Fórum Defesa Brasil

Bolovo escreveu:outras vistas do bicho





versão interessante com canhão 120mm, me lembra o TAM argentino

É...o Bolovo não é bobo não. Gosta só do melhor. O problema da máquina dos sonhos aí é o preço meu velho. Custa uma baba. Mas se o EB quiser o melhor, este tem que estar em qualquer short-list. E tudo que é bom é caro.

U-27 escreveu:

bom ele pesa 14,2 toneladas e o dardo 23,4 toneladas

Pois é, agora que a França virou nossa amiguinha, poderia dar uns desses a preço de custo de brinde pelo FX

Mas falando sério, eu gosto do AMX

vc só gosta por que a torreta é pequena

ta ele parece ser bom mesmo.

alguem sabe de preço dele?

U-27 escreveu:vc só gosta por que a torreta é pequena

ta ele parece ser bom mesmo.

alguem sabe de preço dele?

Mais ou menos é por isso. Eu vou explicar.

Blindado precisa estar baseado em três pilares, que são eles: poder de fogo, proteção, mobilidade.
Quando alguém projeta um CC procura o equilíbrio nessas características. Mas na pratica se ganha em algumas e perde-se em outras. Tem que ser assim, porque não adianta construir um CC perfeito taticamente, mas que gaste bilhões em manutenção e suprimentos. Seria um desastre no campo estratégico.

Mas e uma VCI, se aplica a mesma formula? Sim. A diferença esta na missão de cada uma. Porque a missão principal do CC é destruir os blindados inimigos. A missão de um VCI não pode ser diferente da missão da infantaria, e a missão da infantaria é destruir infante.

Então se eu quero uma VCI eu posso deixar ela menos desequilibrada, digamos assim.
O poder de fogo, por exemplo. Poder de fogo de um blindado basicamente é a capacidade de atingir o alvo inimigo com grande probabilidade de acerto logo no primeiro tiro, e um engajamento rápido. Da VCI, que mata infante, não é diferente, mas o poder de fogo do sistema são os armamentos da VCI e a tropa embarcada. Com isso da para (e deve) aumentar a mobilidade e principalmente a proteção, que em minha opinião são as principais características de uma VCI (caso contrario não tem enganjamento rapido, porque combate de infantaria é combate aproximado). E proteção é seguir aquela regrinha: não ser detectado; se detectado, não ser atingido; se atingido, não ser perfurado; se perfurado, sobreviver. E isos quer dizer também, proteção blindada, e blindagem quer dizer peso.


Concluindo. Se um exército tem um CC muito bom, para ser ter uma boa tropa blindada, basta ele ter uma VCI com um canhão (pode ser um canhão simples), que tem uma mobilidade boa, com uma ótima proteção e, uma tropa embarcada muito bem armada.

Dessa forma a coisa fica simples. Se o inimigo for forte em blindados, é só montar um FT forte em CC ir lá e detonar os blindados dele. Se o inimigo for fraco em blindados monta um FT forte em VCI, e trituramos a infantaria deles.

Foi por isso que eu dei um piripaque com aquela história da Argentina comprar LEO 2. Já pensou se eles pegam uma versão VCI do TAM e colocam junto com LEO 2?

Eu penso assim. Mas guerra é igual dirigir. Cada um dirige de um jeito e acha que seu jeito é perfeito.

SGT GUERRA escreveu:

U-27 escreveu:vc só gosta por que a torreta é pequena

ta ele parece ser bom mesmo.

alguem sabe de preço dele?

Mais ou menos é por isso. Eu vou explicar.

Blindado precisa estar baseado em três pilares, que são eles: poder de fogo, proteção, mobilidade.
Quando alguém projeta um CC procura o equilíbrio nessas características. Mas na pratica se ganha em algumas e perde-se em outras. Tem que ser assim, porque não adianta construir um CC perfeito taticamente, mas que gaste bilhões em manutenção e suprimentos. Seria um desastre no campo estratégico.

Mas e uma VCI, se aplica a mesma formula? Sim. A diferença esta na missão de cada uma. Porque a missão principal do CC é destruir os blindados inimigos. A missão de um VCI não pode ser diferente da missão da infantaria, e a missão da infantaria é destruir infante.

Então se eu quero uma VCI eu posso deixar ela menos desequilibrada, digamos assim.
O poder de fogo, por exemplo. Poder de fogo de um blindado basicamente é a capacidade de atingir o alvo inimigo com grande probabilidade de acerto logo no primeiro tiro, e um engajamento rápido. Da VCI, que mata infante, não é diferente, mas o poder de fogo do sistema são os armamentos da VCI e a tropa embarcada. Com isso da para (e deve) aumentar a mobilidade e principalmente a proteção, que em minha opinião são as principais características de uma VCI (caso contrario não tem enganjamento rapido). E proteção é seguir aquela regrinha: não ser detectado; se detectado, não ser atingido; se atingido, não ser perfurado; se perfurado, sobreviver. Mas proteção blindada quer dizer peso.


Concluindo. Se um exército tem um CC muito bom, para ser ter uma boa tropa blindada, basta ele ter uma VCI com um canhão (pode ser um canhão simples), que tem uma mobilidade boa, com uma ótima proteção e, uma tropa embarcada muito bem armada.

Dessa forma a coisa fica simples. Se o inimigo for forte em blindados, é só montar um FT forte em CC ir lá e detonar os blindados dele. Se o inimigo for fraco em blindados monta um FT forte em VCI, e trituramos a infantaria deles.

Foi por isso que eu dei um piripaque com aquela história da Argentina comprar LEO 2. Já pensou se eles pegam uma versão VCI do TAM e colocam junto com LEO 2?

Eu penso assim. Mas guerra é igual dirigir. Cada um dirige de um jeito e acha que seu jeito é perfeito.

a agora saquei
entendi, então, sendo assim, voce prefere veiculos tipo m113?
é
argentina com leo 2 e tam ia ser algo, digamos, dificil de parar

a e mais uma coisa, esse veiculo de esteira, seja qual for, tem de ser anfibio?

capacidade que por sinal o amx 10 tem..

entendi, então, sendo assim, voce prefere veiculos tipo m113?

O M 113 é muito fraco, grande, lento...resumindo, prefiro tipo uma evolução do CHARRUA

U-27 escreveu:a e mais uma coisa, esse veiculo de esteira, seja qual for, tem de ser anfibio?

capacidade que por sinal o amx 10 tem..

de preferencia, mas eu penso que se um exército tem uma tropa mecanizada com capacidade anfibia, helicopteros de transporte e de ataque, e uma boa engenharia, acho que dá para abrir mão da capacidade anfibia do carro.

SGT GUERRA escreveu:

entendi, então, sendo assim, voce prefere veiculos tipo m113?

O M 113 é muito fraco, grande, lento...resumindo, prefiro tipo uma evolução do CHARRUA

U-27 escreveu:a e mais uma coisa, esse veiculo de esteira, seja qual for, tem de ser anfibio?

capacidade que por sinal o amx 10 tem..

de preferencia, mas eu penso que se um exército tem uma tropa mecanizada com capacidade anfibia, helicopteros de transporte e de ataque, e uma boa engenharia, acho que dá para abrir mão da capacidade anfibia do carro.

entendo, mas, em uma emergencia, pode ser que não tenhamos tudo isso disponivel, e como voce ja disse uma vez, temos a maior rede hidrografica do mundo, dai acho melhor não abrir mão do poder anfibio

Concordo. Eu também gosto de raciocinar com a pior das hipoteses. Guerra de pobre.

não considero guerra de pobre, mas digamos, toda essa estrutura, engenharia e afins, e derrepente sofre um ataque aereo, atola, ou atrasa, e voce precisa atravessar o rio logo para assegurar o outro lado antes que o inimigo receba reforço.

acho que é uma capacidade essencial sim

Você não entendeu, U-27. É que pobre só pensa em desgraça rsrsrs Mas é verdade. Concordo com vc

ehauheau entendi

a, deviamos ir atras de adquirir algo
ou guerra, tu acha melhor esperar que o Brasil produza?

É o que esta sendo discutido no outro topico. Falei sobre o Charrua, mas acho que o melhor é o Brasil investir no URUTU III. Por enquanto uma aquisição acho que seria a melhor

ok entendi
apesarde concordar com seu gosto pelo amx guerra

sera que o dardo italiano não seria melhor por causa da comunalidade com o urutu III?

ou essa comunalidade é apenas algo da minha mente?

Isso eu não sei.