Re: A Batalha do "La Moneda" - Chile
Enviado: Seg Dez 07, 2009 11:54 am
Será que foi o Lamarca?ele morreu com fraturas produzidas por objetos contundentes
Será que foi o Lamarca?ele morreu com fraturas produzidas por objetos contundentes
Nao, não estava...mas a sua execução, ás mãos dos porcos nazis pinochetistas é consequência desse golpe.rodrigo escreveu:Esse furreco estava no Palacio de La Moneda?
Ele foi capturado nas primeiras horas do levante. Aqui no Brasil, muitos artistas fugiram, mas de covardia mesmo, não houve risco de vida para ninguém. Tenho certeza até de que se lamenta não haver um mártir por aqui. Ia ter seu nome em avenida, aeroporto, praça, estádio, puteiros e outros prédios públicos.Nao, não estava...mas a sua execução, ás mãos dos porcos nazis pinochetistas é consequência desse golpe.
Vou te ajudar, porque fiquei comovido com esse seu comportamento de donzela frágil imaculada. Vá no painel de controle do usuário, selecione gerenciar amigos e inimigos, depois me inclua como inimigo, que minhas mensagens serão ignoradas e só serão visualizadas se você quiser. Provavelmente você só verá alguma mensagem minha assim como vejo as suas, quando alguém me chama a atenção. Assim não terá problemas no seu frágil coraçãozinho.Enlil escreveu:Impressionante a q ponto chega o fanatismo. Está claro q tu é o tipo de extremista q despreza a vida humana, não se importa minimamente com a tortura e assassinato de civis inocentes em nome de sua ideologia. Continue assim, deixe claro para todos quem és. Vou parar por aqui, se falar o q faria se te vesse pessoalmente, olho no olho, levarei um advertência ou até uma suspensão. Aliás, outro forista já deixou claro o q faria em outro tópico (está lembrado?)... Acompanho a intenção da ação dele, mas em dobro.
Enfim, fique sozinho no tópico, defendendo cegamente teu líder preferido entre os grandes déspotas, ditadores assassinos e corruptos do século XX...
Moderação: não se preocupe comigo, para mim a discussão acabou aqui e agora pelo motivos já explicitados.
Eu tentei debater o tema do tópico proposto por você, mas aí entrou a morte um cantor de churrascaria que não tinha nada a ver e ainda personalizaram a discussão.rodrigo e Enlil,
Vamos parar AGORA com esse bate boca inútil e totalmente sem sentido!!!
Este é o primeiro e último aviso!!!
Paisano escreveu:A batalha do La Moneda, local da morte de Allende
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 82,00.html
O palácio presidencial de La Moneda, obra do arquiteto italiano Joaquín Toesca, destaca-se no centro de Santiago. Hoje, branco e restaurado, não ostenta mais as marcas do bombardeio dos aviões Hawker Hunter que, há 30 anos, fizeram do prédio a imagem da destruição da democracia no Chile.
No dia 11 de setembro de 1973, o presidente socialista Salvador Allende apareceu pela última vez na varanda do segundo andar. Com um capacete de batalha e uma metralhadora em punho ele observou o cerco dos militares ao redor da casa, em estilo colonial. O político, eleito três anos antes, voltou a seu escritório, de onde escreveu a última mensagem transmitida ao país através da Rádio Magallanes, antes de se suicidar com tiro do fuzil presenteado pelo líder cubano Fidel Castro. Enquanto isto as chamas e a fumaça invadiam o prédio.
O general da reserva Mario López Tobar, então chefe da esquadrilha de quatro aviões britânicos que atacaram a sede do governo e residência do presidente com mísseis, garante num livro-depoimento que só dois aviões atacaram o La Moneda. Ao lembrar da incursão dos Hawker Hunter, Tobar reflete sobre o confronto que via nas ruas de Santiago, onde focos isolados de franco-atiradores resistiam ao golpe que colocou no poder o general Augusto Pinochet por quase 17 anos, até março de 1990. "Preferiria ter enfrentado adversários no ar" - afirma - "Lá ninguém tem tempo de se assustar ou fugir, ou derrubamos o adversário ou ele nos derruba".
Em terra, os tanques cercavam o palácio. Mensagens militares se repetiam nas emissoras de rádio controladas pelos militares, enquanto grupos de operários tentavam resistir ao golpe nos cordões industriais de Vicuña Mackenna e Cerrillos, e surgiam franco-atiradores em alguns edifícios do centro da capital. No assalto final, um destacamento militar sob o comando do general Javier Palacios tomou o palácio, capturou os últimos partidários de Allende e os obrigou a se deitar na calçada com as mãos na nuca, a pouca distância de um dos tanques que estava a ponto de avançar sobre eles.
Num caminhão militar, foram transportados para o Regimento Tacna, comandado pelo general Luis Ramírez Pineda, detido em 13 de setembro de 2002 na Argentina e cuja extradição para o Chile foi pedida pela Suprema Corte. No Chile, o juiz Juan Carlos Urrutia tenta submetê-lo a um processo pelo desaparecimento de 11 prisioneiros levados do La Moneda para um recinto militar sem que, até agora, se conheça seu destino. Entre estes prisioneiros está o médico francês Georges Klein Pipper, assessor da Secretaria Geral do Governo sob a presidência de Allende (1970-1973).
Hoje, 30 anos depois do golpe, a casa dos presidentes do Chile recebe diariamente visitantes e turistas que visitam o Pátio dos Canhões ou o Pátio dos Laranjais, desde que em março de 2000 o presidente Ricardo Lagos ordenou sua reabertura à visitação pública. Um sinal dos novos tempos vividos no país.
P44 escreveu:12 Janeiro 2010 - 13h26
Desenhos e objectos guardados pelos prisioneiros
Chile: Museu em memória das vítimas de Pinochet
Foi inaugurado na segunda-feira o Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago, no Chile, que tem como objectivo perpetuar a memória daqueles que foram mortos, torturados ou que desapareceram durante a ditadura de Augusto Pinochet.
Registos audiovisuais, gravações de programas radiofónicos, desenhos e objectos guardados pelos prisioneiros são alguns dos exemplos do que os visitantes poderão ver no museu.
A inauguração acontece dois meses antes do fim do mandato de Michelle Banchelet e seis dias antes da segunda volta das eleições presidenciais, cujos principais opositores são Sebastián Piñera, de direita, e Eduardo Frei, de centro-esquerda.
Depois de enfrentar o preconceito do país ao ser a primeira mulher a ser eleita presidente e de suportar várias manifestações, Michelle Banchelet termina o seu mandato como uma das presidentes mais populares do Chile. A sua política económica contribuiu em grande parte para a sua popularidade.
Patrícia M. Carvalho
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 0000000021