mil homens, que afirma ser uma forma de defender Gaza.
O Hamas também acusa o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, do partido rival Fatah, de dar um discreto sinal verde para os ataques israelenses à Gaza ao dissolver o governo liderado pelos islâmicos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3527.shtml
Israel liberta mais de 200 palestinos; para Abbas, é só o começo
da Folha Online
Israel libertou nesta sexta-feira cerca de 250 prisioneiros palestinos, a maioria ligados ao movimento Fatah, em cumprimento a um acordo entre o premiê israelense, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para fortalecer seu governo na Cisjordânia. Abbas, do Fatah, afirmou hoje que as libertações são "só o começo" e que novos prisioneiros deverão sair de prisões palestinas em breve.
A ação é mais um passo para isolar a liderança do movimento islâmico Hamas, rival do Fatah, que tomou controle da faixa de Gaza em meados de junho.
Os dois movimentos, que possuem braços armados e políticos, dividiam o poder no governo de coalizão palestino até o último mês, mas romperam o acordo após uma onda de violência que deixou mais de cem mortos em Gaza.
Após o Hamas expulsar o Fatah da faixa para a Cisjordânia, Abbas destituiu o grupo islâmico do governo e formou um novo gabinete, apoiado pela maior parte da comunidade internacional --incluindo Israel e Estados Unidos.
Vários dos prisioneiros libertados beijaram o chão quando saíram dos ônibus israelenses que os levaram até um posto militar perto de Ramallah, na Cisjordânia. Eles foram transferidos para ônibus palestinos e levados para uma cerimônia com Abbas na sede do governo palestino.
Os prisioneiros libertados eram considerados pouco perigosos e muitos tinham sentenças relativamente curtas para cumprir. Olmert, que disse que não libertaria prisioneiros "com sangue nas mãos", descreveu a libertação como um gesto de boa vontade para com o governo de Abbas. Ainda há mais de 10 mil prisioneiros palestinos em prisões israelenses.
Invasão a Gaza
Ao lado da melhoria das relações entre Israel e a Cisjordânia, a situação de Gaza parece se complicar. Ontem, foi divulgado que as forças israelenses estão preparadas para invadir a faixa de Gaza e encerrar o conflito com o Hamas, segundo teria afirmado um alto comandante do Exército de Israel. A informação é da agência Reuters.
Israel se retirou da faixa de Gaza em 2005 após 38 anos de ocupação. Em 14 de junho, o território foi tomada pelo grupo radical islâmico Hamas, deixando Israel temeroso de um aumento de ataques vindos do território.
"Israel já traçou bem seus planos, as tropas foram treinadas e só aguardam o sinal verde. Se decidirmos lançar a operação, saberemos o que fazer", disse o comandante israelense a jornalistas, segundo a Reuters. "Também haverá um preço a pagar. As Forças de Defesa israelenses estão preparadas para pagar esse preço."
O comandante teria dito que agora é um bom momento para lançar a ofensiva, já que "o mundo ainda não se acostumou com a existência do novo Hamas, e o Hamas ainda não terminou de reforçar suas capacidades militares".
A Reuters teve acesso a uma cópia da transcrição da entrevista e uma fonte militar identificou o comandante como um alto general. Um porta-voz do governo disse que a opinião da autoridade não era necessariamente compartilhada pelo gabinete e se recusou a dar mais detalhes.
Embora alguns defendam uma ação rápida de Israel, o governo parece relutante após a derrota no ano passado na guerra contra o grupo guerrilheiro libanês Hizbollah.
Calmaria temporária
Na entrevista, o general teria afirmado que o Hamas tem um "Exército bem armado e bem treinado" em Gaza graças ao contrabando de armas e a manobras de recrutamento.
Apesar de o Hamas ter diminuído o número de ataques de foguetes contra Israel, principalmente após derrotar o rival Fatah em confrontos no último mês, o comandante israelense teria classificado isso como apenas uma calmaria temporária usada pelo grupo para expandir seu arsenal.
O Hamas, que ganhou as eleições palestinas no ano passado, rejeita acordos assinados por líderes do Fatah que reconhecem o direito de existência do Estado de Israel, mas afirma aceitar uma trégua de longo prazo. O grupo não esconde ter uma força de cerca de 20 mil homens, que afirma ser uma forma de defender Gaza.
O Hamas também acusa o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, do partido rival Fatah, de dar um discreto sinal verde para os ataques israelenses à Gaza ao dissolver o governo liderado pelos islâmicos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3527.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
SOLTEM AS RÉDEAS DO “SOBERANO” ISRAEL.
Charley Reese – 8 de março de 2008.
Às vezes, o Presidente Bush parece um idiota. O exemplo mais recente é sua declaração de que ainda acredita que os palestinos e israelenses podem alcançar um acordo de paz antes do fim de seu mandato.
Isso logo após um ataque israelense contra Gaza que matou mais de 100 pessoas, a maioria delas, civis inocentes. Isso foi uma represália por causa de uns poucos foguetes disparados contra Israel por alguns cabeças-quentes do Hamas. Na Segunda Guerra Mundial, quando os alemães matavam civis como represália por um ataque contra suas forças, isso era chamado crime de guerra.
Mesmo assim, o Presidente Bush e a mais ineficiente secretária de estado do mundo, Condoleezza Rice, podem apenas fazer força para dizer, “Vamos lá. Vocês não podem se entender?”
Se os foguetes palestinos estivessem massacrando os israelenses, ninguém poderia reclamar. Até mesmo uma potência ocupante tem o direito de se defender. Mas esses foguetes, não-guiados, com freqüência caem onde as pessoas não estão. De acordo com uma notícia recente no Los Angeles Times, apenas 13 israelenses foram mortos por estes foguetes nos últimos sete anos. O Hamas afirma que os foguetes são uma resposta aos ataques israelenses; os israelenses dizem que as incursões são uma represália aos ataques dos foguetes.
Tal ação-reação circular lembra a sabedoria popular de que, se o mundo praticar a velha filosofia hebraica “olho por olho e dente por dente”, o mundo, em breve, ficaria cego e banguela. A não ser que os israelenses estejam dispostos a agir como os romanos e exterminar cada palestino, homem, mulher e criança, eles não poderão abrir caminho até paz, matando. E nem tampouco os palestinos.
A parte culpada nesta dança de morte é a administração Bush, que, absolutamente se recusa a exercer, até mesmo a menor pressão sobre os israelenses. Israel tem todo o poder. Os israelenses estão para os palestinos como um lutador de 100 Kg agredindo uma criança de 4 anos. Sem pressão dos EUA, o governo israelense irá continuar matando palestinos, tomando suas terras e expandindo os assentamentos israelenses. E os palestinos, fracos como são (eles não tem exército, nem força aérea, nem marinha, nenhum país e nenhuma ajuda internacional, pois os EUA bloqueiam tais tentativas), irão continuar resistindo o melhor que puderem.
Os israelenses estão semeando toda uma nova geração de terroristas. Quando essas crianças palestinas crescerem em meio ao caos, humilhação, morte e pobreza impostas à eles pelos israelenses, irão se tornar indivíduos duros, muito provavelmente pouco se importando sobre quem ou como irão desfechar sua vingança. Nós estamos semeando nossa própria colheita de terroristas no Iraque e Afeganistão.
Os israelenses são pragmatistas de curto prazo. A filosofia deles é que, se alguém é fraco demais para tomar alguma coisa, por quê dá-la a eles? Eles acreditam que, enquanto puderem controlar o governo dos Estados Unidos, usufruir de sua riqueza e tecnologia e se esconder por trás de seus vetos nas Nações Unidas, não há necessidade para fazer quaisquer concessões, afinal de contas. Isso, certamente, tem funcionado para eles, no curto prazo.
À longo prazo, no entanto, os israelenses estão cometendo suicídio nacional, justo como disse um de seus elementos da inteligência militar. Mais cedo, ou mais tarde, o “general” Taxa de Natalidade e seus exércitos irão avassalá-los. O único jeito de um pequeno estado judeu poder sobreviver, no longo prazo entre um mar de árabes é se entender com seus vizinhos. Todos os outros vizinhos, excepto estes que nós subornamos – Jordânia e Egito -, odeiam Israel.
Os Estados Unidos devem interromper o presente anual de 3 bilhões de dólares anual aos israelenses e dizer a eles que, doravante, os EUA não mais irão protegê-los das sanções e das críticas das Nações Unidas, com nosso veto. Israel é rápido em declarar que é um estado soberano e independente; bem, já é tempo de os Estados Unidos porem isso à prova.
Se há qualquer parte do mundo onde nossa política deva ser de comércio e nada mais, esse é o Oriente Médio.
Charley Reese – 8 de março de 2008.
Às vezes, o Presidente Bush parece um idiota. O exemplo mais recente é sua declaração de que ainda acredita que os palestinos e israelenses podem alcançar um acordo de paz antes do fim de seu mandato.
Isso logo após um ataque israelense contra Gaza que matou mais de 100 pessoas, a maioria delas, civis inocentes. Isso foi uma represália por causa de uns poucos foguetes disparados contra Israel por alguns cabeças-quentes do Hamas. Na Segunda Guerra Mundial, quando os alemães matavam civis como represália por um ataque contra suas forças, isso era chamado crime de guerra.
Mesmo assim, o Presidente Bush e a mais ineficiente secretária de estado do mundo, Condoleezza Rice, podem apenas fazer força para dizer, “Vamos lá. Vocês não podem se entender?”
Se os foguetes palestinos estivessem massacrando os israelenses, ninguém poderia reclamar. Até mesmo uma potência ocupante tem o direito de se defender. Mas esses foguetes, não-guiados, com freqüência caem onde as pessoas não estão. De acordo com uma notícia recente no Los Angeles Times, apenas 13 israelenses foram mortos por estes foguetes nos últimos sete anos. O Hamas afirma que os foguetes são uma resposta aos ataques israelenses; os israelenses dizem que as incursões são uma represália aos ataques dos foguetes.
Tal ação-reação circular lembra a sabedoria popular de que, se o mundo praticar a velha filosofia hebraica “olho por olho e dente por dente”, o mundo, em breve, ficaria cego e banguela. A não ser que os israelenses estejam dispostos a agir como os romanos e exterminar cada palestino, homem, mulher e criança, eles não poderão abrir caminho até paz, matando. E nem tampouco os palestinos.
A parte culpada nesta dança de morte é a administração Bush, que, absolutamente se recusa a exercer, até mesmo a menor pressão sobre os israelenses. Israel tem todo o poder. Os israelenses estão para os palestinos como um lutador de 100 Kg agredindo uma criança de 4 anos. Sem pressão dos EUA, o governo israelense irá continuar matando palestinos, tomando suas terras e expandindo os assentamentos israelenses. E os palestinos, fracos como são (eles não tem exército, nem força aérea, nem marinha, nenhum país e nenhuma ajuda internacional, pois os EUA bloqueiam tais tentativas), irão continuar resistindo o melhor que puderem.
Os israelenses estão semeando toda uma nova geração de terroristas. Quando essas crianças palestinas crescerem em meio ao caos, humilhação, morte e pobreza impostas à eles pelos israelenses, irão se tornar indivíduos duros, muito provavelmente pouco se importando sobre quem ou como irão desfechar sua vingança. Nós estamos semeando nossa própria colheita de terroristas no Iraque e Afeganistão.
Os israelenses são pragmatistas de curto prazo. A filosofia deles é que, se alguém é fraco demais para tomar alguma coisa, por quê dá-la a eles? Eles acreditam que, enquanto puderem controlar o governo dos Estados Unidos, usufruir de sua riqueza e tecnologia e se esconder por trás de seus vetos nas Nações Unidas, não há necessidade para fazer quaisquer concessões, afinal de contas. Isso, certamente, tem funcionado para eles, no curto prazo.
À longo prazo, no entanto, os israelenses estão cometendo suicídio nacional, justo como disse um de seus elementos da inteligência militar. Mais cedo, ou mais tarde, o “general” Taxa de Natalidade e seus exércitos irão avassalá-los. O único jeito de um pequeno estado judeu poder sobreviver, no longo prazo entre um mar de árabes é se entender com seus vizinhos. Todos os outros vizinhos, excepto estes que nós subornamos – Jordânia e Egito -, odeiam Israel.
Os Estados Unidos devem interromper o presente anual de 3 bilhões de dólares anual aos israelenses e dizer a eles que, doravante, os EUA não mais irão protegê-los das sanções e das críticas das Nações Unidas, com nosso veto. Israel é rápido em declarar que é um estado soberano e independente; bem, já é tempo de os Estados Unidos porem isso à prova.
Se há qualquer parte do mundo onde nossa política deva ser de comércio e nada mais, esse é o Oriente Médio.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
26/04/2008 - 11h04 - Atualizado em 26/04/2008 - 11h10
Liga Árabe diz que situação em Gaza pode ocasionar catástrofe humanitária
Da EFE
Cairo, 26 abr (EFE).- A Liga Árabe disse hoje que, se os ataques do Exército israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza não acabarem, poderão provocar uma catástrofe humanitária.
Segundo Hisham Yusef, chefe do Escritório do secretário-geral da Liga Árabe, a situação em Gaza, que obrigou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, em inglês) a interromper o envio de ajuda aos palestinos, e o bloqueio à distribuição de combustível imposto por Israel ameaçam piorar ainda mais a já "explosiva situação em Gaza".
Yusef disse que "isto é ilógico e não pode continuar" sem que ninguém diga algo.
Ele pediu a todas as partes envolvidas, e especialmente à ONU e à União Européia (UE), que "intervenham para pressionar Israel até este assumir suas responsabilidades de acordo com as resoluções internacionais". EFE
Liga Árabe diz que situação em Gaza pode ocasionar catástrofe humanitária
Da EFE
Cairo, 26 abr (EFE).- A Liga Árabe disse hoje que, se os ataques do Exército israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza não acabarem, poderão provocar uma catástrofe humanitária.
Segundo Hisham Yusef, chefe do Escritório do secretário-geral da Liga Árabe, a situação em Gaza, que obrigou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, em inglês) a interromper o envio de ajuda aos palestinos, e o bloqueio à distribuição de combustível imposto por Israel ameaçam piorar ainda mais a já "explosiva situação em Gaza".
Yusef disse que "isto é ilógico e não pode continuar" sem que ninguém diga algo.
Ele pediu a todas as partes envolvidas, e especialmente à ONU e à União Européia (UE), que "intervenham para pressionar Israel até este assumir suas responsabilidades de acordo com as resoluções internacionais". EFE
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
30/04/2008 - 17h32 - Atualizado em 30/04/2008 - 17h40
Israel nunca permitirá outro genocídio judeu, diz Peres
Da France Presse
JERUSALÉM, 30 Abr 2008 (AFP) - Israel começou na noite desta quarta-feira a recordar "o dia da Shoah", o Holocausto, em memória das vítimas judias do nazismo, e o presidente israelense Shimon Peres garantiu que o Estado hebreu nunca deixará que aconteça outro genocídio contra o povo judeu.
"Nunca esqueceremos, nunca nos esconderemos e nunca deixaremos de nos perguntar o que temos de fazer para que o que aconteceu nunca mais se repita", declarou Peres durante um discurso pronunciado no memorial de Yad Vashem.
Seis tochas foram acesas durante a cerimônia, em homenagem aos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Em seu discurso, o primeiro-ministro Ehud Olmert denunciou as manifestações de anti-semitismo e as tentativas de negar a existência do Holocausto.
"Sessenta e três anos depois, acredite se quiser, o ódio aos judeus e a Israel segue se manifestando em vários lugares do planeta", comentou Olmert.
"Alguns negam ao Estado judeu o direito de existir, mas essas pessoas que acreditam que Israel só foi criado por causa do Holocausto se enganam. O Holocausto apenas ressaltou a necessidade de sua criação e o preço horrível de sua ausência pago pelo povo judeu", acrescentou.
Desde sua chegada ao poder, em 2005, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, questionou a existência do Holocausto e disse que Israel deveria ser varrido do mapa.
De acordo com um relatório do Centro de estudos do anti-semitismo e do racismo elaborado pela Universidade de Tel Aviv e publicado nesta quarta-feira, o número de atos anti-semitas "graves", como agressões com armas, incêndios ou tentativas de homicídio, triplicou em 2007 em todo o mundo.
Israel nunca permitirá outro genocídio judeu, diz Peres
Da France Presse
JERUSALÉM, 30 Abr 2008 (AFP) - Israel começou na noite desta quarta-feira a recordar "o dia da Shoah", o Holocausto, em memória das vítimas judias do nazismo, e o presidente israelense Shimon Peres garantiu que o Estado hebreu nunca deixará que aconteça outro genocídio contra o povo judeu.
"Nunca esqueceremos, nunca nos esconderemos e nunca deixaremos de nos perguntar o que temos de fazer para que o que aconteceu nunca mais se repita", declarou Peres durante um discurso pronunciado no memorial de Yad Vashem.
Seis tochas foram acesas durante a cerimônia, em homenagem aos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Em seu discurso, o primeiro-ministro Ehud Olmert denunciou as manifestações de anti-semitismo e as tentativas de negar a existência do Holocausto.
"Sessenta e três anos depois, acredite se quiser, o ódio aos judeus e a Israel segue se manifestando em vários lugares do planeta", comentou Olmert.
"Alguns negam ao Estado judeu o direito de existir, mas essas pessoas que acreditam que Israel só foi criado por causa do Holocausto se enganam. O Holocausto apenas ressaltou a necessidade de sua criação e o preço horrível de sua ausência pago pelo povo judeu", acrescentou.
Desde sua chegada ao poder, em 2005, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, questionou a existência do Holocausto e disse que Israel deveria ser varrido do mapa.
De acordo com um relatório do Centro de estudos do anti-semitismo e do racismo elaborado pela Universidade de Tel Aviv e publicado nesta quarta-feira, o número de atos anti-semitas "graves", como agressões com armas, incêndios ou tentativas de homicídio, triplicou em 2007 em todo o mundo.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
01/05/2008 - 08h22 - Atualizado em 01/05/2008 - 08h25
Ataque aéreo israelense mata chefe militar do Hamas em Rafah
Da France Presse
GAZA, 1 Mai 2008 (AFP) - A aviação de Israel matou nesta quinta-feira um comandante militar do grupo radical palestino Hamas, Nafiz Mansur, em um ataque em Rafah, sul da Faixa de Gaza.
Mansur foi atingido quando estava em sua casa na região de Rafah, segundo o diretor dos serviços de emergência da Faixa de Gaza, Maawiya Hassanin.
Três pessoas ficaram feridas no ataque.
De acordo com Hassanin, outro palestino ficou ferido em uma operação terrestre do Exército israelense na zona leste de Rafah.
Mansur era um chefe do braço militar do Hamas e tinha 40 anos.
O grupo radical confirmou a morte em um comunicado e advertiu que "responderá a este crime no momento e local adequados".
Israel acusava Mansur de envolvimento no seqüestro do soldado Gilad Shalit por palestinos armados nas imediações da Faixa de Gaza em junho de 2006, além de ataques contra o Estado hebreu.
Ataque aéreo israelense mata chefe militar do Hamas em Rafah
Da France Presse
GAZA, 1 Mai 2008 (AFP) - A aviação de Israel matou nesta quinta-feira um comandante militar do grupo radical palestino Hamas, Nafiz Mansur, em um ataque em Rafah, sul da Faixa de Gaza.
Mansur foi atingido quando estava em sua casa na região de Rafah, segundo o diretor dos serviços de emergência da Faixa de Gaza, Maawiya Hassanin.
Três pessoas ficaram feridas no ataque.
De acordo com Hassanin, outro palestino ficou ferido em uma operação terrestre do Exército israelense na zona leste de Rafah.
Mansur era um chefe do braço militar do Hamas e tinha 40 anos.
O grupo radical confirmou a morte em um comunicado e advertiu que "responderá a este crime no momento e local adequados".
Israel acusava Mansur de envolvimento no seqüestro do soldado Gilad Shalit por palestinos armados nas imediações da Faixa de Gaza em junho de 2006, além de ataques contra o Estado hebreu.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
19/05/2008 - 14h28 - Atualizado em 19/05/2008 - 14h35
Ministro israelense da Defesa alerta para escalada militar na Faixa de Gaza
Da France Presse
SHARM EL SHEIKH, 19 Mai 2008 (AFP) - O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, alertou no Egito sobre o risco de uma escalada militar na Faixa de Gaza caso os disparos de foguetes contra Israel continuem.
Em uma entrevista com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, Barak considerou que "os disparos de foguetes contra civis e a atividade terrorista na Faixa de Gaza podem acelerar uma escalada num conflito militar", segundo informou seu gabinete.
Barak disse ao presidente egípcio que "a calma somente será possível depois que os ataques cessem totalmente".
O ministro israelense calculou também que o reforço militar do movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tem que ser bloqueado, com a repressão ao "contrabando de armas" e as transferências de dinheiro e de ativistas à Faixa de Gaza.
Israel exige freqüentemente que o Egito lute de maneira mais eficaz contra o contrabando de armas, que ocorre através dos túneis escavados sob a fronteira com a Faixa de Gaza. Segundo o Cairo, estas censuras israelenses são infundadas.
Ministro israelense da Defesa alerta para escalada militar na Faixa de Gaza
Da France Presse
SHARM EL SHEIKH, 19 Mai 2008 (AFP) - O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, alertou no Egito sobre o risco de uma escalada militar na Faixa de Gaza caso os disparos de foguetes contra Israel continuem.
Em uma entrevista com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, Barak considerou que "os disparos de foguetes contra civis e a atividade terrorista na Faixa de Gaza podem acelerar uma escalada num conflito militar", segundo informou seu gabinete.
Barak disse ao presidente egípcio que "a calma somente será possível depois que os ataques cessem totalmente".
O ministro israelense calculou também que o reforço militar do movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tem que ser bloqueado, com a repressão ao "contrabando de armas" e as transferências de dinheiro e de ativistas à Faixa de Gaza.
Israel exige freqüentemente que o Egito lute de maneira mais eficaz contra o contrabando de armas, que ocorre através dos túneis escavados sob a fronteira com a Faixa de Gaza. Segundo o Cairo, estas censuras israelenses são infundadas.