Exército utiliza búfalos como transporte na Amazônia
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Exército utiliza búfalos como transporte na Amazônia
Exército recruta búfalos para operações na Amazônia
Por Terry Wade
SÃO PAULO (Reuters) - O Exército brasileiro começou a adquirir um meio de transporte arcaico, mas muito eficiente, para suas operações na Amazônia: búfalos.
O robusto animal pode transportar facilmente suprimentos e munição para áreas remotas nas quais não há estradas, o combustível é escasso e os rios são rasos demais para a navegação, segundo oficiais.
"O búfalo já apresentou excelentes resultados operacionais e aumentando a distância que podemos cobrir", disse na sexta-feira o general Eduardo Dias da Costa Villas Boas, comandante do Exército na Amazônia.
O general acrescentou que cada búfalo tem cerca de meia tonelada e consegue transportar o mesmo peso.
O Brasil tem cerca de 27 bases vigiando sua fronteira amazônica, dividida com sete países e que tem 11.200 quilômetros de extensão --três vezes o tamanho da fronteira entre Estados Unidos e México.
O Exército às vezes enfrenta contrabandistas de diamantes, narcotraficantes e guerrilheiros colombianos que eventualmente se infiltram no Brasil. Além disso, há conflitos entre índios e madeireiros.
Os mantimentos chegam aos quartéis remotos de avião ou barco, mas, para chegar às áreas de treinamento e às patrulhas, devem avançar em trilhas estreitas pela mata fechada.
Outros animais de carga, como mulas, foram cogitados, mas eles eram mais suscetíveis a doenças e precisariam de mais alimentos.
Cada quartel da fronteira recebeu três búfalos no ano passado. O programa será ampliado quando estiverem concluídos os testes sobre o desempenho de novos sacos de carga.
O Exército adquire os búfalos na ilha de Marajó (PA), onde os animais, trazidos há séculos da Ásia pelos portugueses, se aclimataram com sucesso.
"Eles não precisam de gasolina nem de comida especial. Búfalo come qualquer coisa", disse Villas Boas.
Imagem do Búfalo
http://noticias.uol.com.br/ultnot/album ... brefoto=35
Por Terry Wade
SÃO PAULO (Reuters) - O Exército brasileiro começou a adquirir um meio de transporte arcaico, mas muito eficiente, para suas operações na Amazônia: búfalos.
O robusto animal pode transportar facilmente suprimentos e munição para áreas remotas nas quais não há estradas, o combustível é escasso e os rios são rasos demais para a navegação, segundo oficiais.
"O búfalo já apresentou excelentes resultados operacionais e aumentando a distância que podemos cobrir", disse na sexta-feira o general Eduardo Dias da Costa Villas Boas, comandante do Exército na Amazônia.
O general acrescentou que cada búfalo tem cerca de meia tonelada e consegue transportar o mesmo peso.
O Brasil tem cerca de 27 bases vigiando sua fronteira amazônica, dividida com sete países e que tem 11.200 quilômetros de extensão --três vezes o tamanho da fronteira entre Estados Unidos e México.
O Exército às vezes enfrenta contrabandistas de diamantes, narcotraficantes e guerrilheiros colombianos que eventualmente se infiltram no Brasil. Além disso, há conflitos entre índios e madeireiros.
Os mantimentos chegam aos quartéis remotos de avião ou barco, mas, para chegar às áreas de treinamento e às patrulhas, devem avançar em trilhas estreitas pela mata fechada.
Outros animais de carga, como mulas, foram cogitados, mas eles eram mais suscetíveis a doenças e precisariam de mais alimentos.
Cada quartel da fronteira recebeu três búfalos no ano passado. O programa será ampliado quando estiverem concluídos os testes sobre o desempenho de novos sacos de carga.
O Exército adquire os búfalos na ilha de Marajó (PA), onde os animais, trazidos há séculos da Ásia pelos portugueses, se aclimataram com sucesso.
"Eles não precisam de gasolina nem de comida especial. Búfalo come qualquer coisa", disse Villas Boas.
Imagem do Búfalo
http://noticias.uol.com.br/ultnot/album ... brefoto=35
- FinkenHeinle
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1) Boa maneira de melhorar o nível das rações do Exército.
O churrasco vai se tornar mais freqüente ...
Picanha rulez !!!
2) Falando sério, algum outro exército equatorial já adotou os búfalos como meio de transporte ?
O churrasco vai se tornar mais freqüente ...
Picanha rulez !!!
2) Falando sério, algum outro exército equatorial já adotou os búfalos como meio de transporte ?
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- LEO
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Quem lê o título logo acha que são as aeronaves Buffalo... quando não são, hehe
Mas é meio estranho.
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"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
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- Guerra
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alexandre lemos escreveu:1) Boa maneira de melhorar o nível das rações do Exército.
O churrasco vai se tornar mais freqüente ...
Picanha rulez !!!
2) Falando sério, algum outro exército equatorial já adotou os búfalos como meio de transporte ?
Búfalos eu acho que não tem. Quem usa muito esses animais é a PM.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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MCD-SM escreveu:Já apareceu uma reportagem sobre o uso de animais "bufalos" na Amazônia pelo EB, e foi considerado bastante eficiente já que transporta centenas de quilos. Como as tropas vão transportar equipamentos pesados no meio da selva fechada?
Morteiros até o calibre 81 são trasnportado a braço. Eu já fiz uma marcha de 3 dias transportando um morteiro 81. Teve um tal de socavão (ravina) da vovó que levamos uma hora para atravessar. Acho que esse tipo de equipamento pode ser transportado por esses animais, o restante é inviavel transportar atráves selva.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Sei não, acho que eles não vão dar muito trabalho para os búfalos.
Vão deixar o bicho na moleza: aí, a carne fica mais macia ...
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"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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O projeto Búfalo
Uma das primeiras preocupações do CIGS era resolver a questão do transporte de armas, munição, água, rações e outros equipamentos por frações de tropa empenhadas na guerra de selva. Assim, na busca de um meio de transporte eficiente e de baixo custo para o ressuprimento nas operações na selva, tentou-se a utilização de animais de carga ou que pudessem ser adestrados para esse fim.
Uma das primeiras tentativas desenvolvidas pelo CIGS foi durante o Comando do Cel Gélio Fregapani, com a utilização de uma anta, criada desde cedo no zoológico do Centro com este fim. A experiência infelizmente não obteve sucesso, já que o animal, selvagem, jamais aceitou que fosse transportada qualquer carga nas costas.
Ao lado Um búfalo da raça Mediterrâneo equipado com o colete especialmente desenvolvido pelo CIGS para o transporte de suprimentos diversos. O animal, equipado com este colete, suporta o seu próprio peso em carga, ou cerca de 400 kg (Foto: CIGS).
Outra tentativa, também frustrada, mas que começou a demonstrar a validade do conceito da utilização de animais, foi executada a partir de 1983 com a utilização de muares. Estes, apesar de historicamente já haverem sido bastante utilizados, não só pela população civil como em operações militares, infelizmente não se adaptaram à Amazônia, sendo que o principal problema verificado foi de natureza veterinária. O animal teve sérios problemas com apodrecimento de cascos e doenças de natureza epidérmica.
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já criado com sucesso na Amazônia em pelo menos quatro espécies, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais.
O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras, devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso quando tracionando carroças. A história completa do Projeto Búfalo, por si só, já mereceria uma matéria à parte, que poderá vir a ser tratada em uma futura edição.
http://www.segurancaedefesa.com/CIGS.html
Uma das primeiras preocupações do CIGS era resolver a questão do transporte de armas, munição, água, rações e outros equipamentos por frações de tropa empenhadas na guerra de selva. Assim, na busca de um meio de transporte eficiente e de baixo custo para o ressuprimento nas operações na selva, tentou-se a utilização de animais de carga ou que pudessem ser adestrados para esse fim.
Uma das primeiras tentativas desenvolvidas pelo CIGS foi durante o Comando do Cel Gélio Fregapani, com a utilização de uma anta, criada desde cedo no zoológico do Centro com este fim. A experiência infelizmente não obteve sucesso, já que o animal, selvagem, jamais aceitou que fosse transportada qualquer carga nas costas.
Ao lado Um búfalo da raça Mediterrâneo equipado com o colete especialmente desenvolvido pelo CIGS para o transporte de suprimentos diversos. O animal, equipado com este colete, suporta o seu próprio peso em carga, ou cerca de 400 kg (Foto: CIGS).
Outra tentativa, também frustrada, mas que começou a demonstrar a validade do conceito da utilização de animais, foi executada a partir de 1983 com a utilização de muares. Estes, apesar de historicamente já haverem sido bastante utilizados, não só pela população civil como em operações militares, infelizmente não se adaptaram à Amazônia, sendo que o principal problema verificado foi de natureza veterinária. O animal teve sérios problemas com apodrecimento de cascos e doenças de natureza epidérmica.
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já criado com sucesso na Amazônia em pelo menos quatro espécies, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais.
O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras, devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso quando tracionando carroças. A história completa do Projeto Búfalo, por si só, já mereceria uma matéria à parte, que poderá vir a ser tratada em uma futura edição.
http://www.segurancaedefesa.com/CIGS.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)