Israel chuta o balde depois de sequestro de soldado

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#361 Mensagem por rodrigo » Qui Jul 20, 2006 11:44 am

20/07/2006 - 09h00
Violência diminui, mas ataques de Israel e Hizbollah continuam
da Folha Online

Depois de uma noite relativamente calma no Líbano, com a diminuição dos ataques israelenses à região, a aviação de Israel voltou a lançar ataques contra o território libanês nesta quinta-feira. O grupo terrorista Hizbollah também lançou cerca de 20 foguetes contra o norte de Israel, sem deixar nenhuma vítima.

Militares israelenses dizem ter feito 80 novos ataques aéreos contra o Líbano nas primeiras horas desta quinta-feira. Além dos bombardeios, agora estão ocorrendo combates entre soldados israelenses e membros dos Hizbollah ao longo da fronteira entre os dois países, em território libanês.

Membros da corporação dos marines chegaram nesta quinta-feira ao Líbano para ajudar na retirada de cidadãos americanos no país. O atual conflito entre Israel e o Hizbollah, cujo estopim foi o seqüestro de dois soldados israelenses, no último dia 12, já matou mais de 300 pessoas no Líbano e 29 em Israel. Cerca de 700 mil libaneses e estrangeiros deixaram a região após o início dos confrontos.

Foi o primeiro retorno de tropas americanas ao Líbano desde a retirada de 1984, meses depois que um ataque suicida destruiu uma sede dos marines, matando 241 membros da corporação.

Cerca de 40 marines desembarcaram em uma praia na região cristã ao norte de Beirute no início da manhã, para levarem cerca de 1.200 americanos até o Chipre, em mais esforço dos EUA para retirar seus cidadãos da zona de conflito.

Não há registro de ataques israelenses contra o Líbano durante a ação dos EUA para retirar seus cidadão daquele país.

O Hizbollah --cuja ligação com o Irã e a Síria fez crescer os temores de que o conflito pudesse se espalhar pela região-- não impediu a saída de milhares de estrangeiros detidos no Líbano após o bombardeio de aeroportos, portos e estradas em ataques de Israel.

"Estamos muito felizes por ir embora", afirmou a americana de origem libanesa Fadia Semaan, que deixava o país ao lado do marido e de três filhos. "Estamos acostumados com a guerra de 30 anos atrás, mas as crianças não estão", disse seu marido, George.

Ataques

Nesta quinta-feira, aviões israelenses atacaram locais de predominância xiitas em Baalbek e Hermel, no leste do Líbano, e a cidade de Bir al Abed, ao sul de Beirute, além outras vilas da região.

Tropas israelenses atravessaram a fronteira com o Líbano em algumas ocasiões nos últimos dias, para impedir que membros do Hizbollah lancem foguetes contra o território israelense.

Também nesta quinta-feira, membros do Hizbollah lançaram cerca de 20 foguetes contra o norte de Israel, atingindo quatro regiões diferentes, mas sem deixar vítimas.

Em um dos ataques a sul de Israel, tropas israelenses foram enviadas para armar uma emboscada para integrantes do Hizbollah. Um soldado de Israel foi gravemente ferido na ação.

Na fronteira da cidade israelense de Avivim, membros do Hizbollah lançaram um míssil antitanque contra um blindado israelense enviado para destruir a infra-estrutura do grupo. Um soldado que estava no tanque ficou gravemente ferido. Um segundo sofreu ferimentos leves.

Nesta quarta-feira --o dia mais violento dos confrontos até agora-- ataques aéreos de Israel mataram 65 civis libaneses. Foguetes do Hizbollah mataram duas crianças israelenses na cidade de Nazaré, ao norte de Israel.

Brasileiros

Sete brasileiros já morreram em decorrência dos ataques de Israel contra o sul do Líbano.

A sétima vítima brasileira da violência é o comerciante Dib Barakat , 62, libanês naturalizado brasileiro que morou por 20 anos em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e foi subprefeito de Riacho Grande.

Outra vítima brasileira é o comerciante libanês naturalizado brasileiro Rodrigo Aiman Daher, 35, que morreu na cidade de Sur, a 100 km de Beirute. Ele foi morto por volta das 16h (10h de Brasília) desta terça-feira, no momento em que estava em um café próximo de um prédio atingido por um míssil de Israel.

Um garoto brasileiro de 7 anos que morava em Foz do Iguaçu (PR) também morreu no Líbano. Na semana passada, as ações de Israel causaram ainda a morte de uma família brasileira [mãe, pai e duas crianças, de quatro e oito anos], também de Foz do Iguaçu.

O professor Akil Merhi, 34, sua mulher, Ahlam Merhi, 28, e os dois filhos brasileiros do casal estavam em férias no Líbano e deveriam retornar para casa no fim de julho.

Trégua

Não há sinais de que Israel ou o Hizbollah pretendam cessar imediatamente os confrontos.

A Rússia se uniu aos pedidos de cessar-fogo, mas os Estados Unidos --principal aliado de Israel-- se opõe a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pelo fim dos ataques.

Segundo o premiê libanês, Fouad Siniora, mais de 500 mil deixaram a região. Ele pediu ajuda internacional. O premiê israelense, Ehud Olmert, disse que os bombardeios irão durar "o tempo necessário" para que os dois soldados seqüestrados pelo Hizbollah sejam libertados e para que o grupo terrorista libanês seja desarmado.

A ofensiva de Israel no Líbano coincidiu com uma ação na faixa de Gaza para libertar um terceiro soldado, seqüestrado por extremistas palestinos em 25 de junho.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 8140.shtml




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#362 Mensagem por alfsapt » Qui Jul 20, 2006 11:49 am

Aparentemente o poderio militar de Israel permite-lhe decidir o que fazer, mas a realidade de um povo cercado por inimigos de ódio declarado , cuja única certeza de futuro é de que serão novamente atacados, leva a que apenas se permita usar de uma lógica de sobrevivência e não de interesses políticos e económicos


:oops: ...tinha escrito mal, a vírgula faz a diferença :roll:




Editado pela última vez por alfsapt em Qui Jul 20, 2006 11:52 am, em um total de 1 vez.
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#363 Mensagem por rodrigo » Qui Jul 20, 2006 11:52 am

20 de julho de 2006 - 09:28
Hezbollah tem grande arsenal subterrâneo, diz oficial israelense

O objetivo da ofensiva israelense no Líbano é paralisar a milícia do Hezbollah e "mudar as regras do jogo" na região, diz ministro de Turismo israelense
EFE

JERUSALÉM - Um alto oficial militar israelense informou nesta quinta-feira que os milicianos do Hezbollah possuem no sul do Líbano um "grande arsenal subterrâneo", a 40 metros de profundidade, e por este motivo Israel começou suas operações por terra.

Em declarações à edição eletrônica do jornal Yediot Aharonot, o militar, membro do comando da zona militar do norte e que não quis se identificar, disse que o arsenal e uma rede de abrigos subterrâneos estão localizados próximos à fronteira do Líbano com Israel.

Apesar das baixas entre as forças israelenses nas últimas 36 horas, "a operação continuará". Os milicianos do Hezbollah mataram dois soldados israelenses e feriram outros onze, três deles nesta manhã, desde quarta-feira.

"Há missões que a Força Aérea não pode realizar e que devem ser completadas por outros meios", afirmou o oficial.

Sobre as operações de unidades de infantaria em território libanês, em uma faixa de um quilômetro e meio, o secretário do governo, Yisrael Maimon, declarou nesta quinta à rádio pública que Israel tem "planos para uma invasão de grande escala" no Líbano, mas que, por enquanto, não os colocará em prática.

As perdas sofridas pelo exército israelense nos confrontos das últimas 36 horas em choques armados com os guerrilheiros do Hezbollah no sul do Líbano já eram previstas no caso de uma invasão ao país, segundo o Yediot Aharonot.

O ministro de Turismo israelense, Isaac Herzog, informou nesta quinta que desde o começo da ofensiva, após o seqüestro de dois soldados em território israelense por comandos do Hezbollah, há nove dias, os milicianos dispararam 1.600 mísseis e foguetes Katyusha contra o norte de Israel.

O objetivo da ofensiva israelense no Líbano é paralisar a milícia do Hezbollah e "mudar as regras do jogo" na região, segundo Herzog.

As Forças Armadas e o governo estão decididos a estabelecer uma situação na qual os guerrilheiros do Hezbollah não possam disparar mais seus foguetes e mísseis contra a população civil em Israel.

"Isto ocorrerá, embora as operações exijam mais tempo e sejam dolorosas", comentou Herzog, que acrescentou que as Forças Armadas receberam ordens claras de não atacar alvos civis no Líbano.

Herzog disse que Israel está interessado em uma solução política da crise que inclua a aplicação da resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige o desarmamento do Hezbollah e o controle da fronteira com Israel por efetivos do exército libanês.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/mun ... /20/39.htm




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#364 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jul 20, 2006 11:55 am

Cerca de 40 marines desembarcaram em uma praia na região cristã ao norte de Beirute no início da manhã, para levarem cerca de 1.200 americanos até o Chipre, em mais esforço dos EUA para retirar seus cidadãos da zona de conflito.

Não há registro de ataques israelenses contra o Líbano durante a ação dos EUA para retirar seus cidadão daquele país.



:roll: :mrgreen:




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#365 Mensagem por Morcego » Qui Jul 20, 2006 12:10 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Morcego:


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Para si também!!!!

Bom dia Raul hoje é dia do amigo aqui no Brasil. moderação ONDE VCS ESTÃO???




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#366 Mensagem por P44 » Qui Jul 20, 2006 12:21 pm

Rui Elias Maltez escreveu:
Cerca de 40 marines desembarcaram em uma praia na região cristã ao norte de Beirute no início da manhã, para levarem cerca de 1.200 americanos até o Chipre, em mais esforço dos EUA para retirar seus cidadãos da zona de conflito.

Não há registro de ataques israelenses contra o Líbano durante a ação dos EUA para retirar seus cidadão daquele país.



:roll: :mrgreen:


[051]"Coincidências".....




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#367 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jul 20, 2006 12:25 pm

Morcego:

Bom dia Raul hoje é dia do amigo aqui no Brasil. moderação ONDE VCS ESTÃO???



QUEIXINHAS DA MAMÃ!!!! [087]




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#368 Mensagem por Slip Junior » Qui Jul 20, 2006 12:39 pm

Como o pedido feito anteriormente, não foi atendido, o tópico está sendo bloqueado para que a moderação estuda as medidas a serem adotadas.

Grato pela atenção,
Ailton Júnior
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#369 Mensagem por Slip Junior » Seg Jul 24, 2006 10:48 am

FinkenHeinle, você vem fazendo extensivo uso de ironias em diversos tópicos como forma de tentar ridicuralizar aqueles que não concordam com suas opiniões. Acho que é bom relembrá-lo que, devido ao seu "currículo", você está à um passo de sofrer a maior punição que a moderação pode aplicar. Esperamos poder contá-lo aqui por bastante tempo mas para que isso ocorra é necessário que você mude essa postura. Você está advertido.

Rui Elias, você está advertido e acredito que não preciso nem sequer explicar o por quê.

Gostaria de relembrar à todos o pedido da moderação de que as críticas, sugestões e "alertas" para a moderação sejam encaminhados por mensagens privadas como forma de agilizar o processo e tornar os tópicos menos caóticos.

Peço desculpas à todos pela demora no anúnico dessas medidas mas, devido a compromissos pessoais, estive impossibilitado de visitar o fórum nos últimos dias.

O tópico está desbloqueado e espero que as discussões prossigam aqui de uma melhor maneira do que o apresentado até agora.

Grato pela atenção,
Ailton Júnior
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#370 Mensagem por rodrigo » Seg Jul 24, 2006 11:44 am

24/07/2006 - 08h24
Rice faz visita ao Líbano; confrontos diminuem
da Folha Online

A secretária de Estado americana, Condoleeza Rice, chegou ao Líbano nesta segunda-feira em visita que visa lançar esforços diplomáticos para dar fim aos confrontos entre Israel e o Hizbollah, que já duram 13 dias no sul do Líbano.

Ao menos 384 pessoas morreram no Líbano --dos quais apenas 11 são membros do Hizbollah. Entre os civis mortos no Líbano pelos ataques israelenses, há muitas crianças e mulheres. Ao menos 600 mil libaneses tiveram que deixar suas casas. O número de vítimas em Israel é de 36 -- das quais 19 são soldados e 17 são civis mortos por foguetes do Hizbollah.

Logo após a chegada, Rice se reuniu com o primeiro-ministro libanês, Fuad Saniora. Sua viagem ao Oriente Médio é o primeiro esforço americano para tentar dar fim à crise, que teve início em 12 de julho, depois que o Hizbollah seqüestrou dois soldados israelenses e matou outros oito.

O presidente americano, George W. Bush, se opôs a um cessar-fogo imediato, dizendo que a origem do conflito --a dominação do Hizbollah no sul do Líbano-- precisa ser resolvida. Segundo o governo americano, a intervenção de tropas de paz internacionais pode ser necessária.

Os confrontos na região aparentemente se acalmaram, com um total de seis civis mortos neste domingo. Mísseis de Israel atingiram um comboio de libaneses que deixavam a região, matando quatro pessoas. Em Israel, dois civis morreram em ataques do Hizbollah em Haifa.

Durante a madrugada, nenhum foguete foi lançado contra o norte de Israel e houve relato de poucos ataques aéreos de Israel no Líbano. Pela manhã, os ataques foram intensificados e mais dois foguetes do Hizbollah foram lançados na cidade de Kiryat Shmona. Não houve relato de danos ou vítimas.

O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, afirmou que o Exército não irá lançar uma ampla ofensiva, mas irá manter uma série de pequenas incursões no sul do país. Segundo ele, depois que membros do Hizbollah forem afastados da fronteira, forças internacionais podem ser enviadas para a região para auxiliar o Exército libanês.

O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, afirmou nesta segunda-feira que uma invasão terrestre não irá proteger Israel dos foguetes lançados pelo grupo. Ele disse ainda que a prioridade é um acordo de cessar-fogo, e disse estar aberto a discussões para dar fim à crise.

Cerco

Soldados israelenses cercaram a cidade de Bint Jbail, a cerca de 4 km da fronteira, nesta segunda-feira, mas Israel negou que o Exército tenha tomado o controle da cidade. Dez soldados ficaram feridos na ação.

Bint Jbail é considerada um bastião do Hizbollah. Um dia depois que Israel deu fim à ocupação do sul do Líbano, e 2000, Nasrallah realizou a primeira celebração em Bint Jbail.

Grande parte dos cerca de 200 mil moradores da cidade deixaram a região. Segundo a Cruz Vermelha, os poucos que permaneceram estão abrigados em escolas ou mesquitas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 8260.shtml




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#371 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jul 24, 2006 11:58 am

Rui Elias, você está advertido e acredito que não preciso nem sequer explicar o por quê.


Valeu, Slip.

Eu aceito e até já pedi, através de MP desculpas ao Morcego por aquela minha intervenção descabida.

E publicamente peço também desculpas a ele e a outros usuários, e moderadores.

Embora ache pouco simpático aquele avatar (nada contra o Bush, mas ao gesto, e que dá a sensação de que nos está a todos a mandar áquela parte), mas terei que viver com ele.




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#372 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jul 24, 2006 12:08 pm

Médio Oriente
Condoleezza Rice "profundamente preocupada" com a situação do povo libanês

24.07.2006 - 15h01 AFP

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A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, afirmou hoje em Beirute estar "profundamente preocupada" com a situação do povo libanês e com a situação "humanitária" vivida no país, antes de se reunir com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, durante uma vista surpresa efectuada hoje ao Líbano.

Condoleezza Rice, que se desloca ainda hoje a Israel, apelou, antes mesmo de embarcar para a região em conflito, a um cessar-fogo "urgente" no Líbano advertindo que qualquer acordo deverá começar por uma resolução das causas que deram origem às hostilidades. Segundo Washington as principais causas para o conflito são a ameaça colocada pelo Hezbollah libanês a Israel e o apoio proveniente do Irão e da Síria.

Rice deverá encontrar-se ainda hoje com o primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e outros responsáveis nacionais. A chefe da diplomacia norte-americana prevê igualmente reunir-se com o presidente palestiniano Mahmmud Abbas, antes de se deslocar a Roma, onde deve participar numa reunião internacional sobre o Líbano.


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Riad quer um cessar-fogo imediato na região
Arábia Saudita pede intervenção dos EUA no Líbano

23.07.2006 - 21h48 AFP, PUBLICO.PT

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, o príncipe Saud al-Faisal, apelou hoje à intervenção dos Estados Unidos para que seja estabelecido um cessar-fogo imediato no Líbano, que há doze dias é alvo de uma ofensiva israelita em resposta à captura de dois dos seus soldados pelo Hezbollah.

“Pedimos um cessar-fogo que permita o fim das hostilidades e ao Líbano que estabeleça a sua soberania em todo o seu território”, afirmou o chefe da diplomacia saudita, depois de um encontro na Casa Branca com o Presidente norte-americano, George W. Bush, e a sua secretária de Estado, Condoleezza Rice.

Saud al-Faisal disse ainda ter entregado uma carta do rei saudita Abdullah, onde o monarca expressa o pedido de intervenção aos norte-americanos para a resolução do conflito que há doze dias assola aquela região do Médio Oriente, marcada já pela morte de 400 pessoas (39 israelitas e 361 libaneses).




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#373 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jul 24, 2006 12:17 pm

Através de uma força de manutenção de paz
Israel disposto a aceitar presença da NATO no sul do Líbano

23.07.2006 - 19h23 Reuters, PUBLICO.PT

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Amir Peretz, Ministro da Defesa de Israel reafirma não pretende invadir território libanês, admitindo apenas pequenas incusões limitadas

O ministro da Defesa israelita, Amir Peretz, admitiu hoje que Israel poderá aceitar uma força de manutenção de paz da NATO no sul do Líbano, para assegurar que o Hezbollah seja afastado da fronteira com o território israelita.


As declarações de Amir Peretz surgem depois do primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, ter sustentado anteriormente que seria prematuro pedir o envio de uma força internacional para a zona do conflito, que desde 12 de Julho opõe o Exército israelita e o movimento xiita Hezbollah e que já provocou perto de 400 mortos (39 israelitas e 361 libaneses).

Os Estados Unidos já reagiram positivamente a esta possibilidade, admitindo, porém, através do seu embaixador nas Nações Unidas, John Bolton, que a participação de tropas norte-americanas na resolução do conflito ainda não foi alvo de discussão em Washington. “É uma nova ideia. Iremos considerá-la seriamente”, afirmou John Bolton, em entrevista ao programa "Late Edition” da CNN.

De acordo com o diplomata norte-americano, os Estados Unidos acompanham cautelosamente o envio de “uma força multinacional, talvez autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, mas não o de uma força militar das Nações Unidas”.

No entanto, até agora, a administração Bush ainda não ponderou a hipótese de as tropas norte-americanas fazerem parte de uma força internacional para restabelecer a paz ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel, após quase duas semanas de conflito.


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Apelo ao cessar-fogo imediato
Ministro sírio diz que Damasco entra no conflito se Israel invadir o Líbano

23.07.2006 - 15h59 PUBLICO.PT


O ministro sírio da Informação Moshen Bilal declarou hoje ao diário espanhol ABC que Damasco entrará no conflito se Israel invadir o Líbano por via terrestre. Apesar disso, continua a fazer todos os possíveis para conseguir um cessar-fogo imediato.

“Se Israel entrar no Líbano por via terrestre, pode chegar a 20 quilómetros de Damasco. O que vamos fazer? Ficar de braços cruzados? Claro que não. Sem dúvidas, a Síria intervirá no conflito”, disse Bilal em entrevista ao ABC.

No entanto, o ministro esclareceu que a Síria não aceita o conflito. “Trabalhamos (...) para conseguir um cessar-fogo. Mas se as tropas israelitas nos provocarem, Damasco actuará para garantir a segurança nacional do território sírio”.

Comentando a oposição de Condoleezza Rice, secretária de Estado norte-americana, ao cessar-fogo, Bilal disse que é “injustificável”. “Esperam que Israel destrua todo o Líbano e que seja necessário evacuá-lo totalmente? Mas Israel não será o único a dar cartas nesta região. A Síria luta por uma paz verdadeira, duradoura e justa que, sem dúvidas, passará pela retirada de Israel de todos os territórios árabes ocupados e pelo estabelecimento de um Estado palestiniano”.

O ministro disse que as forças de cooperação estão em alerta, recebendo quem chega do Líbano. A Síria abriu escolas, hotéis e outras instituições sociais para acolher os refugiados libaneses.

Israel iniciou a ofensiva no Líbano a 12 de Julho.




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#374 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jul 24, 2006 12:21 pm

Carta à presidência finlandesa da União Europeia
Luís Amado pede reunião extraordinária da UE sobre situação no Médio Oriente

24.07.2006 - 13h46

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O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, pediu hoje à presidência finlandesa da União Europeia (UE), por carta, uma reunião extraordinária dos chefes da diplomacia dos 25 para debater a situação no Médio Oriente.

"Esta proposta do Governo português insere-se na sua vontade de ver a UE activamente envolvida na solução deste conflito falando e agindo a uma só voz", refere um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal.

"Os rápidos desenvolvimentos político-diplomáticos, o prolongamento dos confrontos militares e a deterioração da situação humanitária, justificam, no entendimento do Governo português, a convocação dessa reunião", refere o comunicado.

Segundo o documento, a proposta do ministro português pretende igualmente ir ao "encontro da aspiração de muitos europeus que desejam ver a UE como um factor de equilíbrio e estabilidade nas relações internacionais".

A missiva com o pedido de Luís Amado foi dirigida ao seu homólogo finlandês, Erkki Tuomioja.

Israel lançou no passado 28 de Junho um ataque militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 100 mortos.

A ofensiva israelita, intensificada no dia 5 deste mês, iniciou-se na sequência da captura de um soldado israelita por milícias palestinianas.

Há cerca de duas semanas, Israel iniciou uma outra ofensiva militar, mas desta vez contra o Líbano, também na sequência da captura de dois soldados israelitas pela milícia xiita libanesa Hezbollah.

Os ataques contra o Líbano provocaram já centenas de mortos e pelo menos meio milhão de refugiados.

O Governo israelita já anunciou que aceitava a intervenção de uma força da NATO ou da União Europeia no sul do Líbano, numa tentativa de pôr fim à actual crise.




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Ter Jul 25, 2006 6:29 am, em um total de 1 vez.
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#375 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Jul 24, 2006 1:19 pm

EUA recusam proposta da Síria para discutir a crise no Líbano
WAEL HAMZEH/epa


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A destruição, particularmente visível na zona sul, fez Beirute recuar aos anos da guerra civil


Augusto Correia http://jn.sapo.pt/2006/07/24/mundo/

Os números, variáveis aparentemente infinitas, somam mais nove mortos ao balanço de sangue na guerra de Israel e Líbano. Do cimo da página, pinga mais o sangue dos libaneses, ontem uma vez mais atordoados por milhares de quilos de bombas israelitas. Nos judeus, vinga o terror de saber se a sirene vai tocar a tempo, se dará para chegar ao abrigo, antes que um rocket do Hezbollah caia, aleatório, na padaria, no meio da rua ou no quarto. Caiu numa sala de estar, em Haifa morreram duas pessoas.

As palavras gritam para se impor às acções de guerra. "A Síria está pronta a dialogar como os EUA, com base no respeito e interesse mútuos", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mukdad, em entrevista à "Sky News", horas depois de Damasco admitir guerrear se Israel entrar em território sírio. "Não precisa de dialogar, porque sabe o que tem de fazer", respondeu Jonh Bolton. "Tem de pressionar o Hezbollah a libertar os prisioneiros e a acabar com os rockets", especificou o embaixador norte-americano na ONU.

Palavras enxotadas, fica a soma de mortos, depois de um dia de intensos bombardeamentos sobre Beirute e Tiro, cidade de banhos tão a jeito da guerra. As palavras de Armin Peretz, ministro da Defesa de Israel, não passam para lá do ensurdecedor silvar das balas, na luta cara-a-cara em Maroun al-Ras, vila libanesa alcandorada sobre a Linha Azul da fronteira, definida, nunca defendida, pela missão da ONU no terreno, a UNIFIL.

"Dada a fraqueza do exército libanês, aprovamos a mobilização de uma força multinacional com autoridade alargada para o sul do Líbano", disse Peretz, após um encontro com o chefe da diplomacia da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. Franceses e britãnicos também se apresentaram em Telavive. Israel pretende uma missão da NATO, que, segundo o "Le Monde", dá preferência ao reforço da UNIFIL.

Uma força transitória, até "que o exército libanês possa controlar a região", como disse Peretz, que entrou na coligação do Governo como líder do partido "Paz Agora". Paz, ainda não, segundo o primeiro-ministro israelita. Ehud Olmert disse que a ofensiva militar vai prolongar-se e rejeitou uma alegada aproximação de Hassan Nasrallah.

Segundo o chefe do Parlamento libanês, Nabih Berri, o Hezbollah aceita que o Governo de Beirute negoceie uma troca de prisioneiros, que "estão de boa saúde", com Telavive.




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