Marinha pressiona governo por royalties do petróleo
Moderador: Conselho de Moderação
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Marinha pressiona governo por royalties do petróleo
Marinha pressiona governo por royalties do petróleo
No momento em que o governo brasileiro abre os cofres para a Aeronáutica a fim de enfrentar a crise no controle de tráfego aéreo, a Marinha pressiona os dirigentes do País por sua fatia dos royalties do petróleo para construir novos navios. Segundo o novo comandante da Marinha brasileira, almirante Julio de Moura Neto, o governo reteve nos últimos anos R$ 2,7 bilhões da fatia dos royalties a que a Marinha tinha direito, provocando um atraso no programa de reaparelhamento, que deveria ter começado no ano passado. Outros R$ 850 milhões estão sendo retidos neste ano.
"Com esse dinheiro, poderíamos dar início ao programa de reaparelhamento neste ano. Tudo poderia ser feito com o dinheiro do petróleo, um dinheiro que é nosso por lei", disse o comandante, nomeado para o cargo no mês passado. Os cerca de R$ 550 milhões do Orçamento da Marinha para 2007 são suficientes apenas para honrar os gastos com a manutenção da força, afirmou.
Moura Neto afirmou que esse braço das Forças Armadas enfrenta uma grave falta de verba depois de passar uma década recebendo menos dinheiro do que o necessário. O cenário pode significar, no médio prazo, a aposentaria de navios de guerra sem que novos sejam construídos para substituí-los.
"Houve uma degradação das embarcações, dos aviões da Marinha e de outros equipamentos. Tivemos uma melhora em termos financeiros depois de 2004, mas isso não foi suficiente para reverter o processo de degradação, algo que é uma situação insustentável", afirmou.
O comandante argumenta que a Marinha é responsável por manter a calma nas águas territoriais onde está a maior parte dos poços de petróleo do Brasil e deveria receber toda a fatia dos royalties de exploração de petróleo a que, por lei, tem direito, especialmente depois de o maior país da América Latina ter se tornado, no ano passado, auto-suficiente em termos petrolíferos.
Apesar das queixas, Moura Neto afirmou estar otimista quanto à possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repassar dinheiro para todos os ramos das Forças Armadas do país se modernizarem.
Assustado com as paralisações realizadas pelos controladores de tráfego aéreo e com as falhas em equipamentos, que causaram uma situação caótica no setor de viagens aéreas, o governo aumentou em mais de três vezes os gastos com a Força Aérea nos primeiros três meses do ano.
Moura Neto também disse que o governo ainda tinha de escolher qual modelo de submarino será construído no Brasil por uma empresa estrangeira. Estão sendo avaliados o submarino classe Scorpene, da francesa Armaris, e o submarino alemão IKL-214, da HDW-ThyssenKrupp. "Ainda não há decisão. Há uma grande possibilidade de que optemos pelo IKL já que possuímos outros submarinos IKL. Mas há outras possibilidades, entre as quais o Scorpene. A Marinha ficaria satisfeita se obtivesse qualquer um dos dois", disse o almirante.
Enquanto trabalha no desenvolvimento de um submarino nuclear próprio, o Brasil, segundo Moura Neto, ainda levaria oito anos e gastaria cerca de 600 milhões de dólares para concluir a construção de um reator atômico. Depois disso, o país teria de se concentrar na construção do casco para esse submarino.
Fonte: http://br.invertia.com/noticias/noticia ... 785&idtel=
No momento em que o governo brasileiro abre os cofres para a Aeronáutica a fim de enfrentar a crise no controle de tráfego aéreo, a Marinha pressiona os dirigentes do País por sua fatia dos royalties do petróleo para construir novos navios. Segundo o novo comandante da Marinha brasileira, almirante Julio de Moura Neto, o governo reteve nos últimos anos R$ 2,7 bilhões da fatia dos royalties a que a Marinha tinha direito, provocando um atraso no programa de reaparelhamento, que deveria ter começado no ano passado. Outros R$ 850 milhões estão sendo retidos neste ano.
"Com esse dinheiro, poderíamos dar início ao programa de reaparelhamento neste ano. Tudo poderia ser feito com o dinheiro do petróleo, um dinheiro que é nosso por lei", disse o comandante, nomeado para o cargo no mês passado. Os cerca de R$ 550 milhões do Orçamento da Marinha para 2007 são suficientes apenas para honrar os gastos com a manutenção da força, afirmou.
Moura Neto afirmou que esse braço das Forças Armadas enfrenta uma grave falta de verba depois de passar uma década recebendo menos dinheiro do que o necessário. O cenário pode significar, no médio prazo, a aposentaria de navios de guerra sem que novos sejam construídos para substituí-los.
"Houve uma degradação das embarcações, dos aviões da Marinha e de outros equipamentos. Tivemos uma melhora em termos financeiros depois de 2004, mas isso não foi suficiente para reverter o processo de degradação, algo que é uma situação insustentável", afirmou.
O comandante argumenta que a Marinha é responsável por manter a calma nas águas territoriais onde está a maior parte dos poços de petróleo do Brasil e deveria receber toda a fatia dos royalties de exploração de petróleo a que, por lei, tem direito, especialmente depois de o maior país da América Latina ter se tornado, no ano passado, auto-suficiente em termos petrolíferos.
Apesar das queixas, Moura Neto afirmou estar otimista quanto à possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repassar dinheiro para todos os ramos das Forças Armadas do país se modernizarem.
Assustado com as paralisações realizadas pelos controladores de tráfego aéreo e com as falhas em equipamentos, que causaram uma situação caótica no setor de viagens aéreas, o governo aumentou em mais de três vezes os gastos com a Força Aérea nos primeiros três meses do ano.
Moura Neto também disse que o governo ainda tinha de escolher qual modelo de submarino será construído no Brasil por uma empresa estrangeira. Estão sendo avaliados o submarino classe Scorpene, da francesa Armaris, e o submarino alemão IKL-214, da HDW-ThyssenKrupp. "Ainda não há decisão. Há uma grande possibilidade de que optemos pelo IKL já que possuímos outros submarinos IKL. Mas há outras possibilidades, entre as quais o Scorpene. A Marinha ficaria satisfeita se obtivesse qualquer um dos dois", disse o almirante.
Enquanto trabalha no desenvolvimento de um submarino nuclear próprio, o Brasil, segundo Moura Neto, ainda levaria oito anos e gastaria cerca de 600 milhões de dólares para concluir a construção de um reator atômico. Depois disso, o país teria de se concentrar na construção do casco para esse submarino.
Fonte: http://br.invertia.com/noticias/noticia ... 785&idtel=
HEHE
Sr Moderador
Postamos ao mesmo tempo...desculpe. Não sabia que tinha alguem postando esta mesma noticia..hehe
Agora precisamos deletar um dos tópicos...hehe
Desculpem.
Justo
Postamos ao mesmo tempo...desculpe. Não sabia que tinha alguem postando esta mesma noticia..hehe
Agora precisamos deletar um dos tópicos...hehe
Desculpem.
Justo
- chm0d
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Re: HEHE
justo escreveu:Sr Moderador
Postamos ao mesmo tempo...desculpe. Não sabia que tinha alguem postando esta mesma noticia..hehe
Agora precisamos deletar um dos tópicos...hehe
Desculpem.
Justo
Hehehe, eu postei primeiro heim!!
verba sonhada
To imaginando se o governo ceder e liberar esta bufunfa para a Marinha...dá para fazer muita coisa boa dentro da marinha mesmo...até tornaremos um das mais respeitadas do mundo...acho eu.
Abracos,
Justo
Abracos,
Justo
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Moura Neto também disse que o governo ainda tinha de escolher qual modelo de submarino será construído no Brasil por uma empresa estrangeira. Estão sendo avaliados o submarino classe Scorpene, da francesa Armaris, e o submarino alemão IKL-214, da HDW-ThyssenKrupp. "Ainda não há decisão. Há uma grande possibilidade de que optemos pelo IKL já que possuímos outros submarinos IKL. Mas há outras possibilidades, entre as quais o Scorpene. A Marinha ficaria satisfeita se obtivesse qualquer um dos dois", disse o almirante.
Os problemas com o U-214 grego parecem ter afetado a concorr~encia por aqui também.
O Lobby dos Franceses parece estar funcionando...
- Luís Henrique
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Sniper escreveu:Moura Neto também disse que o governo ainda tinha de escolher qual modelo de submarino será construído no Brasil por uma empresa estrangeira. Estão sendo avaliados o submarino classe Scorpene, da francesa Armaris, e o submarino alemão IKL-214, da HDW-ThyssenKrupp. "Ainda não há decisão. Há uma grande possibilidade de que optemos pelo IKL já que possuímos outros submarinos IKL. Mas há outras possibilidades, entre as quais o Scorpene. A Marinha ficaria satisfeita se obtivesse qualquer um dos dois", disse o almirante.
Os problemas com o U-214 grego parecem ter afetado a concorr~encia por aqui também.
O Lobby dos Franceses parece estar funcionando...
Deve haver algo errado. Será que os franceses estarão de fato oferecendo o Escorpene? Não seria o Marlin(ligeiramente maior)?
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
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- Túlio
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Pelo que eu estou sabendo, a construção da dita cuja já se iniciou.
CSA abre concorrência para aquisição de equipamentos
Fonte: Valor On Line - 24/10/2005
CSA abre concorrência para aquisição de equipamentos
Fonte: Valor On Line - 24/10/2005
Empresas do setor de bens de capital sob encomenda já receberam cartas-convites da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) para participar da concorrência que escolherá os fornecedores de máquinas e equipamentos da nova usina a ser erguida em Santa Cruz (RJ). A CSA tem como sócios a alemã ThyssenKrupp e a Vale do Rio Doce . A siderúrgica - que prevê produzir 4,4 milhões de toneladas/ano de placas - está orçada em US$ 1,5 bilhão. O início de operação está previsto para julho de 2008.
O prazo de entrega das propostas está marcado para sexta-feira, dia 28. No momento, os fabricantes estão na reta final de preparação das ofertas comerciais. "Estamos correndo contra o tempo porque a CSA tem um cronograma muito agressivo", disse ao Valor uma fonte envolvida na licitação. A escolha dos vencedores deverá ocorrer no fim de janeiro.
Essa concorrência deve atrair o interesse dos grandes fabricantes de equipamentos pesados, tradicionais fornecedores para projetos siderúrgicos, como Voest-Alpine e Siemens, que ganhou a disputa do novo alto-forno da CST; a Paul Wurth, a SMS Demag, a além de tradings japonesas e de fabricantes chinesas. A razão é simples: a obra envolve pacotes bilionários. Só os dois altos-fornos desenhados para o projeto são estimados em US$ 250 milhões cada um.
A CSA tem planos de adquirir no Brasil 70% do total dos equipamentos, conforme declarou a Abimaq, entidade que congrega o setor de máquinas. O percentual supera os 60% de índice de nacionalização que o BNDES/Finame exige em projetos desse porte. O sistema de produção de aço a ser adotado pela usina será o de alto-forno convencional.
Os principais equipamentos da nova usina são dois altos-fornos, uma unidade de sinterização. A aciaria exigirá a instalação do lingotamento contínuo, de dois convertedores, além da estação de desgaseificação (para retirar gases do aço líquido).
A maioria parte dessas máquinas e equipamentos é produzida no Brasil, mas contam com componentes importados. As duas últimas grandes concorrências no setor siderúrgico foram a licitação promovida pela Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e a do grupo Gerdau para a expansão da Gerdau Açominas. Esta última foi vencida pelos chineses, que ofereceram preço de fornecimento de alto-forno 50% abaixo dos demais concorrentes.
O empreendimento da CSA vai totalizar investimentos de US$ 2,3 bilhões, incluindo a construção de uma usina termelétrica para fornecer energia ao complexo, de uma coqueria e do porto, dentre outros. A totalidade dos recursos previstos para a obra é de capital próprio dos acionistas ("full equity"). O apoio financeiro do BNDES para esses ativos ainda não foi definido.
O presidente da CSA, Aristides Corbellini, não foi encontrado para comentar o andamento do projeto. Até agora, as informações são de que o cronograma da usina está sendo cumprido. O anúncio oficial do projeto foi feito em janeiro deste ano. Em agosto, os conselhos da Thyssen Krupp, na Alemanha, e da Vale aprovaram e definiram as participações societárias do negócio: 90% da multinacional alemã e 10% da mineradora brasileira.
Espera-se para novembro uma decisão sobre o valor real do projeto pelos dois acionistas. Um provável fracasso da "MP do Bem" poderá influir na decisão final, já que o projeto ficaria US$ 160 milhões mais caro sem os benefícios fiscais.
O início das obras está previsto para meados de 2006 e a entrada em operação da siderúrgica para julho de 2008.
Editado pela última vez por Paisano em Seg Abr 09, 2007 4:20 pm, em um total de 2 vezes.
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faterra escreveu:E como fica a siderúrgica que a Krupp está construindo no Rio? O seu projeto ja não estava sendo iniciado?
Olha dificilmente os alemães perdem a parada dos submarinos. Me foi confidenciado por um oficial da MB em Brasília.
Só se a Ângela Merkel tiver um black-out no tico & teco.
sds
Walter
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cicloneprojekt escreveu:faterra escreveu:E como fica a siderúrgica que a Krupp está construindo no Rio? O seu projeto ja não estava sendo iniciado?
Olha dificilmente os alemães perdem a parada dos submarinos. Me foi confidenciado por um oficial da MB em Brasília.
Só se a Ângela Merkel tiver um black-out no tico & teco.
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Walter
Também acho que para ganharem, os franceses teriam que oferecer muito, mas muito mesmo, em termos de off-set e transferência tecnológica. Algo que sabemos é dificilimo de imaginar.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- talharim
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thelmo escreveu :
Simples,os franceses mentem.......o governo brasileiro $$$acredita$$$ e a marinha se ferra.
Também acho que para ganharem, os franceses teriam que oferecer muito, mas muito mesmo, em termos de off-set e transferência tecnológica. Algo que sabemos é dificilimo de imaginar.
Simples,os franceses mentem.......o governo brasileiro $$$acredita$$$ e a marinha se ferra.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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