Gente,
Mesmo não sendo o espaço certo, as manipulações do Sr. Degan estão ultrapassando os limites. Juntei algumas notícias de jornais, para desmentir o ajuntamento de distorções dele. Primeiro usa os dados que lhe convém, do ano que he convém. Depois distorcer tudo! Os dados abaixo são relativos ao ano de 2004/2005, o que havia me referido antes era o ano de 2005.
"De acordo com dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), em 2004 mais de 90% das exportações chilenas se resumiram a produtos primários (38,3%) e a bens industrializados "baseados em recursos naturais" (52,4%). O complexo do cobre responde por cerca de 40% de tudo o que os chilenos vendem ao exterior. Mais de 60% de sua pauta exportadora se concentra em dez produtos, todos com baixo índice de manufatura.”
As exportações chilenas devem alcançar a cifra recorde de US$ 39,4 bilhões em 2005 , o que representa um crescimento de 23% em relação a 2004, quando o país registrou cerca de US$ 32 bilhões. A projeção feita pelo ProChile também indica que de 1999 até hoje os embarques nacionais deram um salto de 148%.
O cobre é o produto que brilha entre os mais exportados, atingindo US$ 17,989 bilhões no ano passado, o que significa um alta de 23,4% em relação a 2004. Assim, o metal vermelho se consolida, de longe, como o principal produto de exportação chileno, representando 45,7% do total enviado.
Em seguida, o molibdeno, produto considerado a "estrela" de 2005, obteve crescimento de 144% alcançando a cifra de US$ 2,961 bilhões. O produto tirou o segundo lugar do salmão, dentro dos produtos "top 10" de exportação. Efetivamente, os salmões deverão alcançar US$ 1,501 bilhão em exportações no resultado de 2005, um importante crescimento de 20% e uma participação de 3,8% nas exportações totais.
A listagem dos "top 10" é completado pela celulose (US$ 1,158 bilhão), os vinhos (US$ 922 milhões), madeira serrada (US$ 706 milhões), uvas (US$ 683 milhões), metanol (US$ 585 milhões), farinha de pescado (US$ 454 milhões) e as maçãs (US$ 302 milhões). O maior crescimento deste comércio é atribuído à expansão das exportações para União Européia, EUA e Coréia. No entanto, outros países, como a China, se mostraram ótimos mercados No ano passado. Os tigres asiáticos consolidaram-se como o segundo sócio comercial do Chile.
6 de janeiro de 2006
A balança comercial acumulou em 2005 um superávit recorde de US$44,8 bilhões, superando consideravelmente a mediana das expectativas do mercado do início do ano, que apontava para um superávit comercial de US$28,2 bilhões. Os resultados das exportações e das importações de, respectivamente, US$118,3 bilhões e US$73,5 bilhões, também recordes históricos, propiciaram uma corrente de comércio equivalente a US$191,8 bilhões em 2005, valor 20,4% acima dos US$159,3 bilhões de 2004.
Em 2005, as exportações brasileiras apresentaram crescimento de 22,6% em relação a 2004, com aumento de US$21,8 bilhões no valor total exportado (Quadro 1). A categoria de produtos manufaturados foi a que mais contribuiu para a elevação das exportações no ano, com incremento de US$12,2 bilhões, representando 55,9% do aumento das exportações, participação um pouco superior à da exportação de manufaturados no total (55,1%). Em valor, as exportações dessa categoria totalizaram US$65,1 bilhões, o que representou aumento de 23,0% sobre 2004. As exportações de básicos somaram US$34,7 bilhões e as de semimanufaturados US$16,0 bilhões, com expansão de, respectivamente, 21,8% e 18,8% sobre 2004. Em termos do crescimento das exportações, os produtos básicos contribuíram com US$6,2 bilhões (28,4% do incremento no ano), enquanto os semimanufaturados adicionaram US$2,5 bilhões às exportações (11,6% do incremento). Todas essas três categorias de produtos registraram cifras recordes históricas.
Numa abertura mais detalhada, petróleo e derivados, material de transporte, minérios metalúrgicos, produtos metalúrgicos e aparelhos elétricos e eletrônicos foram os produtos que mais contribuíram para a expansão das exportações em 2005. Em seu conjunto, esses produtos adicionaram US$13,4 bilhões às exportações, o equivalente a 61% do seu crescimento no ano.
Cabe notar que o crescimento das exportações de material de transporte (e, portanto, de produtos manufaturados em geral) encontra-se algo subestimado, por conta das exportações fictas de plataformas de petróleo ocorridas em outubro (US$655 milhões) e dezembro (US$522 milhões) de 2004. Sem essas operações, o crescimento das exportações de material de transporte teria atingido US$4,2 bilhões em 2005. Em particular, no último trimestre de 2005, o crescimento das exportações de material de transporte teria sido de US$1,2 bilhão em relação ao mesmo trimestre de 2004, muito superior, portanto, aos US$30 milhões observados. Da mesma forma, o crescimento da exportação de manufaturados no último trimestre de 2005 teria alcançado 22%, contra os 13% observados.
O comportamento das exportações brasileiras a partir de 2002 mostra-se excepcional tanto no que diz respeito à magnitude das taxas anuais verificadas, como pela sua sustentabilidade ao longo dos últimos anos, surpreendendo continuamente as expectativas mais otimistas. Pelo Gráfico 2, que corrige o efeito das exportações de plataformas de petróleo de 2004, pode se observar que mesmo para os meses mais recentes, quando a expectativa era no sentido de perda de fôlego das exportações, a trajetória expansiva para todas as categorias de produtos exportados não foi interrompida, consolidando a posição exportadora do Brasil frente ao resto do mundo.
A evolução recente das exportações brasileiras surpreende não apenas pelos valores recordes atingidos, mas também pela observância de um ritmo de crescimento a taxas superiores às do comércio mundial. Nos últimos três anos, o crescimento acumulado das exportações brasileiras foi de 96,0%, equivalendo a uma taxa média anual de 25,1%. Em 2005, em particular, as vendas externas brasileiras ampliaram-se a uma taxa (22,6%) muito mais expressiva do que a previsão de 13,6% do FMI para o aumento do valor das exportações mundiais. Destaque-se, assim, que a participação do Brasil nas exportações mundiais vem subindo nos últimos anos, passando de 0,93% em 2002, para 1,13% em 2005 (Gráfico 3).
Note-se que, em 2005, tanto os ganhos registrados nos preços de exportação como nas quantidades foram importantes para o aumento das vendas externas – diferentemente dos dois anos anteriores, em que o fator volume foi responsável por cerca de 70% do crescimento das exportações brasileiras. De acordo com os índices de preço e quantum calculados pela Funcex (com dados até novembro), as exportações em 2005, na comparação com período equivalente em 2004, cresceram 10,8% em volume e 11,0% em preço. Ao se decompor o total exportado por categoria de produtos, a análise das variações de preços e volumes revela que as exportações brasileiras foram favorecidas por um cenário externo de crescimento da economia mundial, que propiciou maior demanda por bens e aumento dos preços internacionais. Produtos básicos e semimanufaturados foram os setores que mais se beneficiaram do aumento das cotações externas, com aumentos de 12,0% nos seus preços, e de 6,3% e 6,0%, respectivamente, nas quantidades. Já para os manufaturados, o índice de quantum cresceu 12,7% e o de preço 10,4%.
Por sua vez, as importações em 2005 aumentaram 17,1% na comparação com 2004, percentual abaixo da taxa de crescimento das exportações, o que permitiu a ampliação do saldo comercial em US$11,1 bilhões. Todas as categorias de produtos importados registraram crescimento em 2005: bens de capital (+26,9%), bens de consumo (+23,7%), combustíveis e lubrificantes (+15,7%) e matérias-primas e intermediários (+12,6%). No conjunto, as categorias matérias-primas e intermediários e bens de capital, ligadas à atividade produtiva, foram as maiores demandantes de bens importados, respondendo por 51,3% e 20,9%, respectivamente, das importações brasileiras em 2005. Apenas quatro grupos de produtos (equipamentos mecânicos, combustíveis/lubrificantes, eletroeletrônicos e automóveis e partes) representaram 66% do crescimento das importações no ano.
¹ A definição de combustíveis/lubrificantes desta tabela não coincide com a definição usada no parágrafo acima, o que explica a diferença na taxa de crescimento observada em 2005.
No que diz respeito às expectativas para 2006, a mediana do mercado para o saldo da balança comercial situa-se em US$37 bilhões. Esse resultado embute expectativas de desaceleração do crescimento das exportações (expectativa de US$124 bilhões, com crescimento de 4,8% em relação a 2005) e aceleração das importações (US$87 bilhões, crescimento de 18,4%), mantendo o saldo comercial em um nível suficientemente elevado para consolidar a posição de maior sustentabilidade externa do Brasil.
Para encurtar,
exportações brasileiras(2005) 118,3 bilhões de dólares, exportações chilenas(2005) 39,4, ou cerca de um terço, mas havia me referido ao saldo da balança comercial, Brasil 44 bilhões de dólares, superávit comercial do Chile em 2005 foi de US$ 9,236 bilhões, e 40% desse resultado corresponde a exportações de cobre. Ou seja, menos de um quarto.
Tipo de exportação em volume, Chile; 60% da pauta vem da Exportação de Cobre, Brasil; 65% da pauta e composta de produtos manufaturados, centenas deles.
90% da pauta de exportação chilena é de produtos primários, leia-se o Chile não têm industrias. Isto é um fato, não estou falando mal da opção chilena, é muito boa para eles, mas não nos serve. Somos bem diversos, não temos como ser anexos de outras nações, somos muito grande para tal.
O Chile não pode prescindir de suas importações, não se trata de política de susbtituição de importações, mas o tamanho de cada mercado interno, o mercado interno chileno não tem grandeza que justifique um grande parque industrial.
Diga-se de passagem que o comércio internacional brasileiro é muito pequeno, em face do tamanho de nossa economia, em muito se deve a mentalidade brasileira de isolacionismo econômico.
O poder militar é baseado nas dimensões, população, economia, riqueza naturais, tecnologia e capacidade militar de cada país. A opção de países miseráveis como Egito e Índia em ter grandes FA´s vem da necessidade histórica. O Brasil optou por outros caminhos, pq sua história assim o permite. A necessidade histórica é fruto de um processo longo, mesmo para aventuras, um país tem que se preparar meses, anos para um ataque em larga escala, mesmo os EUA.
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