Fábio, seja bem-vindo.
Há algum tempo atrás a MB pensou na hipótese do A-1 naval. E pelo visto mesmo hoje não descartaram a hipótese, se bem que o oficial que respondeu a mensagem poderia não estar completamente informado, já que a resposta que ele deu seria a mesma que você receberia aqui no fórum.
Não é imposível um projeto naval do AMX. No entanto, é inviável e inadequado. Inviável porque só o projeto (ou reprojeto) custaria cerca de 300 milhões de dólares. Fora o custo de aquisição que estaria na casa de outros 300 milhões só para 10 aeronaves. Um preço alto demais. Além do mais, é uma aeronave que não teria compradores externos e a demanda da MB não seria suficiente para justificar os custos de projeto e produção.
Inadequado porque o AMX é um avião especializado em ataque. Foi projetado para voar baixo e tem velocidade subsônica. A MB precisa de um caça de defesa de frota (CDF) primordialmente projetado para interceptação/superioridade aérea mas com capacidade de ataque também. O AMX não pode cumprir a função de interceptação e superioridade aérea.
A única hipótese do uso adequado do AMX seria se a MB pudesse contar com 2 modelos distintos de aeronaves. Uma seria um CDF (F/A-18, Rafale, etc) e o AMX entraria na função de ataque e apoio num cenário de projeção de poder, dando suporte aéreo aos fuzileiros navais, por exemplo.
No entanto, até marinhas com recursos de sobra com a USNAVY optaram por apenas um vetor (F/A-18 E/F). Como seria possível a MB, que mal dá conta de operar os A-4, operar dois tipos de vetores distintos?
Seria jogar dinheiro fora.