Fórum Defesa Brasil

wilsonjsjr escreveu:

Túlio escreveu:Bem, se durar menos de cinco minutos...

Cinco minutos não sei, mas cinco horas, no máximo!
Quem conhece nossas unidades de artilharia, por exemplo, tem uma idéia da quantidade de granadas 105, 155 estocadas.
Na minha época, metade do estoque em um paiol de uma grande unidade AP em Curitiba, era de 75mm para instrução nos velhos Krupp, uma parte era salva e calibre 7,62 e .50 e algumas granadas de bocal.
No pau brabo, os oficiais sabiam que dava pouco tempo e brincavam muito com isso. O resto é logistica e pedir para a diplomacia ir enrolando até o suprimento chegar.

Considerando-se que muito dificilmente uma guerra aconteça do dia para a noite sem uma escalada de tensão, acredito que o fato de não estocarmos junto as unidades de artilharia um fator pouco significativo quanto ao preparo ou não destas unidades para um eventual conflito, entretanto o que deve ser considerado é o nível de aprontamento destas unidades no que se refere a manutenção do material e o nível de adestramento de suas guarnições, quanto a questão das munições de artilharia o fato mais significativo é a capacidade da indústria nacional produzir a maior parte dos tipos de granadas utilizadas pelas peças de artilharia empregadas pelo EB, nesse aspecto parece-me que tanto a IMBEL, CBC e ENGEPRON possuem essa capacidade.

Skyway escreveu:Em matéria de mobilização, vou falar da parte que conheco...

Considerando a COMPETÊNCIA e TREINAMENTO, a aviação de transporte da FAB chega em qualquer lugar carregando o máximo que der, sem dúvida, e entrega a carga onde for preciso, sem precisar pousar. Eu duvidava muito que a FAB pudesse fazer isso, mas depois que vivi a aviação de transporte da FAB por uma semana, voando, conversando, acompanhando tudo...tive certeza que em caso de conflito, abastecimento de tropas e até mobilização das mesmas pode ser feito sem problemas, basta ter o dinheiro pra isso.

Mas se for considerar MEIOS...nós podemos falar que só temos prontos para conflito de média/grande intensidade os C-105 para o transporte...os C-130 estão quase todos parados, e em caso de guerra, demoraria um tempo até colocar mais C-130 disponíveis.

Portanto, acredito que munições, mantimentos e ferramentas não seriam problemas em um conflito... Mas a mobilização de pessoal é que pega se for contar só com os KC-135(Havendo pista), C-105 e Bandecos.

Um abraço!

C-130 Quase todos parados??? De onde obteve essa informação? Podes citar a fonte? Acho interessante pois frequentemente é possível ver essas aeronaves nos notíciarios, pois quase sempre que há algum problema (clamidade pública, ajuda humanitária brasileira, ou mobilização de pessoal das FFAA) a imagem que vemos nos notíciarios é a dos C-130 chegando oupartindo de alguma base/aeroporto do Brasil ou mesmo no exterior (acho que a aeronave mais famosa da FAB), a bem da verdade que ultimamente os C-105 também têm sido vistos.

O fato tambem e quanto tempo hoje, no presente momento, com os estoques que temos para uso imediato das om's de combate, quanto tempo durariamos num eventual conflito, ate que a industria possa entrar no ritmo de producao de guerra.

Ao que saiba, nossas principais om's de reacao rapida, nao tem municao em suprimentos para qualquer coisa alem de 3 dias. Depois disso, quem sabe... a industria nao tem condicoes de iniciar uma producao em larga escala em menos de 20/30 dias, haja vista que materia prima e componentes nao se acha na quitanda da esquina. Afora o fato de que hoje muitos materiais usados pela fa's dependem de logistica externa, ou seja, dependendo de com quem for a encrenca, nossa logistica de apoio ja foi pro beleleu...

Assim, preocupa realmente o nivel de estoques de suprimentos e a nossa capacidade de dispor o pais na sua integralidade politica, economica e militar em uma luta que pressupostamente pode nao ser do interesse de todos na sociedade civil e no meio politico, ainda que nos ja estejamos envolvidos.

Como disse outro dia no topico sobre o Haiti, nosso povo nao esta preparado nem para a nossa guerra do dia-a-dia, quica para um enfrentamento belico de verdade.

Afinal, e isso me chama mais a atencao nessa questao, e que nosso preparo esta definitivamente atrelado a disposicao e ao espirito de enfrentamento do nosso povo. Nosso povo esta preparado para uma guerra

lobo_guara escreveu:

Skyway escreveu:Em matéria de mobilização, vou falar da parte que conheco...

Considerando a COMPETÊNCIA e TREINAMENTO, a aviação de transporte da FAB chega em qualquer lugar carregando o máximo que der, sem dúvida, e entrega a carga onde for preciso, sem precisar pousar. Eu duvidava muito que a FAB pudesse fazer isso, mas depois que vivi a aviação de transporte da FAB por uma semana, voando, conversando, acompanhando tudo...tive certeza que em caso de conflito, abastecimento de tropas e até mobilização das mesmas pode ser feito sem problemas, basta ter o dinheiro pra isso.

Mas se for considerar MEIOS...nós podemos falar que só temos prontos para conflito de média/grande intensidade os C-105 para o transporte...os C-130 estão quase todos parados, e em caso de guerra, demoraria um tempo até colocar mais C-130 disponíveis.

Portanto, acredito que munições, mantimentos e ferramentas não seriam problemas em um conflito... Mas a mobilização de pessoal é que pega se for contar só com os KC-135(Havendo pista), C-105 e Bandecos.

Um abraço!

C-130 Quase todos parados??? De onde obteve essa informação? Podes citar a fonte? Acho interessante pois frequentemente é possível ver essas aeronaves nos notíciarios, pois quase sempre que há algum problema (clamidade pública, ajuda humanitária brasileira, ou mobilização de pessoal das FFAA) a imagem que vemos nos notíciarios é a dos C-130 chegando oupartindo de alguma base/aeroporto do Brasil ou mesmo no exterior (acho que a aeronave mais famosa da FAB), a bem da verdade que ultimamente os C-105 também têm sido vistos.

Sim, pouquíssimos C-130 estão em operação hoje na FAB. O que se vê nos noticiários, quase sempre são os mesmos aparelhos.

O mínimo que um esquadrão de transporte deveria ter para contar sempre com uma aeronave pronta pra vôo são 3 C-130...e isso quase nunca acontece hoje em dia, infelizmente. O que acontece é que está cada dia ficando mais caro manter o C-130, e por isso tem aeronaves passando anos(ANOS) na revisão/manutenção. E quando esse volta, os que estavam voando entram pra revisão...

A FAB só bota um Hércules pra voar se ele estiver "impecável", o que está difícil hoje em dia. Nem queira saber quanto ta custando um forninho pra colocar na galley do C-130.

Um abraço!

Pereira escreveu:Se a questão é saber que tipo de guera e contra quem:

Como ficaríamos caso estourasse uma Neorevolução Bolivariana. Venezuela, Equador, Bolívia. Numa situação hipótica, esses países dotados de Hinds, Sukhois, T-72, peças de artilharia Russa e possíveis S-300.

Sozinhos, com o que temos hoje (mais os caças do FX2), venceriamos por meios militares apenas, ou nossa economia seria o fator decisivo?

Tenho certeza que, neste caso teríamos pelo menos dois aliados de peso extracontinentais e um sulamericano.

Caso esses aliados não viessem, como sairíamos sozinhos?

sulamericano? quem?
chile? colombia?peru? argentina?

lobo_guara escreveu:

wilsonjsjr escreveu: Cinco minutos não sei, mas cinco horas, no máximo!
Quem conhece nossas unidades de artilharia, por exemplo, tem uma idéia da quantidade de granadas 105, 155 estocadas.
Na minha época, metade do estoque em um paiol de uma grande unidade AP em Curitiba, era de 75mm para instrução nos velhos Krupp, uma parte era salva e calibre 7,62 e .50 e algumas granadas de bocal.
No pau brabo, os oficiais sabiam que dava pouco tempo e brincavam muito com isso. O resto é logistica e pedir para a diplomacia ir enrolando até o suprimento chegar.

Considerando-se que muito dificilmente uma guerra aconteça do dia para a noite sem uma escalada de tensão, acredito que o fato de não estocarmos junto as unidades de artilharia um fator pouco significativo quanto ao preparo ou não destas unidades para um eventual conflito, entretanto o que deve ser considerado é o nível de aprontamento destas unidades no que se refere a manutenção do material e o nível de adestramento de suas guarnições, quanto a questão das munições de artilharia o fato mais significativo é a capacidade da indústria nacional produzir a maior parte dos tipos de granadas utilizadas pelas peças de artilharia empregadas pelo EB, nesse aspecto parece-me que tanto a IMBEL, CBC e ENGEPRON possuem essa capacidade.

Concordo plenamente com você quanto a manter a tropa adestrada e ao material. Acho que no quesito tropa podemos mobiliza-la rapidamente no caso de uma necessidade em momento de transição (baixa e novos recrutas), se tudo der certo claro. Quanto ao equipamento, acho que dentro do cenário, o EB faz o possível, pois nossas peças de artilharia garanto estão em boas condições, principalmente as rebocadas. Já as APs, o tempo é cruel com a máquina.
Sinceramente espero estar errado quanto a capacidade industrial. Ter materia prima, pessoal no chão de fábrica disponível e logística para fazer chegar a tropa, tenho minhas dúvidas.
Mas como disse, espero estar errado!

Em caso de lei marcial, estado de guerra e etc, não existe essa conversinha de bolivariano/Macartista, esses serão os primeiros presos, expulsos ( se sair barato) e/ou fuzilados sumariamente por traição à pátria.

Entendam que durante uma guerra a vida não segue normalmente, não. Muda tudo, tudo no país é voltado para o esforço de guerra, tudo mesmo.

Vocês acham que enquanto morrem brasileiros no combate devemos ficar numa de sociólogos, estudando os esquerdistas ou direitistas que tentam sabotar o esforço pela sobrevivência do país?
A existência do país está em cheque e vamos nos melindrar com os direitos democráticos de sabotadores e traidores da nação?

Esquece, é pé na bunda ou cerol em geral.

Boa Carlos Mathias...

Enquanto o mundo for bipolar não devemos nos preocupar tanto com estoque de materiais, como a maioria ja disse, nenhuma guerra é iniciada do dia p/ a noite... podemos colocar ai de um mês pra mais de pura queda de braço nas mesas da diplomacia...

Penso assim, como ja disse, em um mundo bipolar, se o nosso inimigo for aliado dos EUA sempre tem uma Russia ou China p/ nos vender algumas coisas e vice-e-versa.

Outra coisa... Quem tem inteligência, ou seja, qualquer pais potencia hoje não pensara nunca em invadir o Brasil devido sua importancia por bobagens...a unica ameaça de guerra hoje viria da AS de algum pais de fundo de quintal que não quer se colocar no seu devido lugar e fica querendo dar uma de valentão...desses não tenho medo...

Bem que poderia entrar ano que vem um presidente de direita que tenha peito e colocar esse Chaves e Cia no seu devido lugar só pra mim ver a reação desse aprendiz de ditador.

Abs

não se esqueçam de uma coisa ,o povo brasileiro e seus soldados se for para entrar em uma gerra q os atacantes pensem bm é só perguntar para os alemães, nosso soldados são bravos e loucos,e sempre tm o geitinho brasileiro, q pensem duas vezes para mecher com o brasil , apesar desses governantes

Carlos Mathias escreveu:Em caso de lei marcial, estado de guerra e etc, não existe essa conversinha de bolivariano/Macartista, esses serão os primeiros presos, expulsos ( se sair barato) e/ou fuzilados sumariamente por traição à pátria.

Simplesmente, a OAB, a Igreja Católica, a Rede Globo, o PT e o Viva Rio não vão deixar, e ponto final.

Na última guerra que o Brasil participou, muitos brasileiros traíram a Pátria, atuando como espiões e sabotadores para a Alemanha nazista, até mesmo, um capitão do Exército brasileiro.

Apesar de ter sido estabelecida a pena de morte, ninguém foi executado, sendo as sentenças convertidas para o máximo legal de 30 anos de prisão. E, embora não tenha detalhes, eu aposto a virgindade anal do Kratos de que nenhum deles, cumpriu a pena toda.

Afinal, nós somos brasileiros bonzinhos que amam dar anistia.

Somos, ou não somos?

Mobilização.

Quando da renúncia do Jânio Quadros e o golpe contra a posse do vice, houve a mobilização do 3º exército para apoiar a posse e cumprir a constituição. Na ocasião eu morava em Ijuí e lembro das seguintes medidas que foram tomadas, em todo o estado:
1ª- Todos postos e depósitos de combustiveis foram lacrados. Uma equipe da prefeitura e do exército ia de posto em posto, media a quantidade de combustivel dos tanques e lacrava as bombas. O gerente do posto ficava como fiel depositário. Comprar combustivel só com autorização de uma comissão.
2ª- Todo efetivo da brigada (PM) foi recolhido aos quartéis. Brigadianos aposentados foram convocados para cuidarem da cidade, junto com a policia civil (acabou a história de 6 horas diárias de expediente, era turno integral).
3ª- O material de transporte, caminhões, jipes, caminhonetes, que faltava ao exército foi requisitado pelos militares da população até terem o número necessário.
4ª- Oficiais e outros pessoal da reserva foram chamados para ficarem no quartel, pois todos o efetivo iria para o "front".
Outras medidas ainda foram tomadas, que não me recordo mais. Tudo isto em poucos dias. Penso assim que cada unidade militar tem seu próprio plano de emergência e, em caso de necessidade vai aplica-lo rapidamente, sem esperar instruções específicas dos superiores.

Simplesmente, a OAB, a Igreja Católica, a Rede Globo, o PT e o Viva Rio não vão deixar, e ponto final.

Vai tudo pro saco. Procure ler sobre lei marcial, vais ver que a coisa é bem pesada.

Na última guerra que o Brasil participou, muitos brasileiros traíram a Pátria, atuando como espiões e sabotadores para a Alemanha nazista, até mesmo, um capitão do Exército brasileiro.

Olha, guerra lá do outro lado do mundo a gente fica meio que na mesma, ainda que morram conterrâneaos. Os EUA, enquanto não tomaram no fiofó dentro de casa, sempre defecaram pro terrorismo na casa dos outros, até incentivou muito.

Acham, que alguma coisa mudou depois do 11 de setembro???? Um atentado, nem guerra foi.

Agora, pensem em um exército invadindo nosso território, bombardeando cidades e matando civis à rodo. Ao vivo e a cores, na net, racionamento prá todo lado, as famílias perdendo seus filhos na guerra,a economia na merda, tudo isso e vocês ainda acham que vão sentar à mesa prá debater política com OAB, MST, P qualquer um?

Prá isso existe lei marcial e mobilização do país.

Enfim, quem conhece nossa lei marcial aí?

e ja colocaram a igreja no meio