Esses mulambentos estão com as asinhas muito abertas, olha isso:
Líder camponês ameaça expulsar colonos
brasileiros do Paraguai
IMPORTANTE
Ler a matéria Governo brasileiro emite alerta ao continente - Defesa@Net - 08 Outubro 2008
http://www.defesanet.com.br/br/dec_6592.htm
Assunção, 7 out (EFE).- Um líder camponês paraguaio e aliado do presidente Fernando Lugo ameaçou hoje "expulsar" de suas terras produtores e fazendeiros brasileiros estabelecidos na região fronteiriça entre Brasil e Paraguai, que em sua maioria se dedicam ao cultivo de soja.
Elvio Benítez, da Coordenadoria de Produtores Agrícolas de San Pedro Norte, disse a jornalistas que exigirá de Lugo que cumpra seu programa de Governo referente à reforma agrária e afirmou que: "caso não haja respostas, vão ser tomadas medidas extremas".
"Neste caso (vamos) ocupar terras, brigar, expulsar inclusive estes brasileiros, que estão invadindo e estão amparados pela justiça paraguaia", declarou Benítez antes de se reunir com o chefe de Estado na residência presidencial.
"Temos que considerar que (os brasileiros) agrediram nosso país, na Tríplice Aliança - disse em referência à Guerra do Paraguai - quase nos mata a todos e agora estão ocupando nossa terra. Não podemos ser tão amigáveis", afirmou o líder camponês.
Calcula-se que cerca de 300.000 brasileiros, muitos deles com extensas explorações agrícolas, moram ao longo da linha fronteiriça com o Paraguai. A maioria se dedica ao cultivo de soja, principal fonte de divisa do Paraguai.
A tensão nas áreas rurais do país subiu de tom desde a última semana por causa da morte de um camponês em um incidente que aconteceu durante a desocupação da fazenda de um brasileiro ocupada por lavradores, no departamento do Alto Paraná.
Em várias regiões agrícolas do país, centenas de camponeses permanecem acampados ao redor de fazendas sob ameaça de voltarem a ocupá-las, após uma trégua firmada com o Governo.
Brasileiro tem fazenda atacada no Paraguai;
2 seguranças ficam feridos
Assunção, 7 out (EFE).- Dois guardas de uma fazenda paraguaia pertencente a um brasileiro ficaram feridos hoje durante um ataque de camponeses sem-terra, informaram as autoridades de Edelira, no sul do Paraguai.
Um dos guardas, Luciano Flores, teve o rosto atingido por vários tiros de chumbinho e, com um ferimento no olho, foi encaminhado para um hospital da Encarnación, 370 quilômetros ao sul de Assunção.
Fontes da Polícia disseram que os guardas foram atacados de um monte vizinho à fazenda do brasileiro Rogério Zwirtes, que, segundo denunciou, já foi vítima de vários ataques de sem-terra da região.
"Estas pessoas não querem nos deixar trabalhar. Não há segurança", lamentou o produtor agrícola.
O ataque foi quase simultâneo a uma reunião em Assunção entre o chefe de Estado, Fernando Lugo, e líderes de organizações camponesas, que discutiram a tensão que impera nas áreas rurais do país.
Após o encontro, que durou várias horas, os sem-terra anunciaram um acordo parcial com as autoridades para frear as ocupações de fazendas agrícolas. Em troca, Lugo prometeu impulsionar a reforma agrária.
Antes desse encontro, Elvio Benítez, da Coordenadora de Produtores Agrícolas de San Pedro Norte e aliado do presidente, disse aos jornalistas que estão dispostos a expulsar de suas terras os fazendeiros brasileiros estabelecidos na fronteira, que, em sua maioria, se dedicam ao cultivo de soja.
"Neste caso, (vamos) ocupar terras, brigar, até mesmo expulsar esses brasileiros, que estão invadindo e sendo amparados pela Justiça paraguaia", declarou Benítez antes da reunião com o chefe de Estado.
Calcula-se que 300 mil brasileiros vivem ao longo da fronteira Brasil-Paraguai, muitos deles com grandes propriedades.
A tensão nas áreas rurais do país aumentou desde que, na semana passada, um sem-terra morreu durante a desocupação da fazenda de um brasileiro no departamento de Alto Paraná, na fronteira com o Brasil.
fonte:
http://www.defesanet.com.br/al1/py_efe_07_out_08.htm