Caos Aéreo

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César
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Caos Aéreo

#1 Mensagem por César » Seg Dez 11, 2006 11:08 pm

Mensagens do usuário jambockrs:

Meus prezados:
Caos nos aeroportos
"As medidas vêm sendo adotadas"
PUCRS examinará "área de silêncio"

fonte: jornal "Zero Hora" 10 dez 2006
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=8001


jambockrs escreveu: Meus prezados:
O PREÇO DA TRANQÜILIDADE
Controladores de vôo de Curitiba denunciam manipulações na legislação em vigor e irregularidades no controle do espaço aéreo brasileiro.

Em meio a uma crise nunca vista anteriormente no sistema aéreo brasileiro, identificamos esforços de diversas áreas da sociedade para se evitar prejuízos ainda maiores para a economia brasileira. Os controladores de vôo, em todo o Brasil, estão trabalhando com carga horária máxima, os aeronautas, apesar de estarem sofrendo na própria pele os reflexos da crise, dão sua parcela de contribuição ao colaborar com os controladores de vôo e cumprirem à risca e sem nenhum tipo de interferência ou questionamento as instruções dos órgãos de controle. As autoridades civis também estão se movimentando, criando um grupo de trabalho interministerial que estuda a situação e tem por objetivo assessorar o governo federal acerca do caos que tornou o controle de tráfego aéreo no Brasil. Até mesmo setores pouco relacionados à aviação, como o industrial e o turístico, já se manifestaram a respeito desse insustentável quadro. Entretanto, os controladores de tráfego aéreo têm observado um setor da sociedade de fundamental importância para a solução do chamado “apagão aéreo” na contramão dos demais: as autoridades militares.

No dia 29 de setembro desse ano, ocorreu o maior acidente aeronáutico de todos os tempos no Brasil. É de conhecimento de todos que, nesse dia, um jato Boeing 737-800, da empresa brasileira Gol, chocou-se no ar com um jato Legacy, de fabricação da empresa Embraer, e que isso causou a queda do Boeing e a morte de todas as 154 pessoas a bordo. O choque de duas aeronaves, em vôo, é um tipo de acidente muito raro e de proporções catastróficas para diversos setores. Tal fato influencia o mercado econômico, o setor hoteleiro, prejudica a imagem do país no exterior e - principalmente – gera um sentimento de apreensão no setor aeroviário. Essa apreensão é muito natural em casos como esse. A adoção de mais cautela e o aumento no gradiente de segurança são medidas de padrão internacional. Como exemplo, podemos citar o acidente ocorrido alguns anos atrás na Suíça, no qual um Tupolev russo chocou-se, em vôo, com um Boeing 757. Entre as vítimas, estavam 45 crianças russas. O fato comoveu a comunidade internacional e o governo suíço determinou a redução de 40% do tráfego aéreo naquele país.

Infelizmente, o que está acontecendo no Brasil é exatamente o oposto. Enquanto controladores de vôo em Brasília, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro adotam medidas para elevar a segurança de vôo para os padrões internacionais, tais como limitar a quantidade máxima de aeronaves controladas ao mesmo tempo por um mesmo controlador, trabalhar sempre com um assistente ao seu lado ou exigir equipamentos em condições aceitáveis para a execução do serviço de controle de tráfego aéreo, as autoridades militares da Força Aérea Brasileira, responsáveis pela confecção das normas e regulamentos aeronáuticos, implementam modificações nas legislações em vigor que diminuem a segurança das operações de vôo e causam indignação nos controladores de vôo que, por força do ofício de militar, precisam se calar ante as ordens de seus superiores hierárquicos.

Vem de Curitiba a denúncia de manipulações nos regulamentos que regem o andamento do serviço de controle de tráfego aéreo no Brasil. Uma das mudanças mais significativas atinge a carga horária de trabalho dos controladores. O regulamento que trata desse assunto é o Manual do Ministério da Aeronáutica MMA 100-30, datado de 23 de agosto de 1990. Entre outras coisas, tal manual regulariza quantas horas um controlador de vôo pode trabalhar por mês e por quantas horas ininterruptas o controlador pode trabalhar dentro de seu turno de serviço. Em 10 de maio de 2005, bem antes da crise atual, foi publicado o Ofício Circular nº. 331, do Subdepartamento de Operações (SDOP), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Este ofício atualiza alguns itens do MMA 100-30 e ajusta alguns parâmetros, inclusive diminuindo a carga horária máxima de órgãos de controle de maior movimento. Entretanto, em 14 de novembro de 2006, em meio à crise e às vésperas de um feriado e um iminente colapso do sistema, o Brigadeiro Ricardo da Silva Servan, publica um outro ofício do SDOP que diz que no que tange a carga horária máxima dos controladores, deve ser desconsiderado o Ofício Circular nº. 331 e se adotar o que prevê o MMA 100-30. Em outras palavras, o que o Brig. Servan fez foi aumentar a carga horária máxima dos controladores de vôo. Em Curitiba, esse aumento foi de 4 horas por mês, mas em Brasília e em São Paulo, o aumento atinge o alarmante número de 12 horas a mais trabalhadas por mês.

A intenção de tal medida é clara. Os brigadeiros que comandam o tráfego aéreo no Brasil se viram acuados pelos seus próprios erros e pela sua própria falta de planejamento. Eles precisavam de mais controladores para gerir a situação crítica, mas não possuíam. E nem mesmo as novas contratações iriam amenizar o quadro caótico, pois cada controlador recontratado necessitava de treinamento para se atualizar e se familiarizar com as atuais circunstâncias. A única solução que eles vislumbraram foi sobrecarregar ainda mais os já sobrecarregados controladores de vôo, principalmente em Brasília e Curitiba, dois dos maiores eixos do tráfego aéreo no Brasil. Vale dizer que, antes mesmo de o acidente ocorrer, os controladores de Curitiba e Brasília já vinham trabalhando beirando a carga horária máxima, que na época era de 152 e 144 horas mensais respectivamente.

Outra medida que desagradou bastante os controladores de vôo de Curitiba foi a publicação do Aviso Operacional nº. 05/2006 da Divisão Operacional (DO) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA2), datado de 01 de novembro de 2006 e aprovado pelo Coronel Ayrton José Schultze, Comandante do CINDACTA2. Esse Aviso Operacional modifica o item 5.7 do Modelo Operacional do Centro de Controle de Área de Curitiba (ACC-CW), documento igualmente aprovado pelo comandante do CINDACTA2 e que traça diretrizes próprias a cada órgão de controle que devem ser seguidas pelos controladores de vôo que ali trabalham. Segundo o Modelo antigo, cada controlador poderia controlar no máximo 6 (seis) aeronaves ao mesmo tempo, sem a ajuda de um assistente. Além disso, o modelo recomendava que os controladores ocupassem uma posição de controle por, no máximo, duas horas ininterruptas. Com a entrada em vigor do Aviso 05/2006, o número de aeronaves por controlador sem assistente subiu para até 10 e a recomendação de não ultrapassar duas horas ininterruptas numa posição de controle simplesmente desapareceu.

Parece estranho que o comando do CINDACTA2 tenha diminuído tanto assim a sua margem de segurança, sem uma explicação. Na verdade, a explicação se encontra numa decisão tomada pelo grupo de controladores do ACC-CW. Eles decidiram por bem aumentar a margem de segurança e trabalhar sempre em dupla em cada posição de controle. Além disso, devido a deficiências de equipamentos, eles também decidiram reduzir o número máximo de aeronaves por setor. Setores nos quais era permitida a evolução de 15 ou 16 aeronaves simultaneamente passaram a atingir a saturação com apenas 12 aeronaves. Isso causou a ira dos oficiais do CINDACTA 2, que declararam uma verdadeira guerra contra os seus próprios controladores de vôo. Ao longo desse mês de novembro, ameaças e discussões são uma constante naquele órgão de controle. O próprio chefe do Centro de Controle de Área, Tenente Sérgio Luiz Bonfim Pinto, em uma reunião de início de turno de serviço, ameaçou afastar os controladores que se negassem a trabalhar sob as regras do Aviso Operacional nº. 05/2006. Segundo esse oficial, os controladores de vôo afastados, seriam obrigados a se justificarem por escrito. Isso, segundo os controladores de vôo de Curitiba, seria uma artimanha dos oficiais para enquadrar os controladores no Art. 10º do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAER) por insubordinação.

As reclamações dos controladores de vôo de Curitiba não param por aí. Logo após o feriado da proclamação da república, no dia 16 de novembro de 2006, o SDOP envia um fax com mais determinações do Brig. Servan ao CINDACTA2. Dessa vez, suas ordens fazem referência à Circular de Informação Aeronáutica 12/90 (AIC 12/90), datada de 28 de dezembro de 1990. Essa circular define e estipula parâmetros para a execução do controle do fluxo de tráfego aéreo. Segundo a AIC 12/90 (Item 2-3), é de responsabilidade dos órgãos de controle identificar os momentos em que há risco de congestionamento e/ou saturação dos seus setores e, a partir daí, adotar medidas restritivas ao fluxo de tráfego, a fim de evitar que os limites de segurança sejam violados. Desde 16 de novembro, as pessoas que estão, de fato, bem preparadas para avaliar os riscos e definir soluções, visando à segurança dos usuários, estão de mãos atadas, pois todas as decisões a respeito de controle e gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo passaram a ser tomadas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Os controladores de vôo rebatem as ordens do Brig. Servan, alegando que as suas atividades, muitas vezes, requerem medidas imediatas e a coordenação com o CGNA, demanda muito tempo, pois o órgão está localizado apenas no Rio de Janeiro. Além disso, os supervisores dos órgãos alegam que as medidas adotadas pelo CGNA não são eficazes e expõem os passageiros a riscos de colisão, pois o CGNA está preocupado apenas em liberar as decolagens das aeronaves e evitar os tumultos nos aeroportos que temos visto nos noticiários. Tal afirmação é corroborada pelo item "g", subitem "f", do fax do Brig. Servan. Segundo o documento, restringir a decolagem de uma aeronave é uma “medida extrema”. Na prática, as aeronaves decolam, mesmo com os setores saturados ou congestionados, mas elas são obrigadas a fazer esperas em vôo, voando em círculos sobre um determinado ponto, fora dos setores saturados, gastando combustível valioso e correndo riscos desnecessários.

Esses procedimentos vêm preocupando os controladores de vôo. Em Curitiba, dois operadores já estão afastados de suas funções por não concordarem com o conteúdo do referido fax. Apesar de todos os problemas já causados, os oficiais que trabalham como Chefes de Equipe no Centro de Controle de Área de Curitiba determinam que os controladores executem, à risca, as ordens passadas pelo SDOP e pelo CGNA.

A interferência dos oficiais também preocupa os controladores de Curitiba. Segundo relatos de pessoas ligadas à Sessão de Instrução do ACC-CW, os oficiais que cumprem serviço de Chefe de Equipe no ACC-CW não estão devidamente habilitados. O regulamento que traça diretrizes para habilitações técnicas e certificados para controladores de tráfego aéreo é a Instrução do Ministério da Aeronáutica 100-18 (IMA-100-18), datada de 30 de junho de 1994. Essa IMA foi atualizada, em 13 de fevereiro de 2002, pelo Ofício Circular nº. 268 do Subdepartamento de Operações do DECEA. De acordo com tais documentos, a habilitação de um Chefe de Equipe requer a conclusão de um estágio de adaptação, planejado e executado pelo órgão de controle, com carga horária mínima de 60 (sessenta) horas (Item 13.1, letra “d”, Of. Circ. Nº. 268/SDOP). Apesar de a Sessão de Instrução do ACC-CW, sessão responsável pela execução dos estágios e instruções aos militares do Centro de Controle de Área de Curitiba, desconhecer a realização do estágio por parte dos oficiais, a cada turno de serviço, há um oficial cujas atribuições são “dirigir a equipe operacional através de ações administrativas, técnicas e operacionais diretamente afetas ao órgão de controle, informando imediatamente à chefia do órgão as irregularidades ocorridas” (Item 4.1.1, IMA 100-18). A interrogação que paira sobre todos os envolvidos com os serviços de tráfego aéreo prestados pelo ACC-CW é: Como alguém pode executar uma função de tamanha importância e responsabilidade, como a de Chefe de Equipe, sem estar devidamente habilitado? Estamos frente a frente com uma irresponsabilidade semelhante a entregar um automóvel nas mãos de uma pessoa que não possui carteira de motorista.

As notícias sobre a crise aérea que assola o país estão diariamente presentes em diversas mídias. Telejornais, sites especializados em notícias, rádios, imprensa escrita, todos os meios de comunicação tentam municiar o cidadão com informações atualizadas e confiáveis sobre a situação dos nossos céus. Muitas vezes vemos notícias que falam de “situação de normalidade” ou “clima de tranqüilidade” nos aeroportos. Entretanto, normalmente não nos preocupamos com os bastidores dessas notícias e nem com os meios utilizados para atingir esse aparente ar de calmaria. Hoje sabemos que negligenciar a fiscalização sobre os órgãos de controle do espaço aéreo no Brasil é muito perigoso. As denúncias dos controladores de vôo devem ser apuradas pela justiça e, se forem constatadas irregularidades, os responsáveis devem ser indiciados e punidos. É hora de conscientizar a população – e, sobretudo, as autoridades militares - de que o atraso de um vôo significa a manutenção da segurança de todos os demais já em execução.

O(s) autor(es) deste documento pediu(ram) para manter-se no anonimato.--
Documento este em nota de rodapé da noticia na Folha de São Paulo
Controladores de Curitiba criticam a Aeronáutica
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Texto entregue à Folha por um controlador de vôo do Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo), de Curitiba (PR), denuncia que a Aeronáutica promoveu ""manipulações na legislação em vigor e irregularidades no controle do espaço aéreo brasileiro" para tentar acabar com o caos no setor e com o desgaste do governo federal no episódio.
O documento -apócrifo e intitulado ""O preço da tranqüilidade"- afirma que a carga horária mensal dos controladores aumentou quatro horas em Curitiba e 12 horas em Brasília e São Paulo. A nova carga horária entrou em vigor em 14 de novembro, após o início da crise no setor.
Entre as supostas manipulações na legislação, o texto cita uma norma do Cindacta-2 de 1º de novembro -o aviso circular 05/2006- que elevou de seis para "nove ou dez" o número de aeronaves por controlador, sem ajuda de assistente. A norma também eliminou a figura do coordenador de setor, espécie de terceiro operador para ajuda em momentos de tráfego intenso.
Fonte: Folha de SP 07/12/2006
Divulguem o mais rápido possível tal documento, a fim de garantir a integridade da segurança do espaço aéreo brasileiro.
É! Em nome de uma disciplina hierárquica e visando apenas a carreira, os chefes (não líderes, só chefetes) se anulam, ficando insípidos, inodoros, amorfos e sem peso específico em relação aos superiores e verdadeiros feitores de escravos, em relação aos seus subordinados. Na Argentina, deu-se a isso o nome de "Estatuto do dever cumprido". O subordinado cumpria cegamente as ordens emanadas do seu superior, sem qüestioná-las. Lá, como conseqüência, ocorreram milhares de assassinatos. Aqui, falta pouco para tal.
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7996


jambockrs escreveu: Meus prezados:
FAB se reúne com controladores
Logo depois de receber ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para negociar com os controladores de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, convocou os líderes da categoria para uma conversa que, segundo relatos, foi áspera e inconclusiva.
A reunião foi ontem à tarde, antes da entrevista na qual Bueno elogiou os controladores publicamente pela primeira vez. Porém, a portas fechadas, a atitude do brigadeiro teria sido de exasperação e cobrança, em tom de voz elevado.
Os diretores da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA) teriam sido questionados por Bueno sobre suas reivindicações, especialmente na questão de aumento salarial.
Num momento mais tenso, Bueno teria culpado os sargentos pela possibilidade de "perda do poder'', alusão ao estudo do governo sobre a desmilitarização do controle aéreo civil.
Segundo relatos sobre a reunião, teria sido apresentado um problema de nova evasão de sargentos controladores, que poderiam decidir prestar o novo concurso para controladores civis e ganhar um salário mais vantajoso que o do setor militar.
Técnico diz que houve falha humana, e não sabotagem
Em relatório enviado ao Ministério da Defesa, o técnico da empresa italiana responsável pelo sistema de rádio do Cindacta-1 (centro de controle de tráfego aéreo de Brasília) concluiu que não houve sabotagem, mas falha humana na pane que praticamente parou os aeroportos de todo o país na última terça-feira. Esse relatório confirma os resultados preliminares da investigação conduzida pela Aeronáutica.
- É correto excluir a possibilidade de sabotagem - escreveu o técnico em relatório de oito parágrafos sobre a pane, explicando que tudo começou com uma interferência (os "zumbidos estranhos'', segundo oficiais da Aeronáutica) e que a queda geral do sistema foi resultado da tentativa de correção.
No texto, o italiano diz que os funcionários da manutenção chegaram à conclusão de que havia problemas técnicos e tentaram fazer uma troca.
Foi justamente nessa troca que o problema se intensificou, porque houve um conflito de números que "derrubou o link de comunicação entre as centrais''.
fonte: jornal "Zero Hora" 9 dez 2006
Um abraço e até mais...

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jambockrs escreveu: Meus prezados:
sábado, 09 de dezembro de 2006 - 01:04 - Câmera2
Lula culpa Aeronáutica por todos os problemas no setor aéreo
BRASÍLIA - Ainda sem saber como enfrentar a crise do setor aéreo, o Palácio do Planalto responsabiliza a Aeronáutica pela situação. Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os controladores de tráfego aéreo boicotam o governo e o " problema maior está na Aeronáutica " , que, segundo um assessor do presidente, detém " todas as informações " , os sistemas e os controles, mas não resolve o problema.
Agora a situação do comandante da Aeronáutica ficou insustentável...Um abraço e até mais...
http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7988



jambockrs escreveu: Meus prezados:
Faltaram técnicos para resolver pane, diz Pires
O Brasil não tinha técnicos especializados em solucionar a pane que, na terça-feira, interrompeu todas as comunicações de rádio entre aviões e torres de controle do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), tornando inoperantes por três horas todos os aeroportos do Sudeste e do Centro-Oeste.
Essas explicações foram dadas ontem pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, a deputados da comissão extraordinária criada na Câmara para investigar as causas do caos do tráfego aéreo.
- O ministro disse que esse incidente é relativamente normal. O problema foi não ter um técnico - afirmou Alberto Fraga (PFL-DF).
Segundo Fraga e os outros deputados que entrevistaram o ministro - Alceu Collares (PDT-RS) e Carlos William (PMDB-MG) -, Pires afirmou que o problema de comunicação só pôde ser resolvido porque, casualmente, um técnico francês que trabalha na empresa italiana fabricante do rádio utilizado pela Aeronáutica estava em Manaus e foi transferido às pressas para Brasília.
A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem, em Brasília, que o problema no sistema de comunicação de rádio no Cindacta I é simples e será resolvido o mais rapidamente possível. Mas não deu prazo para a situação voltar ao normal:
- O governo agiu tentando preservar a questão da segurança, mesmo que isso causasse incômodos.
A ministra disse não acreditar que a pane tenha resultado de sabotagem.
- Acho que foi mais uma falha humana do que qualquer ato de sabotagem - afirmou Dilma.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo federal está disposto a liberar mais recursos para acabar com a crise que afeta o tráfego aéreo. Segundo ele, o setor passa por um diagnóstico.
fonte: jornal "Zero Hora" 8 dez 2006
Um abraço e até mais...

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jambockrs escreveu:Meus prezados:
O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, apresentará seu relatório sobre a crise do tráfego aéreo no próximo dia 8. Nesse levantamento são apontadas as falhas de todos os responsáveis pela operação dos controladores de vôos. Um dos destaques é a crítica à situação da ANAC, a agência reguladora do sistema.
Relator das crise do tráfego aéreo, o ministro não poupa críticas ao descaso na área dos transportes. A arrecadação da Cide (sobre combustíveis) soma R$7 bilhões. Todo esse dinheiro deveria ser aplicado em investimentos no setor, porém apenas R$1,5 bilhão foram usados pelo governo.
fonte: jornal “Zero Hora” 4 dez 2006.
Agora nós podemos ver de onde sai o dinheiro para o tal de superávit primário, que tanto entusiasma o governo.

Um abraço e até mais...

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jambockrs escreveu: Meus prezados:
"As histórias secretas dos aviões que quase bateram no ar dão um alerta dramático: ou o contrôle aéreo se torna mais transparente, ou haverá mais acidentes"
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... 45,00.html
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7793


jambockrs escreveu: Meus prezados:
A Aeronáutica registrou 796 casos confirmados de quase-colisões entre 1998 e julho deste ano. Oitenta delas foram registradas somente no ano passado, sendo que 41 foram classificadas de "risco crítico", segundo informa a edição impressa da Folha de S.Paulo.
Se forem consideradas somente as quase-colisões registradas nesse ano, foram 22 os casos em que dois aviões se aproximaram muito. No Brasil, as quase-colisões são definidas como a infração do espaço de segurança em volta do avião (20 km de largura e 600 metros de altura)
A gravidade destas "quase-colisões" é medida em uma investigação interna da Aeronáutica. Os critérios estabelecidos são dois: risco "potencial" e risco "crítico", dependendo do tipo de falha que causa o incidente.
O surgimento de relatos e documentos descrevendo os riscos de segurança dos vôos, além do incidente com o vôo 1907 que deixou 154 mortos, fez com que o Comando da Aeronáutica divulgasse estas estatísticas.
Redação Terra
Se não é a imprensa descobrir e noticiar, as "autoridades" não revelariam nada
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7781



jambockrs escreveu: Meus prezados:
Aéreas rejeitam proposta de criar rota com trajeto sobre o Atlântico
quinta-feira, 23 de novembro de 2006 - 09:27 - Câmera 2
O alto custo levou as companhias aéreas a rejeitarem a proposta da Aeronáutica de criar rotas sobre o Atlântico nos trajetos do Sul para o Nordeste. A idéia visava diminuir atrasos nos aeroportos ao reduzir o volume de tráfego aéreo controlado pelo radar de Brasília.
Controladores de tráfego aéreo também se posicionaram contra a mudança por questões de segurança.
Nas rotas planejadas pela Aeronáutica, os aviões ficariam fora do radar, acompanhados apenas por rádio e satélite, na mesma área de vôos transatlânticos provenientes da Europa e da África.
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... 2974399aa1



jambockrs escreveu: Meus prezados:
Aeronáutica registra 22 riscos de colisão de aviões até julho
sexta-feira, 24 de novembro de 2006 - 01:55 - Câmera 2
Incidentes graves ocorrem quando aviões estão a menos de 300m de distância
Téo Takar
SÃO PAULO - Um relatório do Comando da Aeronáutica, ao qual teve acesso o Jornal Nacional, da Rede Globo, informa que até julho deste ano ocorreram 22 incidentes graves nos céus brasileiros. A Aeronáutica denomina "incidente grave" ocasiões nas quais aeronaves encontram-se em uma distância inferior a 300 metros uma da outra e na qual podem ocorrem colisões entre os aviões.
Em 2005, o número de incidentes graves chegou a 80.
Na noite de 15 de outubro, um destes acidentes poderia ter ocorrido. Dois aviões, um da Gol e outro da TAM, quase colidiram, segundo o documento. Duas semanas após o acidente entre o avião da Gol e o jatinho Legacy, no qual morreram 154 pessoas, um Fokker-100 da TAM e um Boeing da Gol ficaram a pouco mais de 60 metros de distância um do outro. As aeronaves deveriam estar separados por, no mínimo, 300 metros.
O vôo 1805 da Gol, procedente de Porto Alegre, se preparava para pousar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, enquanto o vôo 3831 da TAM tinha acabado de decolar do Aeroporto Tom Jobim e seguia para Campinas (SP).
No momento da quase colisão, a aeronave da Gol, em descida, estava a 16.100 pés, 200 pés (cerca de 60 metros) acima do Fokker da TAM, a 15.900 pés, e em sentido contrário.
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... 2974399aa1


jambockrs escreveu: Meus prezados:
Foi solicitada a extinção da ANAC e reativação do DAC.
http://www.defesanet.com.br/zz/br_aereo_19.htm
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7716


jambockrs escreveu: Meus prezados:
Um artigo e uma reportagem sobre a rotina dos controladores de vôo e os problemas existentes:
Revista Época: http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... 44,00.html
Programa "Fantástico" edição de 19/11/2006
http://gmc.globo.com/GMC/0,,2465-MC18-M573323,00.html
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7715


jambockrs escreveu: Meus prezados:
Impacto na imagem e no caixa
Ministro da Defesa não descarta mais atrasos em feriados e no fim do ano
DIONARA MELO E TATIANA CRUZ
A turbulência gerada entre as companhias aéreas e o governo federal em conseqüência da "greve branca" dos controladores de vôo já se reflete em cifras e afeta a imagem da aviação no Brasil e no Exterior.
Em levantamento preliminar, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias contabiliza prejuízo de R$ 40 milhões nos primeiros 10 dias da crise, deflagrada no feriado de Finados. O ministro da Defesa, Waldir Pires, não descartou ontem a ocorrência de novos atrasos em vôos nos próximos feriados e festas de fim de ano. Também defendeu a criação de um órgão público civil, controlado pelo governo, para gerenciar o tráfego aéreo comercial.
Para o diretor da Consultoria Brand Finance, Gilson Nunes, a aviação civil brasileira passa por um dos momentos mais dramáticos da sua história - e não só por conta da operação padrão dos controladores de tráfego. Segundo o consultor, o problema de imagem das companhias não se restringe ao acidente com 154 mortos no Boeing da Gol.
Nunes lembra que a TAM também teve a imagem arranhada por um acidente com um Fokker 100 e a Varig nem conseguiu fazer os negócios decolarem desde a falência que culminou na sua venda para a VarigLog.
- Isso afeta a demanda de vôos dentro e fora do país. Os atrasos só contribuíram mais com a crise. A imagem brasileira está sendo desgastada lá fora, a demanda por viagens, caindo, e o governo fica num jogo de empurra-empurra que mais parece CPI (comissão parlamentar de inquérito) - analisa Nunes.
Outro efeito do cancelamento de vôos pode ser sentido na ocupação de hotéis na capital gaúcha. Segundo o sindicato dos hoteleiros de Porto Alegre, o recuo foi de 9,2% em outubro ante igual período de 2005.
O professor-adjunto da Universidade Federal do Rio e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respicio Espírito Santo Junior, acredita que a imagem das companhias não sofrerá tanto com a crise quanto o bolso.
- Num primeiro momento, as companhias agiram errado, deixando os passageiros no saguão dos aeroportos sem explicar o que estava acontecendo. Depois, passaram para uma abordagem mais correta. Embarcavam os passageiros e os deixavam dentro das aeronaves, servindo refrigerante, sanduíches, e explicando a cada momento que não tinham autorização do controle de tráfego aéreo para decolar - avalia.
Especialista avalia que Anac está "literalmente perdida"
Os prejuízos financeiros, porém, Respicio projeta que não serão ressarcidos. Quanto à greve branca, responsabiliza de um lado o governo, de outro, os controladores:
- Se o acidente com o Boeing da Gol não tivesse acontecido, eles (os controladores) fariam a greve? Se dizem que o sistema está em colapso, porque não fizeram a greve na alta temporada, em junho e julho?
Para o governo deixa um recado:
- Na minha universidade, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não passaria. Sendo muito condescendente, daria nota 5. Ela está literalmente perdida.
A cobrança
Para amenizar os danos, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias quer que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) adote medidas compensatórias, como redução de tarifas e desconto no preço do querosene de aviação. As duas entidades se reuniram na segunda-feira no Rio, mas não houve solução até agora. A Anac informou que os pedidos estão sendo analisados pela diretoria colegiada.
fonte: jornal "Zero Hora" 18 nov 2006
Um abraço e até mais...

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=7683


Amigo jambockrs,

As notícias que você traz ao fórum são muito importantes e interessantes, e o seu debate é necessário para que nós possamos compreender o quadro atual. Ainda assim, não há a menor necessidade de se criar um tópico novo para cada uma das notícias que você posta. Isso apenas dispersa as discussões e dificultam o debate.

Gostaria de pedir a você, novamente, que pare de criar tópicos o tempo todo, sem necessidade. A partir de agora, concentre as notícias sobre o caos aéreo aqui, neste tópico. Sugiro, também que você crie um tópico, que poderia se chamar "notícias aéreas", onde constassem boa parte das notícias que você traz ao fórum. Te garanto que seria um tópico muito importante, e uma grande ajuda ao fórum, ao ter suas notícias centralizadas, em boa parte, por lá.

De qualquer forma, com a criação deste tópico aqui, todos os outros sobre Caos aéreo que você criou estão sendo bloqueados, muito embora estejamos informando o link do tópico de origem da notícia, para os usuários saberem de onde saiu e que foi realmente você que postou.

Aos demais usuários: Tentem centralizar as discussões sobre caos aéreo aqui neste tópico.

Grato pelo atenção,

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#2 Mensagem por rodrigo » Ter Dez 12, 2006 5:45 pm

Brasília, terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Pires diz que crise decorre de falha no controle do espaço aéreo

Da Agência Estado
Com FolhaNews

Atualizada às 16h40
12/12/2006
15h42-O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que a crise no setor aéreo é decorrente de um problema na gestão da estrutura do controle aéreo. Pires afirmou que já foram pedidas providências e a Aeronáutica está atenta. "Estamos dizendo à Aeronáutica que precisamos ter um acompanhamento da manutenção adequado", afirmou.

Segundo ele, a preocupação do governo é encontrar uma solução para impedir nova crise no setor. Pires, que se reune com com o presidente Lula na tarde desta terça-feira, garantiu que o encontro não tem nada a ver com a crise dos aeroportos.

Ao ser perguntado se haverá aquartelamento de controladores de vôo no período de Natal, ele desconversou. Disse apenas que foi criado um grupo de trabalho e que esse grupo está "evoluindo bem". Pires também foi questionado se havia necessidade de troca de gestão no comando da Aeronáutica. "Vamos analisar o problema agora, vencê-lo completamente e em seguida passar para outras medidas", respondeu o ministro.

Demissão
O ministro não quis discutir uma eventual demissão do cargo. "Quem decide isso é o presidente", declarou. Ele também evitou fazer comentários sobre o possível afastamento do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, como conseqüência do caos aéreo.

"Vamos analisar o problema, vencer essa questão. Em seguida pensaremos em outras medidas", finalizou o Ministro da Defesa. Ele conversou com os jornalistas após uma pausa em reunião que está tendo com o presidente Lula.

http://noticias.correioweb.com.br/mater ... sub=Brasil




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Caos aéreo - Ministro culpa Aeronáutica - Faltou manutenção

#3 Mensagem por jambockrs » Ter Dez 12, 2006 7:41 pm

Meus prezados:
Ministro culpa Aeronáutica por falta de manutenção
terça-feira, 12 de dezembro de 2006 - 17:03 - Câmera2
O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse na tarde desta terça-feira, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, que "faltou cuidado com a manutenção" dos equipamentos de comunicação por rádio do Cindacta 1 em Brasília. Para ele, houve um problema de gestão do comando da Aeronáutica.
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TCU aponta negligência do governo na crise aérea

#4 Mensagem por jambockrs » Qua Dez 13, 2006 1:53 am

Meus prezados:
TCU aponta negligência do governo na crise aérea
terça-feira, 12 de dezembro de 2006 - 21:17 - Câmera2
Relatório preliminar faz duras críticas ao governo e acusa o Executivo de descaso, má gestão e desarticulação sobre a situação do controle do tráfego aéreo do país.
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Relatório do TCU atribui caos aéreo a cortes de verba

#5 Mensagem por jambockrs » Sex Dez 15, 2006 1:11 am

Meus prezados:
Relatório do TCU atribui caos aéreo a cortes de verba
http://www.jetsite.com.br/2006/mostra_n ... ticia=8086
Um abraço e até mais...




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#6 Mensagem por Bolovo » Sex Dez 15, 2006 2:03 am

Acabei de voltar do aeroporto de SJC. Onde estava? Na torre de controle ahuaiaia

Conversei com dois sgts, e eles me esclareceram bastante coisa, foi uma das coisas mais uteis que fiz na vida indo visitar a torre.

Aprendi bastante coisa.




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#7 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 21, 2006 5:22 pm

Bolovo escreveu:Acabei de voltar do aeroporto de SJC. Onde estava? Na torre de controle ahuaiaia

Conversei com dois sgts, e eles me esclareceram bastante coisa, foi uma das coisas mais uteis que fiz na vida indo visitar a torre.

Aprendi bastante coisa.


Ola Bolovo... :)

Então, conte-nos o q tornou tão interessante sua visita a torre de controle? E como fez pra ir lá? Através de uma solicitação de visita a um órgão da FAB ou Infraero?

[]´s




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#8 Mensagem por rodrigo » Qui Dez 21, 2006 5:25 pm

Acabei de voltar do aeroporto de SJC. Onde estava? Na torre de controle ahuaiaia
Acho que já sei quem foi que orientou os pilotos do legacy da excel air. :shock:




"O correr da vida embrulha tudo,
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#9 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Dez 21, 2006 5:28 pm

Eh, parece q a FAB dançou nessa e vai perder essa boquinha.
Aguardem, a seguir cenas do prox capítulo..... :roll:


Grupo interministerial propõe que órgão civil controle o espaço aéreo

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá do Ministério da Defesa proposta para que o controle do espaço aéreo seja feito por um órgão civil. A idéia foi aprovada, ontem, durante reunião do Grupo de Trabalho Interministerial criado para estudar o " apagão " aéreo, e será levada pessoalmente pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, a Lula.

A Aeronáutica se opôs à desmilitarização do controle do tráfego aéreo, mas foi vencida pelos demais nove órgãos que compõem o grupo - os ministérios da Defesa, da Fazenda e do Planejamento, a Advocacia-Geral da União, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Infraero e os sindicatos do Trabalhadores na Proteção ao Vôo, dos Aeronautas e das Empresas Aeroviárias.

Na reunião, os órgãos civis afirmaram que o sistema aéreo brasileiro faliu e que a Aeronáutica não foi capaz de se planejar para atender à crescente demanda por mais vôos. Os militares ouviram que não têm capacidade de gerir o sistema, que evoluiu muito nos últimos anos e é mais dinâmico, com mais vôos.

A Aeronáutica fez questão de constar o seu veto à proposta no documento que será entregue ao presidente Lula. " O Comando da Aeronáutica não concorda com a criação de uma nova organização vinculada ao Ministério da Defesa, porque não é solução para o problema e implica em maiores custos e no prejuízo à eficiência do sistema integrado " , diz a observação da Aeronáutica que será encaminhada ao presidente. Se a proposta for aceita por Lula, o órgão civil será vinculado ao Ministério da Defesa, terá gestão própria e será o responsável pela gerência das operações aéreas no país.

O Grupo Interministerial também aprovou a reformulação das carreiras de controladores de vôo e a revisão das tarifas aeroportuárias. Mas, como essas propostas levam a aumentos de gastos, os ministério da Fazenda e do Planejamento também fizeram constar suas ressalvas no documento que será entregue ao presidente.

A Fazenda alertou que a criação de órgão civil, a reformulação da carreira de controlador e a revisão de normas tarifárias " não podem ser tomadas como diretivas absolutas até que sejam devidamente quantificados seus custos vis-a-vis outras alternativas ainda não apresentadas " . Ou seja, para a Fazenda, nada de mudanças na aviação sem antes quantificar os custos.

O Ministério do Planejamento enfatizou que as recomendações deverão " observar as condições orçamentárias e financeiras pertinentes " . A AGU também fez uma observação de que o governo não pode criar novos quadros sem lei.

A Fazenda e o Planejamento também bateram de frente contra a proposta da Aeronáutica de que as tarifas arrecadadas pela Infraero sejam totalmente direcionadas à aviação. Atualmente, de R$ 3 bilhões arrecadados pela Infraero, R$ 2 bilhões são desviados às contas do governo.

Por causa da divergência quanto à destinação deste dinheiro, a questão das tarifas foi colocada de maneira tímida na proposta que será enviada ao presidente Lula. O texto fala em " revisão das normas que tratam das tarifas aeronáuticas e aeroportuárias, para adequação das novas necessidades do sistema de aviação civil, por meio da análise das rubricas com destinação vinculada dos recursos dos fundos aeroviário e aeronáutico, buscando o equilíbrio do sistema " . Ou seja, o documento reconhece que as tarifas devem ser revistas, mas não especifica como. Sugere que as tarifas devem se adequar " às novas necessidades do sistema de aviação civil " , mas não ficou claro se o dinheiro arrecadado pela Infraero irá mesmo para a aviação ou continuará a fazer caixa no governo.

O presidente do Snea, Anchieta Hélcias, esteve na reunião e disse que o presidente Lula terá de definir, com base neste documento, qual o tamanho da aviação no Brasil. " O governo terá de decidir como colocar recursos na aviação e se pretende atender à demanda de 47 milhões de passageiros ao ano " , afirmou.

(Juliano Basile | Valor Econômico )
21/12/2006 - 12h33


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2006/12/21/ult1913u62325.jhtm




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#10 Mensagem por Bolovo » Qui Dez 21, 2006 5:37 pm

Pedro Gilberto escreveu:
Bolovo escreveu:Acabei de voltar do aeroporto de SJC. Onde estava? Na torre de controle ahuaiaia

Conversei com dois sgts, e eles me esclareceram bastante coisa, foi uma das coisas mais uteis que fiz na vida indo visitar a torre.

Aprendi bastante coisa.


Ola Bolovo... :)

Então, conte-nos o q tornou tão interessante sua visita a torre de controle? E como fez pra ir lá? Através de uma solicitação de visita a um órgão da FAB ou Infraero?

[]´s

Não, não, meu irmão é piloto do Aeroclube daqui, e ele pediu pra uns dois caras lá da FAB e entrou na Torre de Controle. Simples assim. :mrgreen:

Tirei um monte de fotos, sendo que não vou poder postar nenhum delas na internet... mas tudo bem. :P

Os caras lá explicaram para mim como funciona todo o APP SJC, quem comanda o lugar, como funciona a tela de radar e essas coisas. Explicou que os bons da area (patente alta) explicaram a situação como realmente está (a crise atual), e por causa disso tiveram as cabeças cortadas...

Falou onde o pessoal do Legacy errou feio, pois não seguiu o plano de vôo, falou onde o CINDACTA errou, falou onde tem as tais aereas cegas-surdas-mudas do CINDACTA e tal...

Citou que esse assunto que só veio a tona agora, depois do acidente, e desde que ele começou lá dentro, coisa de 25 anos atrás, isso já era discutido. Também falou da super atenção que a FAB dá para os controladores... que nem curso de inglês paga para eles, isso tem que ser do próprio bolso. E ser controlador deve ser ótimo, pois os caras com que falei, eles tinha dois ou mais trabalhos além do da Torre...

Ah, para ele, passar o Controle de Militar para o Civil vai demorar uns 500 anos.
rodrigo escreveu:
Acabei de voltar do aeroporto de SJC. Onde estava? Na torre de controle ahuaiaia
Acho que já sei quem foi que orientou os pilotos do legacy da excel air. :shock:

AHUAHUAHUA :mrgreen:




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Caos aéreo - CTA reclama de trabalho extra

#11 Mensagem por jambockrs » Qui Dez 21, 2006 11:35 pm

Meus prezados:
20/12/2006 - 09h06 - Folha de São Paulo - Kleber Tomaz
Controlador reclama de trabalho extra
Pelo menos seis controladores de vôo dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Cumbica, em Guarulhos, relataram ao Ministério Público do Trabalho que são obrigados a ficar além do horário previsto, têm dificuldades em obter folgas e são impossibilitados de tirar 15 minutos de descanso.
Para os profissionais, a sobrecarga de serviço põe em risco o tráfego aéreo. Desde a queda do Boeing da Gol em setembro, quando morreram 154 pessoas, controladores são investigados pelo Ministério Público.
Os depoimentos dos seis controladores na capital e na Grande São Paulo, entretanto, pertencem ao inquérito aberto pelo procurador Fábio de Assis Ferreira Fernandes para apurar as condições de trabalho desses profissionais. Dois deles são militares empregados no centro de controle de vôo de Congonhas. Os outros quatro trabalham na torre de controle de Cumbica.
Num dos depoimentos, um controlador militar afirma que trabalha mais que oito horas diárias e são descumpridos os 15 minutos de descanso a cada duas horas de serviço. Ele informa ainda que, em vez de monitorar seis aeronaves --como prevê a lei para a categoria--, chegou a orientar até 20 aviões "simultaneamente".
Além destes, mais três controladores de Congonhas foram sorteados pela Aeronáutica para prestarem esclarecimentos ao procurador.
Durante a tarde de ontem, Fernandes teve autorização do 4º Comando Regional para vistoriar, ao lado de um técnico e de uma especialista do Ministério Público do Trabalho, o centro de controle de tráfego aéreo e a torre de Congonhas. Amanhã, pretende visitar Cumbica.
"Existe a possibilidade de descumprimento de normas de proteção à segurança e saúde no trabalho. Há a necessidade da proteção da saúde física e mental destes trabalhadores e a existência de um ambiente saudável", disse o procurador.
O coronel Ramon Bueno, chefe do SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) de São Paulo, admitiu que já viu controladores monitorarem até oito aeronaves, mas que isso foi por um curto período de tempo. "Quanto as outras acusações, eu desconheço", disse.
Um abraço e até mais...




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Jato de ministros decolou irregular

#12 Mensagem por jambockrs » Sáb Dez 23, 2006 12:17 pm

Meus prezados:
23/12/2006 - 09h07 - LEILA SUWWAN - da Folha de S.Paulo, em Brasília
Jato de ministros decolou irregular
Em pleno auge da crise aérea, o jato da Força Aérea Brasileira que transportava os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Educação) decolou sem autorização na noite de quinta-feira do aeroporto de Bagé, rumo a Porto Alegre. Ao antecipar seu vôo em 17 minutos sem avisar as autoridades, o jato colocou em risco outros aviões no espaço aéreo da região Sul, onde ocorria controle de fluxo.
Não houve incidente grave, mas o Cindacta-2 registrou o episódio e caberá à Aeronáutica encaminhar uma infração interna. A assessoria do ministro Tarso Genro afirmou que os passageiros não tiveram conhecimento da situação e que a pista de decolagens em Bagé aparentava normalidade.
O problema não foi a decolagem em si, mas a etapa seguinte, quando o vôo entrou em espaço aéreo controlado sem autorização --no caso, o Cindacta-2 que cuida de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e metade de São Paulo.
Ao contrário da normalização do Cindacta-1 apesar do momento de crise, o Cindacta-2 está com a escala apertada e nos últimos dois dias houve controle de fluxo nas decolagens por causa dos problemas em vários aeroportos, especialmente em São Paulo.
O controle aéreo, baseado em Curitiba, foi surpreendido com a chegada do FAB 2524 (um ERJ-145) nas telas de radar na noite de quinta. Imediatamente, questionou a torre do aeroporto de Bagé. A resposta foi que o piloto recebeu autorização para decolar às 19h35, mas decolou antes.
O vôo dos ministros acabou sendo acomodado pelos controladores. A categoria freqüentemente se queixa da "desobediência" de vôos da FAB com autoridades. Em novembro houve um caso em que um Learjet passou raspando em um vôo comercial.
Vôos da FAB têm preferência nos aeroportos quando são designados como Vocom (Vôo de Circulação de Operação Militar), ou seja, missões de defesa nacional. A Aeronáutica afirma que o transporte de autoridades não usa essa prerrogativa. Procurada, a Aeronáutica não se manifestou sobre este caso.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidia...95u129665.shtml
Um abraço e FELIZ NATAL!
Claudio Severino da Silva
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#13 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Dez 23, 2006 4:46 pm

Blz Bolovo.... :D

Bolovo escreveu:Os caras lá explicaram para mim como funciona todo o APP SJC, quem comanda o lugar, como funciona a tela de radar e essas coisas. Explicou que os bons da area (patente alta) explicaram a situação como realmente está (a crise atual), e por causa disso tiveram as cabeças cortadas...


E eles disseram q tem luz no fim do túnel pra crise ?!?! Esta se arrastando mto esse "apagão aéreo" e já passou da hora de tomar algumas medidas práticas para solucionar esta questão, como por exemplo restrições de rotas e horários para todos os segmentos envolvidos (comercial, executivo, geral)

Bolovo escreveu:Citou que esse assunto que só veio a tona agora, depois do acidente, e desde que ele começou lá dentro, coisa de 25 anos atrás, isso já era discutido. Também falou da super atenção que a FAB dá para os controladores... que nem curso de inglês paga para eles, isso tem que ser do próprio bolso. E ser controlador deve ser ótimo, pois os caras com que falei, eles tinha dois ou mais trabalhos além do da Torre...


Há mto tempo atrás já tinha lido sobre esta situação precária q os caras trabalham.....ganhando pouco tendo q ter um 2o emprego ou bicos para ter uma situãção financeira melhor além não contar com cursos de aperfeiçoamento e reciclagem.......Pelo menos axo q independente do desfecho da crise, com certeza será um ponto que deverá haver melhorias para os controladores.......o único lado bom da moeda... 8-]

Bolovo escreveu:Ah, para ele, passar o Controle de Militar para o Civil vai demorar uns 500 anos


Ufa.....pelo menos meu tatara-tatara-tataraneto naum vai precisar ficar em estado criogênico na Deep Space Nine qdo precisar embarcar na Enterprise... :twisted: :twisted: :twisted:

Por tudo q ja li, creio q o governo já firmou posição em transferir o controle de tráfego aéreo para um órgão civil. Só espero que não façam isso a toque de caixa como se fosse a solução do problema pq ai vai terminar de f*der tudo. Q estudem e mto a transição do DAC para ANAC e enxerguem os erros cometidos.... :roll:

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#14 Mensagem por Bolovo » Sáb Dez 23, 2006 4:55 pm

Cara, a ANAC é uma enrolaçãooooooooooooooooooooooooo sem fim. Dependendo dela, nem vai ser 500 anos, mas sim 500000000000 anos.

Não lembro se foi a ANAC ou a FAB que esses dias, falou que vai aumentar o orçamento para o Controle de Trafego em 60 milhões de dolares, eu acho. Esses 60mi não pagam nem o cafezinho e as bolachinhas que o pessoal das torres comem. :roll:

É tentar usar um band-aid para curar uma fratura exposta, entende?

Ah e tem uma outra história legal que esse controlador contou. Ele já se envolver numa situação mais ou menos igual a do Gol... só que ninguem chocou nem nada, mas houve a fusão dos alvos no radar de um 767 da American com um jatinho Dassault, coisa de 10 anos atrás, só isso. :roll: :mrgreen:




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Caos aéreo - Boeing da FAB mal aproveitado, vôo CNF-GIG

#15 Mensagem por jambockrs » Dom Dez 24, 2006 12:42 am

Meus prezados:
No quarto e pior dia de confusão nos aeroportos brasileiros, quando faltaram aviões, funcionários, tripulação e paciência, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), emprestada pelo governo para transportar passageiros da TAM, viajou vazia. Desorganizado, o balcão de embarque do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, não conseguiu colocar mais do que 30 passageiros no avião da FAB com destino ao Rio de Janeiro. O "Sucatão", um Boeing 707 de 1958, que serviu à Presidência da República, acomoda 72 passageiros. "Quando cheguei no aeroporto, ouvi um funcionário da TAM gritar ‘quem quiser ir para o Rio, vem por aqui’. Fui, fiz o check in, e me dei bem", disse ao G1 o arquiteto Luciano Costa. “O encaminhamento dos passageiros foi confuso e o avião não foi bem aproveitado”.
fonte : Globo.com - manchete principal do site
Um abraço e FELIZ NATAL!
Cláudio Severino da Silva
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