Israel chuta o balde depois de sequestro de soldado

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alfsapt
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#376 Mensagem por alfsapt » Seg Jul 24, 2006 2:04 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Embora ache pouco simpático aquele avatar (nada contra o Bush, mas ao gesto, e que dá a sensação de que nos está a todos a mandar áquela parte), mas terei que viver com ele.


Sinceramente acho que se o avatar é ofensivo para com alguém é para o Bush! Mas como TODA a gente, americanos inclusivé, troçam dele... é só mais um! :)




mau_geografia
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#377 Mensagem por mau_geografia » Seg Jul 24, 2006 2:06 pm

Israel diminui suas ambições no Líbano





11:37 24/07, atualizada às 13:53 24/07


Redação com agências internacionais


Israel começa nesta segunda-feira a revisar para baixo suas ambições no Líbano, levando em consideração os modestos resultados de sua ofensiva, mas prossegue determinado a enfraquecer seriamente o Hezbollah. "É o momento de Israel revisar seus objetivos para encontrar uma saída para a crise", declarou sob anonimato um ministro próximo ao chefe do Executivo israelense, Ehud Olmert.



Leia abaixo o texto


"Demos muitas esperanças à opinião pública, prometendo desarmar o Hezbollah e decapitar sua direção. (...) É preciso fixar objetivos realistas", acrescentou o ministro, sugerindo que o Exército não havia informado suficientemente ao governo a respeito da capacidade de resistência do Hezbollah.

Os líderes israelenses passaram do objetivo inicial de "aniquilar" as milícias xiitas a tentar simplesmente distanciá-las da fronteira e dissuadi-las a longo prazo para que não ataquem Israel. Para alcançar tais objetivos e a libertação dos dois soldados seqüestrados no dia 12 de julho, Israel continua sua ofensiva, mas começa a aceitar a mobilização de uma força multinacional na fronteira, encarregada de ajudar o Exército libanês no sul do Líbano.

De acordo com fontes governamentais, Israel deixou de excluir a possibilidade de troca de prisioneiros com o Hezbollah se se tratar unicamente de libertar prisioneiros libaneses. Os combatentes das milícias xiitas capturados no domingo poderão ser a moeda de troca.




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Rui Elias Maltez
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#378 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 6:36 am

Crise no Médio Oriente
Primeiro-ministro israelita vai continuar a combater o Hezbollah

25.07.2006 - 09h07 AFP/http://www.publico.clix.pt/

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O primeiro-ministro israelita qualificou o movimento xiita libanês de organização terrorista brutal

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, estimou hoje em Jerusalém que chegou a altura de um "novo Médio Oriente" que implique uma paz durável na região, ao passo que o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, afirmou a sua determinação em continuar a combater o Hezbollah.

"Nós não combatemos o governo libanês nem o povo libanês. Nós combatemos o Hezbollah", afirmou Olmert. "Espero que o governo libanês faça um esforço para manter a devida distância do Hezbollah", afirmou ainda o primeiro-ministro, qualificando o movimento xiita libanês de "organização terrorista brutal".

Por seu lado, Condoleezza Rice sublinhou a necessidade de "reforçar a paz e a democracia" no Médio Oriente. "Os povos desta região, os israelitas, os libaneses e os palestinianos, vivem há muito tempo no medo, no terror e na violência", afirmou.

A missão da chefe da diplomacia norte-americana, que se encontrou ontem com o seu homólogo israelita, Tzipi Livni, desloca-se amanhã a Roma, para participar numa conferência sobre a actual crise no Médio Oriente, duranta a qual o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, deverá apelar a um cessar-fogo e à entrada de uma força internacional no sul do Líbano.




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#379 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 6:43 am

Médio Oriente
Cinco palestinianos mortos em disparos de obuses no norte da Faixa de Gaza

24.07.2006 - 14h48 AFP/http://www.publico.clix.pt/

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Estas mortes fazem elevar a 5256 o número total de vítimas mortais desde o reinício da Intifada, em Setembro de 2000


Uma palestiniana e o seu neto morreram e três outros menores ficaram feridos, hoje, em consequência do disparo de um tiro de obus israelita contra o norte da Faixa de Gaza, segundo avançaram à AFP fontes hospitalares. Antes do meio-dia, outros três palestinianos tinham morrido em consequência de um disparo semelhante que atingiu uma habitação de Beit Lahya.

O obus que matou a mulher, de 60 anos, e o seu neto, de 11, caiu na zona de Soudania, a oeste da localidade de Beit Lahya, perto de território israelita.

Antes do meio-dia, um primeiro engenho matou três palestinianos e feriu outros três, um dos quais com gravidade.

De acordo com um balanço da AFP, 112 palestinianos e um soldado israelita já morreram desde o início das operações lançadas no dia 28 de Junho na Faixa de Gaza a fim de remover um militar israelita capturado pelos grupos armados palestinianos.

Estas mortes fazem elevar a 5256 o número total de vítimas mortais desde o reinício da Intifada, em Setembro de 2000, a maior parte das quais palestinianas, segundo um balanço da AFP.


___________________________


Muito sincera e realisticamente parece que a ideia de que Israel procura ao máximo limitar os chamados danos colaterais, é um mito para enganar (ou tentar enganar) as opiniões públicas mundiais.

Ou então os seus serviços de informações são completamente incompetentes.

Crimes de guerra e contra a humanidade, perfeitamente catalogados estão a decorrer diáriamente e o mundo finge que não vê, que não ouve, que nem sabe, assobiando cobardemente para o lado.




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#380 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 6:50 am

Diplomacia quer impor cessar-fogo

Hussein Malla/ap
http://jn.sapo.pt/2006/07/25/primeiro_plano/


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Subúrbios a sul de Beirute continuam a ser flagelados


Pedro Olavo Simões

Em várias frentes, a diplomacia desunha-se para atingir o fim - uma pausa que seja - do conflito que assola o Médio Oriente. Fontes israelitas, citadas na Imprensa internacional, dizem que o Estado judaico estima ter uma semana para concluir a ofensiva contra o Hezbollah, após o que poderá avançar para um acordo internacional.

Nos bastidores, fala-se que os Estados Unidos têm um calendário definido para pressionar no sentido de obter a paz, no qual a visita de Condoleezza Rice a Israel, após uma passagem inesperada pelo Líbano, é apenas o primeiro passo de uma ofensiva diplomática que conhecerá o seu auge no final da semana.

A secretária de Estado norte-americana - que hoje reúne com o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, e com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas - ainda não pressionou Israel no sentido de pôr termo à ofensiva, mas admitiu ontem, pela primeira vez, que é "urgente" um cessar-fogo no Líbano.

Fê-lo em Beirute, onde se afirmou "profundamente preocupada com a situação do povo libanês", dando, de acordo com um elemento da comitiva citado pela France-Presse, "uma importante demonstração de apoio aos libaneses e ao Governo" de Fuad Siniora.

Esta ronda de Rice pelo Médio Oriente é, por enquanto, uma espécie de tomada do pulso à região, e os analistas consideram que a chefe da diplomacia de Washington deverá voltar à região no fim da semana, após uma cimeira na Malásia, para, definitivamente, falar de paz.

Pelo meio, Condoleezza Rice deverá participar, amanhã, em Roma, numa reunião do "grupo de contacto" para o Líbano, que, além dos EUA, Itália e Líbano, junta França, Rússia, Reino Unido e Arábia Saudita, bem como a União Europeia, as Nações Unidas e o Banco Mundial. Destinado a procurar um caminho para a paz, este encontro pode, porém, embater em posições divergentes das grandes potências, no que toca aos rumos preconizados.

Tony Blair mostrou-se favorável ao anúncio, nos próximos dias, de um plano para pôr fim à situação, que rotulou de "catástrofe". Para o primeiro-ministro britânico, "há que parar dos dois lados", algo que deverá acontecer "rapidamente". Diz Blair que "há necessidade de um plano no curto prazo, para pôr fim às hostilidades, e de um outro plano, a longo prazo, para resolver os problemas da região".

Olmert receptivo

O chefe do Governo de Israel já admitiu que poderá estar receptivo à presença de uma força internacional no Sul do Líbano, mas não aceita qualquer intervenção do outro país com que partilha a fronteira setentrional. "A Síria não é parceiro diplomático. Só poderiam ganhar reconhecimento se não tivessem o dedo no gatilho nas duas frentes, no Líbano e em Gaza", disse Olmert, citado pelo jornal israelita "Haaretz". Olmert admitiu, ainda, a presença de tropas de países da União Europeia e de alguns estados árabes na região, com o objectivo de desarmar o Hezbollah e impedir a transferência de armas da Síria para o grupo xiita.

Vários países europeus mostraram-se prontos a integrar uma força desse tipo, e o alto representante da UE para a política externa, Javier Solana, diz que esse envolvimento "é uma possibilidade real". Também o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, vê aí o caminho "O nível de confiança entre as partes beligerantes é nulo, e só com uma força internacional poderemos ter o mínimo de condições para aplicar a paz".

Também o Governo português está empenhado neste envolvimento da Europa, tendo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, enviado uma missiva à Presidência finlandesa, para que seja convocada uma reunião dos responsáveis da diplomacia dos 25, para debater a crise no Médio Oriente.


Nações Unidas pedem ajuda no valor de 150 milhões

Jan Egeland, secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os assuntos humanitários, lançou ontem, em Beirute, um apelo à comunidade internacional, para que disponibilize com a máxima urgência 150 milhões de dólares (118,5 milhões de euros.

O dinheiro destina-se à aquisição de víveres, água potável e equipamentos médicos e sanitários, para um período de três meses, nas regiões mais atingidas.

Os EUA já responderam favoravelmente, enviando uma primeira leva de material, no valor de 24 milhões de euros, e a UE prometeu outros 10 milhões. De acordo com Egeland, o conflito afectou de 500 a 800 mil pessoas, estando muitas delas nas condições de deslocados ou refugiados.

O responsável pediu a Israel a abertura de corredores humanitários nos portos libaneses de Tripoli (Norte) e Tiro (Sul), fortemente bombardeados. Até à data, o bloqueio marítimo apenas havia sido levantado ao largo de Beirute. Egeland tem sido duro em relação ao comportamento do Estado hebraico.

No domingo, de visita à zona meridional da capital libanesa, bastião do Hezbollah, não aceitou a sugestão de "crime de guerra" que lhe era feita por alguns repórteres, mas acusou Israel de ter ali levado a cabo uma "violação do direito humanitário" "Trata-se da destruição, casa após casa, de diversas zonas residenciais. Eu diria que se trata de um uso excessivo da força, numa zona com tantos habitantes".




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#381 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Jul 25, 2006 1:19 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Muito sincera e realisticamente parece que a ideia de que Israel procura ao máximo limitar os chamados danos colaterais, é um mito para enganar (ou tentar enganar) as opiniões públicas mundiais.

Ou então os seus serviços de informações são completamente incompetentes.

Crimes de guerra e contra a humanidade, perfeitamente catalogados estão a decorrer diáriamente e o mundo finge que não vê, que não ouve, que nem sabe, assobiando cobardemente para o lado.

Fico com o argumento do Rodrigo...




Atte.
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#382 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 7:21 am

Crise no Médio Oriente
Nove soldados "atingidos" em Bint Jbeil
26.07.2006 - 10h21 AFP, Lusa

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Os conflitos recrudesceram de violência de ontem para hoje

Nove soldados israelitas foram hoje "atingidos" durante os combates com o Hezbollah em Bint Jbeil, no sul do Líbano, indicou uma fonte militar, sem precisar se os militares foram mortos ou não. Os combates em Bint Jbeil intensificaram-se esta madrugada. Entretanto, o Hezbollah disparou cinco "rockets" que caíram esta manhã no distrito israelita de Tiberíades, sem causar vítimas.

Desde que começaram as hostilidades em Bint Jbeil e, antes disso, na serra e na aldeia de Marun al-Ras, agora sob controlo do exército, Israel não mostrou mortos nem prisioneiros do Hezbollah.

Os combatentes do Hezbollah lançaram ontem mais de uma centena de "rockets" sobre o norte de Israel, causando a morte a uma rapariga de 15 anos na aldeia de Mrar, habitada por cidadãos árabes das comunidades muçulmana e cristã drusa.

O ministro da Defesa israelita, Amir Peretz, que se reuniu ontem com a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse que as forças armadas vão criar uma "zona de segurança" no sul do Líbano, pelo menos até que uma força multinacional faça cumprir um cessar-fogo e o Hezbollah se afaste da fronteira.

O exército israelita ocupou uma faixa de território libanês semelhante entre 1985 e Maio de 2000.

O líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, ameaçou ontem atacar também Telavive e outras localidades no centro de Israel, onde reside a maior parte dos habitantes do país, ao anunciar "uma nova etapa" nas operações do seu movimento.

Um "alto funcionário" não identificado citado hoje pela imprensa israelita garante que "Nasrallah mente e está a contar contos das mil e uma noites".

Para o vice primeiro-ministro israelita, Shimon Peres, Israel "não deve responder ao que diz Nasrallah como se fosse verdade, mas tem de defender-se como se fosse".

Segundo o comandante das forças armadas israelitas, Dan Halutz, a guerrilha libanesa, que contava com pelo menos 11.000 "rockets" de diversos calibres no começo da ofensiva israelita, há 15 dias, possui mísseis iranianos terra-terra "Zilzal", com alcance de 200 quilómetros.

Apesar dos bombardeamentos da força aérea, da marinha de guerra e da artilharia, e das operações terrestres no sul do Líbano, que começaram na passada quinta-feira, Israel não conseguiu ainda neutralizar a guerrilha do Hezbollah, que disparou nas últimas semanas cerca de 2500 "rockets" sobre o norte do país.

Mas, como adiantou o general Halutz, para lançarem os "Zilzal", os combatentes do Hrezbollah terão de utilizar uma plataforma facilmente identificável por aviões espiões.

Entretanto, o Supremo Tribunal de Israel intimou o governo do primeiro-ministro Ehud Olmert a explicar até amanhã por que razão não decretou oficialmente o lançamento da "guerra" contra o Hezbollah.

Os magistrados responderam assim a um requerimento do líder do bloco pacifista Meretz, Iosi Beilin, que o apresentou para obrigar o Executivo a "assumir as suas responsabilidades legais para com a população civil, nomeadamente indemnização às vítimas e compensações por perdas económicas".

Cerca de um milhão de habitantes da Galileia, no norte do país, estão expostos aos "rockets" da guerrilha pró-iraniana do Hezbollah (Partido de Deus), sendo que se encontra quase paralisada a vida económica na cidade portuária e industrial de Haifa, bem como noutros centros urbanos e rurais.




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#383 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 7:26 am

Israel acusado de usar bombas de fragmentação

http://jn.sapo.pt/2006/07/26/mundo/

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A artilharia auto-propulsuionada do Tsahal continua a fustigar pontos no sul do Líbano

Israel utilizou armas de fragmentação na sua ofensiva contra o Líbano, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), que insta o Estado judaico a cessar imediatamente o uso dessas armas.

Num comunicado tornado público ontem, a HRW afirma que "testemunhas e sobreviventes" no Líbano informaram que Israel empreendeu um ataque, no passado dia 19, com armas de fragmentação em Blida, onde uma mulher de 60 anos perdeu a vida e outros 12 civis, entre eles sete crianças, ficaram feridos.

Os investigadores da HRW captaram ainda fotografias, a 23 de Julho, dessas "armas de fragmentação" num arsenal militar israelita de uma divisão da artilharia estacionada na fronteira com o Líbano.

"As armas de fragmentação são intoleravelmente imprecisas e pouco fiáveis para utilizar próximo de civis", segundo Kenneth Roth, director executivo da Human Rights Watch, no comunicado, acrescentando que "jamais deveriam ser utilizadas em zonas povoadas".

Na semana passada, a associação Handicap International manifestou inquietação com a "possível utilização" de minas antipessoais pelo Hezbollah e de bombas de fragmentação por Israel.

Entretanto, a organização Os Médicos do Mundo denunciou que Israel está a utilizar na Faixa de Gaza um tipo de armamento que provoca na população feridas diferentes das causadas pelas armas convencionais. Um porta-voz da organização, Eric Chevallier, disse que a equipa dos Médicos do Mundo a trabalhar na Faixa Gaza constatou que os ferimentos de alguns palestinianos feitos por bombas israelitas apresentam características especiais.




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#384 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 10:12 am

Crise no Médio Oriente
Treze soldados israelitas mortos no sul do Líbano

26.07.2006 - 11h46 AFP/http://www.publico.clix.pt/

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Os soldados morreram no sul do Líbano

Treze soldados israelitas morreram e outros 12 ficaram feridos durante confrontos com o Hezbollah, no sul do Líbano, avança a estação televisiva Al-Jazira.

Uma fonte militar israelita tinha dito anteriormente que nove soldados israelitas tinham sido "atingidos" na localidade de Bint Jbeil, sem precisar se tinham morrido ou não. A rádio militar israelita tinha avançado, por seu lado, que 13 soldados tinham sido "atingidos", não especificando qual a gravidade da situação.




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#385 Mensagem por hancelo » Qua Jul 26, 2006 10:41 am

Rui Elias Maltez escreveu:
Israel acusado de usar bombas de fragmentação

http://jn.sapo.pt/2006/07/26/mundo/

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A artilharia auto-propulsuionada do Tsahal continua a fustigar pontos no sul do Líbano

Israel utilizou armas de fragmentação na sua ofensiva contra o Líbano, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), que insta o Estado judaico a cessar imediatamente o uso dessas armas.

Num comunicado tornado público ontem, a HRW afirma que "testemunhas e sobreviventes" no Líbano informaram que Israel empreendeu um ataque, no passado dia 19, com armas de fragmentação em Blida, onde uma mulher de 60 anos perdeu a vida e outros 12 civis, entre eles sete crianças, ficaram feridos.

Os investigadores da HRW captaram ainda fotografias, a 23 de Julho, dessas "armas de fragmentação" num arsenal militar israelita de uma divisão da artilharia estacionada na fronteira com o Líbano.

"As armas de fragmentação são intoleravelmente imprecisas e pouco fiáveis para utilizar próximo de civis", segundo Kenneth Roth, director executivo da Human Rights Watch, no comunicado, acrescentando que "jamais deveriam ser utilizadas em zonas povoadas".

Na semana passada, a associação Handicap International manifestou inquietação com a "possível utilização" de minas antipessoais pelo Hezbollah e de bombas de fragmentação por Israel.

Entretanto, a organização Os Médicos do Mundo denunciou que Israel está a utilizar na Faixa de Gaza um tipo de armamento que provoca na população feridas diferentes das causadas pelas armas convencionais. Um porta-voz da organização, Eric Chevallier, disse que a equipa dos Médicos do Mundo a trabalhar na Faixa Gaza constatou que os ferimentos de alguns palestinianos feitos por bombas israelitas apresentam características especiais.





sera que israel está usando munição com uranio esgotado???????????
rui vc tem mais noticias sobre estes ferimentos?




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#386 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 11:44 am

Não, Hancelo.

Só sei o que vem na comunicação social.

No entanto é provavel que algumas munições tenham urânio empobrecido.

Muitos países usam esse elemento nas munições.

No entanto se se confirmar o uso de bombas de fragmentação, isso configura o fim do mito das armas inteligentes e do querer evitar os chamados danos colaterais.




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#387 Mensagem por hancelo » Qua Jul 26, 2006 12:18 pm

No entanto se se confirmar o uso de bombas de fragmentação, isso configura o fim do mito das armas inteligentes e do querer evitar os chamados danos colaterais


concordo :oops: :oops:




O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito. (George B. Courtelyou)
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#388 Mensagem por Morcego » Qua Jul 26, 2006 1:31 pm

hancelo escreveu:
No entanto se se confirmar o uso de bombas de fragmentação, isso configura o fim do mito das armas inteligentes e do querer evitar os chamados danos colaterais


concordo :oops: :oops:


PARA mim esta configurado que HIZBOLAH esta pastando, e o povo libanes mais ainda.

Israel já falou para a ONU que sai e desocupa para uma força da ONU, VAMOS VER quem vai ter SAPIENCIA E CULHÕES para lidar com o HIZBOLAH, vai ser legal ver uma tropa brasileira por la, se tivemos um general que se suicidou no HAITI, naquela região é capaz de perdermos a corporação toda.




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#389 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Jul 26, 2006 1:41 pm

Essa de "Israel acusado de.." já encheu o saco...


É evidente que vão acusar de tudo... Quero ver é provar...




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#390 Mensagem por sri_canesh » Qua Jul 26, 2006 1:57 pm

Da mesma forma que "encheu o saco" Israel "errando o alvo" matando inocentes.




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