Olá amigos.
Desculpem a demora na resposta, mas meu tempo ainda meio curto.
Com relação as explanações feitas sobre a temática proposta, não cabe aqui de minha parte contra-argumentar o que já foi amplamente e bem colocado tanto pelo Balena, como pelo Slip e pelo Clermont.
Gostaria apenas de acrascentar, em minha humilde opinião de paisano que, tal situação apresenta-se como: militarmente insensato, politicamente insano, economicamente estúpido e humanamente impagável.
Quanto a nossa posição, advogo, como de outras vezes, que nossa diplomacia precisa "crescer e aperecer", e mais importante, amadurecer, de forma que possamos efetivamente levar a efeito lá fora, o que convenientemente nos seja favorável em vista da defesa de nossos valores e posiçõees.
Infelizmente, nosso atual, e presumo, futuros governos não tem o mínimo compromisso ou interesse na manutenção de um poder militar, seja a nível estratégico, ou mesmo tático. Confundimos ainda investimento em defesa com má versação de verbas públicas, quando não o dispêndio do erário público com "algo que não existe"
Nossa sociedade e politicos, ainda devem muito as fa's no que concerne a sua real valorização e entendimento de suas destinações. Como podemos reclamar para nós posição de destaque no amplo e pesado campo das decisões mundiais, e fazer-nos respeitar, se menosprezamos e ignoramos categoricamente a função básica de qualquer Estado soberano, que é a manutenção e prontidão de forças capazes de respaldá-lo em sua soberania? De onde nos viria respaldo ante as demais nações, mesmo ante os eua, na defesa da soberania e/ou interesses de outrem, se capitulamos em nossa própria defesa?
Falta-nos eqüidade e retidão de espírito para realmente nos fazer respeitar devidamente frente aos demais povos. Nossas decisões e posições na arena politica internacional, carecem de substância e concretitude; ora falamos quando não chamados a opinar, ora calamos quando devíamos nos expor. Tal grave falta de procedência de ação, nos faz pecar contra o bom senso da relações entre os paises; conquanto parece-me que ainda não encontramos verdadeiramente uma identidade a dirigir-nos neste campo.
É necessário fazer desde já, e creio seja esta opinião comum entre nós aqui do Forum, uma total, completa e irretrita reavaliação das fa's brazucas; não em seus fundamentos e missões, claramente definidos e irrevogàveis em nossa CF, mas no que compete ao estabelecimento de uma verdadeira politica, com P maiúsculo, em matéria de defesa, envolvendo o comprometimento da sociedade civil, do Estado, dos politicos, em fim, de todas as organizações, politica ou não, que demandam o fazer sua história neste país; todos tem minimamente neste caráter, o dever do exercício da cidadânia.
Se nos propomos a ser e estabelecer novos referenciais de convivência entre os países, também devemos, por obrigação de resguardo das mesmas, propor novos patamares e relações entre o Estado, a soceidade e as fa's em nosso país. Sem isto, por longo tempo ainda continuaremos a ser considerados e conhecidos como um lindo paraíso tropical abaixo da linha do Equador, o país do samba, do futebol, do carnaval, das mulheres bonitas, etc, ....
Abraços.