Upgrades Factíveis - Leo1A5
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Estamos caminhando a ter os Leopards mais moderno do mundo ....se os F-5EM da FAB são os mais modernos .....
Gogogas !
- Viktor Reznov
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Se o EB conseguir com um milagre já termos um Leopard 1A5 que não explode ao ser atingido por granadas PG7-VL ou PG7-VR, já será um alívio. Pq na conjuntura atual essa blindagem de papel alumínio do Leopard 1A5 é um desastre. Eu agora finalmente entendo a "lógica" por trás da idéia do Leopard 1A5 forever. Cada adoção de um tanque novo é uma reinvenção da roda. Se eles decidiram por reformar os Leopards, é porque determinaram que capacitar centenas e talvez milhares de novos profissionais seria mais caro do que manter a estrutura atual. O ideal seria que tivéssemos dinheiro pra pelo menos comprar Abrams de segunda mão e substituir suas turbinas por motores a diesel, mas estamos sempre fodidos e na pindaíba.
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- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Bom, havemos de lembrar que o EB não define o seu orçamento na LOA. Essa é uma decisão antes de tudo política, e que é feita no congresso nacional, onde historicamente os recursos para a Defesa tem sido tratados desde sempre como um gasto, e não investimento, o que gera os problemas de limitações corriqueiras que já conhecemos.
Assim, sabendo que não será uma tarefa fácil obter qualquer recursos para a modernização do Leo 1A5 no curto prazo, a definição de uma resposta possível a este movimento só será conhecida depois de 2022. Não há previsão para o ano que vem, e talvez exista para 2022. Mesmo que o EB decida fazer essa modernização, nada garante que executivo e o legislativo aprovem, na íntegra ou parcialmente, o emprenho deste projeto no orçamento da União. Há a opção de empréstimo internacional, mas isso também tem que ser aprovado pelas duas instâncias. Não vejo qualquer empenho do legislativo e do executivo neste sentido quando das discussões do orçamento para a Defesa. O que existe é a tentativa de apoio de alguns poucos políticos ligados as forças armadas e/ou de segurança e até mesmo a indústria fazem as vezes o papel de complementar o orçamento através de emendas parlamentares, que são impositivas, mas mesmo assim estão muito longe de arrolar os recursos necessários para manter todos os projetos em demanda das forças.
Como disse, talvez o pessoal da ARES/Elbit seja a escolha possível diante do que já temos em termos de sistemas nos Guarani. O projeto da TORC 30 possui sistemas e disponibilidade para engajamento de outros tantos que podem dar a modernidade, e a proteção, que a torre do Leo precisa. Mas isso tem um custo. Da mesma forma a UT30BR e a Remax. Mas essa com certeza não é a nossa única opção.
Eu se fosse o EB, sequer adotaria na íntegra o que existe nestas torres, pois há questões mais importantes quanto a esse tema que é justamente obter e/ou substituir partes e peças que já não são encontradas no mercado, e isso gera um custo cada vez mais alto de manutenção. A eventual modernização/atualização dos Leo 1A5 acredito eu tem um objetivo simples: tornar a manutenção do carro mais simples, barata e acessível, mantendo um nível de operacionalidade e disponibilidade críveis em parte da frota ou na íntegra o suficiente para quem sabe no futuro a longo prazo - no pós 2030 - conseguirmos ter mudado a realidade orçamentária da Defesa no Brasil, de forma a podermos manter um novo CC sem que com isso ele seja uma nova solução de continuidade ou apenas mais uma rainha de hangar, no caso de um bldo novíssimo mas longe da nossa capacidade de mantê-lo.
abs
Assim, sabendo que não será uma tarefa fácil obter qualquer recursos para a modernização do Leo 1A5 no curto prazo, a definição de uma resposta possível a este movimento só será conhecida depois de 2022. Não há previsão para o ano que vem, e talvez exista para 2022. Mesmo que o EB decida fazer essa modernização, nada garante que executivo e o legislativo aprovem, na íntegra ou parcialmente, o emprenho deste projeto no orçamento da União. Há a opção de empréstimo internacional, mas isso também tem que ser aprovado pelas duas instâncias. Não vejo qualquer empenho do legislativo e do executivo neste sentido quando das discussões do orçamento para a Defesa. O que existe é a tentativa de apoio de alguns poucos políticos ligados as forças armadas e/ou de segurança e até mesmo a indústria fazem as vezes o papel de complementar o orçamento através de emendas parlamentares, que são impositivas, mas mesmo assim estão muito longe de arrolar os recursos necessários para manter todos os projetos em demanda das forças.
Como disse, talvez o pessoal da ARES/Elbit seja a escolha possível diante do que já temos em termos de sistemas nos Guarani. O projeto da TORC 30 possui sistemas e disponibilidade para engajamento de outros tantos que podem dar a modernidade, e a proteção, que a torre do Leo precisa. Mas isso tem um custo. Da mesma forma a UT30BR e a Remax. Mas essa com certeza não é a nossa única opção.
Eu se fosse o EB, sequer adotaria na íntegra o que existe nestas torres, pois há questões mais importantes quanto a esse tema que é justamente obter e/ou substituir partes e peças que já não são encontradas no mercado, e isso gera um custo cada vez mais alto de manutenção. A eventual modernização/atualização dos Leo 1A5 acredito eu tem um objetivo simples: tornar a manutenção do carro mais simples, barata e acessível, mantendo um nível de operacionalidade e disponibilidade críveis em parte da frota ou na íntegra o suficiente para quem sabe no futuro a longo prazo - no pós 2030 - conseguirmos ter mudado a realidade orçamentária da Defesa no Brasil, de forma a podermos manter um novo CC sem que com isso ele seja uma nova solução de continuidade ou apenas mais uma rainha de hangar, no caso de um bldo novíssimo mas longe da nossa capacidade de mantê-lo.
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- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Não temos só problema com os 1A5, mas com os 1BE e os M60. São 128 lugares vagos, porém eu faria o seguinte:
Modernização dos sistemas embarcados e blindagem ERA pro 1A5, por US$ 800 mil cada viatura (216). Fechamento de contrato de fornecimeto de peças novas com a Burak Marine, para mantê-lo até 2028.
Será extindo os RCC's e darão lugar aos RCB's, sendo 3x em cada Bda Blind. Os demais RCB's das Bda Cav Mec dariam lugar a BIMec.
Aquisição de 200 Centauro B1. Bda Cav Mec formada por 3x RCM e 1x BIMec. 2x RCM seriam equipados com Centauro B1 e 1x RCM seria com EE-9X.
Dá pra disponibilizar 8x RCM nas Bda Cav Mec e 3x RCM diversos, podendo Centauro B1 dotar 2x Bda Inf Mec e 1x RCM em Roraima.
Modernização de 108-162 EE-9X, manteria o canhão 90 mm e adicionaria um míssil, como LAHAT - utiliza o MSS como ensaio.
Aquisição de mísseis anticarro, divididos em LAHAT (viaturas 4x4, EE-9X, drones, Centauro B1, Leopard 1A5 e helicópteros), mísseis Spike SR (Infantaria), Spike LR2 (Infantaria e VBCI usado), Spike ER2 (aeronaves) e Spike NLOS (viaturas 4x4 e aeronaves).
É algo que recupera nossa capacidade operacional e incrementa bastamente o poder de fogo, porém tudo isso tem que ser feito paralelamente com o substituto definitivo, assinando um contrato lá pra 2023 e já começar a receber em 2025 que, por mim, seria K2PIP e KF-41.
Modernização dos sistemas embarcados e blindagem ERA pro 1A5, por US$ 800 mil cada viatura (216). Fechamento de contrato de fornecimeto de peças novas com a Burak Marine, para mantê-lo até 2028.
Será extindo os RCC's e darão lugar aos RCB's, sendo 3x em cada Bda Blind. Os demais RCB's das Bda Cav Mec dariam lugar a BIMec.
Aquisição de 200 Centauro B1. Bda Cav Mec formada por 3x RCM e 1x BIMec. 2x RCM seriam equipados com Centauro B1 e 1x RCM seria com EE-9X.
Dá pra disponibilizar 8x RCM nas Bda Cav Mec e 3x RCM diversos, podendo Centauro B1 dotar 2x Bda Inf Mec e 1x RCM em Roraima.
Modernização de 108-162 EE-9X, manteria o canhão 90 mm e adicionaria um míssil, como LAHAT - utiliza o MSS como ensaio.
Aquisição de mísseis anticarro, divididos em LAHAT (viaturas 4x4, EE-9X, drones, Centauro B1, Leopard 1A5 e helicópteros), mísseis Spike SR (Infantaria), Spike LR2 (Infantaria e VBCI usado), Spike ER2 (aeronaves) e Spike NLOS (viaturas 4x4 e aeronaves).
É algo que recupera nossa capacidade operacional e incrementa bastamente o poder de fogo, porém tudo isso tem que ser feito paralelamente com o substituto definitivo, assinando um contrato lá pra 2023 e já começar a receber em 2025 que, por mim, seria K2PIP e KF-41.
- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Quanto ao poder de fogo, o EB hoje, até onde pude pesquisar, sô dispõe de munição APDS, DM13 ou DM23. Talvez fosse interessante vasculhar por ai e achar DM33, que é a APFSDS e adotar o LAHAT, que faria com que o Leopard 1A5 pudesse, teoricamente, destruir qualquer viatura da AL, inclusive o Leopard 2A4.
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
O canhão atual não teria que ser modificado ou trocado para poder utilizar o Lahat ou munições mais modernas?
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- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
O LAHAT não causa nenhum aumento de pressão no tubo. A modificação seria na sua parte eletrônica, como um designador laser pra disparar o míssil.
Já novas munições, sim e não. Até onde sei, o canhão do 1A5, L7A3, dispara munição DM33. Não é grande coisa, tem capacidade de penetrar 420 mm RHAe a 2 km. O que se ganha é na precisão, já que é melhor do que as APDS que temos hoje, imagino ser a DM13.
Se não puder disparar, tenta adquirir DM23 ou M111.
Duvido que possa disparar DM53.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Com grana na conta — o orçamento militar do governo para 2021 já deu o que falar pelo gigantismo –, o Exército avança nos estudos para renovar a frota de 300 tanques de guerra Leopard-1 A5. As áreas técnicas da caserna avaliam duas possibilidades: modernizar as máquinas, o que garantiria mais alguns anos de operação, ou comprar tanques novos. A vida útil dos carros atuais termina em 2027
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/radar/ex ... de-guerra/
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- eligioep
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Xirú,Túlio escreveu: ↑Qua Out 28, 2020 10:53 amCaros (e grandes) amigos @gabriel219 e @eligioep & respectivos wingmen, seria demais sugerir que baixássemos um pouco a fervura? Como third part, ou seja, nem fanático querendo que o EB vire US Army do dia pra noite nem conformista achando que como está é MARA (e não me parece ser nem de longe o caso dos senhores, acrescento), que tale refletirmos sobre uns poucos fatores?
Pelo menos no Brasil, Força alguma decide sobre qual ($$$) vai ser o seu orçamento para o lustro seguinte e sim o que fazer com o (no nosso caso, pouco) que vai lhe sobrar para investimentos;
Ainda no nosso caso, também desconheço Força que possa se dar ao luxo de determinar se as pensões e remunerações dos militares reformados e seus dependentes farão ou não parte do citado presupuesto ou de algum outro: numa Democracia isso cabe ao poder civil e este, pelo menos A MEU VER e a partir dos primeiros anos deste século, não tem sido tão mau para as FFAA quanto os anteriores (do Figueiredo pra frente, IMHO, e eu estava lá ), mas mal vão fazer dois anos que a roubalheira deu um sussa (até prova em contrário, e não falo dos pelos em ovo que os de sempre vivem "achando" mas em coisa SÉRIA), não dá para a gente pensar que tudo - e são milhares de projetos, que vão desde instalar um gerador que preste em um PEF ou a reforma do sistema elétrico de um quartel ou base até um MBT ou Destróier - vai se desenroscar ao mesmo tempo;
DO MODO COMO VEJO, nenhum dos dois participantes fulcrais do debate está errado: não vejo o nosso Mestre Elígio, que faz parte do EB, dizendo que como está melhor não podia ficar e/ou que o Leo1A5 é o bicho, apenas que com o que adivinho ser a merreca possivelmente disponível (e provavelmente a conta-gotas) para remendar Leopard véio mal daria para comprar - e manter já é outra coisa a ser analisada - um único Esq de sei lá, Black Panther ou Leo 2A7, talvez nem para isso desse; ou que o Centauro Italiano ou sei lá, o Type 16 Japonês, possam cumprir sequer metade das Missões dele assim como está, desde que posto para rodar; sempre que penso nisso lembro do F-5M, é outro que está longe do ideal mas, com os sensores certos - e estes são do século XX - ainda nos serve perfeitamente, e acho bem provável que continue até os finais desta década ou mesmo além, e a chave é: OLHEM PARA A VIZINHANÇA! Não tem nada que garantidamente neutralize F-5...nem Leo1 MOD (eletrônica embarcada + APU). Os dois estão longe do ideal mas são a nossa realidade (na verdade apenas um É, o outro PODE SER);
Já o Gabriel véio é mais que nem eu, pesquisa e compara (é uma inevitabilidade): se a gente olha para um F-5M e depois para um F-35A é natural que digamos PERAE, POWS; idem quando olhamos para um Leo1A5 e depois para um Armata, de novo é PERAE, POWS! Só que não tem F-35 nem Armata na vizinhança ou mesmo perspectiva de ter, o único que está melhor do que nós (e nem é muito) mora do outro lado dos Andes, cercado por vizinhos ou inamistosos ou abertamente hostis (todos querendo algum pedaço do seu já pequeno território) e ainda por cima com seu próprio Povo incendiando/saqueando o País e uma parte ainda por cima querendo SEPARATISMO (a tale de "nação mapuche" ). Qual o motivo desta pressa toda?
Ah sim, ao Norte tem um País potencialmente hostil e ele tem pouco menos de uma centena de T-72, OK. Mas vamos lembrar, nos anos 70 Israel destruía este modelo de carro com o mesmíssimo L7/M68 que temos, sensores do nível dos então usados no T-72 e em clara desvantagem numérica e pior ainda, o caminho para seu território era aberto, enquanto aqui o que não falta é gargalo. Mas a grande diferença de Israel para os demais era e é A CAPACITAÇÃO DO PESSOAL e, se o que vi no C I Bld ali por 2014 avançou (duvido que não, e muito) mesmo um Leo1A5 com APU, sensores mais ou menos do nível dos usados no Guarani com UT-30 e Mun mais ou menos com as capacidades da M111 que os Israelenses usavam não seja um páreo duríssimo para a vizinhança, ainda mais para o ÚNICO vizinho que não teria enormes problemas para passar seus MBTs restantes para o lado de cá: o céu estaria limpinho para a FAB e AvEx fazerem a festa, deixando o que sobrasse para a Cav, Inf e Art (além das FFEE) se divertirem.
Assim, como Colega e tão entusiasta quanto qualquer outro participante desta charla, devo dizer que, IMHO, ambos os "lados" têm razão, apenas não parecem estar sequer tentando entender o ponto do outro. Um esforcinho aí, tigrada véia!
o que não consigo entender é esta mania de dizer que no EB, e quiçá na Marinha e FAB, só há incompetentes.
Quem usa o equipamento somos nós, quem vive com a mereca que nos é destinada para custeio, programas, novos projetos e tal, somos nós novamente.
Temos excelentes engenheiros em todas as áreas de que necessitamos, temos profissionais do mais alto nível nos GT, que aliás não consomem nem a mínima parcela que civis (que desconhecem a força), imaginam. Talvez tirem como parâmetro os outros ministérios.....
E falastes bem, NÃO HÁ NINGUÉM PÁREO PARA OS NOSSOS LEO 1A5, na nossa região. Os únicos que poderiam oferecer risco estão do outro lado dos Andes, e do outro lado do Rio Amazonas.
E novamente tens razão, quando afirmas do imenso avanço dos especialistas do CIBld de 2014 para cá.
Temos diversos militares, sargentos e oficiais, que estiveram em intercâmbio com o Chile, Argentina, Venezuela, Colômbia, China, Alemanha e Turquia. Todas de um ano.
Então, creio que eles devem estar trazendo atualidades para o CIBld.
Mas fiques tranquilo, desta boca nada mais sairá, deixe que decidam o que é melhor para o EB, já que sabem tudo......
Aquele abraço direto do Coração do Rio Grande!
PS: quando vens nos fazer uma visita?
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
BINGO!!!!!!!FCarvalho escreveu: ↑Qua Out 28, 2020 8:41 pm Eu andei lendo no site da ARES o que tem nas torres que ela vende no seu catálogo. Até a Remax tem mais tecnologia que a torre do Leo 1A5.
A partir deste ponto, é possível antever que os responsáveis pelo Nova Couraça, junto com o cmdo do EB e o Estado Maior, e espero, o MD junto, estejam olhando o que já existe na UT30 BR e na Remax, posto que já usamos e sabemos do que se trata, suas capacidades e custos, além da logística implantada, para ver o que seria possível empregar em uma eventual modernização da torre dos CC.
..........................................................................................................
Uma outra vantagem é a adoção de sistemas comuns com a Remax/UT30 BR pois até onde posso saber, o que se pretende alocar aos Leo 1A5 é basicamente os mesmos sistemas que elas já possuem e estão em uso no EB. Além destes, outros em comum e que também são utilizados nos Guarani são passíveis de adoção. E aqui, quanto maior a comunalidade de sistemas, melhor a questão logística para o exército. E este é um ponto levado muito a sério, talvez até mais que qualquer outro nesta questão da modernização dos Leopard I.
Vamos ver como o que será feito. Ao que parece a atenção maior está voltada para a atualizar a torre. E o que vier depois disso é lucro.
abs
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Para ilustrar o que pode eventualmente ser aproveitado da Remax e UT30 BR, segue o que está disposto no site da ARES.
Remax - Características Técnicas
Sensores Ópticos
Câmera Diurna
Sensor CCD
Câmera Termal
Telêmetro Laser
Tipo: Classe 1M Eye safe
UT30 BR - Características Técnicas
Proteção balística
STANAG 4569 nível 2, 3 ou 4
Unidade de detecção de laser
Detecta e localiza com precisão fontes de iluminação a laser que possam representar ameaças
Estação do atirador - Monitor
LCD 10,4”, resolução de 1024 x 768 pixels
Estação do comandante (opcional) - Monitor
LCD 10,4”, resolução de 1024 x 768 pixels
SENSORES
Unidade optrônica do atirador - Câmera diurna
Câmera termal
Sensor térmico refrigerado
Telêmetro laser
Unidade optrônica do comandante (opcional) - Câmera diurna
Idêntica à câmera da Unidade optrônica do atirador
Câmera termal
Idêntica à câmera da Unidade optrônica do atirador
UT30 MK II - Características Técnicas
Sistema Avançado de Controle de Fogo: O computador principal da torre, monitores multifuncionais e sensores, calculam os dados de disparo otimizados para obter sucesso em todos os cenários, incluindo veículo e alvo estáticos ou em movimento.
Sistema de estabilização elétrica: Inclui unidades de energia na torre para elevação e azimute, estação para o comandante e o atirador e giroscópios para estabilização autônoma.
Sistema de Gerenciamento de Batalha : A torre UT30 MK2 é totalmente integrada e inter operável com outros sistemas ARES ou Sistemas de gerenciamento do cliente.
Como já havia colocado antes, não vejo como sendo necessário dispor de todos os sistemas apresentados, mas somente aquilo que for impositivo no sentido de deixar a torre do Leo 1A5 condizente com uma melhore operacionalidade e manutenção. E se pudermos adicionar os mesmos sistemas já operados pelos Guarani, melhor ainda.
Sempre lembrando que esta é apenas uma das opções que temos para fazer a atualização da torre. Há outras, inclusive de empresas nacionais, como a Gespi que fez a atualização de um dos SK-105 do CFN, mas que não foi adotada, ou mesmo a Equitron que modificou o EE-9 Cascavel. É aguardar para ver o que é melhor para nós.
abs
Remax - Características Técnicas
Sensores Ópticos
Câmera Diurna
Sensor CCD
Câmera Termal
Telêmetro Laser
Tipo: Classe 1M Eye safe
UT30 BR - Características Técnicas
Proteção balística
STANAG 4569 nível 2, 3 ou 4
Unidade de detecção de laser
Detecta e localiza com precisão fontes de iluminação a laser que possam representar ameaças
Estação do atirador - Monitor
LCD 10,4”, resolução de 1024 x 768 pixels
Estação do comandante (opcional) - Monitor
LCD 10,4”, resolução de 1024 x 768 pixels
SENSORES
Unidade optrônica do atirador - Câmera diurna
Câmera termal
Sensor térmico refrigerado
Telêmetro laser
Unidade optrônica do comandante (opcional) - Câmera diurna
Idêntica à câmera da Unidade optrônica do atirador
Câmera termal
Idêntica à câmera da Unidade optrônica do atirador
UT30 MK II - Características Técnicas
Sistema Avançado de Controle de Fogo: O computador principal da torre, monitores multifuncionais e sensores, calculam os dados de disparo otimizados para obter sucesso em todos os cenários, incluindo veículo e alvo estáticos ou em movimento.
Sistema de estabilização elétrica: Inclui unidades de energia na torre para elevação e azimute, estação para o comandante e o atirador e giroscópios para estabilização autônoma.
Sistema de Gerenciamento de Batalha : A torre UT30 MK2 é totalmente integrada e inter operável com outros sistemas ARES ou Sistemas de gerenciamento do cliente.
Como já havia colocado antes, não vejo como sendo necessário dispor de todos os sistemas apresentados, mas somente aquilo que for impositivo no sentido de deixar a torre do Leo 1A5 condizente com uma melhore operacionalidade e manutenção. E se pudermos adicionar os mesmos sistemas já operados pelos Guarani, melhor ainda.
Sempre lembrando que esta é apenas uma das opções que temos para fazer a atualização da torre. Há outras, inclusive de empresas nacionais, como a Gespi que fez a atualização de um dos SK-105 do CFN, mas que não foi adotada, ou mesmo a Equitron que modificou o EE-9 Cascavel. É aguardar para ver o que é melhor para nós.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Fica realmente esse impressão porque somos hiperbólicos nas nossas críticas, mas olhando como são desenvolvidos e abandonados projetos nas Forças Armadas, desenvolvemos a noção de que tem um punhado de oficiais e sargentos supercompetentes sendo comandados por coronéis e generais que não tem a mínima ideia do que estão fazendo.eligioep escreveu: ↑Qui Out 29, 2020 10:06 pm
Xirú,
o que não consigo entender é esta mania de dizer que no EB, e quiçá na Marinha e FAB, só há incompetentes.
Quem usa o equipamento somos nós, quem vive com a mereca que nos é destinada para custeio, programas, novos projetos e tal, somos nós novamente.
Temos excelentes engenheiros em todas as áreas de que necessitamos, temos profissionais do mais alto nível nos GT, que aliás não consomem nem a mínima parcela que civis (que desconhecem a força), imaginam. Talvez tirem como parâmetro os outros ministérios.....
E falastes bem, NÃO HÁ NINGUÉM PÁREO PARA OS NOSSOS LEO 1A5, na nossa região. Os únicos que poderiam oferecer risco estão do outro lado dos Andes, e do outro lado do Rio Amazonas.
E novamente tens razão, quando afirmas do imenso avanço dos especialistas do CIBld de 2014 para cá.
Temos diversos militares, sargentos e oficiais, que estiveram em intercâmbio com o Chile, Argentina, Venezuela, Colômbia, China, Alemanha e Turquia. Todas de um ano.
Então, creio que eles devem estar trazendo atualidades para o CIBld.
Mas fiques tranquilo, desta boca nada mais sairá, deixe que decidam o que é melhor para o EB, já que sabem tudo......
Aquele abraço direto do Coração do Rio Grande!
PS: quando vens nos fazer uma visita?
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Exatamente o que penso, o resumo é aquela coisa bizarra do canhão 105 mm mais fodão já criado.Viktor Reznov escreveu: ↑Sex Out 30, 2020 5:20 pmFica realmente esse impressão porque somos hiperbólicos nas nossas críticas, mas olhando como são desenvolvidos e abandonados projetos nas Forças Armadas, desenvolvemos a noção de que tem um punhado de oficiais e sargentos supercompetentes sendo comandados por coronéis e generais que não tem a mínima ideia do que estão fazendo.eligioep escreveu: ↑Qui Out 29, 2020 10:06 pm
Xirú,
o que não consigo entender é esta mania de dizer que no EB, e quiçá na Marinha e FAB, só há incompetentes.
Quem usa o equipamento somos nós, quem vive com a mereca que nos é destinada para custeio, programas, novos projetos e tal, somos nós novamente.
Temos excelentes engenheiros em todas as áreas de que necessitamos, temos profissionais do mais alto nível nos GT, que aliás não consomem nem a mínima parcela que civis (que desconhecem a força), imaginam. Talvez tirem como parâmetro os outros ministérios.....
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E novamente tens razão, quando afirmas do imenso avanço dos especialistas do CIBld de 2014 para cá.
Temos diversos militares, sargentos e oficiais, que estiveram em intercâmbio com o Chile, Argentina, Venezuela, Colômbia, China, Alemanha e Turquia. Todas de um ano.
Então, creio que eles devem estar trazendo atualidades para o CIBld.
Mas fiques tranquilo, desta boca nada mais sairá, deixe que decidam o que é melhor para o EB, já que sabem tudo......
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Tomara tenham tomado chá de capim santo e arruda para poder expurgar quaisquer coisas malignas da ideias e fluir bons pensamentos.
Já chega desse círculo vicioso que nunca acaba.
Como disse no outro tópico, o que me deixa mais exasperado não é termos material usado e antigo, é ter e mesmo assim não ser o suficiente para arrumar todas as OM conforme os nossos manuais. Que por si já não são nenhuma referência bibliográfica em modernidade, diga-se de passagem.
Se tentar manter o pouco que se tem já é um pesadelo, imagina tentar fazer isso com material novo e em quantidades que "nunca antes na história desse país..." tivemos a oportunidade de dispor.
abs
Já chega desse círculo vicioso que nunca acaba.
Como disse no outro tópico, o que me deixa mais exasperado não é termos material usado e antigo, é ter e mesmo assim não ser o suficiente para arrumar todas as OM conforme os nossos manuais. Que por si já não são nenhuma referência bibliográfica em modernidade, diga-se de passagem.
Se tentar manter o pouco que se tem já é um pesadelo, imagina tentar fazer isso com material novo e em quantidades que "nunca antes na história desse país..." tivemos a oportunidade de dispor.
abs
Carpe Diem
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