Pesquisa CNT-Sensus: aprovação do governo sobe 6 pontos A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva subiu 5,9 pontos percentuais entre agosto passado e abril, segundo a pesquisa CNT-Sensus, divulgada nesta terça-feira (10) pela confederação patronal do transporte. As respostas "bom" e "ótimo" subiram de 43,6%, na rodada anterior da pesquisa, para 49,5% nas entrevistas coletadas entre 2 e 6 de abril. Já as respostas "ruim" e "péssimo" oscilaram de 15,6% para 14,6%.
Fonte: 88ª rodada da pesquisa CNT-Sensus
A avaliação do governo federal foi a terceira melhor da CNT-Sensus desde o início do primeiro mandato de Lula. Já a avaliação pessoal do presidente teve aprovação de 63,7% dos entrevistados, ante 59,3% em agosto de 2006. É o melhor resultado desde abril de 2005, desde o início da crise política ligada ao escândalo do "mensalão". Os que desaprovam o presidente somaram 28,2%.
Para 54,8% dos entrevistados, os próximos quatro anos do governo Lula serão melhores do que os do primeiro mandato; para 19,6%, serão piores e 18,7% acreditam que será igual. Somaram 37,5% os que concordam com a exigência dos partidos políticos de participar de ministérios em troca de apoio ao Governo no Congresso Nacional; 40,8% discordam.
Entre os problemas a serem priorizados e resolvidos pelo presidente da República, os entrevistados da Pesquisa CNT apontam Emprego e Renda (26,3%); Saúde Pública (25,7%); Segurança Pública (18,2%); Educação Pública (16,7%); Previdência Social (5,5%);
Defesa Nacional (2,9%) e Inflação (1,7%).
Os programas sociais do governo são conhecidos por 56,8% dos entrevistados – 15,3% são beneficiários desses programas. Em contrapartida, 40,7% dizem não conhecer pessoas que sejam beneficiadas pelo programa. Para 66,0% dos entrevistados, os programas são positivos, ajudam à população e/ou levam ao desenvolvimento. Já 27,0% classificam os programas como negativos, pois não resolvem os problemas sociais e nem geram desenvolvimento.
A 88ª pesquisa da série promovida pela CNT-Sensus, ouviu duas mil pessoas, no período de 2 a 6 de abril de 2007, em 24 estados, das cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 3 pontos para cima ou para baixo.
Com CNT-Sensus e agências
