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Radares brasileiros têm alguma capacidade de resistir a um ataque eletrônico com interferidores. O que nós temos na América do Sul, que pode nos ameaçar com uma missão Wild Weasel?

Radares brasileiros têm alguma capacidade de resistir a um ataque eletrônico com interferidores.

Os novos do SIVAM tem capacidade. Não sei explicar detalhes técnicos, mas me explicaram que quando eles sofrem interferência, eles trocam de banda para tentar mudar o padrão. Os radares antigos não resistem nem à chuva com trovoada.

O que nós temos na América do Sul, que pode nos ameaçar com uma missão Wild Weasel?

Na prática, só os ingleses nas Falklands.

rodrigo escreveu:

Os novos do SIVAM tem capacidade. Não sei explicar detalhes técnicos, mas me explicaram que quando eles sofrem interferência, eles trocam de banda para tentar mudar o padrão. Os radares antigos não resistem nem à chuva com trovoada.

Na verdade Rodrigo, alguns poucos do SIVAM são tridimensionais, mas ainda não possuem o kit de Medidas de Proteção Eletrônica, que deverá ser adquirido. Já os outros "velhinhos", que estão passando por um severo processo de modernização e equipam as regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste são tridimensionais e possuem MPEs funcionando plenamente. São capazes de lutar contra a interferência e não só mudam a frequência como fazem diversos outros truques perversos. Ainda assim, um pacote de Wild Weasel é sempre uma poderosa ameaça. De qualquer forma, a Argentina, Chile e Peru não me parecem estar exatamente fora desta jogada.

A FAB possuí um pod eletrônico para os F-5. É francês, cayman salvo engano. Não sei nada sobre ele.

Francisco Daniel escreveu:A FAB possuí um pod eletrônico para os F-5. É francês, cayman salvo engano. Não sei nada sobre ele.

Isso, é o Cayman, mas também não tenho maiores conhecimentos...

bem vindo ao DB Xandov!

Legal alguém que goste de Guerra Eletrônica aqui no DB. Aliás, a gente tem um artigo sobre EW lá no site. É um tanto antigo, precisa de uma revisada, mas tem uns conceitos e explicações básicas sobre o assunto.

Abraços

César

Presumo que seja este:

Caiman

Full name and designation: Thomson-CSF TMV-004 (CT51J) Caiman
Versions: unknown
Purpose: offensive, stand-off ECM-pod

First seen in the early 1980s, the Caiman system consists of two large pod(s), the weight and measures of which usually preclude the carrier-aircraft of carrying any other weapons but air-to-air missiles for self-protection. The Caiman is known to have been exported to Iraq, in the mid-1980s, and then saw operational use during the war in Chad. Since then it is known as highly powerful and efficient system. Seen carried on Mirage F.1EQ (Iraq) and Jaguar As (French Air Force).





French Air Force Jaguar A seen carrying the large Caiman ECM-pod under starboard inner underwing pylon. Note also the Phimat chaff&flare dispenser on the outboard pylon. (Photo: AdA)

http://www.acig.org/artman/publish/article_534.shtml

Uma foto no F5.VALEU
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... cayman.jpg

Uma foto no F5.VALEU

Não tá dando pra ver.

De qualquer forma, a Argentina, Chile e Peru não me parecem estar exatamente fora desta jogada.

Entendo a capacidade desse países de realizar ataques convencionais, mas não creio que exista uma real capacidade WILD WEASEL na América do Sul.

Francisco Daniel escreveu:A FAB possuí um pod eletrônico para os F-5. É francês, cayman salvo engano. Não sei nada sobre ele.

A FAB tinha dois PODs Caiman, franceses e estavam equipando o Mirage III em Anápolis. Um caiu junto com um Mirage há quase 10 anos e outro está com defeito. Mas o Caiman já está obsoleto. Houvi rumores de que a FAB estaria adquirindo um modelo israelense, sobre o qual eu ainda nada sei.

xandov escreveu:

Francisco Daniel escreveu:A FAB possuí um pod eletrônico para os F-5. É francês, cayman salvo engano. Não sei nada sobre ele.

A FAB tinha dois PODs Caiman, franceses e estavam equipando o Mirage III em Anápolis. Um caiu junto com um Mirage há quase 10 anos e outro está com defeito. Mas o Caiman já está obsoleto. Houvi rumores de que a FAB estaria adquirindo um modelo israelense, sobre o qual eu ainda nada sei.

Na realidade, seriam Pods de Designação e Reconhecimento Israelenses, e não Pods ECMs!

rodrigo escreveu:Entendo a capacidade desse países de realizar ataques convencionais, mas não creio que exista uma real capacidade WILD WEASEL na América do Sul.

Não podemos nos enganar a respeito. A Venezuela já pode lançar bombas guiadas. Além do mais, um ataque Wild Weasel não é tão complexo assim. Basta uma aeronave de "strike" equipada com um POD de interferência para bloquear radares de alarme antecipado e artilharia antiaéra. O restante do pacote vem no cone (atrás do Wild Weasel) ou rente ao solo...

xandov escreveu:

rodrigo escreveu:Entendo a capacidade desse países de realizar ataques convencionais, mas não creio que exista uma real capacidade WILD WEASEL na América do Sul.

Não podemos nos enganar a respeito. A Venezuela já pode lançar bombas guiadas. Além do mais, um ataque Wild Weasel não é tão complexo assim. Basta uma aeronave de "strike" equipada com um POD de interferência para bloquear radares de alarme antecipado e artilharia antiaéra. O restante do pacote vem no cone (atrás do Wild Weasel) ou rente ao solo...

Não é tão simplista assim!


Primeiro que Bombas Guiadas pouco tem à ver com Wild Weasel.

Segundo que Wild Weasel não é só Pod ECM, e terceiro, que esses países não tem Pods, e se tiverem, devem ser um Caima de tão velhos...

Na realidade, seriam Pods de Designação e Reconhecimento Israelenses, e não Pods ECMs!

Finken, você sabe de alguma matéria a respeito? E como vc tem certeza de que não é um POD ECM?[/quote]