Airbus A380
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27/04/2005 - 07h23
50 mil pessoas assistem ao primeiro vôo do maior avião do mundo
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da Folha Online
O Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo, levantou vôo pela primeira vez nesta quarta-feira, em um dos eventos mais aguardados na indústria aeronáutica desde a primeira decolagem do Concorde, em 1969.
Com 80 metros de envergadura (distância de asa a asa), 73 metros de comprimento, 24 metros de altura, 560 toneladas de peso e autonomia de 14.800 km de vôo, o novo avião foi projetado para transportar 555 passageiros, mas, com mudanças em seu interior, pode receber mais de 800 passageiros.
A decolagem aconteceu no aeroporto de Toulouse-Blagna, no sul da França às 10h29 (5h29 de Brasília). Este é o primeiro de uma série de vôos de teste que a fabricante deverá fazer em cerca de um ano, antes que a Singapore Airlines receba as primeiras unidades do modelo, daqui a cerca de um ano. O vôo durou cerca de quatro horas, transportando uma equipe de seis pessoas. A empresa anunciou que o vôo foi bem-sucedido.
Segundo a agência de notícias Associated Press, cerca de 50 mil pessoas acompanharam o vôo. Entusiastas do novo avião chegaram a acampar próximo às cercas do aeroporto para garantir os melhores lugares e comemoraram quando o gigante saiu do chão, em direção ao Oceano Atlântico.
O A380 consumiu mais de dez anos e cerca de 12 bilhões de euros (R$ 39,3 bilhões) para ser desenvolvido. Parte desse custo foi subsidiado por governos europeus e ainda não está certo se o novo avião irá gerar lucro para a empresa.
O presidente francês, Jacques Chirac, elogiou o projeto, chamando-o de "um imenso sucesso europeu" e descreveu o novo Airbus como um "navio de cruzeiro dos céus".
O vôo de hoje foi o primeiro de uma série de vôos-teste que deve durar cerca de um ano. A Singapore Airlines deve ser a primeira empresa a receber a nova aeronave, em 2006. A Airbus já tem 154 unidades encomendadas por 15 clientes. Para se tornar um projeto lucrativo, no entanto, serão necessários mais pedidos.
O avião é também o ponto-chave na estratégia da Airbus (da qual o grupo aeroespacial EADS tem 80%) para se manter na competição com a rival americana, a também gigante Boeing.
A rival americana da Airbus já disse que pretende recuperar a liderança do mercado --a Airbus vem batendo em vendas a americana desde 2001. Ambas também travam uma disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio) para que deixem de receber subsídios.
A Boeing recebeu duas encomendas para seu novo avião, o 7E7 Dreamliner. Ontem, a companha aérea Air India aprovou a compra de 50 aviões da Boeing, em uma operação de cerca de US$ 7 bilhões (R$ 17,7 bilhões) e na segunda-feira a Air Canada anunciou que irá adquirir aeronaves B-7E7 por ser um modelo "mais compacto e por consumir menos combustível, segundo o presidente da ACE Aviation (matriz da Air Canada), Robert Milton.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u95714.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Rui Elias Maltez
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De facto na Portela já é raríssimo que grandes aviões aterrem, mesmo os das grandes companhias.
Lisboa é um ponto periférico, e tirando o da TAAG é raríssimo ver por aqui um B-747, quanto mais um A-380 no futuro.
Só mesmo os nossos A-340.
De resto para operação comercial, de facto a Portela é curta e estreita para esse avião.
Mas para uma aterragem técnica ou de emergência, serviria bem, e até a Base de Beja serviria para o receber.
Lisboa é um ponto periférico, e tirando o da TAAG é raríssimo ver por aqui um B-747, quanto mais um A-380 no futuro.
Só mesmo os nossos A-340.
De resto para operação comercial, de facto a Portela é curta e estreita para esse avião.
Mas para uma aterragem técnica ou de emergência, serviria bem, e até a Base de Beja serviria para o receber.