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Enviado: Qui Mar 18, 2004 7:46 pm
por VICTOR
Certeza.

CFN que é CFN tem não só CAS (apoio aéreo aproximado), que é isso que você mencionou, como tem o seu próprio CAS, com seus próprios aviões (nossos "brothers" :roll: da América do Norte sabem bem o que é isso)...

Enviado: Sex Mar 19, 2004 10:50 am
por Naval
Foi dito p/a usarmos o IGLA, esquece pq este míssil contra aviões é praticamente nulo. Em breve enviarei um estudo sobre o novo material do CFN.


Salve campanha,
Gostaria de saber porque seu contraditório concernente ao Igla??
O Igla foi muito injustiçado tentaram queimar ele no EB, por causa de alguns exercícios realizados, mas, a culpa foi dos idiotas que não leram o manual ou usaram-no de maneira equivocada se não me engano alvos em torres estáticas, A especialista Koslowa que acho que todos ouviram falar já desmentiu isso num outro fórum falando das qualidade do dito cujo, e creio que a palavra dela conta né. Trata-se junto com o Stinger norte-americano um dos mais eficazes MANPADS, provados em combate, além do mais ia padronizar as Forças armadas. o problema é a cabeça ocidentalizada de alguns...que por falta de conhecimento ficam queimando o armamento. Acredito que seja superior ao Mistral que os Turcos ou Indianos, desculpe esqueci agora o artigo, ficaram insatisfeitos com os resultados de acerto, mas claro, tb podem ter manipulado de maneira errada.


Acho que não, o patria se não me engano, é sobre rodas, e por isso não serve para os fuzileiros qu vão operar na areia.


Foi exatamente por isso que aposentaram o Cascavel, encalhavam muito na praia e a Engenharia tinha muito trabalho. Melhor de lagartas...

A questão é que o Igla é um MANPADS, disparado do ombro. Qualquer míssil desse tipo tem dificuldades em defender contra aviões de alto desempenho. Dentro da categoria, o Igla pode ser considerado como adequado ao que se propõe.

Na defesa contra aviões, não só os FNs, mas também a FAB e o EB não podem depender eternamente de MANPADS guiados a IR. A Defesa Aérea guiada por radar deveria ser uma prioridade, mas não se vê muito sobre isso. O próprio artigo que o Slip indicou sustenta que haverá Mistral e AAA, ou seja, apenas defesa de ponto.


Perfeito! Não precisa dizer mais nada...

Exatamente Victor, mas pensei bem na brincadeira e cheguei a seguinte conclusão, apesar de ser caro o apoio de um NAE pode ser fundamental para o desembarque do CFN dar certo, ja pensou se eles desembarcam passam uma montanha e encontram uma colona de T90 esperando eles? Como o próprio naval disse e eu concordo um blindado leve (e sem misseis ja que o naval não quer ) não teria chances de combater de frente um MBT, seria um massacre, coisa que poderia ser revertida se houvesse um NAE nas redondezas com alguns aviões de ataque.


Que é isso companheiro, foi só minha humilde opinião estou aberto a discurssão só que tem que usar argumentos que me convença.
Concordo plenamente, sem o apoio aproximado os navais vão ficar estáticos sem avançar diante de uma obstrução, no caso específico de MBT os Sks vão fornecer a proteção da infantaria, mas somente temporariamente, e é claro que os helicópteros e A4s vão ter que abrir brechas na defesa inimiga.


CFN que é CFN tem não só CAS (apoio aéreo aproximado), que é isso que você mencionou, como tem o seu próprio CAS, com seus próprios aviões (nossos "brothers" da América do Norte sabem bem o que é isso)...


Sonhar não custa nada né. Harriers, A-10...

Abraços.

Enviado: Sex Mar 19, 2004 2:26 pm
por Marechal-do-ar
Naval, voltando a questão dos misseis, não precisa ser nescessariamente misseis nos sk, pode ser em qualquer blindado, mas acho que eles devem existir uma vez que o CFN não possui MBTs, e misseis carregados por infantes se o grupo for pego numa emboscada nem vai da tempo de armar...

Segundo, lembrando um pequeno detalhe, para ter CAS é preciso ter superioridade aérea ou então serão varias viuvas de aviadores no país, por isso o NAE ou seja la qual for a base dos aviões precisa contar com caças para o combate ar-ar e não só aviões de ataque e helicópteros como os citados aqui (Harrier, A-10 e A-4).

Enviado: Sex Mar 19, 2004 8:11 pm
por Slip Junior
De volta a realidade, eu acho que o passo mais importante no tema de antiaérea quanto ao CFN já foi dado que foi a criação do BtlCtAeDAAe (cá entre nós, mas o singlazinha mais 'espalhafatosa' essa,´hein?!) que permitirá ao CFN ter uma melhor consciência aerotática da situação em um ambiente de emprego como parte de uma força multinacional.

E, vejamos bem, o CFN é, por sua própria natureza, uma força primordialmente ofensiva e dentre os cenários atualmente vilumbrados para o seu emprego mais imediato estão certamente hipotéticas participações em forças de paz da ONU.

Por tanto, é claro que seria muito bom vislumbrar um futuro com um CFN com mísseis antiaéreos de médio alcance e mais capazes e até mesmo contando com sua própria aviação de asa fixa, mas, nosso orçamento é limitado e creio eu que é muito mais urgente e necessário a aquisição de mais navios de apoio aos FN como NDCC's e NTTRT's, pois afinal de contas do que adiantaria termos um Corpo de Fuzileiros Navais super-equipado e no estado da arte se não podemos levá-lo aonde o mesmo se fazer necessário?!

Abraços

Enviado: Sex Mar 19, 2004 9:58 pm
por VICTOR
Marechal-do-ar escreveu:Segundo, lembrando um pequeno detalhe, para ter CAS é preciso ter superioridade aérea ou então serão varias viuvas de aviadores no país, por isso o NAE ou seja la qual for a base dos aviões precisa contar com caças para o combate ar-ar e não só aviões de ataque e helicópteros como os citados aqui (Harrier, A-10 e A-4).

Bem lembrada a questão da superioridade aérea, Marechal.

Só não concordo com o exemplo do Harrier - já que as versões operacionais nos EUA (AV-8B+) e Grã-Bretanha (FA.2) são caças com capacidade BVR e WVR formidável, com seus radares APG-65 (EUA) e Blue Vixen (GB), mísseis AMRAAM e capacidade de atuar em qualquer tempo.

Claro que não têm um alcace lá muito invejável, mas isso não os colocaria na classe de A-4 e A-10, certo?

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 9:10 am
por Naval
Naval, voltando a questão dos misseis, não precisa ser nescessariamente misseis nos sk, pode ser em qualquer blindado, mas acho que eles devem existir uma vez que o CFN não possui MBTs, e misseis carregados por infantes se o grupo for pego numa emboscada nem vai da tempo de armar...


Blz Marechal, concordo contigo brother.
Os mísseis carregados por infantes são mais eficazes em posições defensivas(trincheiras camufladas em rodovias), quando se presume um ataque. Já numa marcha o tempo de reação é limitado. Vc tem razão os navais deveriam contar com uma viatura com mísseis superfície para o pronto emprego. Vc já viu os humvees dos marines equipados com um lançador de míssel na caçamba, não sei qual míssel, acho que Tow, muito legal aquela solução, a idéia é excelente, em detrimento da proteção blindada e focar na mobilidade da viatura. Mas vc tinha dito em blindados com menos de 40Ton, por isso que não concordei contigo tá ligado?

Segundo, lembrando um pequeno detalhe, para ter CAS é preciso ter superioridade aérea ou então serão varias viuvas de aviadores no país, por isso o NAE ou seja la qual for a base dos aviões precisa contar com caças para o combate ar-ar e não só aviões de ataque e helicópteros como os citados aqui (Harrier, A-10 e A-4).


Seriam bom que a Marinha pudesse contar com um caça multi função no estado da arte, de ataque e interceptação. Falei A4, porque é o que temos que contar no momento, mas não o ideal. E helicópteros apoiando no avanço dos navais tipo os apaches no Golfo.

Por tanto, é claro que seria muito bom vislumbrar um futuro com um CFN com mísseis antiaéreos de médio alcance e mais capazes e até mesmo contando com sua própria aviação de asa fixa, mas, nosso orçamento é limitado e creio eu que é muito mais urgente e necessário a aquisição de mais navios de apoio aos FN como NDCC's e NTTRT's, pois afinal de contas do que adiantaria termos um Corpo de Fuzileiros Navais super-equipado e no estado da arte se não podemos levá-lo aonde o mesmo se fazer necessário?


Muito legal o artigo da antiaérea Slip.
É bom saber que tem mais gente que compartilha da idéia de adquirir mais navios anfíbios, senão vai ser uma força terrestre e não uma força anfíbia de verdade kkkkk. Que adianta ficar só nos quartéis se não pode desembarcar ou levar pra lugar nenhum, e quando leva é incompleta.
Pô, os NDD's e o NDCC ainda dão pro gasto, mas os NTTRT's pelo amor de Deus nem conseguem acompanhar a esquadra no mar kkkk. Me lembro que o NTTRT Custódio de Melo queimava caldeira soltando maior fumaça negra e mesmo assim ficava pra trás no comboio, eta navios velhos esses transporte de tropas. Cara, acho que são da década de 40, não sei...

Abraços.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 9:17 am
por Naval
Foi mal aí galera, troquei as paradinhas da citação.
Que sacanagem mas acho que deu pra entender a mensagem valeu!!!

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 2:23 pm
por Slip Junior
Naval, vc poderia falar mais sobre o que sabe sobre o(s) NTTRT(s)?!

Ahh, sobre o 'trapalhada' com a citação, sem crises.. dá para entender certinho. Mas vai ai uma dica: Nas mensagens que você postou, tem um iconezinho "Editar" que permite que você corrija qualquer tipo de erro que tenha cometido na hora de escrever a mensagem.

Bom, pro aproveitar, a brecha também para dar uma outra dica pra galera: quantos vocês postarem alguma mensagem e por qualquer motivo a mesma aparecer várias vezes, vocês também podem deletar as mensagens que vocês postaram (evitando assim aquela montanha de mensagens multíplas).

Abraços

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 2:32 pm
por Marechal-do-ar
Naval escreveu:Blz Marechal, concordo contigo brother.
Os mísseis carregados por infantes são mais eficazes em posições defensivas(trincheiras camufladas em rodovias), quando se presume um ataque. Já numa marcha o tempo de reação é limitado. Vc tem razão os navais deveriam contar com uma viatura com mísseis superfície para o pronto emprego. Vc já viu os humvees dos marines equipados com um lançador de míssel na caçamba, não sei qual míssel, acho que Tow, muito legal aquela solução, a idéia é excelente, em detrimento da proteção blindada e focar na mobilidade da viatura. Mas vc tinha dito em blindados com menos de 40Ton, por isso que não concordei contigo tá ligado?

Naval, quando me referi a blindados com menos de 40 tons, não estava me referindo a situação na América do Sul, onde um blindado com essa tonelagem (Osório por exemplo) é respeitavel, mas sim na questão mundial, um blindado com menos de 40 tons não pode levar um canhão forte o bastante para destruir um MBT (Leopard 2, M1 ou Merkava) por causa do soco, por isso seria interessante equipa-lo com misseis, se você for ver o T-80 e suas 46 tons não podem carregar um canhão muito potente e por isso a Russia foi esperta em equipa-los tambem com misseis.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 2:46 pm
por Naval
Valeu Slip pela dica.
Bem, o que eu sei sobre os NTTRT's é o que passei dentro deles, (Ary Parreiras) Nada agradável kkkk. Sendo um navio muito, mas muito velho mesmo que não tinha sistema de transformar agua do mar em água doce(acho que se chama sitema de osmose) a tropa sofre horrores dentro daquela lata velha. Pra ter idéia a água era racionada pra comida, a água de beber tinha gosto de diesel que dava dor de barriga, banho 1 vez por dia e contado 1minuto!!!!! Fazia um calor desgraçado nas cobertas sem ar condicionado. Isso numa viagem de 6 dias apenas, imagina ficar no mar 15 ou mais dias. A propulsão dos navios era a caldeira, (ecologicamente inaceitável rsrsrs)totalmente ultrapassada e lenta. Armamento ridículo: 02 canhões de 75mm na popa e acho que 2 ou 4 metralhadoras de 20mm na meia nau.
Acho que o Ary Parreiras junto com seus irmãos(Custódio de Melo e Soares Dutra) eram navios pesqueiros de um estaleiro japonês da década de 40 e foram transformados em TTRT's comprados pelo Brasil.
Eles não tem convôo para helicóptero, tem um guindaste pra erguer as viaturas que iam estacionadas num grande galpão no meio do navio na parte de baixo. E tem u espaço no convés pra 2 viaturas de porte de um Reo 2 1/5 Ton.

Abraços.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 3:37 pm
por Naval
Aí Marechal esses mísseis que o T80 pode disparar são lançados do tudo do canhão certo? Vc acha que um canhão de 125mm(T80) é fraco se comparado com os canhões ocidentais de 120mm?eu não.

Aquelas versões do M60 com mísseis que te falei não deram certo por serem muito complicadas de manipular e viviam falhando nos mamutes e sheridans. Então acho que os russo estão mais avançados que os Eua nesse asunto.

Apesar de hoje em dia a blindagem protetora dos MBT's estarem mais avançadas creio que uma munição Flecha bem empregada pode por fora de combate um M1 ou Leopard2 mesmo se disparado de um canhão de 105mm como é o caso dos SK's navais.

Me perdoe se estiver errado mas acho que essa correlação que vc citou entre tonelagem e diâmetro do canhão não procede, mesmo os SK's com 18Ton e 105mm seria um canhão muito poderoso pra ele então?acho que esse lance do ''soco'' tem mais a ver com curto ou longo recuo do tubo.

Acredito que os russos sacrificaram os tripulantes pra conseguirem baixar a tonelagem do T80 e torná-lo mais ágil.

Valeu.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 3:51 pm
por Marechal-do-ar
Naval, o problema do calibre não é só o diâmetro, tambem tem a questão da energia que o projetil tera, não adianta ter um projetil com 34923746982mm e não ter energia cinética para penetrar uma bicicleta, e que eu saiba o canhão do sk (de 44 calibres se não me engano) é mais fraco que o canhão do M60 (de 51 calibres), é claro que qualquer um desses destroi um M1 se acertar a traseira, mas e se você encontrar um M1 de frente? O canhão do T-80 apesar de ser 125mm é mais fraco que o do M1, isso se deve ao fato do projetil de 120mm do M1 ter mais energia cinética que o projetil de 125mm (obs: o canhão de 120mm do Osório é mais fraco que o canhão de 125mm do T-80) e poder penetrar mais, e foi por isso que os russos colocaram misseis no T-80.
No caso do M60 com misseis ele não deu certo porque por ter mais de 60 tons o M60 pode carregar praticamente qualquer canhão, e tendo essa capacidade pra que usar misseis que são muito mais caros?
Quanto ao fato do T80 ser "leve" não foi a tripulação que foi sacrificada, foi a blindagem que é metade da do M1 ou Leopard 2.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 4:03 pm
por Naval
É verdade Marechal, vc citou uma coisa importante que são os calibres, e influenciam na energia cinética. Foi mal minha ignorância, mas, é a mesma coisa que números de raias??
Porque se não, como ficam os tubos de canhões com alma lisa?
E como então se resolveria o problema, colocando um tubo com maior comprimento e recuo??
Abraços.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 4:33 pm
por Marechal-do-ar
Acho que calibres não tem nada a ver com a quantidade de raias e sim com a quantidade de propelente, para você usar mais calibres em um veículo menor você deveria prolongar o recuo, mas isso reduziria a cadência, é uma relação mais ou menos assim:
fc = p/r
onde f é a força do canhão (energia cinética), c é a cadência, p é o peso do carro, e r é o recuo.

Enviado: Sáb Mar 20, 2004 5:10 pm
por Naval
Mas ainda continuo com a dúvida?
Onde se encaixaria o calibre? Pra mim seria a munição tipo 7.62mm, 5.56mm, 75mm, 105mm, 120mm, 125mm...

Taí um asunto para os especialistas de plantão.

Marechal, é claro que posso estar errado, mas, fazendo uma associação com artilharia de campanha. Um obuseiro de 155mm tem um puta tubo de comprimento, um número grande de raias e um enorme recuo.

Já um obuseiro de 105mm tem um tubo menor em comprimento, número menor de raias e alcance menor por causa do recuo menor do tubo.

Na artilharia a gente chama de ''carga'' o que faz impulsionar a granada que vai de carga 01 até carga 07, quanto mais carga mais alcance e mais recuo do tubo.

Bom, então conclui que quanto mais recuo tiver o tubo mais alcance ele vai ter. Já a energia cinética maior é por causa do número maior de raias que faz a ''granada girar mais'' e ter mais força de penetração. Essa é minha opinião particular.

Se alguém quiser comentar...