Qual deveria ser a prioridade fundamental para a MB?
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Qual deveria ser a prioridade fundamental para a MB?
Na sua opinião, qual deveria ser a prioridade no atual momento para a MB?
Abraços
Abraços
- Lauro Melo
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Marinha
Justificando minha escolha
Aquisição de novas aeronaves de AEW ******
" O objetivo primeiro da Marinha do Brasil é poder formar um conjunto completo de pilotos navais para os aviões que ela possui. Após isto providenciar a segunda turma, que ira suprir as necessidades futuras, pois conforme um oficial avança na hierarquia ela passa a exercer novas funções, e a idade também passa a ser um limitante na função de piloto de combate. Feito isto o investimento mais adequado seria em aeronaves de reabastecimento, para dar uma maior autonomia (tempo e distancia de vôo) aos A-4; e em aviões para vigilância aérea, ampliando o raio de proteção da força naval. Para as necessidades brasileiras o A-4 é uma aeronave muito boa. E embora elas já possuam uma vida útil relativamente longa, na realidade elas foram muito pouco usadas ao longo dos anos, o que as torna novas. Um avião de vigilância aérea e marítima lhes seria muito mais útil do que uma modernização. Isto pelo fato de se agregar uma nova dimensão na força aeronaval, que no caso da modernização não ocorreria no mesmo grau de intensidade."
Abraços,
Aquisição de novas aeronaves de AEW ******
" O objetivo primeiro da Marinha do Brasil é poder formar um conjunto completo de pilotos navais para os aviões que ela possui. Após isto providenciar a segunda turma, que ira suprir as necessidades futuras, pois conforme um oficial avança na hierarquia ela passa a exercer novas funções, e a idade também passa a ser um limitante na função de piloto de combate. Feito isto o investimento mais adequado seria em aeronaves de reabastecimento, para dar uma maior autonomia (tempo e distancia de vôo) aos A-4; e em aviões para vigilância aérea, ampliando o raio de proteção da força naval. Para as necessidades brasileiras o A-4 é uma aeronave muito boa. E embora elas já possuam uma vida útil relativamente longa, na realidade elas foram muito pouco usadas ao longo dos anos, o que as torna novas. Um avião de vigilância aérea e marítima lhes seria muito mais útil do que uma modernização. Isto pelo fato de se agregar uma nova dimensão na força aeronaval, que no caso da modernização não ocorreria no mesmo grau de intensidade."
Abraços,
Não tenho conhecimentos técnicos aprofundados acerca de assuntos militares navais, mas acredito que a construção de uma respeitável frota de submarinos nucleares reforçará ainda mais a capacidade de operação da esquadra em alto mar. Acredito que a capacidade AEW (Alarme Aéreo Antecipado) também deva ser incrementada concomitantemente através da aquisição de aeronaves asa fixa e/ou rotativa para tal fim. Mesmo assim, na minha opinião, acredito que o desenvolvimento do PNM e a conseqüente construção de submarinos nucleares irão representar um salto tecnológico muito mais amplo que abrangeria todo um espectro de possíveis aplicações da tecnologia nuclear. Já no campo operacional, uma Marinha Brasileira dotada de no mínimo 3 (três) submarinos nucleares representaria uma força de elevado poder dissuasório no cenário político-militar internacional. Tal capacidade levaria qualquer hipotético agressor a reformular cuidadosamente suas táticas ofensivas contra o Brasil antes de se lançar numa aventura militar. E mesmo na eventualidade de sermos atacados, retardaria enormemente o avanço naval inimigo assim como imporia ao mesmo pesadas perdas humanas e materiais.
Aqui tem uma matéria interessante sobre AEW e, se eu fosse falar sobre o assunto, estaria apenas reproduzindo o brilhante conteúdo e imagens nele presentes:
http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.b ... zamb02.htm
Quem já manja o site, desconsidere; mas quem tiver interesse, vale a pena conferir.
Aqui tem uma matéria interessante sobre AEW e, se eu fosse falar sobre o assunto, estaria apenas reproduzindo o brilhante conteúdo e imagens nele presentes:
http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.b ... zamb02.htm
Quem já manja o site, desconsidere; mas quem tiver interesse, vale a pena conferir.
- Lauro Melo
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MB
Não tenho conhecimentos técnicos aprofundados acerca de assuntos militares navais, mas acredito que a construção de uma respeitável frota de submarinos nucleares reforçará ainda mais a capacidade de operação da esquadra em alto mar. Mesmo assim, na minha opinião, acredito que o desenvolvimento do PNM e a conseqüente construção de submarinos nucleares irão representar um salto tecnológico muito mais amplo que abrangeria todo um espectro de possíveis aplicações da tecnologia nuclear. Já no campo operacional, uma Marinha Brasileira dotada de no mínimo 3 (três) submarinos nucleares representaria uma força de elevado poder dissuasório no cenário político-militar internacional. Tal capacidade levaria qualquer hipotético agressor a reformular cuidadosamente suas táticas ofensivas contra o Brasil antes de se lançar numa aventura militar.
Meu sonho era nossa MB ter grana para construir 3 submarinos nucleares.
Mas devido a termos políticos um pouco "retardados", em relação ao avanço tecnológico que estes investimentos causarão.
Considero esta possibilidade um pouco utópica para nosso país. Visto que estamos a uns 20 anos desenvolvendo nosso submarino e ate hoje conseguimos "pouca" evolução.
Há claro se o Governo realmente apóia-se, a história seria outra; pois competência não falta MB.
sds,
Excelente a iniciativa do SLIP.
Falar sobre de apenas uma iniciativa como mais importante é um pouco difícil.
Como já falei em tópicos anteriores talvez a melhor coisa a ser feita talvez seria investir em algo bem menos clamousoso, ou seja, investir na pesquisa de sub-sistemas e mísseis ( já existe me parece um acordo da aeronáutica ).
Outra vertente também menos charmosa seriam upgrades nos navios atuais ( utilizando inclusive os da "reserva" como banco de testes ) . A criação de sistemas cada vez mais confiáveis e de novos e inovadores processos de manutenção faria com que os navios atuais ficassem operacionais por mais tempo.
Seguindo a linha de raciocínio, neste aspecto eventuais upgrades com troca de equipamentos seria um salto incremental, pois equipamentos concebidos e produzidos com esta filosofia de robustez e confiabilidade diminuiriam os tempos de docagem e manutenção dos navios multiplicando inteligentemente o seu número pelo aumento de sua disponibilidade.
Sob os meios navais, disponíveis e os a adquirir, fica ainda mais claro para mim a importância da pesquisa pois qualquer opção oferecida passa por grandes dispêndios.
Estes novos dispêndios poderiam, quando da introdução de novos equipamentos, adestrar a MB na utilização de novas doutrinas e a deixariam mais apta a cuprir os seus compromissos constitucionais, mas não lhe dariam nem a independência ( se os produtos fossem importados ) nem o aporte de tecnologia que pudessem ser transferidos para o meio civil.
Se apesar do dito acima fosse optar por alguma das opção oferecidas neste caso optaria por subs e navios de escolta/patrulha (ambos podem ser em parte fabricados aqui ) tanto para os rios como para a dita Amazônia Azul.
Os primeiros agiriam como elemento de dissuasão e os segundos para as missões de dia a dia da MB.
Vale ressaltar ainda que até hoje o esquadrão de pilotos navais da MB ( Skyhawk ) não está operacional . E alguma coisa deve ser feita vale a lembrança do assunto abordado sobre os F-18 para a MB, pois daqui a alguns anos teremos os pilotos craques em um avião ultrapassado.
Como eu disse no começo é difícil mesmo responder a pergunta do SLIP !
Sundao
Falar sobre de apenas uma iniciativa como mais importante é um pouco difícil.
Como já falei em tópicos anteriores talvez a melhor coisa a ser feita talvez seria investir em algo bem menos clamousoso, ou seja, investir na pesquisa de sub-sistemas e mísseis ( já existe me parece um acordo da aeronáutica ).
Outra vertente também menos charmosa seriam upgrades nos navios atuais ( utilizando inclusive os da "reserva" como banco de testes ) . A criação de sistemas cada vez mais confiáveis e de novos e inovadores processos de manutenção faria com que os navios atuais ficassem operacionais por mais tempo.
Seguindo a linha de raciocínio, neste aspecto eventuais upgrades com troca de equipamentos seria um salto incremental, pois equipamentos concebidos e produzidos com esta filosofia de robustez e confiabilidade diminuiriam os tempos de docagem e manutenção dos navios multiplicando inteligentemente o seu número pelo aumento de sua disponibilidade.
Sob os meios navais, disponíveis e os a adquirir, fica ainda mais claro para mim a importância da pesquisa pois qualquer opção oferecida passa por grandes dispêndios.
Estes novos dispêndios poderiam, quando da introdução de novos equipamentos, adestrar a MB na utilização de novas doutrinas e a deixariam mais apta a cuprir os seus compromissos constitucionais, mas não lhe dariam nem a independência ( se os produtos fossem importados ) nem o aporte de tecnologia que pudessem ser transferidos para o meio civil.
Se apesar do dito acima fosse optar por alguma das opção oferecidas neste caso optaria por subs e navios de escolta/patrulha (ambos podem ser em parte fabricados aqui ) tanto para os rios como para a dita Amazônia Azul.
Os primeiros agiriam como elemento de dissuasão e os segundos para as missões de dia a dia da MB.
Vale ressaltar ainda que até hoje o esquadrão de pilotos navais da MB ( Skyhawk ) não está operacional . E alguma coisa deve ser feita vale a lembrança do assunto abordado sobre os F-18 para a MB, pois daqui a alguns anos teremos os pilotos craques em um avião ultrapassado.
Como eu disse no começo é difícil mesmo responder a pergunta do SLIP !
Sundao
- Slip Junior
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Escolhi a aquisição de novos navios de transporte de tropas (e quando falo deste também me refiro a NDD's e NDCC's) dadas a falta desse navio na Armada e também o estado melancólico em que muito de nossos navios que exercem essa função enfretam.
Também considero as possíveis futuras participações de nossas forças em eventos futuros em que seja requerida sua presença em locais além-mar.
Um bom começo para isso seria a efetivação do projeto de construção do Navio de Transporte de Apoio que está sendo projetado pelo CPN. Mais informações sobre isso podem ser encontradas no tópico "CFN Letal
Abraços
Também considero as possíveis futuras participações de nossas forças em eventos futuros em que seja requerida sua presença em locais além-mar.
Um bom começo para isso seria a efetivação do projeto de construção do Navio de Transporte de Apoio que está sendo projetado pelo CPN. Mais informações sobre isso podem ser encontradas no tópico "CFN Letal
Abraços
- Plinio Jr
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Torna-se algo hilárico, depois de milhares de anos de brigas entre a MB e a FAB sobre a possibilidade da primeira poder utilizar aeronaves embarcadas, temos um razoável Nae que prossegue o martírio do anterior, não tendo pilotos e aviões para fazer bom uso do mesmo .
Dinheiros de nós, contribuintes sendo mal aproveitado graças a incapacidade de nossos comandantes e políticos.
Sinceramente não sei o que se passa na cabeça de nossos Comandantes, acho que a maior necessidade de todas as nossas FAs seria primeiramente, mudar a mentalidade e adotar uma política estratégica e de defesa decente de nosso território e nossos interesses externos, além de um melhor entrosamento entre ambos, que continuam , cada um falando uma linguagem própria.
Em termos materiais, seriam necessários uma modernização decente em nossos navios para proteção aérea, (radares, canhões, SAMs), aeronaves AEW, caças (a única opção que nos resta seriam os F/A-18s) , modernização dos A-4s, substituição dos SH-3s e adquirir mais alguns navios de desembarque...uffa...
Abraços
Plinio
Dinheiros de nós, contribuintes sendo mal aproveitado graças a incapacidade de nossos comandantes e políticos.
Sinceramente não sei o que se passa na cabeça de nossos Comandantes, acho que a maior necessidade de todas as nossas FAs seria primeiramente, mudar a mentalidade e adotar uma política estratégica e de defesa decente de nosso território e nossos interesses externos, além de um melhor entrosamento entre ambos, que continuam , cada um falando uma linguagem própria.
Em termos materiais, seriam necessários uma modernização decente em nossos navios para proteção aérea, (radares, canhões, SAMs), aeronaves AEW, caças (a única opção que nos resta seriam os F/A-18s) , modernização dos A-4s, substituição dos SH-3s e adquirir mais alguns navios de desembarque...uffa...
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Plinio
- alex
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Apesar de querer ver o São Paulo totalmente operacional junto com caças mais modernos tenho que reconhecer que o melhor investimento hoje seria
a aquisição de pelo menos 04 submarinos convencionais de mais de 2.000 t como quer a Marinha.
Junto com a classe Tupi seria a melhor forma de manter nossa soberaniia maritima.
a aquisição de pelo menos 04 submarinos convencionais de mais de 2.000 t como quer a Marinha.
Junto com a classe Tupi seria a melhor forma de manter nossa soberaniia maritima.
Bom não votei em nenhuma opção, pois na minha opinião existem PELO MENOS oito prioridades imediatas (entre 2005 e 2012) para MB.
1° Finalizar os projetos em execução (Submarino Tikuna, Corveta Barroso e ModFrag).
2° Conquistar a total autonomia (MB + FAB) no treinamento dos pilotos navais de aeronaves de asas fixa: Precisaria adquirir pelo menos mais 3 A-4 biposto (TA-4). Para a MB conquistar a autonomia no treinamento de seus pilotos, é preciso que os A-4 biposto executem pouso e decolagem no A-12, porem isso atualmente não e possível porque a MB só tem 3 aeronaves do tipo.
3° Substituir a classe Pará (1 embarcação na ativa + 3 na reserva) por embarcações usadas, pois não há tempo suficiente e orçamento disponível para a construção de embarcações novas.
4° Reativação da F47 Dodsworth: Nesse caso seria necessário uma adequação do sistema de arma da Greenhalgh, adicionando então novos injetores AAé e seus receptivos sensores, e também uma revisão geral dos maquinários dessas embarcações. Com isso essa classe poderia ficar operacional até 2016, sendo substituídas por novos vetores.
5° Substituir os Sea King por aeronaves novas (por exemplo, Merlin, Cougar, Seahawk).
6° Proporcionar o mínimo possível de capacidade de combate aos A-4: Defendo isso faz um bom tempo, pois com o preço de 3 Rafale M, a MB conseguiria modernizar todos os A-4 (20 A-4 + 3 TA-4 + 3 TA-4 adquirido para complementar a frota de aeronaves de treinamento). O A-4 não e a aeronave ideal, porem e o possível no momento. Na minha opinião e melhor ter os A-4 arrumadinho do que um caça novo (Rafale M e MIG-29 K) nos sonhos.
7° Aeronaves AEW: Na minha opinião a melhor opção seria o uso de helicópteros equipados com o radar Searchwater 2000. Bom esse helicóptero poderia ser o EH-101 Merlin, que apresentaria grandes melhorias se comparado ao Sea King AEW. Veja abaixo uma comparação:
Sea King AEW
Velocidade de Cruzeiro: 230 km/h
Tempo de patrulha: 4 horas e 30 minutos
Teto de serviço: 3.000 metros
EH-101 Merlin “AEW”
Velocidade de Cruzeiro: 278 km/h
Raio de patrulha: + ou - 950 km
Tempo de patrulha: 5 horas
Teto de serviço: 4.575 metros
O EH-101 Merlin “AEW” poderia fazer a dobradinha com o EH-101 Merlin ASW, ASuW, SAR, etc, facilitando então a logística da MB.
Obs: Não gosto da ideal de modernizar o Trancer ou Tracker para essa missão. Porque? Simples, qualquer aeronave desse modelo, está operado há pelo menos 20 anos, então a MB gastaria algo em torno de US$ 20 milhões na modernização de cada aeronave (20 x 4 = US$ 80 milhões. 3 aeronaves embarcadas + 1 reserva), utilizando essas pelo um período máximo de 5 anos, pois não devemos esquecer que as operações embarcadas ocasionam maiores desgastes estruturais. Como atualmente não existe nenhuma aeronave de asa fixa compatível com o A-12 nova ou usado (com poucas horas de uso), então restou o uso de helicópteros para essa função.
8° Manter no mínimo 3 embarcações de transporte: Hoje temos 4 embarcação de transporte de tropas e equipamento, mas pelo menos 3 embarcação possivelmente serão retirada de serviço até 2010. Como não há tempo suficiente e orçamento disponível, a opção e a compra de vetores usados. A US Navy, por exemplo, possui atualmente 8 embarcações de transporte na reserva (4 Newport + 4 Charleston, mantidas em manutenção tipo B). Agora essas embarcações seriam utilizadas para transportar combates e seus respectivos equipamentos e armamentos, podendo também servir como embarcação de apoio logístico, auxiliando o NAe e suas escoltas. Bom no futuro a MB deveria investir em um projeto novo(pelo menos 3 embarcações, com capacidade de levar uma boa quantidade de pessoal (pelo menos 400 homens), armamento, equipamento, alimento, água, combustível, etc. A MB poderia optar por um projeto próprio, ou até mesmo um internacional, pois existe bons projeto desse tipo em outros paises, com destaque os projeto Inglês, Francês e Espanhol.
Bom, essa e a minha opinião!
Em resumo, a MB deveria primeiro organizar a sua capacidade defensiva para depois pensar na sua capacidade ofensiva. Justamente por isso que não mencionei nessas prioridades, por exemplo, a aquisição de embarcações tanque, pois o que temo hoje, não daria para sustentar uma esquadra completa fora das nossas águas territoriais.
Até mais.................................................................................
Fox
1° Finalizar os projetos em execução (Submarino Tikuna, Corveta Barroso e ModFrag).
2° Conquistar a total autonomia (MB + FAB) no treinamento dos pilotos navais de aeronaves de asas fixa: Precisaria adquirir pelo menos mais 3 A-4 biposto (TA-4). Para a MB conquistar a autonomia no treinamento de seus pilotos, é preciso que os A-4 biposto executem pouso e decolagem no A-12, porem isso atualmente não e possível porque a MB só tem 3 aeronaves do tipo.
3° Substituir a classe Pará (1 embarcação na ativa + 3 na reserva) por embarcações usadas, pois não há tempo suficiente e orçamento disponível para a construção de embarcações novas.
4° Reativação da F47 Dodsworth: Nesse caso seria necessário uma adequação do sistema de arma da Greenhalgh, adicionando então novos injetores AAé e seus receptivos sensores, e também uma revisão geral dos maquinários dessas embarcações. Com isso essa classe poderia ficar operacional até 2016, sendo substituídas por novos vetores.
5° Substituir os Sea King por aeronaves novas (por exemplo, Merlin, Cougar, Seahawk).
6° Proporcionar o mínimo possível de capacidade de combate aos A-4: Defendo isso faz um bom tempo, pois com o preço de 3 Rafale M, a MB conseguiria modernizar todos os A-4 (20 A-4 + 3 TA-4 + 3 TA-4 adquirido para complementar a frota de aeronaves de treinamento). O A-4 não e a aeronave ideal, porem e o possível no momento. Na minha opinião e melhor ter os A-4 arrumadinho do que um caça novo (Rafale M e MIG-29 K) nos sonhos.
7° Aeronaves AEW: Na minha opinião a melhor opção seria o uso de helicópteros equipados com o radar Searchwater 2000. Bom esse helicóptero poderia ser o EH-101 Merlin, que apresentaria grandes melhorias se comparado ao Sea King AEW. Veja abaixo uma comparação:
Sea King AEW
Velocidade de Cruzeiro: 230 km/h
Tempo de patrulha: 4 horas e 30 minutos
Teto de serviço: 3.000 metros
EH-101 Merlin “AEW”
Velocidade de Cruzeiro: 278 km/h
Raio de patrulha: + ou - 950 km
Tempo de patrulha: 5 horas
Teto de serviço: 4.575 metros
O EH-101 Merlin “AEW” poderia fazer a dobradinha com o EH-101 Merlin ASW, ASuW, SAR, etc, facilitando então a logística da MB.
Obs: Não gosto da ideal de modernizar o Trancer ou Tracker para essa missão. Porque? Simples, qualquer aeronave desse modelo, está operado há pelo menos 20 anos, então a MB gastaria algo em torno de US$ 20 milhões na modernização de cada aeronave (20 x 4 = US$ 80 milhões. 3 aeronaves embarcadas + 1 reserva), utilizando essas pelo um período máximo de 5 anos, pois não devemos esquecer que as operações embarcadas ocasionam maiores desgastes estruturais. Como atualmente não existe nenhuma aeronave de asa fixa compatível com o A-12 nova ou usado (com poucas horas de uso), então restou o uso de helicópteros para essa função.
8° Manter no mínimo 3 embarcações de transporte: Hoje temos 4 embarcação de transporte de tropas e equipamento, mas pelo menos 3 embarcação possivelmente serão retirada de serviço até 2010. Como não há tempo suficiente e orçamento disponível, a opção e a compra de vetores usados. A US Navy, por exemplo, possui atualmente 8 embarcações de transporte na reserva (4 Newport + 4 Charleston, mantidas em manutenção tipo B). Agora essas embarcações seriam utilizadas para transportar combates e seus respectivos equipamentos e armamentos, podendo também servir como embarcação de apoio logístico, auxiliando o NAe e suas escoltas. Bom no futuro a MB deveria investir em um projeto novo(pelo menos 3 embarcações, com capacidade de levar uma boa quantidade de pessoal (pelo menos 400 homens), armamento, equipamento, alimento, água, combustível, etc. A MB poderia optar por um projeto próprio, ou até mesmo um internacional, pois existe bons projeto desse tipo em outros paises, com destaque os projeto Inglês, Francês e Espanhol.
Bom, essa e a minha opinião!
Em resumo, a MB deveria primeiro organizar a sua capacidade defensiva para depois pensar na sua capacidade ofensiva. Justamente por isso que não mencionei nessas prioridades, por exemplo, a aquisição de embarcações tanque, pois o que temo hoje, não daria para sustentar uma esquadra completa fora das nossas águas territoriais.
Até mais.................................................................................
Fox
Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!
Guilherme de Almeida
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O submarino nuclear. Custe o que custar. E no maior número que possa ser considerado no terreno da sensatez.
É a única coisa que o Brasil pode colocar no mar que pode impor deterrência contra qualquer hipotético perigo à nossa autonomia político-estratégica.
Eu tenho pouquíssima confiança que a posse de porta-aviões e aviação naval pelo Brasil possa ter qualquer significação, além de mostrar a bandeira em alguma eventual missão de apoio a algum esforço naval sob o comando da ONU.
Mas a posse de dois ou três submarinos nucleares, isso sim, irá dar peso e respeitabilidade à Marinha do Brasil.
Outra coisa, muito importante para o Brasil no mar (embora não se refira à Marinha, ao menos não diretamente) é a posse de uma Guarda-Costeira.
Enquanto traficantes safados continuam desembarcando tóxico e armas pela Baía da Guanabara, por debaixo do nariz do governos estadual e o federal; enquanto a quadrilha do Lao Chong continua desembarcando muamba contrabandeada da China pelos portos do Sudeste, fica meio insensato pensar em maravilhosas esquadras de invencíveis porta-aviões e inacreditáveis esquadrilhas da Aviação Naval para um pais que não consegue proteger suas águas territoriais de traficantes e muambeiros.
É a única coisa que o Brasil pode colocar no mar que pode impor deterrência contra qualquer hipotético perigo à nossa autonomia político-estratégica.
Eu tenho pouquíssima confiança que a posse de porta-aviões e aviação naval pelo Brasil possa ter qualquer significação, além de mostrar a bandeira em alguma eventual missão de apoio a algum esforço naval sob o comando da ONU.
Mas a posse de dois ou três submarinos nucleares, isso sim, irá dar peso e respeitabilidade à Marinha do Brasil.
Outra coisa, muito importante para o Brasil no mar (embora não se refira à Marinha, ao menos não diretamente) é a posse de uma Guarda-Costeira.
Enquanto traficantes safados continuam desembarcando tóxico e armas pela Baía da Guanabara, por debaixo do nariz do governos estadual e o federal; enquanto a quadrilha do Lao Chong continua desembarcando muamba contrabandeada da China pelos portos do Sudeste, fica meio insensato pensar em maravilhosas esquadras de invencíveis porta-aviões e inacreditáveis esquadrilhas da Aviação Naval para um pais que não consegue proteger suas águas territoriais de traficantes e muambeiros.