EB apresenta radar de defesa antiaérea e viatura leve
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Carlos Mathias escreveu:http://youtube.com/watch?v=SJwlbsTjbDo&mode=related&search=
Se o patrão usa a gambiarra porque nós temos que colocar em cima de um CC? Êita complexo de vira-lata dando, hein? E olha aí o tempo que os nego(ou branco) vão ter prá reagir...
Tem também Hummer adaptado para disparar AMRAAM... tem um vídeo no YouTube sobre isso mas não sei o endereço...
Essa gambiarra deles supera qq AA aqui na AL! Gostaria de ver Urutu III disparando Derby... (será possível???)
Tirando a gambiarra dos peruanos que ultrapassa o bom-senso, não vejo problema em adaptar T-4M para disparar missel anti-tanque...
trabuco escreveu:Carlos Mathias escreveu:http://youtube.com/watch?v=SJwlbsTjbDo&mode=related&search=
Se o patrão usa a gambiarra porque nós temos que colocar em cima de um CC? Êita complexo de vira-lata dando, hein? E olha aí o tempo que os nego(ou branco) vão ter prá reagir...
Tem também Hummer adaptado para disparar AMRAAM... tem um vídeo no YouTube sobre isso mas não sei o endereço...
Essa gambiarra deles supera qq AA aqui na AL! Gostaria de ver Urutu III disparando Derby... (será possível???)
Tirando a gambiarra dos peruanos que ultrapassa o bom-senso, não vejo problema em adaptar T-4M para disparar missel anti-tanque...
Não é gambiarra... é tendência!!! a maioria dos desenvolvedores no quesito de AAAé estão adotando mísseis ar-ar lançados do solo... como exemplo temos o SLAMRAAM, IRIST-SL, MICA, DK-9 (Chinês lançando uma cópia do Python3) e mais recentemente o Spyder Israelense.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
- Mapinguari
- Sênior
- Mensagens: 2944
- Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 6 vezes
- Mapinguari
- Sênior
- Mensagens: 2944
- Registrado em: Qui Set 08, 2005 2:38 am
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 6 vezes
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
Blindados - AFV
Defesanet 27 Novembro 2006
Exclusivo Defesa @ Net
Viatura Leve de Emprego Geral
Aerotransportável ½ TON 4x4 CHIVUNCK©
Paulo Roberto Bastos Jr.
Alfredo Andre Tassara
Hélio Higuchi
O Desenvolvimento
Em 2003 o Exército apresentou uma série de requisitos para um novo veículo leve de emprego geral. E para tanto, o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) mostrou sua proposta, resultando no desenvolvimento de um veículo tubular, com suspensão independente e tração 4x4.
Desta forma, em junho de 2004, um protótipo foi construído no Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento - IPD, aonde o veículo chegou a ser testado. Este projeto foi batizado de Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) ½ TON 4x4, vulgarmente chamado de ARANHA.
O ARANHA teve finalidade de ser um veículo conceitual bem como para aprimorar os requisitos lançados pelo Exército. Serviu também como um banco de testes para que o Exército também pudesse avaliar as reais necessidades de seus requisitos.
Este protótipo foi parcialmente desmontado, e hoje o que resta dele, se encontra no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), no mesmo galpão onde se desenvolve o seu sucessor (Foto 1).
O Brasil e a Argentina decidiram partir para um programa conjunto de um veículo tubular, com características semelhantes ao modelo desenvolvido pelo CTEx. E desta forma, em outubro de 2004 foi anunciado em Buenos Aires o acordo de desenvolvimento em conjunto pelo Brasil e Argentina de um veículo desse tipo.
Importante mencionar que o projeto do CTEx era fruto da união dos requisitos de ambos os países, uma vez que na Argentina também se desenvolvia, desde 1998, um veículo tubular 4x2, tendo a denominação de Vehículo de Exploración Ligero de Asalto (VELA). O projeto argentino já estava visando o desenvolvimento de uma versão 4x4, que acabaria se tornando o GAÚCHO.
O GAÚCHO está sendo desenvolvido pela Dirección de Investigación, Desarrollo y Producción (IPD), argentino, e pelo CTEx brasileiro. O primeiro protótipo foi construído na Argentina e enviado ao Brasil em junho de 2005. Ele foi bastante modificado pelo IPD e agora se encontra em teste juntamente com o segundo protótipo, sendo este produzido totalmente na Argentina e apresentado em 29 de maio de 2006 (Foto 2).
A Evolução
Enquanto o Brasil e a Argentina mantiveram um intercâmbio acerca do projeto conjunto, o Exército Brasileiro deu prioridade em investir também num outro projeto totalmente nacional. Em 2005, quando a primeira versão do veículo, o ARANHA, completava uma série de testes, o CTEx contratou a empresa paulista Columbus Comercial, Importadora e Exportadora LTDA, para criar uma versão melhorada deste veículo.
A Columbus, que já havia desenvolvido o Marruá, um jipe cujo projeto deriva do jipe Engesa EE-12, iniciou, em janeiro de 2005, a construir o novo protótipo dentro das dependências do AGSP, utilizando várias soluções aplicadas no Marruá.
Batizado como CHIVUNCK, começou seus testes de rolagem em 8 de setembro de 2006. Em 02 de outubro de 2006, estivemos em visita ao AGSP e o fotografamos todo cheio de barro após testes, ainda com apenas 104 km rodados. Pudemos constatar na ocasião sua robustez e praticidade. Até a conclusão deste artigo, já foram realizados dois grandes testes de campo (Fotos 3, 4, 5 e 6).
Viatura Leve de Emprego Geral
Aerotransportável ½ TON 4x4 CHIVUNCK
Foto - CTEx
No dia 8 de novembro de 2006, o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) apresentou o CHIVUNCK ao alto-comando do Exército em Brasília. Após a apresentação, o veículo retornou para o AGSP, onde ele continuará sendo testado a ajustado. Tais medidas são tomadas visando o início da avaliação que será realizada pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Campo de Provas de Marambaia, no Rio de Janeiro. Até essa data, o CHIVUNCK ainda não tinha sido enviado para os testes no CAEx.
Características da Viatura
(dados de projeto)
Técnicas
Motor
MWM 4.07 TCA, 132 cv,
4 cilindros, turbo diesel
Transmissão Eaton FS2305, mecânica,
5 marchas a frente e 1 ré
Dimensionais
Largura 2,25 m
Comprimento 4,32 m
Altura (sem o reparo da arma)
1,85 m
Distância entre eixos 2,70 m
Bitola 1,93 m
Peso (Estimado) 1.500 kg
Ângulo de entrada 67 °
Ângulo de saída 45 °
Desempenho
Velocidade máxima 120 km
Velocidade mínima 4 km
Rampa longitudinal 60 °
Rampa lateral 45 °
Transposição de vau
0,50 m
Obstáculo vertical 0,30 m
Capacidade de carga 500 kg
Guarnição 3 homens
Armamento 1 metralhadora MAG 7,62x51 mm
Pode transportar 2 lança-rojões AT-4
ou ALAC - Arma Leve Anticarro
Os dados de desempenho acima foram retirados de um folder divulgado pelo CTEx, entretanto, a viatura superou vários índices de desempenho previstos durante os testes de campo.
O Estranho Nome
O Nome "CHIVUNCK" foi dado pelo General Ubiratan Athayde Marcondes, na época era vice-chefe do CTEx (Foto 8).
Significa no jargão do Exército Brasileiro um brado de guerra muito utilizado por várias unidades. Usada principalmente pelas Brigadas de Pára-quedistas, tal brado seria a busca de superação de seus limites para continuar lutando num momento em que suas forças já estivessem exauridas.
Na Língua Alemã podemos encontrar o vocábulo "Schwung", que significa embalo, euforia, impulso. Pela semelhança, poderia ela ter sido a origem da expressão brasileira CHIVUNCK.
Projetos Semelhantes no Continente
Somos obrigados a notar o renovado interesse de vários exércitos por este tipo de veículo, principalmente na América Latina. Talvez essa idealização seja em virtude do fato de ser um veículo de projeto e construção relativamente simples, quando comparados com outros tipos de veículos. Isto poderá proporcionar um know-how párea outros projetos mais avançados. No nosso continente temos vários desenvolvimentos de projetos de veículos tubulares, principalmente leves, do tipo "Buggy", com tração 4x2. Os principais são:
APEREÁ (Uruguai): O Vehículo de Exploración Liviano APEREÁ (Preá) é um veículo tubular 4x2 desenvolvido pelo Servicio de Material y Armamento - S.M.A. uruguaio e cujo primeiro protótipo foi apresentado em 16 de dezembro de 2005. É classificado como um veículo rápido de cavalaria para reconhecimento e operações especiais. Está equipado com uma metralhadora MAG 7,62x51 mm e um lança-granadas CIS-40 AGL de 40x53 mm (Foto 9);
CONDOR (Brasil): O Veículo de Assalto Rápido CONDOR é um veículo tubular 4x2 que foi desenvolvido e construído no Brasil pela Brigada Pára-quedista, com o apoio do IPD, para atender a requisitos próprios da unidade. Era equipado com um motor VW 1600 e podiam ser armados com metralhadoras MAG 7,62x51 mm e/ou Browning 12,7x99 mm e podia transportar lança-rojões AT-4. Cerca de 4 foram construídos (Foto 10)
KOYAK II (Bolívia): O Vehículo Táctico de Asalto KOYAK II veículo tubular 4x2 desenvolvido pelo Ejército de Bolivia devido à carência de meios móveis utilitários. O projeto iniciou-se em 1995 com o KOYAK I, que foi desenvolvido utilizando-se o motor e diversos componentes de um VW Brasília 1600cc brasileiro e após uma série de testes este modelo foi vendido para obterem-se recursos para a continuidade do projeto. A versão definitiva deste veículo esta equipado com um motor Toyota Twin Cam de 1600 CC e, de acordo com os últimos informes, terminou a fase de testes e já se encontra em produção no Batallón Logístico en Cochabamba e em operação em diversas configurações diferentes. (Foto 11);
LOBO (Peru): O Vehículo de Ataque Todo Terreno LOBO esta sendo desenvolvido pela empresa peruana Diseños Casanave S.A. visando atender as necessidades e os requisitos solicitados pelo Ejército del Peru, de acordo com o Projeto DIEDE 2005. Trata-se de um veículo tubular, equipado com um motor WV 1600 ou 2000cc, refrigerado a ar. O objetivo deste veículo seria dotar o exército peruano com um veículo ágil, barato, simples, mas pesadamente armado, para cumprir uma ampla gama de missões. Já foram construídos pelo menos 4 protótipos, que se diferenciam pela sua motorização e armamento que portam, que vai desde metralhadoras 7,62x51 mm e 12,7x99 mm (.50) a mísseis MALYUTKA M2/HJ73, podendo futuramente receber mísseis KORNET E, KONKURS ou METIS. Também pode transportar lança-rojões RPG-7V, RPG-29 ou AT-4 (Foto 12).
O Futuro do Gaúcho
Não é certo o destino do projeto Gaúcho ou do próprio Chivunck dentro do Exército Brasileiro.
Na área diplomática e legislativo, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), da Câmara Federal, aprovou em 22 de Novembro, a Mensagem 183/06 do Poder Executivo, que ratifica ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Brasil e a Argentina, na área de tecnologia militar, celebrado em Puerto Iguazu em 30 de novembro de 2005.
Para texto acesse Acordo de Cooperação Militar
http://www.defesanet.com.br/zz/afv_chivunck.htm
Defesanet 27 Novembro 2006
Exclusivo Defesa @ Net
Viatura Leve de Emprego Geral
Aerotransportável ½ TON 4x4 CHIVUNCK©
Paulo Roberto Bastos Jr.
Alfredo Andre Tassara
Hélio Higuchi
O Desenvolvimento
Em 2003 o Exército apresentou uma série de requisitos para um novo veículo leve de emprego geral. E para tanto, o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) mostrou sua proposta, resultando no desenvolvimento de um veículo tubular, com suspensão independente e tração 4x4.
Desta forma, em junho de 2004, um protótipo foi construído no Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento - IPD, aonde o veículo chegou a ser testado. Este projeto foi batizado de Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) ½ TON 4x4, vulgarmente chamado de ARANHA.
O ARANHA teve finalidade de ser um veículo conceitual bem como para aprimorar os requisitos lançados pelo Exército. Serviu também como um banco de testes para que o Exército também pudesse avaliar as reais necessidades de seus requisitos.
Este protótipo foi parcialmente desmontado, e hoje o que resta dele, se encontra no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), no mesmo galpão onde se desenvolve o seu sucessor (Foto 1).
O Brasil e a Argentina decidiram partir para um programa conjunto de um veículo tubular, com características semelhantes ao modelo desenvolvido pelo CTEx. E desta forma, em outubro de 2004 foi anunciado em Buenos Aires o acordo de desenvolvimento em conjunto pelo Brasil e Argentina de um veículo desse tipo.
Importante mencionar que o projeto do CTEx era fruto da união dos requisitos de ambos os países, uma vez que na Argentina também se desenvolvia, desde 1998, um veículo tubular 4x2, tendo a denominação de Vehículo de Exploración Ligero de Asalto (VELA). O projeto argentino já estava visando o desenvolvimento de uma versão 4x4, que acabaria se tornando o GAÚCHO.
O GAÚCHO está sendo desenvolvido pela Dirección de Investigación, Desarrollo y Producción (IPD), argentino, e pelo CTEx brasileiro. O primeiro protótipo foi construído na Argentina e enviado ao Brasil em junho de 2005. Ele foi bastante modificado pelo IPD e agora se encontra em teste juntamente com o segundo protótipo, sendo este produzido totalmente na Argentina e apresentado em 29 de maio de 2006 (Foto 2).
A Evolução
Enquanto o Brasil e a Argentina mantiveram um intercâmbio acerca do projeto conjunto, o Exército Brasileiro deu prioridade em investir também num outro projeto totalmente nacional. Em 2005, quando a primeira versão do veículo, o ARANHA, completava uma série de testes, o CTEx contratou a empresa paulista Columbus Comercial, Importadora e Exportadora LTDA, para criar uma versão melhorada deste veículo.
A Columbus, que já havia desenvolvido o Marruá, um jipe cujo projeto deriva do jipe Engesa EE-12, iniciou, em janeiro de 2005, a construir o novo protótipo dentro das dependências do AGSP, utilizando várias soluções aplicadas no Marruá.
Batizado como CHIVUNCK, começou seus testes de rolagem em 8 de setembro de 2006. Em 02 de outubro de 2006, estivemos em visita ao AGSP e o fotografamos todo cheio de barro após testes, ainda com apenas 104 km rodados. Pudemos constatar na ocasião sua robustez e praticidade. Até a conclusão deste artigo, já foram realizados dois grandes testes de campo (Fotos 3, 4, 5 e 6).
Viatura Leve de Emprego Geral
Aerotransportável ½ TON 4x4 CHIVUNCK
Foto - CTEx
No dia 8 de novembro de 2006, o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) apresentou o CHIVUNCK ao alto-comando do Exército em Brasília. Após a apresentação, o veículo retornou para o AGSP, onde ele continuará sendo testado a ajustado. Tais medidas são tomadas visando o início da avaliação que será realizada pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Campo de Provas de Marambaia, no Rio de Janeiro. Até essa data, o CHIVUNCK ainda não tinha sido enviado para os testes no CAEx.
Características da Viatura
(dados de projeto)
Técnicas
Motor
MWM 4.07 TCA, 132 cv,
4 cilindros, turbo diesel
Transmissão Eaton FS2305, mecânica,
5 marchas a frente e 1 ré
Dimensionais
Largura 2,25 m
Comprimento 4,32 m
Altura (sem o reparo da arma)
1,85 m
Distância entre eixos 2,70 m
Bitola 1,93 m
Peso (Estimado) 1.500 kg
Ângulo de entrada 67 °
Ângulo de saída 45 °
Desempenho
Velocidade máxima 120 km
Velocidade mínima 4 km
Rampa longitudinal 60 °
Rampa lateral 45 °
Transposição de vau
0,50 m
Obstáculo vertical 0,30 m
Capacidade de carga 500 kg
Guarnição 3 homens
Armamento 1 metralhadora MAG 7,62x51 mm
Pode transportar 2 lança-rojões AT-4
ou ALAC - Arma Leve Anticarro
Os dados de desempenho acima foram retirados de um folder divulgado pelo CTEx, entretanto, a viatura superou vários índices de desempenho previstos durante os testes de campo.
O Estranho Nome
O Nome "CHIVUNCK" foi dado pelo General Ubiratan Athayde Marcondes, na época era vice-chefe do CTEx (Foto 8).
Significa no jargão do Exército Brasileiro um brado de guerra muito utilizado por várias unidades. Usada principalmente pelas Brigadas de Pára-quedistas, tal brado seria a busca de superação de seus limites para continuar lutando num momento em que suas forças já estivessem exauridas.
Na Língua Alemã podemos encontrar o vocábulo "Schwung", que significa embalo, euforia, impulso. Pela semelhança, poderia ela ter sido a origem da expressão brasileira CHIVUNCK.
Projetos Semelhantes no Continente
Somos obrigados a notar o renovado interesse de vários exércitos por este tipo de veículo, principalmente na América Latina. Talvez essa idealização seja em virtude do fato de ser um veículo de projeto e construção relativamente simples, quando comparados com outros tipos de veículos. Isto poderá proporcionar um know-how párea outros projetos mais avançados. No nosso continente temos vários desenvolvimentos de projetos de veículos tubulares, principalmente leves, do tipo "Buggy", com tração 4x2. Os principais são:
APEREÁ (Uruguai): O Vehículo de Exploración Liviano APEREÁ (Preá) é um veículo tubular 4x2 desenvolvido pelo Servicio de Material y Armamento - S.M.A. uruguaio e cujo primeiro protótipo foi apresentado em 16 de dezembro de 2005. É classificado como um veículo rápido de cavalaria para reconhecimento e operações especiais. Está equipado com uma metralhadora MAG 7,62x51 mm e um lança-granadas CIS-40 AGL de 40x53 mm (Foto 9);
CONDOR (Brasil): O Veículo de Assalto Rápido CONDOR é um veículo tubular 4x2 que foi desenvolvido e construído no Brasil pela Brigada Pára-quedista, com o apoio do IPD, para atender a requisitos próprios da unidade. Era equipado com um motor VW 1600 e podiam ser armados com metralhadoras MAG 7,62x51 mm e/ou Browning 12,7x99 mm e podia transportar lança-rojões AT-4. Cerca de 4 foram construídos (Foto 10)
KOYAK II (Bolívia): O Vehículo Táctico de Asalto KOYAK II veículo tubular 4x2 desenvolvido pelo Ejército de Bolivia devido à carência de meios móveis utilitários. O projeto iniciou-se em 1995 com o KOYAK I, que foi desenvolvido utilizando-se o motor e diversos componentes de um VW Brasília 1600cc brasileiro e após uma série de testes este modelo foi vendido para obterem-se recursos para a continuidade do projeto. A versão definitiva deste veículo esta equipado com um motor Toyota Twin Cam de 1600 CC e, de acordo com os últimos informes, terminou a fase de testes e já se encontra em produção no Batallón Logístico en Cochabamba e em operação em diversas configurações diferentes. (Foto 11);
LOBO (Peru): O Vehículo de Ataque Todo Terreno LOBO esta sendo desenvolvido pela empresa peruana Diseños Casanave S.A. visando atender as necessidades e os requisitos solicitados pelo Ejército del Peru, de acordo com o Projeto DIEDE 2005. Trata-se de um veículo tubular, equipado com um motor WV 1600 ou 2000cc, refrigerado a ar. O objetivo deste veículo seria dotar o exército peruano com um veículo ágil, barato, simples, mas pesadamente armado, para cumprir uma ampla gama de missões. Já foram construídos pelo menos 4 protótipos, que se diferenciam pela sua motorização e armamento que portam, que vai desde metralhadoras 7,62x51 mm e 12,7x99 mm (.50) a mísseis MALYUTKA M2/HJ73, podendo futuramente receber mísseis KORNET E, KONKURS ou METIS. Também pode transportar lança-rojões RPG-7V, RPG-29 ou AT-4 (Foto 12).
O Futuro do Gaúcho
Não é certo o destino do projeto Gaúcho ou do próprio Chivunck dentro do Exército Brasileiro.
Na área diplomática e legislativo, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), da Câmara Federal, aprovou em 22 de Novembro, a Mensagem 183/06 do Poder Executivo, que ratifica ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Brasil e a Argentina, na área de tecnologia militar, celebrado em Puerto Iguazu em 30 de novembro de 2005.
Para texto acesse Acordo de Cooperação Militar
http://www.defesanet.com.br/zz/afv_chivunck.htm
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
-
- Sênior
- Mensagens: 2834
- Registrado em: Ter Nov 15, 2005 10:30 pm
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 1 vez
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 10/2006
Nº Processo: Inexi 10/06-CTEx . Objeto: Serviço de fabricação de
02(dois) protótipos, elaboração de manuais técnicos, treinamento de
pessoal e assessoria técnica referente a viatura leve de emprego geral
aerotransportavel Chivunk. Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, Caput, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Inviabilidade de competição. Declaração de Inexigibilidade em 01/12/2006 . WALTER ANTONIO MACHADO - TC . Ordenador de
despesas . Ratificação em 01/12/2006 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO
SOUTO . Chefe do CTEx . Valor: R$ 500.500,00 . Contratada
:COLUMBUS COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA
LTDA . Valor: R$ 500.500,00(SIDEC - 01/12/2006) 160291-00001-2006NE900001
Olha o gaucho morrendo.....
Sideshow escreveu:EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 10/2006
Nº Processo: Inexi 10/06-CTEx . Objeto: Serviço de fabricação de
02(dois) protótipos, elaboração de manuais técnicos, treinamento de
pessoal e assessoria técnica referente a viatura leve de emprego geral
aerotransportavel Chivunk. Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, Caput, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Inviabilidade de competição. Declaração de Inexigibilidade em 01/12/2006 . WALTER ANTONIO MACHADO - TC . Ordenador de
despesas . Ratificação em 01/12/2006 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO
SOUTO . Chefe do CTEx . Valor: R$ 500.500,00 . Contratada
:COLUMBUS COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA
LTDA . Valor: R$ 500.500,00(SIDEC - 01/12/2006) 160291-00001-2006NE900001
Olha o gaucho morrendo.....
Qual empresa que vai produzir o Chivunk???
Será a Columbus sozinha?
-
- Sênior
- Mensagens: 2834
- Registrado em: Ter Nov 15, 2005 10:30 pm
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 1 vez
trabuco escreveu:Sideshow escreveu:EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO Nº 10/2006
Nº Processo: Inexi 10/06-CTEx . Objeto: Serviço de fabricação de
02(dois) protótipos, elaboração de manuais técnicos, treinamento de
pessoal e assessoria técnica referente a viatura leve de emprego geral
aerotransportavel Chivunk. Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, Caput, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Inviabilidade de competição. Declaração de Inexigibilidade em 01/12/2006 . WALTER ANTONIO MACHADO - TC . Ordenador de
despesas . Ratificação em 01/12/2006 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO
SOUTO . Chefe do CTEx . Valor: R$ 500.500,00 . Contratada
:COLUMBUS COMERCIAL IMPORTADORA E EXPORTADORA
LTDA . Valor: R$ 500.500,00(SIDEC - 01/12/2006) 160291-00001-2006NE900001
Olha o gaucho morrendo.....
Qual empresa que vai produzir o Chivunk???
Será a Columbus sozinha?
Isso mesmo...o exército deve estar querendo transformar a Columbus na nova Engesa.
Olha a DefesaNet sempre atrasada...
http://www.defesanet.com.br/zz/afv_chivunck_1.htm
- Carcará
- Sênior
- Mensagens: 768
- Registrado em: Sex Mar 18, 2005 9:15 pm
- Agradeceu: 52 vezes
- Agradeceram: 41 vezes
Sideshow escreveu:Malandro escreveu:projeto escreveu:Koslova, essa primeira gambiarra não é chilena? Pela camuflagem, paisagem desértica, uniformes...mas, por outro lado, a viatura e o "jeitinho brasileiro"... fiquei na dúvida.
abraços
É peruana se não me falha a memória
É do Peru mesmo.
O EP tem ele com uma camuflagem "escola de samba."
Essas rodas larajandas são para ofuscar a vista dos inimigos.
Meu Deus!!! que coisa ridícula!!! Parece o carro dos inimigos do Jaspion Os caras de preto parecem terroristas do Hamas acompanhando algum funeral palestino!!!