Sucessor de Rumsfeld admite fracasso americano na guerra
Cadi Fernandes / http://dn.sapo.pt/2006/12/06/internacional/
Robert Gates foi, ontem, bombardeado com perguntas sobre o Iraque. Questionaram-no sobre tudo e a tudo o futuro secretário da Defesa americano, antigo director da CIA, respondeu.
Com franqueza, como se estivesse a ser submetido a um polígrafo. Ao ponto de, perante a comissão das Forças Armadas do Senado, admitir que os EUA não estão a ganhar a guerra.
Ao ponto de defender contactos directos com a Síria e o Irão, dois expoentes do "eixo do mal", na definição do Presidente George W. Bush, e de descartar liminarmente uma guerra contra estes países - cenário que, "muito provavelmente", só agravaria a situação que se vive no Iraque.
À pergunta: "Pensa que estamos a ganhar a guerra?", respondeu com um lacónico "não". Mas - revelando tanto de franco quanto de hábil - Robert Gates, que sucederá no cargo ao polémico Donald Rumsfeld, acabaria por dizer "sim" quando questionado sobre se a América, não estando a ganhar, também não estará a perder. "Não estamos a ganhar, mas também não estamos a perder" o conflito no Iraque, que optou por não etiquetar de "guerra civil".
Nada, porém, que o leve a defender uma retirada imediata, sequer a sua calendarização, até porque isso, como dita a estratégia militar, isso seria dar armas ao adversário.
Aos insurrectos. "Penso que um calendário específico dir-lhes-ia praticamente quanto tempo teriam de esperar até nós partirmos", afirmou Gates aos senadores americanos, de cuja análise depende a sua confirmação no cargo para o qual foi nomeado, a 8 de Novembro, por Bush.
Uma espécie de convite à paciência dos extremistas e, ao mesmo tempo, "sinal de fraqueza" americana, portanto, que seria posteriormente aproveitado para derrubar o Governo iraquiano, garantiu Robert Gates, quando questionado sobre o assunto pelo republicano Lindsey Graham - qual dos dois mais hostil à retirada imediata.
Talvez este último, porque, enquanto Graham advoga o reforço da presença militar americana, Gates está receptivo a outras propostas, assim o convençam. "Estou aberto a ideias alternativas sobre as nossas próximas tácticas e estratégias no Iraque", admitiu no dia que precedeu a divulgação do Relatório Baker (ver texto ao lado).
O mesmo é antever que o número de soldados americanos no Iraque seja - não disse quando - "drasticamente inferior" aos actuais 140 mil.
Depois, abordou a guerra sob o prisma de poder tornar-se num "conflito regional", com o Irão a dar apoio à maioria xiita do Iraque e os restantes países maioritariamente sunitas da região, como a Síria, a perfilarem-se do outro lado da barricada. Por isso, aqui chegado, foi bastante claro: "Todos os maus da fita (bad guys) do Médio Oriente estão envolvidos no Iraque."
Contrariar esta evidência é a missão dos EUA, nem que tal implique dialogar directamente com a Síria e o Irão. "Penso que vale a pena ter um canal de comunicação com os governos" destes países, aconselhou Gates, reconhecendo, contudo, não estar "optimista" sobre essa possibilidade devido à animosidade entre Teerão e Washington. Animosidade que, pelo menos, convém deixar com está.
Por outras palavras, um ataque americano contra o Irão e a Síria só se tiver mesmo de ser. Em "caso de último recurso absoluto". Lições que o Iraque deu à América: "Vimos que a guerra, uma vez iniciada, tem consequência imprevisíveis."
Os EUA e as suas políticas para o Médio Oriente
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Documento de um grupo independente
Bush promete estudar relatório sobre o Iraque "de forma muito séria"
06.12.2006 - 13h32 Lusa / http://www.publico.clix.pt/
O Presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu hoje estudar "de forma muito séria" o relatório que propõe uma mudança estratégica no Iraque, elaborado pelo Grupo de Estudos sobre o Iraque, co-presidido pelo ex-secretário de Estado James Baker.
De acordo com Bush, o documento "contém propostas muito interessantes. Vamos estudá-las de forma muito séria", afirmou, antes de pedir ao Congresso que faça o mesmo.
De acordo com os jornais norte-americanos, o relatório do Grupo de Estudos sobre o Iraque defende uma retirada progressiva, até ao início de 2008, da maioria das tropas estacionadas no Iraque.
O relatório recomenda também a aplicação de sanções contra o governo iraquiano se não forem alcançados os objectivos em termos de segurança e incita a Administração Bush a dialogar com a Síria e com o Irão e a trabalhar com vista à resolução do conflito israelo-palestiniano.
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Arábia Saudita apoiará sunitas em caso de retirada americana
DAVID FURST/AFP
Se a sentença for confirmada, Saddam será sepultado em segredo
Pedro Olavo Simões / http://jn.sapo.pt/2006/12/14/mundo/
Se as tropas norte-americanas saírem do Iraque, a Arábia Saudita apoiará a minoria sunita do país.
Tal postura, que não é oficial, tem sido noticiada na generalidade da Imprensa norte-americana, com base em fontes da Administração Bush, apesar de o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow (alvo frequente da crítica dos colunistas), garantir que não é essa a política de Riade.
No panorama de violências confessionais que tem assolado o Iraque, o apoio saudita a uma das facções complica ainda mais as decisões de Washington, que, confirma-se, estão adiadas para 2007.
De acordo com o que vem sendo veiculado pela Imprensa - foi o "The New York Times" o primeiro a fazê-lo -, o rei Abdullah terá manifestado a intenção de apoiar os sunitas a Dick Cheney, quando o vice-presidente dos Estados Unidos visitou a Arábia Saudita, no mês passado. De acordo com a fonte citada, tal não significará apoiar a al-Qaeda no Iraque, mas grupos tribais sunitas (no seio dos quais há insurgentes que se batem contra os americanos)
O que já se sabia na véspera foi, ontem, confirmado pela Casa Branca. Só depois de 1 de Janeiro George W. Bush se pronunciará sobre uma nova estratégia dos Estados Unidos para o Iraque. A pressão sobre Bush é cada vez mais clara, a demonstrá-lo está a mais recente sondagem, segundo a qual uma ampla maioria dos americanos considera que os EUA estão a perder a guerra.
No terreno, o balanço de vítimas está em permanente actualização. Segundo a Reuters, ontem, morreram, desde a invasão, em 2003, 2937 soldados americanos, 126 britânicos e 121 de outras nações estrangeiras.
Entre os iraquianos, a factura é bem mais pesada, embora os dados sejam menos seguros entre 4900 e 6375 soldados e de 50429 a 55926 civis; quanto aos que fugiram à guerra, só na Síria, segundo Damasco, são 800 mil.
Todos os dias há mortes violentas, todos os dias crescem os receios. Receios como os que levam o Governo de Bagdade a prever que, caso o tribunal de apelo confirme a sentença, a execução de Saddam Hussein será imediata, e a inumação do cadáver feita em segredo.
Bush precisa de ler Eça
"Além do recente relatório Baker, não seria supérfluo que o presidente Bush lesse, também, estas nada caducas reflexões do muito lúcido Eça de Queirós", escreve Ignacio Ramonet, director do semanário francês "Le Monde Diplomatique", a encerrar a crónica que assina na edição galega do "El Pais".
Ramonet, ele mesmo galego, nota que Eça é o escritor português mais apreciado na Galiza - Saramago à parte -, descreve a faceta cosmopolita do romancista e lembra uma citação recolhida das "Cartas de Paris", enquadrada numa época em que os atentados à bomba eram muito frequentes, estando o anarquismo de mãos dadas com a inventada de fresco dinamite.
Eça defendia que a repressão teria de ser inteligente (e não incluía aí a pena de morte) "Está demonstrado, pela própria polícia, que, por causa dessa repressão, o número de anarquistas cresceu na proporção de mil para um!".
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Se a sentença for confirmada, Saddam será sepultado em segredo [quote]
Vão enterrar o Saddam junto com o Jimmy Hoffa.
Roberto[/quote]
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Síria poderá dialogar com Washington
O presidente sírio abriu ontem a porta ao diálogo com os EUA para retomar as negociações de paz entre Damasco e Israel. Tal abertura de Bachar al-Assad ocorre menos de dois dias após o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, ter rejeitado a oferta síria para dialogar.
Assad, comprovando em Moscovo que não está isolada do Mundo, como afirmou Olmert, disse estar pronto ao diálogo com os EUA mas sem "instruções" de Washington.
"Estamos abertos ao diálogo, mas não receberemos instruções. O diálogo é útil com a condição de que se fale dos interesses dos dois países envolvidos", sublinhou Assad, no que foi entendido, também, como resposta às conclusões do relatório da comissão Bajer sobre o Iraque, que recomendava ao presidente norte-americano, George W. Bush, o diálogo com a Síria e o Irão.
O senador democrata John Kerry, que perdeu para Bush as últimas presidenciais, também apelou ontem, no Líbano, à reconciliação com a Síria. "As facções rivais extremistas devem realizar uma urgente reconciliação política para resolver a crise entre os dois países", disse Kerry, que se encontrou com um líder libanês contrário à Síria.
Em Moscovo, ao repetir o que afirmou numa entrevista publicada na passada sexta-feira , Assad obteve o apoio estratégico do homólogo russo. "A Síria sempre teve e terá um papel importante no Médio Oriente", afirmou o presidente Vladimir Putin, que considerou, ainda, "ser útil e interessante ouvir a opinião síria sobre a situação do Médio Oriente e para a solução dos seus conflitos". Putin recordou que "continuará a trabalhar de forma activa" para resolver a crise no Médico Oriente. "Dialogaremos com todas as forças políticas da Palestina", garantiu.
E naquele território em convulsão, o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, pediu ontem aos acólitos do Fatah e do Hamas para acabarem com os confrontos entre os seus membros armados, que ontem provocaram mais cinco mortos e vários feridos. "Párem com o fogo para asim se conseguir salvar a unidade nacional palestiniana", disse Abbas,que convocou legislativas antecipadas ameaçadas de boicote pelo Hamas.
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IRAQUE
Desintegração do país iminente com reforço militar a dividir os EUA
Elmano Madail / http://jn.sapo.pt/2006/12/20/mundo/
O Iraque está no limiar da desintegração administrativa, diz o Grupo de Crise Internacional (ICG) divulgado ontem, e as chefias militares e políticas dos EUA paralisadas na dissensão opinativa, afirma o diário norte-americano Washington Post.
Uma e outra questão ameaçam agravar a "calamidade" já admitida pelo Pentágono, e que o novo secretário da Defesa, Robert Gates, afirmou querer evitar "Como o presidente [George W. Bush] tornou claro, nós simplesmente não podemos permitir-nos falhar no Médio Oriente.
Um fracasso no Iraque seria uma calamidade que perseguiria a nossa nação, prejudicaria a nossa credibilidade, e colocaria em perigo os americanos nas próximas décadas", disse o ex-chefe da CIA ao tomar posse do cargo, anteontem.
Cenário que parece cada vez mais iminente, segundo o relatório trimestral do Pentágono, cujos números são elucidativos a situação deteriorou-se entre meados de Agosto e Novembro, com a média semanal de 959 ataques, uma subida de 22% em relação aos três meses anteiores, em que as forças da coligação continuam a ser o principal alvo (68%) desse ataques que ocorreram, mais de metade (54%) em duas províncias iraquianas (Bagdade e al-Anbar).
Caos pulverizador
Ora, para o ICG, um dos problemas do país é a falta de representatividade do Governo de união nacional de Nouri al-Maliki "O Iraque está à beira da desintegração.
O país e as suas instituições correm o risco de mergulhar no caos", ameaçando a estabilidade de toda a região, adverte Gareth Evans, presidente do ICG, organização não-governamental de Bruxelas. O ICG não se limita, porém, à crítica, e propõe, além de negociações directas como "todos os actores políticos iraquianos implicados na violência" - de que não exclui Governo nem forças de segurança", por serem "parte dos numerosos actores do conflito" -, três medidas "relacionadas e ambiciosas".
Por um lado, a organização de uma conferência com todas as partes iraquianas e internacionais. Para o ICG, o Iraque "é um desafio político que carece de novo entendimento nacional", integrando milícias e insurrectos, acerca de questões como o federalismo, a partilha dos recursos naturais, a amnistia e o calendário da retirada dos EUA.
Por outro lado, a criação de um grupo de apoio internacional, que incluiria os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, Reino Unido, França e China) e os seis países vizinhos do Iraque (Irão, Síria, Jordânia, Turquia, Arábia Saudita e Kuwait).
Finalmente, o ICG preconiza "compromissos" de Washington com a Síria e o Irão. Damasco já aceitou o diálogo, mas condicionado (ver texto ao lado).
Enquanto Bush estuda a mudança estratégica no Iraque, a sua Administração está dividida quanto ao reforço militar - que seria de 15 a 30 mil soldados a enviar dentro de seis a oito meses -, dos 134 mil homens já no terreno, diz o Washington Post. Vozes da Casa Branca reclamam esse incremento militar a curto prazo, plano que as chefias castrenses recusam de forma unânime.
Os generais julgam que a Casa Branca, porque ainda não tem uma missão definida, fomenta a ideia de aumentar as tropas em larga medida por causa das alternativas limitadas. E advertem que uma missão de curto prazo poderia dar uma vantagem às facções armadas no Iraque, sem garantir uma melhoria sustentada à missão militar dos EUA ou ao Exército iraquiano.
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Sem querer criar encrenca, mas é fascinante, todo dia vem um português e cria um tópico pra criticar os EUA no Iraque e Oriente Médio. Já deve ter uns três desse tipo.
3rdMillhouse:
O que é que o impede a si de dar o seu ponto de vista?
Este tópico foi criado para dar voz a quem queira discutir as politicas americanas relativas ao Médio-Oriente.
Nada contra ou a favor.
Aliás, se reparar, tratam-se até agora de transcrições de jornais de referência e não de pasquins.
Portanto, o que o amigo chama de "propaganda" o resto do mundo entende como informação. Aliás a última notícia é baseada num estudo de um jornal de referência americano - o Washington Post.
Relativamente ao eu ser português, sou-o e com orgulho, e nada em me envergonha.
Aliás, se Portugal fosse algo de tão mau, não tínahamos por cá tantos milhares de compatriotas seus a mendigar trabalhos mal pagos, ou a dedicar-se à prostituição.
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Estados Unidos criticam projecto de colonato israelita na Cisjordânia
Washington fala em violação das obrigações de Israel previstas no “Roteiro para a paz”
27.12.2006 - 20h39 AFP / http://www.publico.clix.pt/
Os Estados Unidos criticaram hoje a existência de um projecto de construção de um novo colonato israelita na Cisjordânia, considerando que a confirmar-se haverá uma violação das obrigações de Israel previstas no “Roteiro para a paz” para uma resolução do conflito israelo-palestiniano.
De acordo com Gonzalo Gallegos, porta-voz do Departamento de Estado, Washington irá inquirir as autoridades israelitas sobre este projecto. “Os Estados Unidos exortarão Israel a respeitar essas obrigações” e a “evitar a tomada de medidas que possam ser interpretadas como uma forma de influenciar o resultado final das negociações”.
Gallegos relembrou que o objectivo do “Roteiro para a paz” é a criação de um Estado palestiniano ao lado de Israel.
O Governo israelita deu ontem, pela primeira vez desde 1992, luz verde à construção de um novo colonato na Cisjordânia, suscitando a indignação dos palestinianos e a inquietude da presidência da União Europeia.
O novo colonato será construído no Vale do Jordão, num local recentemente abandonado pelo Exército israelita. O Governo precisou que servirá para realojar israelitas de colonatos da Faixa de Gaza retirados em 2005.
O “Roteiro para a paz”, lançado no Verão de 2003 pelo Quarteto para o Médio Oriente – Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU – previa a criação, no ano passado, de um Estado palestiniano independente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, mas encontra-se actualmente adormecido.
Mais de 260 mil colonos israelitas vivem na Cisjordânia, sem contar com Jerusalém ocupada e anexada onde estão instalados mais de 200 mil israelitas, segundo dados do Ministério do Interior israelita divulgados em Setembro último.
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Rui Elias Maltez escreveu:Sem querer criar encrenca, mas é fascinante, todo dia vem um português e cria um tópico pra criticar os EUA no Iraque e Oriente Médio. Já deve ter uns três desse tipo.
3rdMillhouse:
O que é que o impede a si de dar o seu ponto de vista?
Este tópico foi criado para dar voz a quem queira discutir as politicas americanas relativas ao Médio-Oriente.
Nada contra ou a favor.
Aliás, se reparar, tratam-se até agora de transcrições de jornais de referência e não de pasquins.
Portanto, o que o amigo chama de "propaganda" o resto do mundo entende como informação. Aliás a última notícia é baseada num estudo de um jornal de referência americano - o Washington Post.
Relativamente ao eu ser português, sou-o e com orgulho, e nada em me envergonha.
Aliás, se Portugal fosse algo de tão mau, não tínahamos por cá tantos milhares de compatriotas seus a mendigar trabalhos mal pagos, ou a dedicar-se à prostituição.
Senhores, senhores
Essas xenofobices aí são mesmo necessárias?
Se um tuga quiser mandar os EUA pros cafundós, que temos nós, brazucas, com isso? Quem se ofende que arranje um green card e vá ser cucaracha lá, POWS!!!
E quanto a brazucas mendigando emprego, são kôzaz da tale de 'grobalivafão'...
Lembro apenas que já veio (e ainda vem) muito tuga para cá também; em outros tempos, a miséria estava LÁ, hoje AQUI...
Isso se chama 'nada como um dia após o outro': ontem eu tinha fome e comia na casa do meu primo, hoje o meu primo é que vem encher a pança aqui e eu, esquecendo o passado, me irrito com ele...
Assim, vamos com calma, senhores...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Rui Elias Maltez escreveu:
Aliás, se Portugal fosse algo de tão mau, não tínahamos por cá tantos milhares de compatriotas seus a mendigar trabalhos mal pagos, ou a dedicar-se à prostituição.
Engraçado. Pelo o que eu lembro, os brasileiros que iam "mendigar" emprego aí, incomodavam os portugueses porque faziam o trabalho melhor que eles, como no caso dos dentistas.
Gosto de Portugal, admiro a ligação cultural que temos com vocês, mas partir para esse tipo de ofensa, quando o 3rdMillhouse só expôs de forma educada sua opinião, é demais.
- Rui Elias Maltez
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Centurião escreveu: Engraçado. Pelo o que eu lembro, os brasileiros que iam "mendigar" emprego aí, incomodavam os portugueses porque faziam o trabalho melhor que eles, como no caso dos dentistas.
Gosto de Portugal, admiro a ligação cultural que temos com vocês, mas partir para esse tipo de ofensa, quando o 3rdMillhouse só expôs de forma educada sua opinião, é demais.
No caso dos dentistas os Portugueses só podem agradecer a vinda dos Brasileiros. O problema é que a formação dos Dentistas em Portugal é mais prolongada, então havia problema porque os dentistas Portugueses receosos da competição dos Brasileiros diziam que os Brasileiros não tinham as mesmas qualificações que os Portugueses. Posso dizer-vos que houve um avanço muito significativo na medicina dentária em Portugal graças a esses mesmos dentistas Brasileiros. Ao nível da Medicina Dentária e Plástica o Brasil está no topo a nível mundial.
O problema do Rui não é com os Brasileiros nem com o Brasil, senão de certeza não era um participante tão activo do fórum, mas com certas e determinadas pessoas do fórum.