Corvetas
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- Rui Elias Maltez
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Mas como disse noutro tópico, acho que para marinhas curtas em termos de fragatas, uma classe de corvetas poderia representar uma mais-valia em termos de flexiblidade de gestão de uso, e representam menores custos de manutenção e operação, já que em princípio terão menos tripulação incorporada.
Es que el problema de costos y tripulación lo dan los equipos, sistemas y capacidades....
Si realmente son más baratas de operar y comprar es porque son más “simples” y poseen menos capacidades.
Veamos la realidad sudamericana, ninguna corveta tiene capacidad antiaérea (misiles) y muy pocas tienen capacidad de autodefensa de submarinos.
Pueden haber casos muy específicos que las justifiquen, pero muy en general, solo quitan presupuesto a tener más fragatas...
Por isso, julgo que independenteete do futuro da MB em temmos de fragatas, a MB pode ter espaço para operar uma classe de corvetas mais ou menos modernas.
Rui...no confundamos una OPV con una corveta, una OPV tiene armamento mínimo (cañones de 45 a 76 mm), tonelaje medio (800 a 1.900 toneladas) electrónica mínima, radar de descubierta de superficie...y hasta pueden tener misiles antibarco...pero NO SON un verdadero barco de guerra, generalmente tienen sistemas de propulsión económicas y poseen funciones anexas, como control de contaminación o SAR...
Julgo que a Barroso é um projecto derivado das Inhaúma, mas com muito dos problemas de estabilidade e navegabilidade já resolvidos, nomeadamente com um centro de gravidade mais baixo, uma super-estrutura menos alta e uma proa mais alta.
Puede ser, pero sigue siendo muy cara (si está bien equipada) de poco alcance, persistencia y capacidad marinera....
Saludos cordiales,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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No siempre se necesita movilizar una Fragata o destructor para muchas misiones en tiempos de paz. Por eso la razon de ser de las Corbetas o los OPVs , tamaño reducido ,mas baratas, logicamente menos capacidades pero suficientes para descargar de trabajo a barcos mas grades.
Modelos como el Meko A100 y el K130 son a mi parecer excelentes exponentes de esta filosofia.
El un tanto gigantesco modelo BAM respone a mas disparidad de misiones pero es otro ejemplo mas de las nuevas corbetas/opvs de este siglo.
Meko A100
K130
Modelos como el Meko A100 y el K130 son a mi parecer excelentes exponentes de esta filosofia.
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- Rui Elias Maltez
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No siempre se necesita movilizar una Fragata o destructor para muchas misiones en tiempos de paz. Por eso la razon de ser de las Corbetas o los OPVs , tamaño reducido ,mas baratas, logicamente menos capacidades pero suficientes para descargar de trabajo a barcos mas grades.
Perfeitamete de acordo, Old.
Se um país tem poucas fragatas, como Portugal ou o Brasil tem que compensar com corvetas, que perante certas situações podem dar resposta, sem que seja necessário utilizar uma fragata, com todos os custos associados.
OPV's e Corvetas podem fazer certas tarefas, e nomeadamente escoltas para cenários de baixa intensidade.
Como o que aconteceu em 1998 na Guiné-Bissau, para onde mandámos uma fragata Vasco da Gama e 2 corvetas e mais o AOR.
Se fosse agora, só teriamos os NPO's para mandar, para além das fragata.
Julgo que uma classe intermédia entre a fragata/destrioer e a OPV é muito necessária a esses países de "marinhas curtas".
- P44
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Se fosse agora, só teriamos os NPO's para mandar, para além das fragata.
Quais NPOs?
Aqueles que estão para entrar ao serviço na melhor das hipóteses daqui a um ano???
Ah,pois, se até lá encontrarem o resto dos planos que faltam...
Ainda vou ver os cascos dos NPOs a serem vendidos a algum armador espanhol para serem usados na pesca do carapau e passados uns meses aparecerem como OPVs dos Pérfidos Castelhanos...vou vou....
(lembram-se do "Raia", contruido no AA em 1973 e que hoje é um Patrulha da Guarda Civil????)
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Hola P44, ¿como vai todo?¿De vacacións? Nada, só un intre para saudarte e correxirte un pouco, que o "Raia", agora Petrel, non é da Guardia Civil, senón do Servicio de Aduanas, que pertence ó Ministerio de Facenda, tal e como moi ben pos no novo fío adicado ó Petrel. Que vida máis intensa dese barco, a verdade...
Veña, un saúdo, P44. Boa fin de semana.
Veña, un saúdo, P44. Boa fin de semana.
- Rui Elias Maltez
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ferrol escreveu:Hola P44, ¿como vai todo?¿De vacacións? Nada, só un intre para saudarte e correxirte un pouco, que o "Raia", agora Petrel, non é da Guardia Civil, senón do Servicio de Aduanas, que pertence ó Ministerio de Facenda, tal e como moi ben pos no novo fío adicado ó Petrel. Que vida máis intensa dese barco, a verdade...
Veña, un saúdo, P44. Boa fin de semana.
Viva Ferrol!
Tens toda a razão, vi depois ao colocar o Tópico referente ao PETREL...lá podes ler toda a triste "saga" desse navio, do qual Portugal abdicou por falta de visão (mais uma vez) dos mediocres que "mandam" neste País
Um Abraço , Bom Fim de Semana
Vacaciones era bom mas ainda falta
Triste sina ter nascido português
No siempre se necesita movilizar una Fragata o destructor para muchas misiones en tiempos de paz. Por eso la razon de ser de las Corbetas o los OPVs , tamaño reducido ,mas baratas, logicamente menos capacidades pero suficientes para descargar de trabajo a barcos mas grades.
Bueno, decídete…OPV o corveta, pues son dos conceptos distintos y de costos muy distintos…
Modelos como el Meko A100 y el K130 son a mi parecer excelentes exponentes de esta filosofia.
Pues no son OPV…y como barco de guerra son caros y limitados…
El un tanto gigantesco modelo BAM respone a mas disparidad de misiones pero es otro ejemplo mas de las nuevas corbetas/opvs de este siglo.
Esa es una OPV estándar, no corveta….
Se um país tem poucas fragatas, como Portugal ou o Brasil tem que compensar com corvetas, que perante certas situações podem dar resposta, sem que seja necessário utilizar uma fragata, com todos os custos associados.
Es que gastar personal, dinero, logística, etc….solos para “que perante certas situações podem dar desposta”….es un despropósito…para eso están las OPV…
OPV's e Corvetas podem fazer certas tarefas, e nomeadamente escoltas para cenários de baixa intensidade.
Bueno, de qué estamos hablando…de OPV o de corvetas..???.
Son dos cosas TOTALMENTE distintas y conceptualmente antagónicas…
Como o que aconteceu em 1998 na Guiné-Bissau, para onde mandámos uma fragata Vasco da Gama e 2 corvetas e mais o AOR.
Como se dice en Chile…”es lo que hay…”.
¿Era el mix más eficiente…???.
Julgo que uma classe intermédia entre a fragata/destrioer e a OPV é muito necessária a esses países de "marinhas curtas".
Es que se tiene marina o no se tiene….
Para tener unas corvetas semidesarmadas, es mejor tener a unas buenas OPV bien equipadas…pues si tienes corvetas bien equipadas OBVIAMENTE es mejore tener fragatas…
Saludos,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Só posso dizer que concordo totalmente com o Degan quanto à sua renitência face às corvetas. Há um elemento essencial que muita gente ainda não percebeu:
- se se optar por uma corveta mal armada, o seu valor militar é quase nulo, pelo que mais vale poupar dinheiro e comprar um OPV convencional, que em 99,99% das ocasiões realiza as mesmas tarefas, com custos de operação muito menores
- se se optar por uma corveta muito bem armada, o mero facto de se colocar o armamento numa plataforma pequena degrada as suas qualidades operacionais (menor raio de acção, menor capacidade de aguentar mau tempo, menor capacidade de sobreviver a danos de combate, radar colocado num nível mais baixo, sob pena de desiquilibrar o navio, etc). E isto a um preço marginalmente inferior ao de uma fragata pequena/média.
As corvetas são navios que só interessam em certos tipos de cenários, principalmente em países com poucas necessidades de projecção de força, e mais adequados à guerra em mares relativamente pequenos (ex: Báltico, Mediterrâneo, Mar do Norte, etc), do que à guerra oceânica.
Não são, nos dias de hoje, de modo nenhum, navios baratos (a parte de leão dos custos cabe ao armamento e sistemas de radar), a menos que se queira degradar grandemente a sua capacidade, e então aí, com uma perda marginal de valor operacional, mais vale ficar com um OPV e poupar a diferença.
- se se optar por uma corveta mal armada, o seu valor militar é quase nulo, pelo que mais vale poupar dinheiro e comprar um OPV convencional, que em 99,99% das ocasiões realiza as mesmas tarefas, com custos de operação muito menores
- se se optar por uma corveta muito bem armada, o mero facto de se colocar o armamento numa plataforma pequena degrada as suas qualidades operacionais (menor raio de acção, menor capacidade de aguentar mau tempo, menor capacidade de sobreviver a danos de combate, radar colocado num nível mais baixo, sob pena de desiquilibrar o navio, etc). E isto a um preço marginalmente inferior ao de uma fragata pequena/média.
As corvetas são navios que só interessam em certos tipos de cenários, principalmente em países com poucas necessidades de projecção de força, e mais adequados à guerra em mares relativamente pequenos (ex: Báltico, Mediterrâneo, Mar do Norte, etc), do que à guerra oceânica.
Não são, nos dias de hoje, de modo nenhum, navios baratos (a parte de leão dos custos cabe ao armamento e sistemas de radar), a menos que se queira degradar grandemente a sua capacidade, e então aí, com uma perda marginal de valor operacional, mais vale ficar com um OPV e poupar a diferença.
- Rui Elias Maltez
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Rui Elias Maltez escreveu:Também compreendo a sua argumentação, JNSA.
E a do Degan.
Mas para isso, o que acharia se se armasse um pouco melhor os OPV's que teremos?
Rui, já respondi a isso para aí uma dúzia de vezes... Mas volto a fazer um resumo.
Andar a armar "um pouco" o NPO/OPV não serve para nada:
- se se limitarem a colocar uma peça de 76mm em vez da de 40mm, não existe qualquer ganho militar. Sem um radar anti-aéreo decente, o valor da peça é quase o mesmo.
- não faz sentido colocar sistemas ASW, como lança-torpedos, visto que isso implica a instalação de, pelo menos um sonar de casco, ou preferencialmente, um sonar rebocado ou um heli. Qualquer uma dessas soluções é cara, e não responde a qualquer necessidade real da Marinha
- a instalação de mísseis, quer ASuW, quer AAW, implica necessariamente a instalação de radares, aumento das áreas para tripulação e reforço estrutural. Tudo isso gera um navio caro, sobredimensionado para as suas tarefas diárias, pouco capaz (para não dizer quase inútil) num cenário de guerra moderna, e que obrigará a reduzir o número de NPO's para metade ou menos face aos actualmente previstos, degradando gravemente a nossa capacidade de patrulhar a ZEE (já para não referir que, quase de certeza, prejudicaria a modernização das VdG)
Um dos melhoramentos que pode fazer sentido no actual modelo do NPO é a construção de um hangar... Mas uma vez que temos poucos helicópteros embarcáveis, esse argumento perde todo o peso.
Assim, na minha opinião (e confesso que não pensei sempre assim...), os NPO devem ficar como estão, para que não seja posta em causa a sua construção em quantidade, o seu baixo custo de operação, e a modernização/aquisição de fragatas.
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Mas para isso, o que acharia se se armasse um pouco melhor os OPV's que teremos?
Oh pá,
Eles nem um arrastão com uma peça de 40mm do tempo da batalha de Trafalgar são capazes de construir, e tu tás a sonhar com NPOs mais bem armados????
Só se forem construidos na Navantia
Triste sina ter nascido português