Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Enviado: Dom Set 19, 2010 10:33 pm
Igla é MANPADS, não SHORAD...
Só tem doido, você não viu o caso do IA2?Carlos Mathias escreveu:O Pepê tem uma história interessante sobre estes "testes" realizados na Marambaia.
Me causa um pouquinho, mas só um pouquinho mesmo de estranheza o fato do EB e o mundo "saberem" que o IGLA é uma enorme merda e ainda assim encomendar mais uma porranca deles, e pior de todos os mundos, comprar a licença de fabricação!!!!
Ou só tem idiota no EB, ou...
Sim, o ponto é que eu usaria o igla e suas inúmeras aplicações como componente de um ShoRAD sólido, e baratim... me dá meia hora lá no ministério da defesa, que eu faço um estrago bem legal..Túlio escreveu:Igla é MANPADS, não SHORAD...
Jorge Freire escreveu:Quando compramos, antes da II GM, algumas baterias de canhões 88 AA da Alemanha nazista; uma bateria chegou incompleta, pois a diretora de tiro foi desviada para os EUA onde foi copiada pelos gringos para uso com os seus 90 mm AA. Esta diretora nunca foi devolvida e ficamos com uma bateria inoperante.sapao escreveu:CM,
Saiba que o MI-35 ja deu um chiado danado, mas foi digerido pelo gringo com algum sal de fruta fornecido pelas FFAA.
Artilharia AA, eles estão loucos que a gente compre para poder "operar em conjunto"... Assim como eles fazem com o S-300 Grego e o sistema semelhante Sul-Coreano.
Um detalhe A cópia não tinha todas qualidades da original.
Márromenos.Túlio escreveu:Tendi josta: usarias um MANPADS para fazer um SHORAD, é isso?
Tipo usar um Super Tucano para fazer um M-346???
O pessoal da Rosoboronexport é bem mais preparado, pode ficar certo. Em todas as negociações com o Brasil, os russos não enviam alguém que fala inglês. Mandam um cara que fala português (normalmente excelente) E CONHECE OS EQUIPAMENTOS A FUNDO. A verdade é que eles ganharam o F-X1.5 e não levaram, e isso já os deixou desconfiados em relação à boa fé dos tupiniquins. Em segundo lugar, a mudança do representante da empresa no país, em função do Mi35M, também colaborou para dificultar a comunicação entre as partes. O anterior (e atual, voltou aos negócios depois do F-X2,) sabia a quem se dirigir diretamente em Moscou, o que colabora com a agilidade nas decisões e nas respostas. Esse foi um dos problemas que ocorreram. Por último, anteciparam o anúncio do RFP e algumas questões ficaram em aberto.LeandroGCard escreveu:Acho bem possível mesmo que os atritos iniciais com os russos tenham sido devido a um desconhecimento inicial de ambas as partes.
Minha empresa distribui no Brasil um software se simulação de forjamento russo (o QForm, da empresa QuantorSoft), e nas conversas iniciais ficou nítido que eles tinham uma idéia equivocada do país e de nossa capacidade. O nosso contato era engenheiro que mal sabia operar o software, e quando começamos a fazer perguntas mais profundas o camarada ficou tentando enrolar um bom tempo, até que nos passou para o pessoal mas experiente da empresa. Eu pessoalmente fiquei com as seguintes impressões:
1) O pessoal da Quantor achava que Brasil e Bolívia eram a mesma coisa, e colocaram para falar conosco um estagiário qualquer, achando que mal conseguiríamos conversar com ele em inglês. Deviam achar que nosso mercado era tão ridículamente pequeno que nem valia o esforço de olhar no mapa para conferir onde ficava o país.
2) O tal estagiário queria mostrar serviço para os chefes, e dizer que não conseguia responder as perguntas de um bando de bugres da selva não iria cair bem. Por isso demorou mais do que devia para acionar o pessoal que poderia realmente ajudar.
3) Só quando um dos sócios da Quantor veio ao Brasil (não para conversar conosco, mas para participar de um torneio de tênis senior no Rio de Janeiro) é que ele teve uma idéia do que era o Brasil, e aí decidiu dar uma esticada em São Paulo para conversar pessoalmente conosco. A partir daí é que a coisa começou a andar, conseguimos entender onde o software se encaixava no mercado e fechamos a representação.
Leandro G. Card
Tem gente aqui e no BM que jura que isso é mentira.Por último, anteciparam o anúncio do RFP e algumas questões ficaram em aberto.
Eu respondi ao post. Em todos os testes feitos no Brasil o Igla atingiu o alvo depois de passar por dois flares, exatamente como afirmado na propaganda do bicho. O único disparo malsucedido ocorreu por erro do operador. O sargentão apontou para o chão e atirou. Isso foi admitido, com certo constrangimento, pela turma do EB.jp escreveu:Em contrapartida há uma opinião do Antônio Alvarenga (no tópico "Missilhouse"), onde ele inidica que há uma opinião generalizada de que o IGLA é o "pior MANPAD do mundo". Inclusive indicando um fiasco no teste feito pelo EB no campo de provas da Restinga de Marambáia. Valeria a pena, portanto, insistirmos no IGLA? Talvez para desenvolvermos, se possível, melhorias nele?
Talvez você não tenha entendido!gribel escreveu:Jorge Freire escreveu: Quando compramos, antes da II GM, algumas baterias de canhões 88 AA da Alemanha nazista; uma bateria chegou incompleta, pois a diretora de tiro foi desviada para os EUA onde foi copiada pelos gringos para uso com os seus 90 mm AA. Esta diretora nunca foi devolvida e ficamos com uma bateria inoperante.
Um detalhe A cópia não tinha todas qualidades da original.
Pelo que vimos, não deu em nada.
Os 88 do Rommel arrombaram os Shermans e os Marks na África. Era um tiro e uma baixa, literalmente. Tái pra gente pensar com história sobre TOT. Existem cópias e cópias , né....
O horizonte artificial do Sargentão estava danificado...Pepê Rezende escreveu:Eu respondi ao post. Em todos os testes feitos no Brasil o Igla atingiu o alvo depois de passar por dois flares, exatamente como afirmado na propaganda do bicho. O único disparo malsucedido ocorreu por erro do operador. O sargentão apontou para o chão e atirou. Isso foi admitido, com certo constrangimento, pela turma do EB.jp escreveu:Em contrapartida há uma opinião do Antônio Alvarenga (no tópico "Missilhouse"), onde ele inidica que há uma opinião generalizada de que o IGLA é o "pior MANPAD do mundo". Inclusive indicando um fiasco no teste feito pelo EB no campo de provas da Restinga de Marambáia. Valeria a pena, portanto, insistirmos no IGLA? Talvez para desenvolvermos, se possível, melhorias nele?
Abraços
Pepê
Ou disparou sem querer...Santiago escreveu:O horizonte artificial do Sargentão estava danificado...
O cara atirou o míssil para o chão e não morreu !?!? o que conteceu o míssil falhou e não explodiu ou a explosão foi a uma certa distância que deu pra ele escapar ? Atirar um míssil no chão não é a mesma coisa de atirar com uma pistola ou fuzíl.Santiago escreveu:O horizonte artificial do Sargentão estava danificado...Pepê Rezende escreveu: Eu respondi ao post. Em todos os testes feitos no Brasil o Igla atingiu o alvo depois de passar por dois flares, exatamente como afirmado na propaganda do bicho. O único disparo malsucedido ocorreu por erro do operador. O sargentão apontou para o chão e atirou. Isso foi admitido, com certo constrangimento, pela turma do EB.
Abraços
Pepê