Enviado: Sex Out 19, 2007 11:26 am
- 02, tem gente que pensa que o CN é caveira, 02!
- 07, traz a 12!
- 07, traz a 12!
cabeça de martelo escreveu:Isso é mais o teu departamento...
Ah já sabes que o Putin vem cá a Portugal esta semana? Ok, podem trazer o guarda-chuva que o Pzito agora vai salivar mais do que se visse uma gaja toda boa nua à sua frente!!!
cabeça de martelo escreveu:Nã ele precisa dos seus homens fortes, senão o sistema não funciona.
Portugal vai ter, já este mês, as primeiras auto-estradas marítimas a funcionar, a partir dos portos de Sines e Leixões, garantiu hoje a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, numa entrevista à agência Lusa.
A aplicação das auto-estradas marítimas é uma das medidas que vai permitir mais do que duplicar o volume de carga movimentado nos portos portugueses até 2015, objectivo definido nas Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo-Portuário .
"As auto-estradas marítimas são a medida que terá o maior impacte nesse crescimento", admitiu Ana Paula Vitorino, mas sublinhou ser difícil estabelecê-lo com exactidão, porque esse crescimento depende do "efeito conjugado de todas as acções em toda a cadeia logística, desde a origem das cargas até ao seu destino final".
As duas carreiras regulares de transporte de mercadorias por via marítima, com uma frequência pré-determinada, vão ligar o porto de Leixões a Roterdão, na Holanda e ao porto de Tillbury, no Reino Unido e o porto de Sines a La Spezia, em Itália, em percursos com uma duração entre três e cinco dias.
As auto-estradas marítimas permitem reduzir o tempo de imobilização dos navios nos portos e os custos de transporte, porque facilitam os procedimentos administrativos necessários à circulação de carga no mar.
Além destas duas vias, que começam a funcionar, ainda que de forma experimental, já este mês, Portugal está a negociar com Espanha e França a criação de uma auto-estrada marítima por Norte, que ligue o porto de Leixões àqueles dois países.
Segundo a secretária de Estado, a criação desta via já foi abordada numa reunião com o ministro espanhol do Fomento e será discutida noutra reunião bilateral com o ministro francês.
Mas, "progressivamente, é a própria expansão da economia que pode gerar o aparecimento de mais auto-estradas marítimas, logo que os fluxos de mercadorias sejam suficientes para justificar regularidade", considerou Ana Paula Vitorino.
Apesar de o transporte de mercadorias para fora de Portugal utilizar, em 99 por cento, o modo rodoviário, Ana Paula Vitorino não crê que as AEM possam "retirar camiões das estradas", mas antes permitir suportar o acréscimo esperado.
"O volume de mercadorias transportadas para fora do país tende a aumentar e esse acréscimo deve transferir-se para o modo marítimo, mas também, em certa parte, para o aéreo", afirmou.
A criação das auto-estradas do mar é a última etapa de um processo lançado há dois anos e que contou já com a criação da Janela Única Portuária e que Ana Paula Vitorino considera a "chave do sucesso" e que Portugal liderou.
"Trata-se de juntar num único interlocutor, numa lógica de balcão único, todos os procedimentos relativos às alfândegas, autoridades marítimas, sanitárias e portuárias, bem como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF e todas aquelas que estão ligadas ao transporte marítimo", explicou Ana Paula Vitorino.
Este sistema está já a funcionar nos portos de Sines e Leixões, embora com funcionalidades ainda limitadas, o que lhes permitiu inaugurarem as auto-estradas do mar.
No porto de Lisboa está em fase de conclusão e deverá ser alargado em 2008 aos portos de Setúbal e Aveiro.
Lisboa vai acolher na terça-feira, 23 de Outubro, a conferência ministerial sobre Auto-estradas Marítimas e Logística, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
comanche escreveu:Ainda no seguimento da notícia anterior,
Auto-estradas do mar recebem 2,5 milhões até ao final do anoOGoverno vai investir até ao final do ano 2,5 milhões de euros para integrar os cinco maiores portos nacionais no projecto das auto-estradas do mar (AEM), anunciou, ontem, o ministro das Obras Públicas. Leixões e Sines são, para já, os únicos a participar nas AEM, tendo recebido investimentos de um milhão de euros.
Segundo Mário Lino, que falava numa conferência de imprensa após a Conferência Ministerial sobre as auto-estradas do mar e Logística, metade do financiamento é comunitário e os investimentos são "baixos face aos benefícios" dos projectos, em termos ambientais e de poupança energética face ao transporte terrestre ou ferroviário.
Sines e Leixões pioneiros
Os portos de Sines e Leixões vão ter, a partir deste mês, as primeiras AEM. No caso do porto nortenho, será feita a ligação regular aos portos de Roterdão, na Holanda, e de Tillbury, no Reino Unido. O de Sines estará integrado na AEM que liga a La Spezia, em Itália, em percursos com a duração de três a cinco dias. Segundo Mário Lino, os investimentos já feitos destinaram-se sobretudo à simplificação dos procedimentos administrativos nos trajectos dos navios.
Jacques Barrot, comissário europeu dos Transportes, presente na conferência, lembrou que a União Europeia tem disponíveis, para ajudar ao desenvolvimento das AEM, 300 milhões de euros no Projecto das Redes Transeuropeias e mais 100 milhões no programa Marco Pólo. A estas ajudas, disse, há a somar possíveis candidaturas ao fundo de coesão e a ajudas de Estado.
As AEM são ligações regulares de transporte de mercadorias entre dois portos europeus (ver caixa). Actualmente, segundo a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, cerca de 90% das trocas comerciais europeias com o exterior são feitas por mar, pelo que é fundamental a sua relação com outros modos de transporte, os portos e as cadeias logísticas". Com os dois projectos em curso em Portugal prevê-se que, entre 2008 e 2012, sejam retirados das estradas o equivalente a 160 mil camiões de mercadorias. As AEM portuguesas - designadas PORTMOS -, lançadas em 2004, foram o primeiro projecto aprovado pela Comissão Europeia.
O que são as auto- -estradas do mar?
São ligações regulares de transporte de mercadorias entre dois portos da União Europeia e pretendem evitar rupturas de carga e garantir ligações regulares, com procedimentos administrativos facilitados e simplificados.
Quantas estão previstas na União Europeia?
Em causa estão quatro corredores a auto-estrada do Mar Báltico (liga os estados do Báltico com os da Europa Central e Oriental, incluindo a rota via Mar do Norte e o Canal do Báltico); a da Europa Ocidental (que vai de Portugal e Espanha, através do Arco Atlântico até ao mar do Norte e à Irlanda); a do sudeste da Europa (que liga o Mar Adriático até ao Mediterrâneo, incluindo Chipre); e a do Sudoeste da Europa (liga o Sul da Península Itálica ao Sul da Península Ibérica).
Em que consiste o projecto PORTMOS?
Foi o primeiro de AEM a ser aprovado em Bruxelas e inclui para já as ligações Leixões-Roterdão-Tillbury-Leixões e Sines-La Spezia-Sines.