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Enviado: Seg Out 03, 2005 12:40 pm
por Alcantara
Luís Henrique escreveu:Li em uma revista, tipo Asas, não me lembro qual, e não vou ver agora. Um brigadeiro foi entrevistado e ele disse que defende a tecnologia bélica nacional, ai ele disse que hoje o Brasil tem condições de produzir um míssil anti-aéreo de médio alcance.

Acho que seria uma ótima idéia.

Um míssil nacional, utilizando os conhecimentos adquiridos no MAA-1.



Tecnologia & Defesa, ano 22, nº104, página 11 (Reportagem com o Tenente-Brigadeiro José Carlos Pereira).

Sim, ele diz textualmente que atualmente "o Brasil dispõe, agora, de competência para desenvolver e produzir armas como um míssil antiaéreo de média altitude, ou um míssil de cruzeiro com 200 km de alcance ou um sistema de guiagem a laser" mas, infelizmente, falta vontade política para fazê-lo, acabando por nos perder em "um mar de burocracia, de perda de objetivos e de fogueira das vaidades".

É uma pessoa que parece ter uma visão bem aguçada das necessidades e das possibilidades das nossas Forças Armadas. É uma entrevista bem interessante.


Abraços!!!

Enviado: Seg Out 03, 2005 5:39 pm
por ZeRo4
Carlos Mathias escreveu:Zero o que quero dizer é que são duas aplicações diferentes e que o Spider é mais vulnerável por não ser blindado e não tem a mobilidade necessária para acompanhar o movimento de tropa e blindados no campo, não se pode montar e desmontar bateria toda hora. Sobre o Iraque, se fosse colocado o Spyder na mão deles o resultado seria o mesmo, apenas sistemas de longo alcançe teriam alguma chance contra caças armados com HARM e outras armas stand-off. Um sistema Buk ou S-300 por exemplo, protegido por sistemas de médio e curto alcançe, a velha defesa em camadas. É todo um sistema de informações e coordenação, tudo que o Iraque não tinha depois dos primeiros ataques. Fora o fato do atacante contar com aeronaves stealth.


Perae... pra começar! qual o teu conceito de mobilidade?! Tu quer dizer que um veículo de 10T e 8 Rodas ou um veículo de 38T sob esteiras são mais móveis do que um veículo do tipo Humvee ?! Ta louco ?!

Não é necessário montar e desmontar a bateria do Spyder em batalha a todo momento, pq o mesmo também pode controlar os Machbets, poderíamos ter 4 veículos lançado Python5/Derby e mais 2 Machbeth sendo controlados... O Brasil possui M-113 de Sobra e já opera o Igla ou seja... teríamos maior poder de fogo utilizando um equipamento já utilizado.

Sobre o Iraque já vi que não adianta discutir! Fica evidente que se o Iraque tivesse somente Spyders daria na mesma, mas dizer que canhões são mais eficientes do que sistemas missilísticos é difícil

Enviado: Seg Out 03, 2005 9:37 pm
por Degan
Muy interesante amigos,

La pregunta es ¿para que uso táctico quiero la defensa AA?...¿para defensa de bases aéreas o puntos estratégicos? o ¿para acompañar a los tanques en su avance en el campo de batalla?.

Si fuera el primer caso, existen algunas condiciones particulares:

· Se conoce muy bien la ubicación del blanco.
· Posiblemente las rutas de acercamiento también son limitadas y conocidas.
· Todo lo anterior permite el uso de una red de sistemas integrados pero repartidos por una gran área, lo que permite cubrir mejor las rutas de acercamiento y distribuir los peligros de destrucción de cada subsistema..
· En Sudamérica el armamento Stand off no existe aún, por lo que lo aviones atacantes deben acercarse peligrosamente.

En el segundo caso

· Un sistema AA que acompañe blindados, debe ser muy móvil, lo que obliga a que todo esté junto (radar de detección, traque y guía mas misiles), luego, es más arriesgado (un ataque bien hecho lo deja 100% fuera).
· Aunque generalmente pueden defender sitios mas estratégicos (ya que se coordinan por data link) son mucho menos costo eficientes en ese trabajo.

En resumen, la clave mas que el alcance, es poseer un buen sistema de mando y control unido a un eficiente sistema de radares que controlen una eficiente red de cañones y/o misiles.

Brasil posee el mejor sistema de Sudamérica para el control del espacio aéreo (en el amazonas), el paso siguiente es integrar en la red las armas terrestres...que es lo mas sencillo y barato. :shock:

Saludos cordiales,

Enviado: Seg Out 03, 2005 10:07 pm
por Carlos Mathias
Para qualquer terreno, nada substitui as esteiras dos carros de combate. À baixa altitude e curto alcance são sim mais eficientes. Um carro de combate exerce uma pressão sobre o solo igual ou menor que um coturno d um soldado médio, então onde um soldado passa à pé, um carro de combate também passa. Já um veículo sobre rodas vai depender muito da distribuição de peso pelas mesmas rodas.

Enviado: Seg Out 03, 2005 11:26 pm
por Einsamkeit
Aproveitando o Topico, Degan, quais sao os equipamentos de Defesa AA do chile?

Enviado: Ter Out 04, 2005 2:43 am
por eu sou eu
numa revista que tenho aqui, consta somente, 20 MOWAG CARDOEN PIRANHA 6X6 AIFVS, equipados com torreta israelensse TCM 20, com dois oerlikons de 20mm, e na força aerea 16 FMC M163A2 VADS VULCAN, equipado com canhão M61 vULCAN DE 20MM, não sei sobre sams.

Enviado: Ter Out 04, 2005 3:30 am
por ZeRo4
Carlos Mathias, Para todo terreno veículos sob esteira se saem melhor??? Eu não acho... só para terrenos MUITO acidentados e muito enlamaçados, mesmo assim neste tipo de terreno veículos dotados de tração em todas as rodas ainda conseguem cumprir o seu papel, evidente que um veículo sob esteiras se sairá melhor, mas no que toca outros tipos de terreno um veículo sob rodas além de mais rápido e mais manobrável é mais barato de se manter.

Ademais, essa premissa também não funciona para desqualificar o Spyder, visto que o mesmo diretor de tiro da Elta pode também controlar o sistema Machbet montado num M-113 e que pode disparar o IGLA já em uso no EB e o Mistral em uso no CFN! Ou seja... Teríamos maior versatilidade pois poderíamos escolher veículos sob rodas ou sob esteiras além de não agredir a logísitca com a adoção de mais um tipo de míssil.

Eu sou eu, Não sei se está procurando em sites errados, mas enfim aqui vão algumas fotos do Machbet...

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A Versatilidade que o sistema Spyder/Machbet trás é muito evidente. O Machbet também pode operar de forma autônoma adquirindo os alvos pelos optrônicos.

Enviado: Ter Out 04, 2005 10:51 am
por Degan
Einsamkeit,

La FACH, para la defensa de bases posee:

• Cañonea Vulcan autopropulsados (m-163) alrededor de 16 (¿?) vehículos y remolcados (m-167) 34 (¿?) unidades, con radar an/mpq49:

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• Sistema integrado de muy baja altura Migale-ASPIC, con radar LPI y sistema de enlace data link:

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• Cañones Oerlikon GDF-005AHEAD de 35mm con su radar Skyguard

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• MAPADS Mistral

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El Ejercito está bastante mal, algo se ha hablado de complementar con sistemas como el Gepard, pero no hay nada oficial aún:

• Rheinmetall 20 mm

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• Oerlikon 20 mm

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• TCM-20

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• MAPADS Mistral


Saludos cordiales,

Enviado: Ter Out 04, 2005 2:19 pm
por Einsamkeit
o Chile Esta quase na situaçao do Brasil, um pouco a frente, ja que tem os M-113 com Vulcan.

Enviado: Ter Out 04, 2005 2:32 pm
por Malandro
Ouvi dizer que o Chile usa Crotales tb!

Enviado: Ter Out 04, 2005 2:46 pm
por Einsamkeit
Pelo que sei a Argentina Usa Roland 2 e tem umas 20 Baterias.

Enviado: Ter Out 04, 2005 3:06 pm
por Malandro
Einsamkeit escreveu:Pelo que sei a Argentina Usa Roland 2 e tem umas 20 Baterias.


Isso varia . Tem site que diz que eles tem 6 , 4 e já v um francês dizendo que eles tem 40!! :shock:

Enviado: Ter Out 04, 2005 3:08 pm
por Einsamkeit
Tanto o Ea como a FAA tem Roland, entao nao devem ser menos que 10, acho 20 ou 30 um numero rasoavel.

Enviado: Ter Out 04, 2005 3:36 pm
por Degan
Sí, la FACH tubo en operaciones al sistema Crotale, pero al parecer lo dio en parte de pago por los Migale-Aspic.

Yo creo que lejos, el sistema mas poderoso de Chile es este último, ya que permite desplegar en un área importante sistemas integrados de defensa con radares modernos y misiles de buen desempeño, auque todo de muy corto alcance.

Respecto a los Roland en Argentina, creo haber leído en SAOBART o ZM que solo quedaba 1 o 2 sistemas operacionales, aunque hablo de memoria.

Saludos cordiales,

Enviado: Qui Out 06, 2005 3:25 pm
por Carlos Mathias
Zero, se é para acompanhar o avanço dos blindados tem que poder andar pelos mesmos terrenos e não por QUASE todos. Continuo dizendo, as esteiras são imbatíveis quando o assunto é QT. Essa torre que você mostrou aí não seria similar ou até mesmo inferior àquela do Pantsyr? Digo isso por aquela possuir um canhão mais potente(30mmX2) e mísseis mais especializados, não sendo uma adaptação de uma MANPADS. Tudo bem que até pode servir e é adaptável à um M-113, mas acho que sistemas dedicados sempre são melhores. Um detalhe, não estou querendo desqualificar o Spyder, mas debatendo se um sistema projetado para proteção de colunas blindadas em todo seu aspecto como o Tunguska não seria/é melhor para a função do que um sistema que serve para, mas não é o ideal. Veja que a grande gama de equipamentos anti-aéreos russos cobrem todas as áreas deste desafio, desde alvos distantes até os de curto/curtíssimo alcançe. Tudo ótimo que o Spyder seria uma opção bastante interessante para nossas FA's pela comunalidade obvia entre seus mísseis e os que provavelment4e serão usados pela FAB. Porém, sempre porém, talvez o que o EB precise e acho que precisa urgentemente, seja de um sistema altamente móvel de defesa de suas colunas blindadas, que de outra forma são apenas alvos para a aviação de ataque. Defender uma base ou instalações? O Spyder é perfeito, agora para acompanhar uma coluna de M-60/Leopard no meio do mato acho meio pesado para este sistema.