FinkenHeinle escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:Mais valia que o Brasil investisse nessa energia para a produção eléctrica, para evitar o que se passou há 3 anos, aquando das secas, o que levou a grandes cortes de electricidade, através da construção de 2 ou 3 centrais de produção electrica.
Por isso, acho que com bons submarios AIP ficarão excelentemente servidos, e não "assustarão" o mundo ou os vossos vizinhos.
Discordo. Temos melhores alternativas em termos de energia elétrica. Nossas reservas hdráulicas são enormes, e as energias alternativas estão aí, também com ótimo potencial no Brasil.
Portanto, como já expressei aqui, prefiro que os recursos de Angra III sejam canalizados para o ProgSub, pelo simples fato de que a Energia Nuclear representa apenas cerca de 4% do total no Brasil, e sendo que já se aplicaram somas gigantescas na construção de Angra I e II, e portanto não é uma energia barata.
Finken
Se se gastou somas gigantescas com Angra I e II foi por causa da
nossa incopetencia, vide o caso de Angra III que tem
quase todos os equipamentos comprados e guardados. O que nos falta é
coragem de optar por um caminho e segui-lo. Você deve ter lido ou visto nos jornais os constantes "apagões" que tem surgido na região sudeste. Durante o governo FHC o nível das barragens chegou a apenas 30% dos reservatórios!!! Nada impede que isto ocorra novamente. É até provável que volte a acontecer. Com a enorme pressão que o Brasil sofre do resto do mundo você acha aceitável inundar áreas enormes de florestas para criar outra hidro-elétrica? Em quanto tempo isso será feito? O parque industrial brasileiro vai poder aguardar este tempo?
Deixar o dinheiro gasto em Angra se esvair pelo ralo é burrice. Defendo a comclusão de Angra III por isso e, principalmente, por que o parque industrial do Rio é gravemente afetado por qualquer "raio" que cai nas linhas de Furnas, que tras a energia de muito longe. Não dá para construir uma hidro-elétrica no rio Paraíba do Sul!!!!!!!!
Nada a ver essa história de recursos de Angra III para o Submarino nuclear. A solução para crise energética é a
diversificação das fontes de energia. No nordeste, por exemplo, pode-se investir em energia eolica, bagaço de cana em centrais termo-elétricas (com os devidos recursos de filtragem para não poluir o ar) ou energia solar. Para cada região deve haver uma solução que se "case" com as suas características eco-geo-industriais.
Abraços!!!
PS: isto
não é um ataque pessoal a você, falou? Apenas discordo da sua opnião.