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Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 6:09 pm
por Francoorp
Guerra escreveu:
Francoorp escreveu:Acho que nem precisava mais explicar isso tudo Prick... posição política é política pura!Num vai adiantar explicar nada, pois daqui a 10 postagens tudo se repete... :(
Pera ai ... não precisa para vc! Se eu tivesse uma convicção política bem definida como a de vcs, eu não perderia meu tempo.
Isso mesmo, eu ja entendi, e é assim como ele disse mesmo, TA CERTO O PRICK 8-] !! 8-]
Guerra escreveu:
Francoorp escreveu:Num sei por que eu ainda entro nesse tópico...
Não to dizendo que quem tem convicção no que acredita não precisa discutir mais nada
Convicção eu tenho sim, mas estou sempre discutindo tudo por ai... mas pra mim que ja entendi, realmente não preciso de outras explicações. :wink:

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 7:49 pm
por RobertoRS
PRick escreveu:
Túlio escreveu:Não? No quê se fala então? Não estou te entendendo... 8-]
Tulio,

O principal debate é sobre o que falei antes, o processo de dar a concessão, como escolher quem vai ter o direito de ter um canal de TV ou rádio?

Depois temos o debates do controle dos Monopólio e Oligopolíos na área.

E finalmente existe o debate sobre a nacionalidade dos controladores da mídia.

Não podemos esquecer que com a internet, as tvs a cabo, seguimentos importantes da mídia vem sendo feitos do exterior, quer dizer, não só o conteúdo, mas controladas por estrangeiros.

A Constituição não só coloca limites no controle, como fala sobre a quantidade de programação feita no exterior.

Precisamos urgentemente de um marco regulatório que regularize tudo isso.

[]´s
Ou seja, abrir a Caixa de Pandora do Controle Estatal e da Censura...

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 7:56 pm
por Túlio
Eu ainda vou propor qualquer dia aos entusiastas da censura um testezitcho: por um mês eles poderiam postar normalmente mas a cada vez que escrevessem algo que EU não gostasse seriam SUSPENSOS. Daí talvez tivessem um gostinho do que é CENSURA e de como se sente quem quer dizer/escrever mas NÃO PODE simplesmente porque alguém acha que não e pronto... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

A estes senhores, Cuba e sua LIBERDADE ( [003] ) estão às ordens e a imigração é bemvinda...

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 8:04 pm
por Francoorp
Num é censura... mas regulamentação ! :roll:

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 8:12 pm
por Túlio
Não tem mais Constituição, Código Penal, Código de Processo Penal? Calúnia, Injúria e Difamação não são mais CRIMES? Punam onde dói no capitalismo, ou seja, NO BOLSO!!! 8-]

O resto é charlaiada CHAVISTA - :twisted: TINHA que ser o Chávez :twisted:

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 8:57 pm
por Centurião
Túlio escreveu:Não tem mais Constituição, Código Penal, Código de Processo Penal? Calúnia, Injúria e Difamação não são mais CRIMES? Punam onde dói no capitalismo, ou seja, NO BOLSO!!! 8-]

O resto é charlaiada CHAVISTA - :twisted: TINHA que ser o Chávez :twisted:
X2!

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 10:24 pm
por prp
Extra extra.
Medo: diplomatas fogem do cerimonial da Dilma.
O "jeito estúpido de ser"atribuido à presidente eleita Dilma Rousseft, que teria o hábito de tratar subordinados com rispidez, produziu um efeito inesperado: o Ministério das Relações exteriores enfrenta dificuldades para encontrar embaixadores interessados em chefiar o Cerimonial da Presidência da República. "Eles correm do convite como o diabo corre da cruz", diz um diplomata que atua no gabinete do chanceler.
Fonte: EM TEMPO - AM
:twisted: :twisted: Quero ver nego querer fazer graça com relatórios do FX2, vai ter brigadeiro barbudo sentando em uma trulha do tamanho do mastro da bandeira lá da esplanada dos ministérios. [003] [003]

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 10:52 pm
por Bourne
Mulher azeda é o demônio. Melhor fugir. Digo por experiência própria. :mrgreen:

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 10:54 pm
por Túlio
NUSSA! Mas nem assumiu e já está assim? Será que teremos mesmo uma Dama de Ferro no governo?

VAMOS LÁ, EVIL MORALES, TENTA DE NOVO ANO QUE VEM!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 11:12 pm
por Carlos Mathias
Eu avisei...

Que o FX saia agora, senão vai ser 300 Su-35BM e 200PAK-FA lombo adentro sem KY.

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Seg Nov 22, 2010 11:50 pm
por RobertoRS
Túlio escreveu:NUSSA! Mas nem assumiu e já está assim? Será que teremos mesmo uma Dama de Ferro no governo?

VAMOS LÁ, EVIL MORALES, TENTA DE NOVO ANO QUE VEM!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
É Tacher no norte, Yeda no sul e Dilmão em Brasília.

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Ter Nov 23, 2010 12:29 am
por marcelo bahia
Olhe o respeito com a presidenta!! :mrgreen:

Sds.

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Ter Nov 23, 2010 8:31 am
por GustavoB
Túlio escreveu:Concordo. Mas então está mantida a minha sugestão: Diário do Pobre já!!!
Quem sabe? Tem até vídeo sobre o assunto ( vem bem a calhar.

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Ter Nov 23, 2010 8:42 am
por GustavoB
Francoorp escreveu:Num é censura... mas regulamentação ! :roll:
''Regulação não tem a ver com censura''

Eve Salomon, consultora da Unesco
22 de novembro de 2010 | 0h 00

Lisandra Paraguassú - O Estado de S.Paulo

A consultora da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) Eve Salomon estudou a situação do sistema de radiodifusão brasileira por um ano para propor diretrizes para uma regulação de mídia, um assunto controverso no País. Para ela, regular não é censurar, e as diferentes visões políticas precisam ser protegidas.


O que falta no atual sistema de radiodifusão no Brasil?

A primeira coisa de que sentimos falta é uma estratégia global, um sentido nacional de como a televisão deverá ser usada em benefício dos cidadãos brasileiros. O setor diz que o que eles produzem é bom para o Brasil, mas não é algo que o Brasil decidiu. Em outros países o que descobrimos é que o Estado pensou a respeito da TV e o que quer para o seu país. Licenciaram TVs para prover isso. É o que parece estar faltando, liderança e estratégia. Quando se fala em regulação no Brasil sempre surge um temor de que acabe se chegando a algum tipo de censura, daí a dificuldade de debater isso no País. Regulação e censura não têm qualquer relação. Para começar, em bases bem simples, censura significa impedir que alguma coisa seja transmitida ou impressa. A regulação nunca olha alguma coisa antes, apenas depois de ser transmitida. Você pode transmitir ou publicar o que quiser e, se isso fere a lei, ser punido depois. A regulação, quando feita da maneira correta, é uma maneira de proteger a liberdade de expressão. Isso não é apenas garantir o direito de dizer o que você quer, mas também o direito dos cidadãos de receber o que eles precisam para operar em uma democracia. É preciso respeitar a privacidade das pessoas, não transmitir mensagens de ódio, é preciso proteger as crianças e garantir que as notícias sejam acuradas. Esses são os princípios básicos que estamos propondo para o Brasil, nada mais.

Mas há sempre desconfianças de ambas as partes. O governo reclama da mídia, a mídia suspeita de que as boas intenções possam, no final, ser usadas não para garantir direitos, mas para tentar controlar visões políticas divergentes.

Não sei o que o governo vai fazer, mas a regulação de conteúdo é apenas uma pequena parte de todo um pacote. O que recomendamos é material que já está na Constituição e não representará nenhum controle nas empresas existentes, pelo menos naquelas responsáveis. Não iria acrescentar nenhuma restrição. O que vai ajudar a fazer é dar alguma certeza sobre as regras. Não há porque haver preocupação com a liberdade de discurso político, porque isso não está incluído. Pelo contrário, o discurso político precisa ser protegido de toda forma.

Mas se a intenção é que a regulação se baseie em leis e princípios constitucionais, qual a razão de ter uma legislação e um sistema específico?

A vantagem de ter uma agência e um sistema regulador é que é muito mais rápido e muito mais barato, muito mais simples. A regulação permite que, em casos de desrespeito, possa haver um diálogo e possam ser definidos procedimentos para evitar repetições de problemas sem que se precise apelar para a Justiça, o que pode chegar a punições muito mais duras que o necessário.

Nas agências existentes no Brasil, os membros são indicados pelo governo e aprovados pelo Congresso, em um processo absolutamente envolto em política partidária.

Bem, essa não é uma forma realmente independente. Em alguns países há agências que têm seus membros apontados politicamente. Mas as melhores práticas internacionais têm ido além disso. Os membros precisam ser politicamente o mais independentes possível, independentes também do setor que eles vão regular.

Re: Governo Dilma Rousseff

Enviado: Ter Nov 23, 2010 8:46 am
por GustavoB
21 de novembro de 2010 às 14:27

Opinião divergente na mídia brasileira é “folha de parreira”

A guerra se deu entre o preconceito e a verdadeira informação

Em entrevista à Carta Maior, Marilena Chauí avalia a guerra eleitoral travada na disputa presidencial e chama a atenção para a dificuldade que a oposição teve em manter um alvo único na criação da imagem de Dilma Rousseff: “o preconceito começou com a guerrilheira, não deu certo; passou, então, para a administradora sem experiência política, não deu certo; passou para a afilhada de Lula, não deu certo; desembestou na fúria anti-aborto, e não deu certo. E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula”. Para a professora de Filosofia da USP, essa foi a novidade mais instigante da eleição: a guerra se deu entre o preconceito e a verdadeira informação. E esta última venceu.

da Redação de Carta Maior

Carta Maior: Qual sua avaliação sobre a cobertura da chamada grande mídia brasileira nas eleições deste ano? Na sua opinião, houve alguma surpresa ou novidade em relação à eleição anterior?

Marilena Chauí: Eu diria que, desta vez, o cerco foi mais intenso, assumindo tons de guerra, mais do que mera polarização de opiniões políticas. Mas não foi surpresa: se considerarmos que 92% da população aprovam o governo Lula como ótimo e bom, 4% o consideram regular, restam 4% de desaprovação a qual está concentrada nos meios de comunicação. São as empresas e seus empregados que representam esses 4% e são eles quem têm o poder de fogo para a guerra.

O interessante foi a dificuldade para manter um alvo único na criação da imagem de Dilma Rousseff: o preconceito começou com a guerrilheira, não deu certo; passou, então, para a administradora sem experiência política, não deu certo; passou, então, para a afilhada de Lula, não deu certo; desembestou na fúria anti-aborto, e não deu certo. E não deu certo porque a população dispõe dos fatos concretos resultantes das políticas do governo Lula.

Isso me parece a novidade mais instigante, isto é, uma sociedade diretamente informada pelas ações governamentais que mudaram seu modo de vida e suas perspectivas, de maneira que a guerra se deu entre o preconceito e a verdadeira informação.


CM: Passada a eleição, um dos debates que deve marcar o próximo período diz respeito à regulamentação do setor de comunicação. Como se sabe, a resistência das grandes empresas de mídia é muito forte. Como superar essa resistência?

MC: Numa democracia, o direito à informação é essencial. Tanto o direito de produzir e difundir informação como o direito de receber e ter acesso à informação. Isso se chama isegoria, palavra criada pelos inventores da democracia, os gregos, significando o direito emitir em público uma opinião para ser discutida e votada, assim como o direito de receber uma opinião para avaliá-la, aceitá-la ou rejeitá-la.

Justamente por isso, em todos os países democráticos, existe regulamentação do setor de comunicação. Essa regulamentação visa assegurar a isegoria, a liberdade de expressão e o direito ao contraditório, além de diminuir, tanto quanto possível, o monopólio da informação.

Evidentemente, hoje essa regulamentação encontra dificuldades postas pela estrutura oligopólica dos meios, controlados globalmente por um pequeno número de empresas transnacionais. Mas não é por ser difícil, que a regulamentação não deve ser estabelecida e defendida. Trata-se da batalha moderna entre o público e o privado.


CM: Você concorda com a seguinte afirmação: “A mídia brasileira é uma das mais autoritárias do mundo”?

MC: Se deixarmos de lado o caso óbvio das ditaduras e considerarmos apenas as repúblicas democráticas, concordo.


CM: Na sua opinião, é possível fazer alguma distinção entre os grandes veículos midiáticos, do ponto de vista de sua orientação editorial? Ou o que predomina é um pensamento único mesmo.

MC: As variações se dão no interior do pensamento único, isto é, da hegemonia pós-moderna e neoliberal. Ou seja, há setores reacionários de extrema direita, setores claramente conservadores e setores que usam “a folha de parreira”. A folha de parreira, segundo a lenda, serviu para Adão e Eva se cobrirem quando descobriram que estavam nus.

Na mídia, a “folha de parreira” consiste em dar um pequeno e controlado espaço à opinião divergente ou contrária à linha da empresa. Às vezes, não dá certo. O caso do Estadão contra Maria Rita Kehl mostra que uma vigorosa voz destoante no coral do “sim senhor” não pode ser suportada.