Iraque - Noticias de Guerra
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Five US Marines dead in Fallujah
From correspondents in Baghdad
April 08, 2004
FIVE US Marines were killed today by gunfire from within the mosque in the Iraqi city of Fallujah that was under attack from US forces, a Central Command spokesman said.
US marines pressing an offensive Fallujah, west of Baghdad, bombed a central mosque earlier and killed up to 40 insurgents holed up inside, a marine officer in Iraq said.
The bombing came after several hours of small arms and rocket-propelled grenade (RPG) fire from insurgents.
Earlier, The Associated Press reported the military as saying two US marines had been killed in fighting in Fallujah over the past two days.
But it said the marines had not given a full casualty count.
From correspondents in Baghdad
April 08, 2004
FIVE US Marines were killed today by gunfire from within the mosque in the Iraqi city of Fallujah that was under attack from US forces, a Central Command spokesman said.
US marines pressing an offensive Fallujah, west of Baghdad, bombed a central mosque earlier and killed up to 40 insurgents holed up inside, a marine officer in Iraq said.
The bombing came after several hours of small arms and rocket-propelled grenade (RPG) fire from insurgents.
Earlier, The Associated Press reported the military as saying two US marines had been killed in fighting in Fallujah over the past two days.
But it said the marines had not given a full casualty count.
EUA perdem controle de duas cidades no sul do Iraque
Milícias xiitas e forças americanas se enfrentam no sul do Iraque
O comandante das forças americanas no Iraque, general Ricardo Sanchez, reconheceu nesta quinta-feira que as tropas lideradas pelos Estados Unidos não têm mais o controle total sobre duas cidades no sul do Iraque, após quase uma semana de combates com milícias xiitas.
Sanchez afirmou que os rebeldes têm o controle parcial da cidade de Najaf e controlam totalmente a cidade de Kut, depois de forçar a retirada de tropas ucranianas da região.
De acordo com o comandante dos Estados Unidos, as tropas americanas estão pressionando as mílicias que controlam Najaf e preparam um ataque para retomar o controle de Kut.
Durante coletiva em Bagdá, Sanchez disse que as tropas americanas isolaram a cidade de Falluja, mas negociam o envio de suprimentos básicos para as pessoas na região.
Funcionários de hospitais locais afirmam que pelo menos cem iraquianos foram mortos em Falluja desde segunda-feira, quando as forças americanas iniciaram uma ofensiva contra os rebeldes sunitas que atuam na cidade.
As operações militares dos Estados Unidos na região são uma resposta direta às mortes de quatro civis americanos em Falluja na semana passada.
Seqüestros
Emissora de TV árabe exibiu imagens de reféns japoneses
Em meio aos combates entre milícias iraquianas e tropas americanas, emissoras de televisão da Coréia do Sul afirmaram nesta quinta-feira que os sete missionários sul-coreanos que eram mantidos reféns no Iraque foram libertados.
Os sul-coreanos haviam sido seqüestrados por um grupo armado quando viajavam da Jordânia para a capital iraquiana, Bagdá.
Em um incidente semelhante, também nesta quinta-feira, três civis japoneses foram seqüestrados por rebeldes iraquianos.
Os seqüestradores ameaçaram matar os reféns se o Japão não retirar as suas tropas do Iraque dentro de três dias.
Autoridades japonesas afirmam que o governo não tem planos de atender às exigências dos rebeldes e ordenar a retirada de suas forças do Iraque.
Imagens exibidas pela emissora árabe de televisão por satélite Al-Jazeera mostraram os reféns nas mãos dos seqüestradores, que se autodenominaram membros das brigadas Mujahadeen.
Um porta-voz do governo japonês em Tóquio condenou o que chamou de "um imperdoável ato de violência contra civis inocentes" e pediu a libertação imediata e incondicional dos reféns.
Japão e Coréia do Sul mantêm centenas de tropas no Iraque para desempenhar um papel que não inclui missões de combate.
Milícias xiitas e forças americanas se enfrentam no sul do Iraque
O comandante das forças americanas no Iraque, general Ricardo Sanchez, reconheceu nesta quinta-feira que as tropas lideradas pelos Estados Unidos não têm mais o controle total sobre duas cidades no sul do Iraque, após quase uma semana de combates com milícias xiitas.
Sanchez afirmou que os rebeldes têm o controle parcial da cidade de Najaf e controlam totalmente a cidade de Kut, depois de forçar a retirada de tropas ucranianas da região.
De acordo com o comandante dos Estados Unidos, as tropas americanas estão pressionando as mílicias que controlam Najaf e preparam um ataque para retomar o controle de Kut.
Durante coletiva em Bagdá, Sanchez disse que as tropas americanas isolaram a cidade de Falluja, mas negociam o envio de suprimentos básicos para as pessoas na região.
Funcionários de hospitais locais afirmam que pelo menos cem iraquianos foram mortos em Falluja desde segunda-feira, quando as forças americanas iniciaram uma ofensiva contra os rebeldes sunitas que atuam na cidade.
As operações militares dos Estados Unidos na região são uma resposta direta às mortes de quatro civis americanos em Falluja na semana passada.
Seqüestros
Emissora de TV árabe exibiu imagens de reféns japoneses
Em meio aos combates entre milícias iraquianas e tropas americanas, emissoras de televisão da Coréia do Sul afirmaram nesta quinta-feira que os sete missionários sul-coreanos que eram mantidos reféns no Iraque foram libertados.
Os sul-coreanos haviam sido seqüestrados por um grupo armado quando viajavam da Jordânia para a capital iraquiana, Bagdá.
Em um incidente semelhante, também nesta quinta-feira, três civis japoneses foram seqüestrados por rebeldes iraquianos.
Os seqüestradores ameaçaram matar os reféns se o Japão não retirar as suas tropas do Iraque dentro de três dias.
Autoridades japonesas afirmam que o governo não tem planos de atender às exigências dos rebeldes e ordenar a retirada de suas forças do Iraque.
Imagens exibidas pela emissora árabe de televisão por satélite Al-Jazeera mostraram os reféns nas mãos dos seqüestradores, que se autodenominaram membros das brigadas Mujahadeen.
Um porta-voz do governo japonês em Tóquio condenou o que chamou de "um imperdoável ato de violência contra civis inocentes" e pediu a libertação imediata e incondicional dos reféns.
Japão e Coréia do Sul mantêm centenas de tropas no Iraque para desempenhar um papel que não inclui missões de combate.
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Olha, se a situação continuar desse jeito, é muito difícil que o Bush logre qualquer tipo de sucesso nas eleições que vêm po aí em novembro.
Aliás, perceberam que todos os presidentes americanos que atacaram o Iraque perderam as eleições?(O Bush pai por exemplo).
Se os combates continuarem nesse nível, não duvido nada que os aliados dos EUA arredem o pé do Iraque, logo logo...
Aliás, eu vi ontem no jornal uma imagem que nem na guerra foi mostrada. Um abrahns parou e estava com a parte lateral em chamas, e de dentro dele saiu um soldado americano todo ensangüentado e ferido, teve até que ser carregado.
Incrível o que um armamento rústico como as RPG´s podem fazer contra armamento sofisticado..
Abraço a todos
César
Aliás, perceberam que todos os presidentes americanos que atacaram o Iraque perderam as eleições?(O Bush pai por exemplo).
Se os combates continuarem nesse nível, não duvido nada que os aliados dos EUA arredem o pé do Iraque, logo logo...
Aliás, eu vi ontem no jornal uma imagem que nem na guerra foi mostrada. Um abrahns parou e estava com a parte lateral em chamas, e de dentro dele saiu um soldado americano todo ensangüentado e ferido, teve até que ser carregado.
Incrível o que um armamento rústico como as RPG´s podem fazer contra armamento sofisticado..
Abraço a todos
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
Quarta, 7 de abril de 2004, 07h38
Saddam está preso no Qatar, diz jornal britânico
O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein está preso em uma base americana no Qatar, e não no Iraque, revela o jornal britânico The Independent em sua edição de hoje. Após sua captura pelas forças americanas, em dezembro de 2003, Saddam Hussein foi levado para um porta-aviões americano no Golfo Pérsico, onde foi interrogado.
Em seguida, o ex-presidente iraquiano foi transferido em completo segredo para o Qatar, onde até a família real deste pequeno emirado petroleiro não estava a par do fato, destaca o jornal.
A escalada da violência no Iraque, que nos últimos dias matou mais de 100 iraquianos e 30 militares da coalizão, reforçou a decisão de manter Saddam Hussein no Qatar, destaca o jornal.
Em dezembro passado, um membro do Conselho de Governo provisório iraquiano, Muaffak Al-Rubaï, disse que Saddam Hussein estava preso na região de Bagdá para ser levado ao "julgamento do século". No final de março, Sajida Saddam Hussein, esposa do ex-ditador, trocou a Síria pelo Qatar, segundo o advogado jordaniano Mohammad Rashdan, contratado para defender Hussein.
Saddam está preso no Qatar, diz jornal britânico
O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein está preso em uma base americana no Qatar, e não no Iraque, revela o jornal britânico The Independent em sua edição de hoje. Após sua captura pelas forças americanas, em dezembro de 2003, Saddam Hussein foi levado para um porta-aviões americano no Golfo Pérsico, onde foi interrogado.
Em seguida, o ex-presidente iraquiano foi transferido em completo segredo para o Qatar, onde até a família real deste pequeno emirado petroleiro não estava a par do fato, destaca o jornal.
A escalada da violência no Iraque, que nos últimos dias matou mais de 100 iraquianos e 30 militares da coalizão, reforçou a decisão de manter Saddam Hussein no Qatar, destaca o jornal.
Em dezembro passado, um membro do Conselho de Governo provisório iraquiano, Muaffak Al-Rubaï, disse que Saddam Hussein estava preso na região de Bagdá para ser levado ao "julgamento do século". No final de março, Sajida Saddam Hussein, esposa do ex-ditador, trocou a Síria pelo Qatar, segundo o advogado jordaniano Mohammad Rashdan, contratado para defender Hussein.
Quarta, 7 de abril de 2004, 08h36 Atualizada às 20h03
Ataques podem ter matado 72 hoje no Iraque
A confirmação de cinco marines mortos hoje após um ataque de helicóptero americano a uma mesquita de Falluja pode ter elevado para 72 o número de pessoas assassinadas hoje no Iraque. Entretanto, o número pode baixar para 28 se for confirmado que a mesquita estava quase vazia no momento da ação.
O helicóptero disparou três mísseis contra a mesquita "Abdelaziz al Samarai" no horário da prece da tarde. Conforme anúncio americano, pelo menos 45 iraquianos haviam sido mortos. Porém, quando os marines entraram no local, só encontraram um corpo. Não se sabe se o local foi limpo depois do bombardeio ou se os militantes conseguiram fugir antes da ofensiva.
Habitantes locais informaram que, além da mesquita, foi atingido um prédio adjacente, que abriga uma associação islâmica. Cinco marines morreram nos ataques. No chamado "triângulo sunita" Falluja é um dos principais feudos da resistência à ocupação e se encontra há três dias cercada por tropas dos EUA depois do assassinato na cidade de quatro civis americanos.
As primeiras mortes de hoje foram registradas em Ramadi, a oeste de Bagdá, onde 12 marines dos EUA morreram e 24 ficaram feridos. O ataque foi realizado por cerca de 70 rebeldes armados com granadas, foguetes e armas automáticas.
Em Bagdá, dois soldados americanos morreram e outro ficou ferido. Um deles estava em comboio atacado com foguete perto de um posto da polícia iraquiana e outro foi assassinado perto de Balad, no norte de Bagdá.
Um helicóptero americano caiu hoje, perto de Baquba, ao norte de Bagdá, mas ainda não há informações sobre vítimas. A queda do aparelho acontece depois que canais de TV árabes informaram que outro helicóptero do mesmo tipo foi derrubado nesta manhã por insurgentes iraquianos em Falluja. Um porta-voz das forças militares americanas disse, no entanto, não ter informações sobre o fato.
Em Kirkuk, oito iraquianos morreram e outros 12 foram feridos em choques entre soldados americanos e manifestantes que protestavam contra a intervenção militar em Falluja. Só nessa cidade, pelo menos 30 civis morreram na últimas 24 horas.
Além disso, conforme a TV l Arabiya, testemunhas asseguraram que um veículo blindado espanhol foi destruído e incendiado em Najaf, ao sul de Bagdá, também não informando sobre vítimas.
A revolta
A insurreição xiita contra as tropas da coalizão eclodiu no sábado e já matou pelo menos 30 soldados da coalizão e 160 civis iraquianos em diferentes pontos do sul do Iraque. O estopim da revolta foi a detenção, há mais de uma semana, de Mustada Yacoubi, um dos representantes do líder xiita Moqtada Sadr, acusado de envolvimento no assassinato do xeque xiita Abdel Meguid al Khoui, em abril do ano passado, na cidade de Kerbala, ao sul de Bagdá.
Guerra contra a milícia
O porta-voz da coalizão, o general americano Mark Kimmitt, anunciou hoje que as tropas de ocupação derrotarão a milícia do líder xiita, a quem reiterou seu apelo para que se entregue. "Prosseguiremos nossa ofensiva contra o Exército de Al Mahdi, liderado por Al Sadr, até destruí-lo", ressaltou, em entrevista coletiva nesta capital, Kimmitt, acrescentando que o líder religioso acabará sendo julgado por um tribunal.
Ataques podem ter matado 72 hoje no Iraque
A confirmação de cinco marines mortos hoje após um ataque de helicóptero americano a uma mesquita de Falluja pode ter elevado para 72 o número de pessoas assassinadas hoje no Iraque. Entretanto, o número pode baixar para 28 se for confirmado que a mesquita estava quase vazia no momento da ação.
O helicóptero disparou três mísseis contra a mesquita "Abdelaziz al Samarai" no horário da prece da tarde. Conforme anúncio americano, pelo menos 45 iraquianos haviam sido mortos. Porém, quando os marines entraram no local, só encontraram um corpo. Não se sabe se o local foi limpo depois do bombardeio ou se os militantes conseguiram fugir antes da ofensiva.
Habitantes locais informaram que, além da mesquita, foi atingido um prédio adjacente, que abriga uma associação islâmica. Cinco marines morreram nos ataques. No chamado "triângulo sunita" Falluja é um dos principais feudos da resistência à ocupação e se encontra há três dias cercada por tropas dos EUA depois do assassinato na cidade de quatro civis americanos.
As primeiras mortes de hoje foram registradas em Ramadi, a oeste de Bagdá, onde 12 marines dos EUA morreram e 24 ficaram feridos. O ataque foi realizado por cerca de 70 rebeldes armados com granadas, foguetes e armas automáticas.
Em Bagdá, dois soldados americanos morreram e outro ficou ferido. Um deles estava em comboio atacado com foguete perto de um posto da polícia iraquiana e outro foi assassinado perto de Balad, no norte de Bagdá.
Um helicóptero americano caiu hoje, perto de Baquba, ao norte de Bagdá, mas ainda não há informações sobre vítimas. A queda do aparelho acontece depois que canais de TV árabes informaram que outro helicóptero do mesmo tipo foi derrubado nesta manhã por insurgentes iraquianos em Falluja. Um porta-voz das forças militares americanas disse, no entanto, não ter informações sobre o fato.
Em Kirkuk, oito iraquianos morreram e outros 12 foram feridos em choques entre soldados americanos e manifestantes que protestavam contra a intervenção militar em Falluja. Só nessa cidade, pelo menos 30 civis morreram na últimas 24 horas.
Além disso, conforme a TV l Arabiya, testemunhas asseguraram que um veículo blindado espanhol foi destruído e incendiado em Najaf, ao sul de Bagdá, também não informando sobre vítimas.
A revolta
A insurreição xiita contra as tropas da coalizão eclodiu no sábado e já matou pelo menos 30 soldados da coalizão e 160 civis iraquianos em diferentes pontos do sul do Iraque. O estopim da revolta foi a detenção, há mais de uma semana, de Mustada Yacoubi, um dos representantes do líder xiita Moqtada Sadr, acusado de envolvimento no assassinato do xeque xiita Abdel Meguid al Khoui, em abril do ano passado, na cidade de Kerbala, ao sul de Bagdá.
Guerra contra a milícia
O porta-voz da coalizão, o general americano Mark Kimmitt, anunciou hoje que as tropas de ocupação derrotarão a milícia do líder xiita, a quem reiterou seu apelo para que se entregue. "Prosseguiremos nossa ofensiva contra o Exército de Al Mahdi, liderado por Al Sadr, até destruí-lo", ressaltou, em entrevista coletiva nesta capital, Kimmitt, acrescentando que o líder religioso acabará sendo julgado por um tribunal.
Quinta, 8 de abril de 2004, 07h59
Xiitas tomam duas cidades do Iraque e ministro cai
Forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos perderam o controle sobre as cidades de Najaf e Kut, onde milícias xiitas tomaram importantes prédios. Ao mesmo tempo, o ministro iraquiano do Interior, Nuri Badrane, anunciou nesta manhã sua demissão, depois que o administrador americano no Iraque, Paul Bremer, expressou sua insatisfação com o trabalho de seu ministério. Os sete religiosos evangelistas que foram seqüestrados na noite passada por grupos rebeldes estão libertados, informou hoje a agência sul-coreana Yonhap.
"Bremer não está satisfeito com a performance do ministério", declarou Badrane durante o anúncio. Kut, no sul do Iraque, foi evacuada na véspera pelas forças ucranianas e ainda sob controle dos milicianos xiitas de Moqtada Sadr.
Conforme o general americano Ricardo Sanchez, as forças dos Estados Unidos recuperarão o poder na região "de qualquer maneira". De acordo com ele, entretanto, as tropas ainda estão em suas bases na periferia.
A milícia de Moqtada Sadr afirmou hoje que tem em seu poder reféns espanhóis e talvez um americano. Eles pretendem trocá-los por um de seus chefes em Najaf, Mustafah al Yaakubi, detido sábado de manhã pela coalizão. Entretanto, a brigada espanhola Plus Ultra desmentiu a informação.
O Conselho de Governo provisório do Iraque tenta convencer o líder xiita rebelde Muqtada Al Sadr a se entregar sob a condição de que será tratado com todas as garantias. Líder da ala radical da majoritária comunidade xiita, Muqtada também é procurado pelas forças da coalizão desde que há cinco dias fez uma chamada a seus partidários para que lançassem uma insurreição contra a ocupação do Iraque.
O chamado foi atendido por milhares de civis armados que tentam desde o começo da semana assumir o controle de várias localidades do sul do Iraque, cenário de confrontos com tropas de coalizão que deixaram centenas de mortos.
Olíder religioso está sob uma ordem de busca e captura lançada na semana passada por um tribunal iraquiano por seu suposto envolvimento no assassinato há um ano do clérigo xiita Abdel Meguid Al Khoei na cidade de Kufa.
Hoje, duas bombas foram encontradas e desativadas dentro da altamente fortificada "Zona Verde" em Bagdá, onde a administração liderada pelos EUA no Iraque tem seu quartel-general. O local inclui diversos prédios e escritórios, além de um ex-palácio de Saddam Hussein. Todos os que entram e saem da área em pontos de passagem oficial estão sendo revistados.
Xiitas tomam duas cidades do Iraque e ministro cai
Forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos perderam o controle sobre as cidades de Najaf e Kut, onde milícias xiitas tomaram importantes prédios. Ao mesmo tempo, o ministro iraquiano do Interior, Nuri Badrane, anunciou nesta manhã sua demissão, depois que o administrador americano no Iraque, Paul Bremer, expressou sua insatisfação com o trabalho de seu ministério. Os sete religiosos evangelistas que foram seqüestrados na noite passada por grupos rebeldes estão libertados, informou hoje a agência sul-coreana Yonhap.
"Bremer não está satisfeito com a performance do ministério", declarou Badrane durante o anúncio. Kut, no sul do Iraque, foi evacuada na véspera pelas forças ucranianas e ainda sob controle dos milicianos xiitas de Moqtada Sadr.
Conforme o general americano Ricardo Sanchez, as forças dos Estados Unidos recuperarão o poder na região "de qualquer maneira". De acordo com ele, entretanto, as tropas ainda estão em suas bases na periferia.
A milícia de Moqtada Sadr afirmou hoje que tem em seu poder reféns espanhóis e talvez um americano. Eles pretendem trocá-los por um de seus chefes em Najaf, Mustafah al Yaakubi, detido sábado de manhã pela coalizão. Entretanto, a brigada espanhola Plus Ultra desmentiu a informação.
O Conselho de Governo provisório do Iraque tenta convencer o líder xiita rebelde Muqtada Al Sadr a se entregar sob a condição de que será tratado com todas as garantias. Líder da ala radical da majoritária comunidade xiita, Muqtada também é procurado pelas forças da coalizão desde que há cinco dias fez uma chamada a seus partidários para que lançassem uma insurreição contra a ocupação do Iraque.
O chamado foi atendido por milhares de civis armados que tentam desde o começo da semana assumir o controle de várias localidades do sul do Iraque, cenário de confrontos com tropas de coalizão que deixaram centenas de mortos.
Olíder religioso está sob uma ordem de busca e captura lançada na semana passada por um tribunal iraquiano por seu suposto envolvimento no assassinato há um ano do clérigo xiita Abdel Meguid Al Khoei na cidade de Kufa.
Hoje, duas bombas foram encontradas e desativadas dentro da altamente fortificada "Zona Verde" em Bagdá, onde a administração liderada pelos EUA no Iraque tem seu quartel-general. O local inclui diversos prédios e escritórios, além de um ex-palácio de Saddam Hussein. Todos os que entram e saem da área em pontos de passagem oficial estão sendo revistados.
Sexta, 9 de abril de 2004, 11h14 Atualizada às 12h03
Rebeldes seqüestram mais seis estrangeiros
Rebeldes iraquianos disseram hoje ter aprisionado quatro italianos e dois norte-americanos em uma mesquita no distrito de Abu Ghraib, nos arredores de Bagdá. Um jornalista disse ter visto os estrangeiros sob poder dos rebeldes. Os prisioneiros choravam muito, sendo que um deles estava ferido no ombro.
De acordo com o site do jornal italiano La Repubblica, os quatro italiano foram capturados durante viagem próximo à mesquita. As circustâncias da prisão dos norte-americanos ainda são desconhecidas.
Ontem, 14 civis estrangeiros - três japoneses, um canadense, oito sul-coreanos (um escapou e sete foram libertados horas depois) e dois árabes israelenses - foram seqüestrados por homens armados no Iraque. Além disso, um britânico desapareceu na cidade de Nassirya.
O caso mais dramático foi o dos japoneses. A TV do Catar Al-Jazira exibiu ontem um vídeo, onde os reféns - um jornalista, uma voluntária e seu acompanhante - são ameaçados por um grupo autodenominado Brigadas Mujahidines.
Rebeldes seqüestram mais seis estrangeiros
Rebeldes iraquianos disseram hoje ter aprisionado quatro italianos e dois norte-americanos em uma mesquita no distrito de Abu Ghraib, nos arredores de Bagdá. Um jornalista disse ter visto os estrangeiros sob poder dos rebeldes. Os prisioneiros choravam muito, sendo que um deles estava ferido no ombro.
De acordo com o site do jornal italiano La Repubblica, os quatro italiano foram capturados durante viagem próximo à mesquita. As circustâncias da prisão dos norte-americanos ainda são desconhecidas.
Ontem, 14 civis estrangeiros - três japoneses, um canadense, oito sul-coreanos (um escapou e sete foram libertados horas depois) e dois árabes israelenses - foram seqüestrados por homens armados no Iraque. Além disso, um britânico desapareceu na cidade de Nassirya.
O caso mais dramático foi o dos japoneses. A TV do Catar Al-Jazira exibiu ontem um vídeo, onde os reféns - um jornalista, uma voluntária e seu acompanhante - são ameaçados por um grupo autodenominado Brigadas Mujahidines.
Quarta, 7 de abril de 2004, 14h07
Como os xiitas montaram um Exército no Iraque
A milícia iraquiana Exército Mehdi provavelmente não tem mais do que poucos milhares de membros, mas seu potencial para organizar choques e desordem é clara, como as batalhas de rua que eclodiram em áreas xiitas do país deixaram claro. A milícia foi criada no verão de 2003, originada pelo clérigo radical Moqtada Sadr, que pregava a necessidade de uma nova força no país.
Jovens foram recrutados em escritórios próximos a mesquitas para defender a fé xiita muçulmana e o Iraque, em desafio ao controle de armas imposto pela coalizão liderada pelos Estados Unidos. Um ano depois da invasão, o movimento de Sadr continua recrutando novos integrantes e se alimentando da insatisfação entre os xiitas que, inicialmente, aprovaram a queda de Saddam Hussein e o fim das restrições à sua fé.
O apelo desta milícia age principalmente sobre "aqueles jovens e desesperados xiitas nas favelas do Iraque, que não tiveram nenhum benefício depois da liberação", disse o especialista em Iraque da Universidade de Warwick, Toby Dodge.
O nome vem da palavra Mehdi, o "prometido" no Islamismo. E a milícia é leal ao seu fundador religioso. "Não tenho certeza sobre qual é o objetivo do Exército ou quando vamos lutar, mas eu seguirei as ordens de Sadr", disse o voluntário da milícia Kathem Rissam, 29 anos, ao jornal Financial Times.
Armas
O potencial da milícia como uma força armada só foi percebido quando a violência contra as forças de coalizão eclodiu nesta semana. Entretanto, muitos dos atiradores em ação nos últimos dias nas ruas de Bagdá ou Najaf podem não ser necessariamente membros da milícia, mas iraquianos comuns defendendo suas vizinhanças.
As batalhas nas ruas sugerem que o Exército Mehdi tem acesso a granadas-foguetes, pesadas metralhadoras e a Kalashnikovs. Depois de três guerras consecutivas, o Iraque era um país altamente militarizado na época da invasão da coalizão. Depósitos de armas ficaram abertos durante meses depois da queda do antigo regime.
O Exército Mehdi foi a primeira milícia xiita a se organizar e agora se beneficia de um certo grau de disciplina militar, se transformando na escolha natural para liderar os choques em áreas xiitas. Segundo um dos correspondentes da BBC no Iraque, Paul Woods, Moqtada Sadr pode ter o apoio de 15% da comunidade xiita iraquiana, ou cerca de 2,5 milhões de pessoas.
A tensão entre o Exército Mehdi e a coalizão cresceu lentamente antes dos choques do começo de abril. Quando a milícia estava sendo formada alguns voluntários não escondiam que sua tarefa seria lutar contra a coalizão liderada pelos Estados Unidos.
"Se Deus quiser, este Exército vai se livrar dos americanos, dos israelenses e de todos os infiéis", disse o voluntário Mohammad Abbas, 27 anos, ao jornal The Times, logo depois de se alistar no ano passado.
BBC Brasil
Como os xiitas montaram um Exército no Iraque
A milícia iraquiana Exército Mehdi provavelmente não tem mais do que poucos milhares de membros, mas seu potencial para organizar choques e desordem é clara, como as batalhas de rua que eclodiram em áreas xiitas do país deixaram claro. A milícia foi criada no verão de 2003, originada pelo clérigo radical Moqtada Sadr, que pregava a necessidade de uma nova força no país.
Jovens foram recrutados em escritórios próximos a mesquitas para defender a fé xiita muçulmana e o Iraque, em desafio ao controle de armas imposto pela coalizão liderada pelos Estados Unidos. Um ano depois da invasão, o movimento de Sadr continua recrutando novos integrantes e se alimentando da insatisfação entre os xiitas que, inicialmente, aprovaram a queda de Saddam Hussein e o fim das restrições à sua fé.
O apelo desta milícia age principalmente sobre "aqueles jovens e desesperados xiitas nas favelas do Iraque, que não tiveram nenhum benefício depois da liberação", disse o especialista em Iraque da Universidade de Warwick, Toby Dodge.
O nome vem da palavra Mehdi, o "prometido" no Islamismo. E a milícia é leal ao seu fundador religioso. "Não tenho certeza sobre qual é o objetivo do Exército ou quando vamos lutar, mas eu seguirei as ordens de Sadr", disse o voluntário da milícia Kathem Rissam, 29 anos, ao jornal Financial Times.
Armas
O potencial da milícia como uma força armada só foi percebido quando a violência contra as forças de coalizão eclodiu nesta semana. Entretanto, muitos dos atiradores em ação nos últimos dias nas ruas de Bagdá ou Najaf podem não ser necessariamente membros da milícia, mas iraquianos comuns defendendo suas vizinhanças.
As batalhas nas ruas sugerem que o Exército Mehdi tem acesso a granadas-foguetes, pesadas metralhadoras e a Kalashnikovs. Depois de três guerras consecutivas, o Iraque era um país altamente militarizado na época da invasão da coalizão. Depósitos de armas ficaram abertos durante meses depois da queda do antigo regime.
O Exército Mehdi foi a primeira milícia xiita a se organizar e agora se beneficia de um certo grau de disciplina militar, se transformando na escolha natural para liderar os choques em áreas xiitas. Segundo um dos correspondentes da BBC no Iraque, Paul Woods, Moqtada Sadr pode ter o apoio de 15% da comunidade xiita iraquiana, ou cerca de 2,5 milhões de pessoas.
A tensão entre o Exército Mehdi e a coalizão cresceu lentamente antes dos choques do começo de abril. Quando a milícia estava sendo formada alguns voluntários não escondiam que sua tarefa seria lutar contra a coalizão liderada pelos Estados Unidos.
"Se Deus quiser, este Exército vai se livrar dos americanos, dos israelenses e de todos os infiéis", disse o voluntário Mohammad Abbas, 27 anos, ao jornal The Times, logo depois de se alistar no ano passado.
BBC Brasil
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Especialistas alertam para perigo de guerrilha urbana no Iraque
08/04/04
15:14
Por Luke Baker
BAGDÁ (Reuters) - As forças lideradas pelos Estados Unidos no Iraque correm o risco de serem engolidas por um conflito de guerrilha urbana para o qual não estão preparadas e que vai causar muitas mortes, afirmam especialistas militares.
Mais de 1.400 fuzileiros navais norte-americanos, os marines, foram enviados para Ramadi e Falluja, duas cidades muçulmanas sunitas que têm concentrado a resistência contra a ocupação no último ano.
Ao mesmo tempo, outras forças que compõem as tropas lideradas pelos EUA, incluindo a britânica, a italiana, a espanhola, a polonesa e a ucraniana, lutam para conter um violento levante xiita que começou no domingo e que está se espalhando pelas cidades do sul do Iraque.
Os combates em Falluja e em Ramadi são particularmente intensos. Testemunhas contam que soldados norte-americanos, com o apoio de helicópteros e caças, se movimentam a pé, em grupos, para enfrentar guerrilheiros mascarados em confrontos de rua.
No início da operação, batizada "Determinação Vigilante", 12 marines morreram e 20 ficaram feridos num ataque-surpresa à mansão do governador de Ramadi, ocupada pelas forças norte-americanas.
Foi um dos dias mais sangrentos para os marines desde o início da guerra que derrubou Saddam Hussein, há um ano.
"A guerra urbana é o pior tipo de guerra para a infantaria, e é algo que os americanos tentaram evitar desde o começo", disse Phillip Mitchell, especialista o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos de Londres.
"Significa ir de rua em rua, de casa em casa para derrotar o inimigo. Se é isso que vai acontecer, os americanos vão sofrer muitas, muitas baixas", disse ele.
FORÇAS DE PRONTIDÃO
Nos últimos quatro dias de combate, não apenas em Ramadi e Falluja, mas em bairros xiitas de Bagdá e nas cidades de Nassiriya, Najaf, Kerbala, Kut, Basra e Amara, pelo menos 35 soldados norte-americanos e aliados foram mortos.
Centenas de iraquianos também morreram e muitos mais ficaram feridos, nos combates mais intensos desde a queda de Saddam Hussein.
O comandante das forças norte-americanas no Iraque, o vice-general Ricardo Sanchez, disse em uma entrevista coletiva na quinta-feira que as operações em Ramadi e Falluja podem se estender por semanas.
"Sempre soubemos, antes de começar a campanha, que essa era uma possibilidade, e todo o Exército e os marines estão preparados para participar desse tipo de operação", disse ele.
Mas alguns especialistas afirmam que os soldados estão mais bem treinados para operações de combate pesado, que usam mais força, e não para a guerrilha urbana. Também dizem que as Forças Armadas podem estar subestimando a determinação dos rebeldes, que mantiveram durante um ano inteiro a pressão sobre os 125 mil soldados norte-americanos estacionados no país.
Também há a preocupação com o fogo amigo, já que os soldados podem não ser capazes de distinguir adversários de aliados ou civis, o que pode incitar mais ódio e levar mais gente a pegar em armas.
"Os americanos não tendem a ser muito bons na insurgência urbana, nem em termos de doutrina nem de treinamento", disse William Hopkinson, especialista militar e pesquisador associado do Royal United Services Institute, na Grã-Bretanha.
"O tipo de batalha em que eles estão se envolvendo deve levar mais combatentes às ruas", disse Hopkinson. Ele também está preocupado com as ramificações do levante xiita no sul do Iraque. Militantes leais a um clérigo radical tomaram o controle da cidade sagrada de Najaf, além de Kufa e Kut.
Em algum momento, essas cidades terão de ser retomadas, o que significa confrontos pesados. Sanchez disse que as forças da coalizão já estavam sendo realocadas para se preparar para a batalha, e prometeu a destruição da milícia do radical xiita.
Abraço a todos
César
08/04/04
15:14
Por Luke Baker
BAGDÁ (Reuters) - As forças lideradas pelos Estados Unidos no Iraque correm o risco de serem engolidas por um conflito de guerrilha urbana para o qual não estão preparadas e que vai causar muitas mortes, afirmam especialistas militares.
Mais de 1.400 fuzileiros navais norte-americanos, os marines, foram enviados para Ramadi e Falluja, duas cidades muçulmanas sunitas que têm concentrado a resistência contra a ocupação no último ano.
Ao mesmo tempo, outras forças que compõem as tropas lideradas pelos EUA, incluindo a britânica, a italiana, a espanhola, a polonesa e a ucraniana, lutam para conter um violento levante xiita que começou no domingo e que está se espalhando pelas cidades do sul do Iraque.
Os combates em Falluja e em Ramadi são particularmente intensos. Testemunhas contam que soldados norte-americanos, com o apoio de helicópteros e caças, se movimentam a pé, em grupos, para enfrentar guerrilheiros mascarados em confrontos de rua.
No início da operação, batizada "Determinação Vigilante", 12 marines morreram e 20 ficaram feridos num ataque-surpresa à mansão do governador de Ramadi, ocupada pelas forças norte-americanas.
Foi um dos dias mais sangrentos para os marines desde o início da guerra que derrubou Saddam Hussein, há um ano.
"A guerra urbana é o pior tipo de guerra para a infantaria, e é algo que os americanos tentaram evitar desde o começo", disse Phillip Mitchell, especialista o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos de Londres.
"Significa ir de rua em rua, de casa em casa para derrotar o inimigo. Se é isso que vai acontecer, os americanos vão sofrer muitas, muitas baixas", disse ele.
FORÇAS DE PRONTIDÃO
Nos últimos quatro dias de combate, não apenas em Ramadi e Falluja, mas em bairros xiitas de Bagdá e nas cidades de Nassiriya, Najaf, Kerbala, Kut, Basra e Amara, pelo menos 35 soldados norte-americanos e aliados foram mortos.
Centenas de iraquianos também morreram e muitos mais ficaram feridos, nos combates mais intensos desde a queda de Saddam Hussein.
O comandante das forças norte-americanas no Iraque, o vice-general Ricardo Sanchez, disse em uma entrevista coletiva na quinta-feira que as operações em Ramadi e Falluja podem se estender por semanas.
"Sempre soubemos, antes de começar a campanha, que essa era uma possibilidade, e todo o Exército e os marines estão preparados para participar desse tipo de operação", disse ele.
Mas alguns especialistas afirmam que os soldados estão mais bem treinados para operações de combate pesado, que usam mais força, e não para a guerrilha urbana. Também dizem que as Forças Armadas podem estar subestimando a determinação dos rebeldes, que mantiveram durante um ano inteiro a pressão sobre os 125 mil soldados norte-americanos estacionados no país.
Também há a preocupação com o fogo amigo, já que os soldados podem não ser capazes de distinguir adversários de aliados ou civis, o que pode incitar mais ódio e levar mais gente a pegar em armas.
"Os americanos não tendem a ser muito bons na insurgência urbana, nem em termos de doutrina nem de treinamento", disse William Hopkinson, especialista militar e pesquisador associado do Royal United Services Institute, na Grã-Bretanha.
"O tipo de batalha em que eles estão se envolvendo deve levar mais combatentes às ruas", disse Hopkinson. Ele também está preocupado com as ramificações do levante xiita no sul do Iraque. Militantes leais a um clérigo radical tomaram o controle da cidade sagrada de Najaf, além de Kufa e Kut.
Em algum momento, essas cidades terão de ser retomadas, o que significa confrontos pesados. Sanchez disse que as forças da coalizão já estavam sendo realocadas para se preparar para a batalha, e prometeu a destruição da milícia do radical xiita.
Abraço a todos
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
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Modified Igla-1 found in Iraq
US-led coalition forces in Iraq have discovered a modified version of the Russian-designed Igla-1 man-portable air-defence system (MANPADS) near Baghdad, raising questions of whether the weapon is a new and serious threat to aircraft flying over the country.
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Parte disponível da notícia do Jane's Defence Weekly.
US-led coalition forces in Iraq have discovered a modified version of the Russian-designed Igla-1 man-portable air-defence system (MANPADS) near Baghdad, raising questions of whether the weapon is a new and serious threat to aircraft flying over the country.
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Parte disponível da notícia do Jane's Defence Weekly.
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INCAPACIDADE DE APRENDIZADO.
Por Charley Reese © 2004 by King Features Syndicate, Inc.
A Administração Bush, eu temo, tem uma severa incapacidade de aprendizado.
Pessoas racionais, agindo individualmente ou em grupo, aprendem com seus erros. Elas recolhem dados, tomam decisões, e executam ações. Então elas podem avaliar as reações da realidade e se ajustar.
Por exemplo, se você confia numa pessoa e descobre que ele ou ela mentiu para você, então você se livra dessa pessoa. Se você contrata pessoas para fazer um serviço e elas falham miseravelmente, então você as demite e as substitui com pessoas mais competentes. Se seu conselheiro prevê um resultado e o resultado oposto ocorre, então você chuta seu conselheiro.
Todas essas coisas tem acontecido com a Administração Bush, e ela tem agido como se nada houvesse acontecido. Ahmed Chalabi, fraudador bancário condenado, cabeça do Congresso Nacional Iraquiano, praticamente tem se vangloriado de que ele e seu grupo enganaram os Estados Unidos, manipulando-nos para se livrar de Saddam Hussein. Ele ainda é ouvido e está para ser instalado no poder, no Iraque.
A CIA, o FBI e a Agência de Inteligência de Defesa, todas falharam em detectar sinais do iminente ataque, que era fácil de ver que estava se aproximando. Até eu previ um ataque terrorista dentro dos Estados Unidos, numa coluna, em agosto de 2001. Eu não tinha idéia de que espécie de ataque ou quando iria acontecer, mas apenas um tolo iria imaginar que nós poderíamos nos meter nos assuntos do Oriente Médio e permanecer imunes à resposta de volta.
Bem, eu espero que você compartilhe da fé do presidente. As mesmas pessoas que falharam em nos proteger em setembro de 2001 ainda estão por aí. Como Paul Wolfowitz, o arquiteto da Guerra do Iraque, que disse que seríamos recebidos com flores e danças nas ruas. Bush deveria colocá-lo como encarregado no Iraque. Ele merece viver em Bagdá pelo resto de sua vida.
Outro fracasso de aprendizagem foi a ordem de prisão emitida para o clérigo Muqtada al-Sadr. Na Palestina, a popularidade de Yasser Arafat pode estar em baixa mas, tão logo os israelenses o ameaçem com exílio ou assassinato, o que acontece? Os palestinos se agrupam ao seu lado. Você não precisa ser formado em estudos do Oriente Médio para perceber que o modo de tornar Muqtada al-Sadr um herói nacional é ameaça-lo com prisão ou morte, o que a Administração Bush tem feito. É a velha regra da natureza humana. Um cara pode ser um F.D.P., mas ele é o nosso F.D.P. e, vocês forasteiros, não mexam com ele. Alguém deveria passar uma nota para Bush e lembrar-lhe que, no Iraque, nós somos os forasteiros.
Normalmente, quando um indivíduo desconsidera os efeitos da realidade, e continua repetindo as mesmas ações que produzem maus resultados, ele é declarado insano. No caso da Administração Bush, esse comportamento apenas nos diz que ela é dirigida pela ideologia, de preferência à realidade.
Um ideológo compartilha uma porção de traços com o insano. Sua ideologia lhe fornece todas as respostas para todas as questões. Quando a realidade lhe atira fatos que não se coadunam com a ideologia, ele ignora a realidade e se agarra com sua ideologia.
Esse é o problema básico com a Administração Bush. Seus membros tem todas as respostas, e a realidade que se dane. Não importa o que aconteça no terreno no Iraque, eles irão proceder com suas crenças de que uma pessoa que nunca conheceu a democracia, ainda assim anseia por ela e nos ama, por lhes dar a chance de experimentá-la. Se a atrocidade em Fallujah é um exemplo do amor dos iraquianos, é um amor danado de violento.
Ideólogos são perigosos, seja a ideologia deles a variedade neo-conservadora, o sionismo, o comunismo, ou o extremismo islâmico. Suas mentes todas funcionam da mesma maneira: nós sabemos todas as respostas; não tente nos confundir com fatos.
Estou profundamente consternado por cada jovem americano que é morto ou mutilado no Iraque. O sacrifício deles é por uma idéia lunática e nada mais.
Por Charley Reese © 2004 by King Features Syndicate, Inc.
A Administração Bush, eu temo, tem uma severa incapacidade de aprendizado.
Pessoas racionais, agindo individualmente ou em grupo, aprendem com seus erros. Elas recolhem dados, tomam decisões, e executam ações. Então elas podem avaliar as reações da realidade e se ajustar.
Por exemplo, se você confia numa pessoa e descobre que ele ou ela mentiu para você, então você se livra dessa pessoa. Se você contrata pessoas para fazer um serviço e elas falham miseravelmente, então você as demite e as substitui com pessoas mais competentes. Se seu conselheiro prevê um resultado e o resultado oposto ocorre, então você chuta seu conselheiro.
Todas essas coisas tem acontecido com a Administração Bush, e ela tem agido como se nada houvesse acontecido. Ahmed Chalabi, fraudador bancário condenado, cabeça do Congresso Nacional Iraquiano, praticamente tem se vangloriado de que ele e seu grupo enganaram os Estados Unidos, manipulando-nos para se livrar de Saddam Hussein. Ele ainda é ouvido e está para ser instalado no poder, no Iraque.
A CIA, o FBI e a Agência de Inteligência de Defesa, todas falharam em detectar sinais do iminente ataque, que era fácil de ver que estava se aproximando. Até eu previ um ataque terrorista dentro dos Estados Unidos, numa coluna, em agosto de 2001. Eu não tinha idéia de que espécie de ataque ou quando iria acontecer, mas apenas um tolo iria imaginar que nós poderíamos nos meter nos assuntos do Oriente Médio e permanecer imunes à resposta de volta.
Bem, eu espero que você compartilhe da fé do presidente. As mesmas pessoas que falharam em nos proteger em setembro de 2001 ainda estão por aí. Como Paul Wolfowitz, o arquiteto da Guerra do Iraque, que disse que seríamos recebidos com flores e danças nas ruas. Bush deveria colocá-lo como encarregado no Iraque. Ele merece viver em Bagdá pelo resto de sua vida.
Outro fracasso de aprendizagem foi a ordem de prisão emitida para o clérigo Muqtada al-Sadr. Na Palestina, a popularidade de Yasser Arafat pode estar em baixa mas, tão logo os israelenses o ameaçem com exílio ou assassinato, o que acontece? Os palestinos se agrupam ao seu lado. Você não precisa ser formado em estudos do Oriente Médio para perceber que o modo de tornar Muqtada al-Sadr um herói nacional é ameaça-lo com prisão ou morte, o que a Administração Bush tem feito. É a velha regra da natureza humana. Um cara pode ser um F.D.P., mas ele é o nosso F.D.P. e, vocês forasteiros, não mexam com ele. Alguém deveria passar uma nota para Bush e lembrar-lhe que, no Iraque, nós somos os forasteiros.
Normalmente, quando um indivíduo desconsidera os efeitos da realidade, e continua repetindo as mesmas ações que produzem maus resultados, ele é declarado insano. No caso da Administração Bush, esse comportamento apenas nos diz que ela é dirigida pela ideologia, de preferência à realidade.
Um ideológo compartilha uma porção de traços com o insano. Sua ideologia lhe fornece todas as respostas para todas as questões. Quando a realidade lhe atira fatos que não se coadunam com a ideologia, ele ignora a realidade e se agarra com sua ideologia.
Esse é o problema básico com a Administração Bush. Seus membros tem todas as respostas, e a realidade que se dane. Não importa o que aconteça no terreno no Iraque, eles irão proceder com suas crenças de que uma pessoa que nunca conheceu a democracia, ainda assim anseia por ela e nos ama, por lhes dar a chance de experimentá-la. Se a atrocidade em Fallujah é um exemplo do amor dos iraquianos, é um amor danado de violento.
Ideólogos são perigosos, seja a ideologia deles a variedade neo-conservadora, o sionismo, o comunismo, ou o extremismo islâmico. Suas mentes todas funcionam da mesma maneira: nós sabemos todas as respostas; não tente nos confundir com fatos.
Estou profundamente consternado por cada jovem americano que é morto ou mutilado no Iraque. O sacrifício deles é por uma idéia lunática e nada mais.
WASHINGTON - At least 78 U.S. troops were killed and 561 were wounded in Iraq in the first 12 days of April, a senior Army general said Tuesday.
It is quickly becoming the deadliest month since the Iraq war began in March 2003. Since then, at least 674 U.S. troops have died, according to the Pentagon's figures.
Lt. Gen. Richard Cody, the deputy chief of staff for operations, said 41 of the 78 killed during April were Army soldiers; most of the rest were Marines. Of the 561 wounded troops, 297 were soldiers, Cody said.
The general also predicted that the flare-up in violence this month would soon ease, although he stressed that Iraq would continue to suffer periodic surges of violence for a long time.
"I think it is a last-ditch effort" by the insurgents to derail U.S. plans to restore a form of sovereignty to Iraq by June 30 and to nourish the creation of a democratic government, Cody said.
"The enemy has decided they want to attack and die, and that's what's happening to them: They attack and they die," he added.
Cody said the pace of Army operations around the world, including Iraq and Afghanistan as well as long-standing commitments in South Korea and elsewhere, is the fastest in his 32 years in the Army.
It is quickly becoming the deadliest month since the Iraq war began in March 2003. Since then, at least 674 U.S. troops have died, according to the Pentagon's figures.
Lt. Gen. Richard Cody, the deputy chief of staff for operations, said 41 of the 78 killed during April were Army soldiers; most of the rest were Marines. Of the 561 wounded troops, 297 were soldiers, Cody said.
The general also predicted that the flare-up in violence this month would soon ease, although he stressed that Iraq would continue to suffer periodic surges of violence for a long time.
"I think it is a last-ditch effort" by the insurgents to derail U.S. plans to restore a form of sovereignty to Iraq by June 30 and to nourish the creation of a democratic government, Cody said.
"The enemy has decided they want to attack and die, and that's what's happening to them: They attack and they die," he added.
Cody said the pace of Army operations around the world, including Iraq and Afghanistan as well as long-standing commitments in South Korea and elsewhere, is the fastest in his 32 years in the Army.
An aerial photo taken shortly after Marines called in close-air support to breach a wall surrounding a mosque shows the accuracy of the laser-guided bomb. Marines were under attack from enemy forces using the protected site as a platform from which to fire on advancing Marines. Marines blasted the wall and killed attackers inside.