MARINHA PORTUGUESA - CLASSE JOÃO BELO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#31 Mensagem por P44 » Qua Abr 06, 2005 10:20 am

As peças das VdG podem ser comandadas à distância?


Não sei, estou perguntando, oh velho Lider Espiritual!!!!!




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#32 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Abr 06, 2005 10:42 am

À laia de sugestão, pelo menos uma dessas peças, e não só a peça em si mas todos os sistemas associados poderiam er aproveitados para serem levados e instalados noMuseu de marinha.

O local, à falta de melhor, seria a sala das Galeotas.

Que tal a ideia?

Outra ideia, que parece que a Marinha está a encarar, seria aproveitar toda a ponte de comando de uma JB, e musealizá-la.

Mas neste caso, o problema é mesmo a falta de espaço.




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#33 Mensagem por P44 » Qua Abr 06, 2005 10:45 am

Outra ideia, que parece que a Marinha está a encarar, seria aproveitar toda a ponte de comando de uma JB, e musealizá-la.


A sério :shock: :?:

Falta de espaço???? E então a Praça entre o Museu e o Pavilhão das galeotas, não dava??????

Isso é mentira de 1 de Abril atrasada :? ?????




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#34 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Abr 06, 2005 10:53 am

Não:

Quando a Marinha levantou a hipótese de doar algumas plataformas a Câmaras Muncipais ou outras entidades que as quisessem, também colocou a hipótese de colocar no Museu de Marinha parets das JB, nomeadamente uma Ponte de Comando de uma JB, e outra parte desses navios que fosem considaradas interessantes para visitas.

Mas levanta-se o problema do local, já que a Sala das Galeotas está muito cheia, e nas instalações do Mosteiro não dá.

Na praça ao ar livre, acho que isso está fora de questão.

A única hipótese seria criar um novo pavilhão nas traseiras do Planetário, mas como estão lá os terrenos da Casa Pia, o espaço é curto para esse pavilhão.

A menos que a Marinha criasse um núcleo museológico na própria Base do Alfeite, mas acho que isso nem está em questão.




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#35 Mensagem por P44 » Qui Abr 28, 2005 5:14 am

Ontem pude verificar que atracada no alfeite, junto ao plano inclinado, se encontra uma JB em fase de desarmamento... :cry:

Suponho que seja a H. Capelo (F481)...a cor cinzenta já está bastante "desbotada", os radares já foram removidos , embora ainda tenha as peças de 100mm...




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#36 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Abr 28, 2005 9:50 am

Requiem pela velha Hermenegildo Capelo :cry:


Ainda não recebemos as Perry e já começaram, a desarmar as João Belo.

Que pressa esta, quando há marinhas no mundo que ainda operam estas plataformas Reviére.




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#37 Mensagem por P44 » Qui Abr 28, 2005 10:00 am

é....realmente fez-me pena ver a pobre desgraçada assim...parto do principio que seja a CAPELO, pois disseram-me que a Ivens já tinha seguido pra Alhos Vedros á uns meses :(

Quanto a esta pressa, não faço ideia...tendo em conta que as Pereira da silva estiveram quase 10 anos amarradas a um cais da BNL, e antes das obras de ampliação, qd os navios tinham quase de estar empilhados em cima uns dos outros...até em Toulon a marinha Francesa deixa lá ficar navios já abatidos, durante muito mais tempo... :?

ADEUS CAPELO, prefiro recordar-te assim:
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(esta foto foi tirada em Timor-Leste, salvo erro, quando substituiu a VdG no ambito da ONU)




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#38 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Abr 28, 2005 10:18 am

Se calhar o sucateiro de Alhos Vedros está a oferecer bom dinheiro pelo aço. :roll:

(esta foto foi tirada em Timor-Leste, salvo erro, quando substituiu a VdG no ambito da ONU)


Sabe da anedota que se contava e que perguntava porque é que a 1ª fragata que foi para Timor em 99 se chamava "Vasco da Gama"?

Porque demorou quase tanto tempo a chegar a Timor, como o Vasco da Gama demorou a chegar à Índia.




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qui Abr 28, 2005 10:52 am, em um total de 1 vez.
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#39 Mensagem por P44 » Qui Abr 28, 2005 10:47 am

[082] [082]

Hermenegildo Capelo ainda é pior, foi a pé!!!!! :lol: :lol:




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#40 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Mai 03, 2005 10:35 am

NRP Sacadura Cabral (F-483)

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O N.R.P. "COMANDANTE SACADURA CABRAL " (F483) é uma das quatro fragatas pertencentes à classe "Comandante João Belo" tendo sido construída nos estaleiros navais da Compagnie des Ateliers et Forges de la Loire em Nantes, segundo os planos das fragatas francesas da classe "Commandant Riviére".

Foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada no dia 26 de Julho de 1969, em cerimónia realizada na Base Naval de Lorient.

O navio entrou no porto de Lisboa pela primeira vez no dia 20 de Dezembro de 1969 e, em Março de 1970 fez a primeira visita aos Açores, visitando as ilhas Terceira e do Faial.

Ainda no ano de 1970 o navio visitou o arquipélago de Cabo Verde por duas vezes.

Em Abril de 1972 efectuou uma viagem presidencial ao Brasil e, no dia 31 de Maio de 1972, iniciou uma longa comissão de serviço no Ultramar, com permanências em Cabo Verde e Angola, e escalas em S. Tomé e Príncipe e Guiné, regressando a Lisboa no dia 8 de Agosto de 1973.

Em Junho de 1974 deslocou-se a Cabo Verde e à Guiné.

Em 24 de Julho de 1974 largou para Angola em missão de soberania, tendo tido por base o porto de Luanda durante cerca de um ano.

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A partir de 1976, o navio tem participado em inúmeros exercícios, missões SAR, viagens de instrução e missões de representação, tendo integrado a força naval da OTAN nos anos de 1988 e 1990 e tomado parte na operação "Sharp Defense", realizada no mar Adriático por forças navais da UEO, em 1993.

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Patrono:

O Comandante Sacadura Cabral nasceu em Celorico da Beira em 23 de Maio de 1881.


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Depois de ter frequentado a Escola Politécnica onde foi um aluno distintíssimo, assentou praça em 10 de Novembro de 1897, como aspirante de marinha e, frequentando a Escola Naval foi o primeiro classificado entre trinta e cinco camaradas do seu curso.

Logo após a sua saída da Escola Naval em 1901 é colocado em Moçambique, onde durante dois anos presta serviço distinguindo-se como militar e como comandante.

Em 1915 segue para França, onde foi brevetado na Escola de Aviação Militar de Chartres e depois na Escola de Aviação Marítima de Saint Raphael, onde se especializou em hidroaviões.

Aviador celebrado pela sua alta competência, efectuou várias viagens aéreas antes daquela que havia de o ligar à posteridade, ressaltando pela sua importância a de Calshot para Lisboa com o seu camarada Azevedo e Silva em 1920 e a de Lisboa para a Madeira a fim de testar o sextante criado por Gago Coutinho, que permitiu melhorar muito a navegação estimada.

A 30 de Março de 1922 tripulando o Hidroavião Lusitania, em companhia de Gago Coutinho, sai de Lisboa com destino ao Brasil. Após uma viagem bastante atribulada, com paragens em Las Palmas, Cabo Verde, Penedos de S. Pedro e S. Paulo e Ilha de Fernando de Noronha, havendo a necessidade de substituir o avião por duas vezes devido a problemas técnicos, alcançam terra firme no Brasil, poisando nas águas do Recife às 11h40m de 5 de Junho de 1922.

A 15 de Novembro de 1924, o destino roubava a Portugal um insigne cidadão, oficial de Marinha de profissão, aviador e geógrafo de formação, com renome internacional.

Pilotando um dos cinco Fokker que conseguira por subscrição pública adquirir para efectuar a viagem de circum-navegação aérea que projectava, desaparece no canal da Mancha com o cabo-mecânico que consigo vinha no avião, na sua viagem para Lisboa vindo de Amesterdão.

Desaparecia o patriota altruísta, sereno e corajoso, modesto e tenaz que após o seu triunfal regresso do Brasil declarava perante o Congresso da República:

"Nunca fui senão uma coisa: Português - e é isto que quero continuar a ser e que serei. O meu maior desejo é que me deixem voltar à obscuridade de onde sai e que, tranquilamente me seja permitido continuar a exercer a profissão a que me dediquei"

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Dados retirados do site http://www.marinha.pt

_______________

Como curiosidade, no site da Marinha de Guerra Portuguesa, a NRP Hermenegildo Capelo ainda está inscrita nos meios de superficie, como navio operacional.




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#41 Mensagem por P44 » Ter Mai 03, 2005 10:46 am

Como curiosidade, no site da Marinha de Guerra Portuguesa, a NRP Hermenegildo Capelo ainda está inscrita nos meios de superficie, como navio operacional.


Realmente não percebo porque é que ainda não a retiraram de lá...bom, sempre é melhor que o site oficial antigo, a Ivens foi abatida em 1998 e a informação disso chegou lá em 2001, 2002... :?




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#42 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Mai 03, 2005 10:50 am

P-44:

Você terá por acaso uma ou duas fotos da Roberto Ivens que pudesse colocar aqui?




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#43 Mensagem por P44 » Ter Mai 03, 2005 11:08 am

Rui Elias Maltez escreveu:P-44:

Você terá por acaso uma ou duas fotos da Roberto Ivens que pudesse colocar aqui?


vou ver se arranjo qq coisa, talvez procurando através do Google...

Por acaso a Ivens foi a única das JB que nunca visitei...

Depois se arranjar algo, posto aqui :wink:




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#44 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Mai 03, 2005 11:12 am

É uma pena que o site da nossa Marinha não tenha uma galeria de imagens de navios desactivados das diversas classes (pelo menos as fragatas, e os "avisos") do século XX.




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#45 Mensagem por P44 » Ter Mai 03, 2005 11:18 am

Rui Elias Maltez escreveu:É uma pena que o site da nossa Marinha não tenha uma galeria de imagens de navios desactivados das diversas classes (pelo menos as fragatas, e os "avisos") do século XX.


:? Sim!

é como estou farto tb de dizer, não fazerem um livro como a FAP fez "Os aviões da Cruz de Cristo", a Armada podia fazer um "A Armada no séc.XX" ou coisa do género...como existem das mais variadas marinhas do mundo, da US Navy, da Royal Navy, etc...a nossa marinha tb não foí/é assim tão grande que tal não fosse possivel...
A FAP tb editou um magnifico livro , basicamente só com fotos (acho que custa á volta de 60€) que acho espectacular...gostava de o puder adquirir, mas tinha de rever a LPM de minha casa :wink: :oops:




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