Luís Henrique escreveu:Então Vinicius ao que parece so mudou o nome. Em vez de SMB-10 será scorpene ou U-214. Porque se a construção é nacional e o outro também dependia de equipamentos estrangeiros, não vejo grande perda.
Por quê o SMB-10 seria a melhor opção?
Porque o SMB-10 desde a concepção inicial, projeto, tudo seria nacional, embora com apoio técnico estrangeiro (não estou falando de sistemas como radares, etc). No caso do U-214 ou Scorpene, o projeto já está pronto. Claro que há ganhos, mas no SMB-10 ganharia-se mais, creio eu. Só que muito provavelmente o projeto teria deficiências por ser o primeiro. Todo país que se preze e investiu em tecnologia teve problemas, só que eles sempre puderam continuar evoluindo. Infelizmente nós não temos a mesma possibilidade pela cegueira política e mental nesse país.
Um MK-48 tem um alcance de 38 a 50 km, depende da velocidade do torpedo.
O SM39, versão do míssil antinavio para lançamento por tubo de submarino, tem um alcance máximo de 50 km. Ou seja, não existe vantagem neste quesito, comparando com este míssil em específico.
Agora, a descrição e o maior poder de destruição do torpedo são vantagens, com certeza.
Para você ver como são as coisas. Você tem 8 tubos lançadores e espaço para 12 torpedos (8+4). Você acha que vale a pena perder alguns torpedos para um míssil? Eu não acho.
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alexandre lemos escreveu:a) Quantos serão construídos ? No orçamento já consta algum empenho ?
A princípio 1. A MB está esperando para anunciar o escolhido exatamente pela espera em conseguir o financiamento/orçamento. E isso está bem próximo.
b) li na net (não sei se aqui) que a Grécia está reformando seus IKL (1500?), visando à adoção de um AIP. É verdade? Essa não é uma vantagem a mais do U 214, em favor dos nossos submarinos anteriores/tupis ?
Sim. Mas não só isso. O U-214 é maior que os Tupi, tendo maiores capacidades oceânicas.
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Jet Crash escreveu:Sua conclusão é errada pois os modelos citados acima são fabricados em países onde mão de obra altamente especializada é barata, o que não ocorre no Brasil. O Brasil opta por plataformas "ocas" porque não tem dinheiro para bancar o modelo devidamente equipado para o cenário da guerra moderna e temos subs que ainda usam o torpedo como principal arma anti-navio, helos de transporte sem um básico RWR e chaff dispenser e vai por aí.
A mão-de-obra brasileira também é barata. As plataformas não são ocas, não falta nada nos Tupis brasileiros. O torpedo É a principal arma anti-navio!
Ou seja, mas um equipamento meia boca usado pelas FAs brasileiras.
Meia boca por quê!? Foi uma OPÇÃO! Estão mais do que expostos os motivos!
O custo certamente é alto, mas a vantagem é clara.
Para o inimigo que poderá detectar o submarino mais facilmente, sem dúvida.