Inveja: nova Meko A200 da Marinha Sul-Africana!

[VICTOR]

SAS Amatola

[Vinicius Pimenta]

Linda! Configuração limpa, parece utilizar bastante o conceito "stealth". Não tem o canhão de proa?

[VICTOR]

Serão colocados alguns lançadores de Exocet, de canhão não sei. ma não deve continuar tão limpa assim.

Mas que é uma beleza é.

[Vinicius Pimenta]

Linda, sem dúvida.

[Alitson]

Boa Noite!

O armamento constará de um canhão OTOBreda de 76mm, um reparo duplo Denel de canhões de 35mm, oito mísseis superfície-superfície MM40 Block 2 Exocet, mísseis superfície-ar Kentron Umkhonto de lançamento vertical; e tubos lança-torpedos. Além disso, o navio poderá operar dois Super Lynx 300, apesar da encomenda sul-africana ser de 4 Super Lynx e 4 fragatas. Os principais sensores serão um radar de busca 3-D Thales MRR, um radar de navegação, dois radares de direção de tiro e um sonar de casco Thomson-Marconi. E os navios deslocarão 3.590 t (carregados), terão comprimento de 121,0 m, boca de 16,3 m, calado de 4,40 m e sua velocidade máxima será superior a 27 nós.
Porém este armamento não tem nem comparação com o armamento das Meko 200 turcas e gregas.



Mais informações nos sites

http://www.segurancaedefesa.com/meko.html

http://www.segurancaedefesa.com/meko%20a200san.html

Valeu!

[Vinicius Pimenta]

Valeu, Alitson! Então meu espanto sobre ela ser "limpa" tinha fundamento. Na verdade ela está limpa, mas vai receber belos equipamentos. Sem dúvida muito capaz. E muito linda!

[César]

Enquanto isso, no Brasil......





Nem isso a gente consegue manter. E a Africa do Sul está de olhos no futuro.

Verdade, dá inveja mesmo em ver que lá eles tem um governo com ambições de defesa e de posicionamento estratégico no continente, enquanto aqui a gente espera e não vê NADA.

Abraço a todos

César

[Fox]

Blz pessoal,

Eu não estou com inveja da marinha Sul Africana, (espero que a MB também não esteja!), somente pelo motivo da aquisição de 2 Meko 200A (e também 2 Submarinos IKL 209/1.400 e 4 Super Lynx)! A marinha Sul Africana está somente dando uma melhoradinha em sua força atual, e conquistando algumas capacidades que até então não possuía (SAM, por exemplo).

Agora tem algumas coisas que nos brasileiros deveriam ter inveja dos Sul Africanos! Veja abaixo:

Injetor DPG 35 (empresa LIW. Essa empresa e pertencente ao grupo Denel).






O Brasil já possui uma boa capacitação na construção e reforma de suas embarcações, em compensação na fabricação de sensores e armamentos (mísseis navais, torpedos, injetores, etc) nos estamos praticamente no ZERO.

A marinha de guerra da África do Sul atualmente possui:

06 Patrulheiros (período de aquisição: 1977 a 1986. Embarcações adquiridas novas) =

- Deslocamento = 450 toneladas
- Velocidade máxima = 32 nós
- Armamentos = 6 mísseis antinavio Skorpioen (Gabriel II), 2 injetores de 76 mm, 2 injetores de 20 mm e 2 injetores de 12,7 mm

02 Submarinos (ano de aquisição: 1971. Embarcações adquiridas novas) =

- Deslocamento = 1.043 toneladas
- Velocidade máxima = 15,5 nós
- Armamento = 12 torpedos de 21 polegadas

01 Navio Anfíbio (ano de aquisição: 1993. Embarcação adquirida nova) =

- Deslocamento = 21.025 toneladas
- Velocidade máxima = 17 nós
- Armamento = 2 injetores de 20 mm
- Aeronave: 1 helicóptero Puma
- Tropas = 600 homens

01 Navio de apoio logístico (ano de aquisição: 1987. Embarcação adquirida nova)

- Deslocamento = 21.025 toneladas
- Velocidade máxima = 20 nós
- Armamento = 4 injetores de 20 mm
- Aeronave: 2 helicópteros
- Carga = 5.500 toneladas de combustível e 750 toneladas de carga seca.

Próximas aquisições:

2 Fragatas Meko 200A
2 Submarinos IKL 209/1400 (substituíram os atuais 2 submarinos)

Até mais................................................................

Fox

[Alitson]

Fox

Uma pequena correção, segundo a revista Segurança e Defesa são 4 o número de Meko A200SAN. Estas informações estão nos sites citados abaixo:

http://www.segurancaedefesa.com/meko.html


E aqui está parte da matéria...

Mais encomendas
O primeiro sucesso de exportação da A200 aconteceu quando, em 3 de dezembro de 1999, foi assinado um contrato de US$930 milhões para o fornecimento de quatro A200SAN para a África do Sul. A primeira e a terceira unidades serão construídas pela B+V em Hamburgo, ficando as outras duas a cargo da HDW, em Kiel. As entregas serão iniciadas em 2005, após a instalação e integração dos sistemas de combate por um grupo misto francês e sul-africano.
Os navios deslocarão 3.590 t (carregados), terão comprimento de 121,0 m, boca de 16,3 m, calado de 4,40 m e sua velocidade máxima será superior a 27 nós. O armamento constará de um canhão OTOBreda de 76mm, um reparo duplo Denel de canhões de 35mm, oito mísseis superfície-superfície MM40 Block 2 Exocet, mísseis superfície-ar Kentron Umkhonto de lançamento vertical; e tubos lança-torpedos. Além disso, o navio poderá operar um helicóptero Oryx ou dois Lynx. Os principais sensores serão um radar de busca 3-D Thales MRR, um radar de navegação, dois radares de direção de tiro e um sonar de casco Thomson-Marconi.
....

Valeu!!!!

[Fox]

Ops, falha minha!

Realmente Alitson são quatros Meko 200A, mas mesmo assim eu não mudo em nada a minha opinião postada acima!

Se a MB tivesse hoje somente a classe Inhaúma juntamente com 2 Sub Tupi, o Brasil já teria uma marinha melhor(bem melhor) que a da África do Sul. Então na minha opinião para a África do Sul causar um pouquinho de inveja a MB, ela teria que compra essas 4 Meko + 2 Subs IKL 209/1.400 (para se juntar aos outros 2) + algumas embarcações para substituir esses patrulheiros de 450 toneladas (pelo nomes umas corvetas), etc.

Agora como eu disse anteriormente, se consideramos os armamentos (R-Danter, A-Danter, Umkhonto-IR, projeto Umkhonto-R, Mokopa, injetores de diversos calibres, etc), ai meu camarada já começa até dor o meu cotovelo!

Até mais.......................................................................

Fox

[FinkenHeinle]

Olá FOX,

Agora como eu disse anteriormente, se consideramos os armamentos (R-Danter, A-Danter, Umkhonto-IR, projeto Umkhonto-R, Mokopa, injetores de diversos calibres, etc), ai meu camarada já começa até dor o meu cotovelo!

Eu acho que nossas Indústrias de Defesa (Brasil e África do Sul) são complementares. Enquanto que nós damos ênfase à plataforma em si (navios, aviões), eles derma à armamento e outros equipamentos. Por exemplo, temos uma indústria aéronáutica e naval que os sulafricanos não tem, e eles tem maior capacidade em armamentos, embora nós tenhamos algumas capacidades nesse setor...

[Vinicius Pimenta]

É por isso que fechamos parceria com eles.

[Fox]

Fala André,

Eu acho que nossas Indústrias de Defesa (Brasil e África do Sul) são complementares. Enquanto que nós damos ênfase à plataforma em si (navios, aviões), eles derma à armamento e outros equipamentos. Por exemplo, temos uma indústria aéronáutica e naval que os sulafricanos não tem, e eles tem maior capacidade em armamentos, embora nós tenhamos algumas capacidades nesse setor...

Concordo!

Só que eu acho que o Brasil não deviria privilegiar somente a construção da plataforma. Parece que as coisas estão mudando, pois agora estamos presenciando a construção e projetos de mísseis (MAA-1, MSS-1 e MAR-1), equipamentos para embarcações (como por exemplo, os Chaff/Flare fabricado pela Engepron), etc.

Esperamos que essa parceria entre Brasil e África do Sul possa trazer bons frutos!

Até mais.......................................................................

Fox

[VICTOR]

Grande tópico. Estou postando para mandá-lo pra cima.

[Rui Elias Maltez]

Já coloquei noutro Tópico deste forum a necessidade de se desenharem novas realidades estratégicas no Atlântico Sul.

E por várias razões creio que o Brasil e a África do Sul serão os países priveligiados para o conseguirem, embora com o tempo, a Argentina também não deva ser país a descurar.

Creio que essa nova realidade estratégica, com especial incidência sobre o continente africano deveria passar por um maior entrosamento entre o Brasil a Africa do Sul, por um lado, e com Portugal por outro, que através da CPLP, constituiriam um triângulo estratégico militar e de enteresses, que triangularia entre Brasil, Portugal e Angola.

A complentaridade entre os 3 ramos das FA's desses países criariam potencialidades para fazer frente às tradicionais influencias francesas nessa zona africana, e em menor grau de Inglaterra, e sobretudo para criar uma realidade que pudesse fazer alguma frente à nova viragem estratégica dos EUA para o ocidente africano.

Julgo que nós juntos teriamos vantagem em ocupar esse vazio estratégico actual, já que a essa zona nos ligam laços históricos, e linguísticos.

Houvesse vontade política para isso.

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Quanto à Fragata sul-africana, é de facto bonita, mas eu por mim também não desgosto das La Fayette francesas:



Olhem para esta beleza, e digam lá se 3 destas não dariam uma grande classe às nossas marinhas (portuguesa ou brasileira)?

Não sei é se a França tem intenção de vender essas fragatas, ou a licença para a sua construção.