Fórum Defesa Brasil

Pois é. E é um campo em que podemos ser pioneiros

Ano passado falei rapidamente sobre isso com o Ozilio Silva em SJC. Ele queria trazer uma empresa alemã pra SJC, perto do parque da cidade, ao lado da linha de trem

joao fernando escreveu:Pois é. E é um campo em que podemos ser pioneiros

Ano passado falei rapidamente sobre isso com o Ozilio Silva em SJC. Ele queria trazer uma empresa alemã pra SJC, perto do parque da cidade, ao lado da linha de trem

Provavelmente seria a Luftschiffbau Zeppelin GmbH (http://en.wikipedia.org/wiki/Zeppelin_NT).

Mas acho que trazer os alemães seria mais prejudicial do que benéfico para o setor brasileiro de dirigíveis, pois eles com certeza trariam seus próprios projetos desenvolvidos para usos específicos na Europa e nos EUA, e fariam concorrência à Airship brasileira que desenvolve seus produtos aqui, certamente usando sempre que possível os recursos da base industrial nacional. O Ozilio provavelmente viu uma boa oportunidade comercial ao perceber o aporte de recursos e os pedidos que a Airship já conseguiu, mas para o país acho que a iniciativa seria ruim.

O negócio agora é apoiar a Airship, inclusive em esforços de vendas internacionais. Seria muito importante que ela se capacitasse a competir lá fora antes de que se pensasse na possibilidade de trazer estrangeiros para cá.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

joao fernando escreveu:Pois é. E é um campo em que podemos ser pioneiros

Ano passado falei rapidamente sobre isso com o Ozilio Silva em SJC. Ele queria trazer uma empresa alemã pra SJC, perto do parque da cidade, ao lado da linha de trem

Provavelmente seria a Luftschiffbau Zeppelin GmbH (http://en.wikipedia.org/wiki/Zeppelin_NT).

Mas acho que trazer os alemães seria mais prejudicial do que benéfico para o setor brasileiro de dirigíveis, pois eles com certeza trariam seus próprios projetos desenvolvidos para usos específicos na Europa e nos EUA, e fariam concorrência à Airship brasileira que desenvolve seus produtos aqui, certamente usando sempre que possível os recursos da base industrial nacional. O Ozilio provavelmente viu uma boa oportunidade comercial ao perceber o aporte de recursos e os pedidos que a Airship já conseguiu, mas para o país acho que a iniciativa seria ruim.

O negócio agora é apoiar a Airship, inclusive em esforços de vendas internacionais. Seria muito importante que ela se capacitasse a competir lá fora antes de que se pensasse na possibilidade de trazer estrangeiros para cá.


Leandro G. Card

Sim, vai de encontro a sermos base de exportação de tecnologia. Ele visitou a empresa na Alemanha, se situava num antigo campo de pouso militar na Alemanha oriental. Ele contava sobre os hangares enterrados

joao fernando escreveu:

LeandroGCard escreveu:Provavelmente seria a Luftschiffbau Zeppelin GmbH (http://en.wikipedia.org/wiki/Zeppelin_NT).

Mas acho que trazer os alemães seria mais prejudicial do que benéfico para o setor brasileiro de dirigíveis, pois eles com certeza trariam seus próprios projetos desenvolvidos para usos específicos na Europa e nos EUA, e fariam concorrência à Airship brasileira que desenvolve seus produtos aqui, certamente usando sempre que possível os recursos da base industrial nacional. O Ozilio provavelmente viu uma boa oportunidade comercial ao perceber o aporte de recursos e os pedidos que a Airship já conseguiu, mas para o país acho que a iniciativa seria ruim.

O negócio agora é apoiar a Airship, inclusive em esforços de vendas internacionais. Seria muito importante que ela se capacitasse a competir lá fora antes de que se pensasse na possibilidade de trazer estrangeiros para cá.


Leandro G. Card

Sim, vai de encontro a sermos base de exportação de tecnologia. Ele visitou a empresa na Alemanha, se situava num antigo campo de pouso militar na Alemanha oriental. Ele contava sobre os hangares enterrados

E, se desenvolvermos um projeto nosso, usando de forma segura o hidrogênio, só no campo do turismo e publicidade teríamos um enorme mercado na própria América Latina para ser explorado.

Wingate
P.S.: No Rio de Janeiro está o gigantesco hangar construído para o dirigível Zeppelin.
Vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hangar_do_Zeppelin

Wingate escreveu:E, se desenvolvermos um projeto nosso, usando de forma segura o hidrogênio, só no campo do turismo e publicidade teríamos um enorme mercado na própria América Latina para ser explorado.

Wingate

Se as autoridades competentes forem convencidas de que se pode usar hidrogênio (inflamável ou não) o campo para os dirigíveis no mundo todo é enorme, pois os custos de operação cairiam brutalmente e a logística ficara muito mais simples.

O problema é que aos americanos isso talvez não interesse, pois eles são o maior fornecedor mundial de hélio e tem a perspectiva de ganhar bastante dinheiro com ele agora que os preços estão subindo. E se a FAA mantiver a norma de uso exclusivo do hélio é difícil que outros países decidam tomar qualquer iniciativa diferente. Mas pelo menos nós internamente poderíamos escapar deste problema, pois nada nos obriga a seguir a norma americana neste setor. E se tomarmos a primeira iniciativa e provarmos que a coisa funciona talvez depois outros sigam o exemplo.


Leandro G. Card

O bom e velho Blimp:




Wingate

LeandroGCard escreveu:Se as autoridades competentes forem convencidas de que se pode usar hidrogênio (inflamável ou não) o campo para os dirigíveis no mundo todo é enorme, pois os custos de operação cairiam brutalmente e a logística ficara muito mais simples.

Sobre a cadeira de vasos de alta pressão que você fez... Qual a viabilidade de substituir o balão inflável de um dirigível por um vaso com nitrogênio e pressão interna bem abaixo da atmosférica?

Marechal-do-ar escreveu:Sobre a cadeira de vasos de alta pressão que você fez... Qual a viabilidade de substituir o balão inflável de um dirigível por um vaso com nitrogênio e pressão interna bem abaixo da atmosférica?

Zero.

A capacidade de sustentação de um mais-leve-que-o-ar é dada pela diferença de pesos específicos entre o conteúdo do envelope e o do ar exterior. 1 m3 de ar pesa 1,1 kg, ao passo que 1 m3 de hidrogênio pesa umas 100g e de hélio pesa cerca de 200g. Subtraindo-se os valores, 1 m3 de hidrogênio levanta 1,05 kg enquanto 1 m3 de hélio levanta 1 kg (tudo em valores aproximados).

Já o vácuo absoluto pesaria 0 Kg, dando uma capacidade ascensorial de 1,1 kg/m3, pouco melhor que a do hidrogênio ou a do hélio. Só que o peso do "envelope" capaz de suportar uma atmosfera de pressão externa sem ser esmagado (ou o que seria mais provável, colapsar por flambagem) seria diversas vezes maior que as bolsas de tecido impermeabilizado utilizadas para conter os dois gases. Somando tudo, a capacidade ascensorial seria menor, com um projeto/contrução muitíssimo mais complicado. Sem chance.


Leandro G. Card

Maior aeronave do mundo está pronta para testes, misto de avião, helicóptero e dirigível

Defesanet---

Em uma questão de semanas, o Airlander 10, a maior aeronave do mundo, fará seu primeiro voo de teste.

Uma estranha mistura de dirigível, helicóptero e avião, o veículo decolará de Cardington, um vilarejo 70 km ao norte de Londres. O Airlander 10 tem 92 m de comprimento, 18 a mais que os maiores "gigantes" da aviação comercial, o Airbus 380 e o Boeing 747-8.

Baseado originalmente em um projeto militar americano, o Airlander 10 saiu do papel graças à empresa Hybrid Air Vehicles, que adaptou os planos para desenvolver o que chama de uma nova geração de aeronaves silenciosas, energeticamente eficientes e que não afetam o meio ambiente.

Autonomia

Segundo a empresa, a aeronave é 70% mais "verde" que um típico avião de carga, mas a grande vantagem é a versatilidade: o Airlander 10, além de decolar verticalmente, pode pousar da mesma maneira em uma série de superfícies, inclusive a água.

Isso poderia fazer dele um veículo bastante útil para transportar cargas para locais de difícil acesso, como zonas de desastres sem pistas de pouso. De acordo com o fabricante, o Airlander é capaz de suportar ventos de mais de 120 km/h quando está ancorado no solo.

Com capacidade para transportar até 10 toneladas de carga e 48 passageiros, o Airlander promete também autonomia maior que a concorrência. Pode voar continuamente por até cinco dias a uma velocidade de 148 km/h e pode ser controlado por controle remoto.

A aeronave contra com quatro motores movidos a diesel e uma estrutura inflada com gás hélio, o que resulta em um peso de 20 toneladas, menos de 10% de um Airbus 380, por exemplo. E seus custos também são uma fração em comparação com a concorrência: cerca de US$ 11 milhões - a maior parte deste valor veio de financiamentos do governo britânico e da União Europeia, mas uma campanha de financiamento coletivo arrecadou mais de US$ 3,3 milhões.

O Airlander conta com um charme especial por ter sido construído no Hangar 1, em Cardington, as mesmas instalações em que foi produzido o primeiro dirigível do mundo, em 1918. Agora, a Hybrid Air Vehicles quer fabricar até 2021, pelo menos 10 unidades por ano.

E isso inclui desafiar o que especialistas em transporte aéreo classificam como um tabu da indústria: em 1937, o mais famoso dirigível da época, o Hindenburg, incendiou-se enquanto aterrissava em Nova Jersey, matando 35 pessoas.

"O desastre matou a indústria", escreveu o historiador John Swinfield.

O Airlander, porém, é inflado com hélio, um gás não inflamável, ao contrário do hidrogênio, que era usado pelo dirigíveis como o Hindenburg.
-----------------

Wingate

Maior aeronave do mundo já fez o primeiro voo

A Airlander 10 é a maior aeronave alguma vez construída e já se estreou nos ares do Reino Unido. Conheça os pormenores e veja as fotografias do primeiro voo da maior aeronave do mundo.
Durou cerca de duas horas a primeira viagem da maior aeronave do mundo. Foi no Reino Unido que a Airlander 10 fez o primeiro voo, atingindo os 2 mil metros de altitude.

A Airlander 10 tem 92 metros de longitude e capacidade para transportar mais de 10 toneladas. Pode voar a uma altitude máxima de 20 mil pés acima do nível do mar e é um veículo híbrido que foi inicialmente desenvolvido para ser utilizado pelo exército norte-americano. No entanto, o exército dos Estados Unidos acabou por cancelar o projecto em que a Airlander 10 seria utilizada devido aos custos elevados associados ao mesmo.

Esta aeronave foi desenvolvida pela empresa Hybrid Air Vehicles, que está já a desenvolver uma aeronave que irá suplantar a Airlander 10 como a maior aeronave do mundo. Trata-se da Airlander 50, que terá capacidade para transportar 50 toneladas.

Alguém teria informações sobre o seguimento deste projeto?

NOTA: a matéria abaixo é de 2015.

Dirigíveis sobre a Amazônia

http://www.forte.jor.br/2015/06/22/diri ... -amazonia/





Wingate