Moderador: Conselho de Moderação
Delta,DELTA22 escreveu:Uma vez li que a USP tinha desenvolvido um protótipo motor elétrico de comutação com imãs de terras raras que "anabolizado" seria para submarinos... O que se fez deste projeto, alguém sabe?
[]'s a todos.
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É esse mesmo. Mas ele já está duas gerações adiantado e mais avançado(principalmente nos seus sistemas de controle).Gerson Victorio escreveu:Delta,DELTA22 escreveu:Uma vez li que a USP tinha desenvolvido um protótipo motor elétrico de comutação com imãs de terras raras que "anabolizado" seria para submarinos... O que se fez deste projeto, alguém sabe?
[]'s a todos.
a partir do minuto 06:20...seria esse?
***hospedei esse vídeo(série de 3 partes) em 2007 e postei aqui...ninguém deu bola
abraços
Gerson
Ora, ora, ora... ao final das contas, eu não estava tão errado assim.Marino escreveu:Post do forista Gilberto Resende, publicado na Alide:
(...) As imagens e planos exibidos na palestra mostraram dois diques TOTALMENTE COBERTOS para atender a duas embarcações submarinas nucleares ao mesmo tempo na chamada ILHA NUCLEAR onde os futuros submarinos nucleares serão construídos, receberão manutenção e onde se processará a troca do elemento combustível do reator quando necessário. Ela deverá ser construida num recorte da encosta e será instalada sobre leito firme de rocha ao contrário do resto do complexo que será feito sobre aterro e plataformas sobre o mar.
Foi explicado que o projeto da base e estaleiro de Itaguaí teve um processo EXTREMAMENTE COMPLEXO de licenciamento ambiental e licenciamento nuclear na CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e as múltiplas exigências fizeram que o projeto tivesse 24 variações de lay-out até a aprovação final e mesmo com as primeiras obras do estaleiro/base de Itaguaí tendo sido iniciadas em fevereiro (sem cerimônia oficial ainda) a parte da chamada ILHA NUCLEAR, que é o coração do projeto, ainda não teve a licença final da CNEN deferida. O que deve ocorrer ainda neste primeiro semestre de 2010.
O Estaleiro/Base ficará a cerca de 4 Km da Nuclep que é responsável pela construção das grandes seções cilindricas do casco submarino e uma unidade de integração de unidades metálicas ficará na área da Nuclep onde uma substancial parte de itens do submarino serão incorporadas as seções feitas ali mesmo na Nuclep e seguirão por uma via reforçada até ao túnel de acesso do Estaleiro/Base que será grande o suficiente para possibilitar o acesso seguro das seções de submarino ao complexo. (...)
viewtopic.php?p=4888442#p4888442 viewtopic.php?p=4888591#p4888591
viewtopic.php?p=4888825#p4888825
viewtopic.php?p=4889434#p4889434
Desenha aí Marino...Marino escreveu:Sim, onde estão...thelmo rodrigues escreveu:Marino,
Chamou-me a atenção o seguinte trecho do Gilberto:
Outra imagem mostrou que o projeto brasileiro será de um hélice propulsionado por dois motores elétricos de propulsão. Portanto a energia nuclear será usada para mover uma turbina que movimentará um gerador elétrico para gerar força aos motores elétricos de propulsão.
Isso significará um menor ruído ou alguma outra vantagem dos nossos SubNucs em relação aos demais modelos hoje existentes?
Não posso tornar óbvia a coisa toda.
Walter este motor seria o casamento PERFEITO para resolver o maior problema militar da atualidade que é o beco sem saída dos MBT os tanques ou carro de combate principal.WalterGaudério escreveu:DELTA22 escreveu:Uai, se continua é boa notícia!!!
Parece ser um interessante projeto pra área de motores (não só de submarinos). Pode trazer algumas tecnologias inovadoras para o setor de máquinas elétricas...
Valeu a info, Walter. Obrigado, []'s.
Delta um dos professores que iniciou a pesquisa, disse que a expectativa era de que houvesse um baita nicho de mercado para a motorização de motores elétricos para composições metroviárias, bem como de grandes portâineres(guindastes portuários para movimentação de contâineres)
O Gaitero postou um link no outro tópico.irlan escreveu:Não precisa ser a coisa toda Marino, só um pedaçinho...
Marino escreveu:O Gaitero postou um link no outro tópico.irlan escreveu:Não precisa ser a coisa toda Marino, só um pedaçinho...
Muito interessante este conceito de motor Wankel em cerâmica, vou dar uma estudada mais a fundo.Gilberto Rezende escreveu:Walter este motor seria o casamento PERFEITO para resolver o maior problema militar da atualidade que é o beco sem saída dos MBT os tanques ou carro de combate principal.
Um conjunto de (relativamente) pequenos motores elétricos deste rendimento poderia ser acoplado diretamente ao eixo de lagartas e acionado por energia elétrica gerada num pequeno grupo cerâmico de alta tecnologia e rendimento composto por um gerador elétrico e um motor WANKEL também cerâmico...
Que por sinal JÁ EXISTE!!!
http://www.ceramicrotaryengines.com/
É bem comum que engenheiros de verdade, daqueles que desenvolvem projetos e não apenas preenchem planilhas e cartões de ponto, sejam meio irracionais (senão nem iríamos querer entrar em engenharia!!!), e se apaixonem por tecnologias específicas, desdenhando todas as outras (devíamos nos apaixonar por mulheres, mas existem poucas nas faculdades de engenharia, então...Gilberto Rezende escreveu:Há quase 3 anos me correspondo com o Ray Walker e tento convencê-lo, mas o cara só pensava em fazer um motor para por num automóvel !!!
Este ano finalmente parece que o cara acordou que o caminho dele é fazer um pequeno motor cerâmico estacionário para acionar um pequeno gerador elétrico cerâmico no mesmo eixo... E GERAR ENERGIA!!!
Queria que ele a Tesla Motors trabalhassem juntos mas, o americano da Tesla é outro xiita que só pensa em carro 100% eletrico com meia tonelada só de bateria...
http://www.teslamotors.com/
). Minha opinião como engenheiro é que carros híbridos como o que você propõem, inclusive utilizando conjuntos geradores inovadores, são o futuro da engenharia automobilística. As baterias tem problemas de peso, tempo de recarga, vida útil e indisponibilidade de matérias primas (para as mais avançadas), ao passo que combustíveis líquidos (gasolina, álcool, diesel, etc...) são uma tecnologia dominada há muitas décadas. Os powertrains híbridos tem mesmo o potencial de levar a eficiência destes combustíveis a patamares espetaculares, e é só uma questão de desenvolver a produção em massa.Gilberto Rezende escreveu:Um Tesla Roadter sem o peso das baterias e um motor elétrico Brazuca terras Raras em cada roda e um pequeno grupo gerador de cerâmica, deixaria na POEIRA qualquer carro de linha conhecido...
Sem falar que com um tanque normal de combustível qualquer (motores cerâmicos são flex por construção pela altíssima temperatura e compressão que trabalham) poderia ir 10 vezes mais longe que os motores atuais de modo que autonomias entorno de 3.000 a 4.000 KM seriam perfeitamente factíveis a plena velocidade!!!
Em modo econômico a duração seria tanta que seria mais racional ao deixar o carro na garagem, mante-lo em ponto morto e ligar o carro na rede elétrica da casa e diminuir a conta de energia...
Só que um carro elétrico (que metade do preço é só bateria) que preço de revenda terá quando estas baterias já tiverem 80% de sua vida útil de bateria utilizadas e em um ano o dono do carro usado terá que gastar METADE do preço de um veículo elétrico NOVO para mantê-lo em funcionamento???
Vamos trocar poluição gasosa dos carros atuais por poluição sólida de carros e baterrias usados... Se o carro elétrico vingar...
Que acha desta loucura TODA ????
Gilberto Rezende, tem muito mais gente pensando nisso do que vc imagina. Não para carros, mas para tanques de guerra... a idéia de se acoplar pequenos motores elétricos nos exos de veículos militares já era pensada no IME em 1994(qdo. eu estudava mecânica Naval na UFRJ), e digo a vc que o trabalho, que (nesta época) estava mais avançado era dos mineiros come-quietos da UFMG/CEFET-MG.LeandroGCard escreveu:Muito interessante este conceito de motor Wankel em cerâmica, vou dar uma estudada mais a fundo.Gilberto Rezende escreveu:Walter este motor seria o casamento PERFEITO para resolver o maior problema militar da atualidade que é o beco sem saída dos MBT os tanques ou carro de combate principal.
Um conjunto de (relativamente) pequenos motores elétricos deste rendimento poderia ser acoplado diretamente ao eixo de lagartas e acionado por energia elétrica gerada num pequeno grupo cerâmico de alta tecnologia e rendimento composto por um gerador elétrico e um motor WANKEL também cerâmico...
Que por sinal JÁ EXISTE!!!
http://www.ceramicrotaryengines.com/
É bem comum que engenheiros de verdade, daqueles que desenvolvem projetos e não apenas preenchem planilhas e cartões de ponto, sejam meio irracionais (senão nem iríamos querer entrar em engenharia!!!), e se apaixonem por tecnologias específicas, desdenhando todas as outras (devíamos nos apaixonar por mulheres, mas existem poucas nas faculdades de engenharia, então...Gilberto Rezende escreveu:Há quase 3 anos me correspondo com o Ray Walker e tento convencê-lo, mas o cara só pensava em fazer um motor para por num automóvel !!!
Este ano finalmente parece que o cara acordou que o caminho dele é fazer um pequeno motor cerâmico estacionário para acionar um pequeno gerador elétrico cerâmico no mesmo eixo... E GERAR ENERGIA!!!
Queria que ele a Tesla Motors trabalhassem juntos mas, o americano da Tesla é outro xiita que só pensa em carro 100% eletrico com meia tonelada só de bateria...
http://www.teslamotors.com/
Minha opinião como engenheiro é que carros híbridos como o que você propõem, inclusive utilizando conjuntos geradores inovadores, são o futuro da engenharia automobilística. As baterias tem problemas de peso, tempo de recarga, vida útil e indisponibilidade de matérias primas (para as mais avançadas), ao passo que combustíveis líquidos (gasolina, álcool, diesel, etc...) são uma tecnologia dominada há muitas décadas. Os powertrains híbridos tem mesmo o potencial de levar a eficiência destes combustíveis a patamares espetaculares, e é só uma questão de desenvolver a produção em massa.Gilberto Rezende escreveu:Um Tesla Roadter sem o peso das baterias e um motor elétrico Brazuca terras Raras em cada roda e um pequeno grupo gerador de cerâmica, deixaria na POEIRA qualquer carro de linha conhecido...
Sem falar que com um tanque normal de combustível qualquer (motores cerâmicos são flex por construção pela altíssima temperatura e compressão que trabalham) poderia ir 10 vezes mais longe que os motores atuais de modo que autonomias entorno de 3.000 a 4.000 KM seriam perfeitamente factíveis a plena velocidade!!!
Em modo econômico a duração seria tanta que seria mais racional ao deixar o carro na garagem, mante-lo em ponto morto e ligar o carro na rede elétrica da casa e diminuir a conta de energia...
Só que um carro elétrico (que metade do preço é só bateria) que preço de revenda terá quando estas baterias já tiverem 80% de sua vida útil de bateria utilizadas e em um ano o dono do carro usado terá que gastar METADE do preço de um veículo elétrico NOVO para mantê-lo em funcionamento???
Vamos trocar poluição gasosa dos carros atuais por poluição sólida de carros e baterrias usados... Se o carro elétrico vingar...
Que acha desta loucura TODA ????
Mas acho que quem vai fazer isso serão os pragmáticos orientais (chineses, japoneses e coreanos), e não os inovadores ocidentais americanos e europeus.
Leandro G. Card
-PS. Desculpem pelo Off-Topic.
