Re: Existe a necessidade helicópteros de ataque pra FAB?
Enviado: Ter Jun 24, 2008 11:29 pm
Vinicius Pimenta a FAB sabe tanto que deixa desguarnecida a sua principal função como FORÇA... olha que exemplo de inteligência.
http://defesabrasil.com/forum/
Olha que eu mando uma carta pro Diogo Mainardi e pro Olavo de Carvalho, falando que vos mece é um representante da KGB no Brasil, a serviço do Kremlim, querendo jogar a praga do comunismo no Brasil atraves desses helicopteros amaldiçoados.Carlos Mathias escreveu:BÚÚÚÚÚÚÚÚÚ! OLHA O COMUNISTA VINDO DE MI-35....Verdade, vermelho é coisa de comuna!
Olá Bolovo,Bolovo escreveu:Orestes, vou dar meu pitaco sobre seus questionamentos, um por um.Não, e FAB e EB usam os helis de modos bem diferentes. Mas é que sério, o que a FAB pretende com um heli de ataque. O que ele vai fazer lá? Não imagino muita coisa que justifique o gasto de 300 milhões e mais uma linha logistica na força.orestespf escreveu:Meu voto é SIM, mas ao invés de justificá-lo agora apenas deixo alguns questionamentos:
1) se a FAB não tiver um héli de ataque com o perfil que se apresenta e se o mesmo for para o EB, o mesmo tem condições de dar o suporte que a FAB deseja?Simplesmente não prestaria apoio porque não estaria lá a tempo.orestespf escreveu:2) Se sim, em quanto tempo o EB estaria apto a prestar tal apoio?Diria que a infraestrutura da FAB é menos pior.orestespf escreveu:3) Qual a infra-estrutura do EB na região Norte do País e qual a da FAB?Claro que não. Mas imagino eu que existam outras prioridades hoje para a FAB. 300 milhões de verdinhas é bastante dinheiro.orestespf escreveu:4) A FAB possuir um héli de ataque impede o EB de ter o seu? Mesmo que seja da mesma família (não necessariamente do mesmo modelo).Não sei. Mas segundo o que você diz, imagino que é porque o EB não tem a estrutura que a FAB tem devido o Calha Norte.orestespf escreveu:5) Será por que a FAB saiu na frente do EB em termos de hélis de ataque? Pista: não foi a toa, teve o ok do EB.Sim, concordo com isso. Isso é verdade. Os R-99A foram para combater os vôos ilicitos, os R-99B para combater o desflorestamento, os C-295 para ajudar no Fome Zero, etc. Conheço isso. Mas meu ponto é que quase sai na forca com o Pepe lá no BM... ele jura de pé junto que já falou com um monte de estrelinha da FAB e todos eles dizem que o heli é para combater traficantes e coisas do tipo.orestespf escreveu:6) Alguém realmente acredita que a FAB vai usar um héli de ataque pra combater traficante apenas? De outra forma, alguém imagina que a FAB concebeu o A-29 para combater traficantes? Não se esqueçam do SIVAM (antigo)... Fala sério, um caça precisa de data-link pra combater aviões de traficantes??? rsrsrs
Existe uma coisa chamada doutrina e outra chamada de "para inglês ver". Sendo sarcástico para ver se a ficha cai: o dia que a FAB disser que precisa de um puta caça de 4ª ou 5ª geração para combater traficante ela troca sua frota de aviões de combate. Em suma, nem tudo que se usa para justificar uma compra é de fato real, mas os "problemas" diminuem drasticamente.orestespf escreveu:Mais uma, existe uma "tendência" dos países vizinhos para adquirir o Mi-35 e operarem na região Amazônica, então... Os estudos sobre este héli são pra lá de consistente, isto não significa que seja o melhor da categoria, mas que possa ser o melhor para região onde se pretende usá-lo. Tento explicar de outra forma: o héli de ataque pra FAB não vai ser usado nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, vai lá pra cima mesmo. Será por quê????
Orestes, segundo o mapa, de vizinhos temos o Peru e a Venezuela que compraram estes helis. Essa tendencia está meio... lenta eu diria. Os Mi-25D peruanos foram comprados ainda nos anos 80 e foram usados contra o Equador. Os Mi-35M venezuelanos foram comprados porque o Chavez anda se armando um pouquito. A Colômbia usa o AH-60 Harpia, explicito para uso contra guerrilha.
E vou jogar um pergunta do Cap Piffer para vocês pensarem...
"Sem querer jogar pedra... Eu pergunto porque não sei mesmo.
Alguém sabe como funciona a manutenção de todas essas aeronaves na Venezuela?
Aqui no Brasil temos a Helibras, o Btl Mnt Sup Av Ex, a BAeNSPA, os PAMA e sempre tem fila para a manutenção. Se eles não estiverem montando uma estrutura realmente grande de manutenção, daqui a dois anos essas aeronaves vão estar todas paradas, como os Mi-24 peruanos.
Abraços"
Mas CARLITOS!!!Carlos Mathias escreveu:Estão iniciando uma doutrina, está se formando unidade/s para isso. O Thor mesmo falou.
Zero4, onde está escrito que o principal papel da FAB é defesa aérea??? No site do MD tem um documento (PDF com data de 2007) que fala sobre o que existe sobre a doutrina das três Forças no País (este documento está sendo atualizado). Lá está bem claro que o papel da FAB é controle aéreo e proteção, não fala nada de defesa aérea como se coloca equivocadamente aqui no DB. Aqui se acha, mas no papel a coisa é outra. A FAB tem inúmeras funções e missões, sendo a defesa aérea apenas uma delas.ZeRo4 escreveu:Orestes, pode até ter sido empurrado pelo Governo, mas se eu fosse comandante ou "manda-chuvas" da FAB teria optado por adquirir mais F-5 E/F em vez de aviões que só vão atrasar o progresso feito até agora com tanto esforço...
Quanto aos Helis de Ataque na FAB eu até concordaria se a FAB fosse um modelo de força aérea "perfeito" com todos os vetores aéreos e terrestre que pudessem perfeitamente manter a defesa dos nossos céus...
Acontece que a função principal da FAB é a defesa aérea, Defesa Aérea se faz com aviões e sistemas anti-aéreos... A FAB peca no primeiro quesito e está atrás, inclusive, do EB atrás do segundo quesito...
A FAB tem uma inversão de prioridades, como o Sideshow disse: quer fazer tudo ao mesmo tempo e acaba não fazendo nada...
Percebeu o porquê o Mi28 ou o Kamov não foi oferecido, e sim o Mi35?Bolovo escreveu:Mas CARLITOS!!!Carlos Mathias escreveu:Estão iniciando uma doutrina, está se formando unidade/s para isso. O Thor mesmo falou.
Se a FAB propoe o que o Thor diz, o que Mi-35, que não é o top de lá creme russo, esta fazendo na proposta e não Mi-28, Ka-50 e Ka-52 muito melhores?!?!
Salve, amigo.knigh7 escreveu:Porque meu voto é NÃO,
1- Em 1986´ou 1987 não me lembro bem, fora divulgado um estudo, pela Jane´s, realizado pelo DoD, a fim combater os Helicópteros de ataque do antigo Pacto de Varsóvia. Propuseram que a solução ideal seriam aeronaves turboélices monomotoras, mensionando o Tucano e o Pilatus PC-9 como os ideais. Neste estudo (do DoD), projetou-se, inclusive, a necessidade de 900 aeronaves para o teatro europeu. Eles seriam levados junto aos comboios, podendo decolar das estradas. Entretanto o projeto não seguiu adiante devido às restrições apresentadas para o lançamento.
2-Missões SEAD, quando realizadas por helicópteros de ataque, são feitas pelo Exército,vide caso dos EUA. Acredito que o EB realizaria caso tivesse estes vetores. O problema é que é a Força menos prestigiada (não perceberam?).
3- Para C-SAR, exige-se Helis de elevada autonomia. O Hind, com 4 tanques externos apresenta um autonomia de 1000km. Mas aí só restará o canhão, dispensando a necessidade de um heli de ataque.
Se ela quer caças traficante, há helis utilitários bem mais baratos (US$6 milhas), com manutenção barata, existentes no meio civil, tipo Huey II, etc.
4-COIN: seriabem melhor que ficasse a cargo do EB. Trabalha junto às tropas em terra.
É melhor termos um heli de ataque para a FAB que não ter nenhum. O EB é alvo do arrivismo existente na classe política por causa da ditadura militar, uma vez que fora a instituição mais ativa, motivo pelo qual é colocado para escanteio nos programas de modernização.
Na minha opinião, não há uma real necessidade de um h. de ataque para a FAB.
Caro Vinícius,Vinicius Pimenta escreveu:Salve, amigo.knigh7 escreveu:Porque meu voto é NÃO,
1- Em 1986´ou 1987 não me lembro bem, fora divulgado um estudo, pela Jane´s, realizado pelo DoD, a fim combater os Helicópteros de ataque do antigo Pacto de Varsóvia. Propuseram que a solução ideal seriam aeronaves turboélices monomotoras, mensionando o Tucano e o Pilatus PC-9 como os ideais. Neste estudo (do DoD), projetou-se, inclusive, a necessidade de 900 aeronaves para o teatro europeu. Eles seriam levados junto aos comboios, podendo decolar das estradas. Entretanto o projeto não seguiu adiante devido às restrições apresentadas para o lançamento.
2-Missões SEAD, quando realizadas por helicópteros de ataque, são feitas pelo Exército,vide caso dos EUA. Acredito que o EB realizaria caso tivesse estes vetores. O problema é que é a Força menos prestigiada (não perceberam?).
3- Para C-SAR, exige-se Helis de elevada autonomia. O Hind, com 4 tanques externos apresenta um autonomia de 1000km. Mas aí só restará o canhão, dispensando a necessidade de um heli de ataque.
Se ela quer caças traficante, há helis utilitários bem mais baratos (US$6 milhas), com manutenção barata, existentes no meio civil, tipo Huey II, etc.
4-COIN: seriabem melhor que ficasse a cargo do EB. Trabalha junto às tropas em terra.
É melhor termos um heli de ataque para a FAB que não ter nenhum. O EB é alvo do arrivismo existente na classe política por causa da ditadura militar, uma vez que fora a instituição mais ativa, motivo pelo qual é colocado para escanteio nos programas de modernização.
Na minha opinião, não há uma real necessidade de um h. de ataque para a FAB.
1- Mostra o quão importantes são os helicópteros de ataque. Se era preciso uma força de 900 aeronaves turbo-hélice para conseguir enfrentá-los...
2- Não. SEAD é tarefa de Força Aérea. Suppression of Enemy Air Defences - Supressão das Defesas Aéreas do Inimigo. Tanto que primariamente é feita por aeronaves de asa fixa, geralmente com mísseis anti-radiação. No Iraque, os Apaches do US Army ajudaram na tarefa por circunstâncias específicas. O Piffer já falou sobre isso.
3- O questionamento sobre o C-SAR me parece o único que pode ser de fato bem trabalhado.
4- COIN não é apenas função de Exército, mas também de Força Aérea. Os A-29 da FAB foram concebidos entre outras funções para COIN. Os Super Tucanos colombianos foram comprados e executam com extremo sucesso missões COIN.
Não concordo em absoluto com o argumento do revanchismo com o EB. Os programas prioritários da Força Terrestre também estão andando. E o maior orçamento de custeio e investimentos é do EB. Aquém do ideal, assim como o da MB e FAB.