Operação Marlim XXII - Patrulhando a Bacia de Campus

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lauro Melo
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Operação Marlim XXII - Patrulhando a Bacia de Campus

#1 Mensagem por Lauro Melo » Sáb Dez 11, 2004 3:41 pm

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No último ano, finalmente começou a ser debatido adequadamente a importância estratégica e econômica da defesa da nossa costa marítima. Foi a Marinha do Brasil quem melhor qualificou esta área com extensão de mais de 4,5 milhões de Km2, composta da nossa Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental, como uma nova “Amazônia Azul”. Ao longo de nossos mais de 8.000km de costas, existem imensas riquezas que devem ser utilizadas de maneira consciente e responsável para benefício de todos os brasileiros.
Nesta região, cabe à Marinha do Brasil a tarefa árdua de coibir a atuação pessoas ou grupos que se dediquem a atividades criminosas ou que ameacem a segurança nacional, como: piratas, traficantes de armas e de drogas, assim como pesqueiros em atividade ou situação irregular. A estas atividades fundamentais se soma a importantíssima função de resgate de tripulações de navios acidentados ou afundados. Atualmente 95% do comércio exterior do Brasil se dá via marítima, e mais de 80% das nossas reservas de petróleo identificadas estão localizadas sob o mar, especialmente na Bacia de Campos, gerando uma atividade de 22 bilhões de dólares por ano, em cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia. Ser capaz de garantir a produção contínua e a segurança e integridade física dos navios e das 33 plataformas de petróleo nesta região, é crucial para a independência e segurança nacional.
Dentro deste espírito, em 06 de Julho de 2004, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto criando a Patrulha Naval da Marinha, regulamentando e autorizando a Marinha do Brasil a apresar navios irregulares em águas brasileiras, permitindo ainda, abrir fogo contra embarcações que tentem fugir.
Atualmente, para a função de patrulha oceânica a MB conta com 16 unidades de Navio Patrulha. Destes, quatro são da classe Bracuí (ex-Marinha Britânica classe River) e estão 2(Babitonga e Benevente) com o 5o Distrito Naval, baseados em Rio Grande, no sul do país e 2 (Bracuí e Bocaina), com o 4º Distrito Naval em Belém. As outras doze unidades são novas, da Classe Grajaú, um projeto da Vosper QAF Pte. de Cingapura, a fabricação destes navios acabou dividida entre o estaleiro Mauá, o Arsenal de Marinha, INACE (em Fortaleza) e o Estaleiro alemão Peenewerft. Entregues entre 1993 e 2000 estes NPa operam a partir de Belém, Natal, Salvador e Rio de Janeiro.
Para compreender a escala, extensão e importância das atividades de patrulha da Marinha na área da Bacia de Campos, a ALIDE visitou o 1o. Distrito Naval para entrevistar o Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Alberto Tormento, Comandante do Grupamento Naval do Sudeste, subordinado ao 1o. DN. Em seguida, saímos em patrulha a bordo do NPa Gurupi na Operação Marlin XXII, realizada ao largo da costa do Rio de Janeiro, venha conosco nesta aventura.
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http://www.ALIDE.COM.BR
“ Operação Marlim XXII.”
A ALIDE à bordo do NPa Gurupi da Marinha do Brasil
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#2 Mensagem por Lauro Melo » Sáb Dez 11, 2004 3:47 pm

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“ Operação Marlim XXII.”
A ALIDE à bordo do NPa Gurupi da Marinha do Brasil.




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#3 Mensagem por alex » Sáb Dez 11, 2004 11:26 pm

Ufa, pelo menos há uma imelhora na mentalidade de proteção das plataformas de petróleo. Não que eu acredito em ataque de outras nações no presente mas sim em um ataque terrorista só para causar uma alta no preço de petróleo. Porém falta um patrulheiro de 1.600 a 1.800 toneladas com um canhão de 57 ou 76mm e um convés/hangar para abrigar pelo menos um Esquilo.




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