Fórum Defesa Brasil

Olhaí, Prepe e Hammerhead: troco pelo SANTANAZ!!!

Dandolo Bagetti escreveu:Gostaria de ser o Ministro de Ciência e Tecnologia de Portugal. Iriam ganhar muitos NOBEL. No Brasil, idem.

a quota de malucos já está preenchida. Agora só exportamos

P44 escreveu:

Dandolo Bagetti escreveu:Gostaria de ser o Ministro de Ciência e Tecnologia de Portugal. Iriam ganhar muitos NOBEL. No Brasil, idem.

a quota de malucos já está preenchida. Agora só exportamos

Não é difícil criar uma massa crítica de bons pesquisadores. Mas por que isso não é feito no Brasil e Portugal?
1) Não se levanta o perfil correto do pesquisador;
2) Concentração de poder de professores que não tem o dom para pesquisar;
3) Afastamento dos jovens criativos e intuitivos da Universidade;
4) Processo de ensino equivocado;
5) Falta de estímulo por parte do governo;
6) Não se cria grupos de Problems Solving.

Por que Portugal dominou as navegações?
O Príncipe Henrique, o Navegador, também conhecido como Infante Dom Henrique gostava de tecnologia.

É,Dandolo pelos vistos temos um Ministro da Tecnologia e Ciência e Ensino Superior(MTCES),o prof.Mariano Gago,único Ministério que foi reforçado em termos de Orçamento Minesterial,que não sofreu cortes pelo contrário foi o único Ministério que teve reforço orçamentário.Mesmo que não dê certo,penso que é de louvar,gosto de pesquisas e centros de excelência tecnológica.Um dia dará certo.Não se pode nivelar por baixo a investigação científica,nesse ponto penso que o governo português está certo,no seu esforço orçamental.Um dia dará frutos,pode crer.

Abraços,

zocuni escreveu:É,Dandolo pelos vistos temos um Ministro da Tecnologia e Ciência e Ensino Superior(MTCES),o prof.Mariano Gago,único Ministério que foi reforçado em termos de Orçamento Minesterial,que não sofreu cortes pelo contrário foi o único Ministério que teve reforço orçamentário.Mesmo que não dê certo,penso que é de louvar,gosto de pesquisas e centros de excelência tecnológica.Um dia dará certo.Não se pode nivelar por baixo a investigação científica,nesse ponto penso que o governo português está certo,no seu esforço orçamental.Um dia dará frutos,pode crer.

Abraços,

Ensino e pesquisa é uma prioridade. Tem que cobrar produção em pesquisa. Obrigar as Universidades Particulares também a produzirem inovação. Não basta os pesquisadores estudarem a vida inteira sem nada produzirem.
Tem que haver objetivos claros. Vou citar um - A indústria necessita de quê ? Duma turbina de avião, veículo, navio , remédio ...
Pesquisa é tradição. O governo deve estimular os jovens nessa direção, desde pequenos.

Penso que o problema português não será tanto a falta de pesquisa mas a desconecção entre o meio científico e o meio industrial.Portugal desenvolve muita pesquisa mas para empresas e entidades estrangeiras,infelizmente Portugal ainda tem poucos empresários e empresas inovadoras.Estas mudanças de mentalidade levam tempo a se modificarem,não se fazem por decretos e despachos,contudo tem-se melhorado muito em vários campos da ciência.Outro dos grandes problemas é a fuga de cérebros para países mais evoluídos tecnológicamente,muitos Institutos de investigação pelo mundo fora tem coloboração de cientistas portugueses,são inúmeros os casos.

Abraços,

Dandolo Bagetti escreveu:
Ensino e pesquisa é uma prioridade. Tem que cobrar produção em pesquisa. Obrigar as Universidades Particulares também a produzirem inovação. Não basta os pesquisadores estudarem a vida inteira sem nada produzirem.
Tem que haver objetivos claros. Vou citar um - A indústria necessita de quê ? Duma turbina de avião, veículo, navio , remédio ...
Pesquisa é tradição. O governo deve estimular os jovens nessa direção, desde pequenos.

Parabéns, colega Dandolo, esse post é perfeito, a sinergia entre Universidade e indústria e entre Universidades e Centros de Pesquisa, civis e Militares, é uma das maiores obrigações de qualquer País que tenha um projeto SÉRIO de crescimento, parece - eu disse PARECE - que nos encaminhamos para isso, ainda que a passos tímidos. Terá de ocorrer, cedo ou tarde e aí, como disse certa vez o General Médici, então Presidente, ninguém segura esse País...

Túlio escreveu: Parabéns, colega Dandolo, esse post é perfeito, a sinergia entre Universidade e indústria e entre Universidades e Centros de Pesquisa, civis e Militares, é uma das maiores obrigações de qualquer País que tenha um projeto SÉRIO de crescimento, parece - eu disse PARECE - que nos encaminhamos para isso, ainda que a passos tímidos. Terá de ocorrer, cedo ou tarde e aí, como disse certa vez o General Médici, então Presidente, ninguém segura esse País...

É Túlio,concordo mas não chega,também é preciso agilizar e desburocratizar a Lei das Marcas e Patentes.Neste passo por incrível que pareça é que inviabilizam muitos projectos.

Abraços,

Outro ponto fundamental, Zocuni. Cedo ou tarde - espero que cedo - chegaremos a isso também, já falei várias vezes, o que emperra o nosso crescimento, além das ONGs financiadas desde o estrangeiro, são os malditos políticos FDPs...

Tem muita razão.Mas acredito que existem pessoas até mesmo políticos e entidades com boa fé,pelo menos preciso de acreditar nisso,senão...

Abraços,

politicos de boa fé, tá bem tá

Acreditar nisso, tenho que acreditar em Papai Noel e coelhinho da páscoa também, prefiro crer que, A DESPEITO DOS POLÍTICOS, este País não pára mais de ir para a frente.

Túlio escreveu:

Dandolo Bagetti escreveu:
Ensino e pesquisa é uma prioridade. Tem que cobrar produção em pesquisa. Obrigar as Universidades Particulares também a produzirem inovação. Não basta os pesquisadores estudarem a vida inteira sem nada produzirem.
Tem que haver objetivos claros. Vou citar um - A indústria necessita de quê ? Duma turbina de avião, veículo, navio , remédio ...
Pesquisa é tradição. O governo deve estimular os jovens nessa direção, desde pequenos.

Parabéns, colega Dandolo, esse post é perfeito, a sinergia entre Universidade e indústria e entre Universidades e Centros de Pesquisa, civis e Militares, é uma das maiores obrigações de qualquer País que tenha um projeto SÉRIO de crescimento, parece - eu disse PARECE - que nos encaminhamos para isso, ainda que a passos tímidos. Terá de ocorrer, cedo ou tarde e aí, como disse certa vez o General Médici, então Presidente, ninguém segura esse País...

Sinergia é uma palavra que deveria ser mais pronunciada. Parceria também... A Universidade e Indústria (e o Governo) devem se unir e serem pragmáticos, pois devemos canalizar a energia intelectual que temos. Sem uma boa administração não chegaremos a lugar algum.
Caso os nossos políticos fossem bons administradores, esse país estaria bem mais evoluído.
Vamos traçar objetivos claros e factíveis, e muita motivação. Nesse aspecto temos que aprender com os espanhóis, pois eles estão altamente motivados em matéria de iniciativa tecnológia, assim como os israelenses, entre outros. Portugal também está entrando nesse espírito, pois priorizaram a pesquisa, para não ficarem pra trás.
Por exemplo: Gostaria que o Brasil desenvolvesse uma turbina de avião e um carro nacional, ou então bolasse um gerador geotérmico para rios.
Eu mesmo tenho um novo motor rotativo inventado que gostaria de ver funcionando. Idéias não me faltam, assim como para vários outros brasileiros. O INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) tem que funcionar ser o mais ágil possível. O que adianta eu ter 300 invenções, se não tenho como patenteá-las num prazo de tempo razoável? Acaba indo para a lata de lixo. Sinto na pele esse problema. Cabe ao governo a montar estratégias eficientes para o desenvolvimento nacional. Tem que colocar administradores competentes na área de pesquisa, e não apenas por mera indicação política, tal como Lula vem fazendo, trocando votos por cargos.
Fui o chefe do setor de Tecnologia Educacional do Exército, que pertencia a Divisão de Pesquisa do Centro de Estudos de Pessoal (CEP). O meu objetivo inicial era desenvolver o Projeto Informática Aplicada à Educação (jogos de guerra a nível cmt pel, pequenos simuladores, etc), mas acabei sendo o chefe da Seção de Pedagogia (Pesquisa), por questão hierárquica. Havia várias pedagogas e psicólogas pesquisadoras e eu joguei lenha nessa fogueira. Em vez de planejar 2 projetos para os próximos 2 ou 3 anos, abria 6 , 7, 8 frentes, anualmente, e todas ousadas, pois desafiar a inteligência é importante. O escalão superior acabava aprovando metade dos projetos sugeridos, e eu ia tocando 6 projetos simultaneamente, colocando a turma para produzir, e esse método rendeu muitos frutos. Se eu fosse coordenar um Centro de Pesquisas, abriria muitas frentes, e todas elas ambiciosas, pois sei, que com o tempo 10 projetos acabam se transformando em 3 ou 4 grandes e importantes. Há projetos, que a questão não é dinheiro, mas a capacidade intelectual de seus executores, e boa administração (incentivo, motivação). Porém, em pesquisa, a mentalidade dos chefes é fundamental, pois pessoas sem visão acabam com grupos de pesquisas de alto nível. Pára tudo, o projeto se perde, dinheiro é desperdiçado... Uma desgraça total. O Chefe do Centro de Pesquisas tem que ter o perfil adequado, e se for provado que é bom, autonomia de trabalho, caso contrário vai tudo por água abaixo.

zocuni escreveu:Penso que o problema português não será tanto a falta de pesquisa mas a desconecção entre o meio científico e o meio industrial.Portugal desenvolve muita pesquisa mas para empresas e entidades estrangeiras,infelizmente Portugal ainda tem poucos empresários e empresas inovadoras.Estas mudanças de mentalidade levam tempo a se modificarem,não se fazem por decretos e despachos,contudo tem-se melhorado muito em vários campos da ciência.Outro dos grandes problemas é a fuga de cérebros para países mais evoluídos tecnológicamente,muitos Institutos de investigação pelo mundo fora tem coloboração de cientistas portugueses,são inúmeros os casos.

Abraços,

Muitos cérebros emigram para outros países, é mau por um lado, mas é bom por outro, porque muitos (pelo menos alguns regressam) regressam mais tarde quando sentem que em Portugal existe condições para os integrar em projectos de ciência portugueses, a experiência que trazem lá de fora é importante para a gestão e formação de novos cientistas lusos, Portugal tem muito a ganhar com os cientistas que "vão" e que regressam mais tarde.

cumprimentos.

É Internauta,é isso mesmo.Também penso que muitos investigadores voltarão para Portugal inclusive com maior experiência e conhecimento.Penso que nosso choque tecnológico passa por aí.

Abraços,