Duvida........

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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MARCOS RIBEIRO
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Duvida........

#1 Mensagem por MARCOS RIBEIRO » Qua Abr 04, 2007 11:37 pm

Em caso de necessidade de defender nossas plataformas marinhas , os M-2000C recem adquiridos podem portar e lancar am-39 exocet....., claro que nao vou dizer mm-40 e mm-38 pois tem boosters pra lancamento de navios......porem se a FAB tivesse am-39 seria possivel como os nossos Sea King da Marinha.......outra, a Marinha tem am-39....duvida :shock:




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#2 Mensagem por chm0d » Qui Abr 05, 2007 12:23 am

Cara,

Eu li em algum lugar, que o Mirage 2000B da FAB poderia lançar o exocet.

Abs.




Jacobs
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#3 Mensagem por Jacobs » Qui Abr 05, 2007 8:06 am

Será que o radar RDI dos nossos Mirage tem modo ar-mar? Que eu saiba ele é otimizado para combate ar-ar BVR. Os modos ar-terra são bem simples e "fracos".




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#4 Mensagem por chm0d » Qui Abr 05, 2007 9:06 am

Jacobs escreveu:Será que o radar RDI dos nossos Mirage tem modo ar-mar? Que eu saiba ele é otimizado para combate ar-ar BVR. Os modos ar-terra são bem simples e "fracos".


Pois é, precisamos de alguem mais bem informado, eu li em uma revista, que os M2000B têm essa capacidade.

Abs.




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#5 Mensagem por Cougar_PH » Qui Abr 05, 2007 9:11 am

Mais o Brasil tem o exocet, acho que o 38...
Desde da guerra da malvinas...

Contudo se hoje eles funcionam, não sei.

E acho que o 2000C, possam ser capaz de lança-lo, sim...




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#6 Mensagem por Degan » Qui Abr 05, 2007 9:12 am

La capacidad de usar AM-39 desde Mirage 2.000 no es nativa.
Los Mirage 2.000 griegos, con radar RDM multirol tubieron que ser modificados para poder usar los Exocet, pues hay que integrar "cajas negras".
Los Mirage 2.000C nunca tubieron esa misión en la AdlA, así que muy posiblemente no puedan hacerlo.




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#7 Mensagem por Alitson » Qui Abr 05, 2007 9:57 am

chm0d escreveu:
Jacobs escreveu:Será que o radar RDI dos nossos Mirage tem modo ar-mar? Que eu saiba ele é otimizado para combate ar-ar BVR. Os modos ar-terra são bem simples e "fracos".


Pois é, precisamos de alguem mais bem informado, eu li em uma revista, que os M2000B têm essa capacidade.

Abs.


Como já foi colocado, os RDI não estão proprios para o uso do Exocet, mesmo os bipostos. No caso dos que o utilizam, usam o RDM modificado, Antelope, Agave(dizem que alguns M2000 indianos tem este radar, porém duvido muito) ou RDY.

Abraços... :wink:




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#8 Mensagem por Bolovo » Qui Abr 05, 2007 1:58 pm

Cougar_PH escreveu:Mais o Brasil tem o exocet, acho que o 38...
Desde da guerra da malvinas...

Contudo se hoje eles funcionam, não sei.

E acho que o 2000C, possam ser capaz de lança-lo, sim...

A Marinha Brasileira tem o MM-38 e o MM-40 Block II (em breve o Block III, pelo que parece). Versão ar-mar, temos o AM-39 lançado dos SH-3. Falta um vetor melhor, parece que o A-1M e o P-3M vão usar o Harpoon norte-americano.




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#9 Mensagem por chm0d » Qui Abr 05, 2007 2:01 pm

Bolovo escreveu:
Cougar_PH escreveu:Mais o Brasil tem o exocet, acho que o 38...
Desde da guerra da malvinas...

Contudo se hoje eles funcionam, não sei.

E acho que o 2000C, possam ser capaz de lança-lo, sim...

A Marinha Brasileira tem o MM-38 e o MM-40 Block II (em breve o Block III, pelo que parece). Versão ar-mar, temos o AM-39 lançado dos SH-3. Falta um vetor melhor, parece que o A-1M e o P-3M vão usar o Harpoon norte-americano.


Bolovo, fiz uma pergunta no outro forum, mas ninguem sabe me dizer... porque os ocidentais não fazem um missil Anti-Navio supersonico?

OBS: É uma duvida real.

Abs.




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#10 Mensagem por Degan » Qui Abr 05, 2007 3:10 pm

Porque lo más peligroso de un misil es que sea Stelath, use puntos de giro en su trayectoria...y pueda hacer maniobras evacibas en el impacto.

Nada de eso se logra con un supersónico:

1) Es fácil de detectar con mucha anticipación (los diseños actuales no son stealth, tienen GRAN emición IR y son más grandes).
2) No pueden giran con mucha facilidad.
3) No pueden realizar maniobras evacibas terminales.

Todo eso hace que sean blancos más fáciles para los misiles AA...




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Luís Henrique
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#11 Mensagem por Luís Henrique » Qui Abr 05, 2007 4:26 pm

Bolovo, fiz uma pergunta no outro forum, mas ninguem sabe me dizer... porque os ocidentais não fazem um missil Anti-Navio supersonico?

OBS: É uma duvida real.


1) custo
2) numero de misseis fica reduzido
3) menor comunalidade ja que meios pequenos e aeronaves pequenas nao podem operar um missil grande
4) prioridade contra alvos pequenos e nao tao bem protegidos. No caso de um alvo bem protegido utiliza-se a saturacao.

tem alguma coisa a ver com o conceito de fuzil 5,56 em vez de 7,62.
Nao eh melhor mas eh mais leve e leva mais bala.

Porque lo más peligroso de un misil es que sea Stelath, use puntos de giro en su trayectoria...y pueda hacer maniobras evacibas en el impacto.

Nada de eso se logra con un supersónico:

1) Es fácil de detectar con mucha anticipación (los diseños actuales no son stealth, tienen GRAN emición IR y son más grandes).
2) No pueden giran con mucha facilidad.
3) No pueden realizar maniobras evacibas terminales.

Todo eso hace que sean blancos más fáciles para los misiles AA...


Claro. :roll: Conta outra. :lol:

O Yakhont tem desenho e utiliza materiais que o tornam de dificil deteccao.
Estes misseis voam muito proximos do nivel do mar, o que dificulta ainda mais a deteccao.
Eles sao altamente manobraveis....neste seu raciocinio um missil ar-ar eh uma merda em manobrabilidade ja que eh supersonico. :roll:
E tambem realizam manobras evazivas no final do ataque..




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Carlos Lima
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#12 Mensagem por Carlos Lima » Qui Abr 05, 2007 4:31 pm

Bolovo, fiz uma pergunta no outro forum, mas ninguem sabe me dizer... porque os ocidentais não fazem um missil Anti-Navio supersonico?

OBS: É uma duvida real.



Se me permite o que eu acho quanto a questão dos misseis é o seguinte:
Tem tambem a ver com o tamanho e plataforma...

Os misseis ocidentais normalmente sao desenhados para serem carregados por aeronaves "pequenas" baseadas em PA ou em terra. E tambem aeronaves de patrulha (historicamente - tipo Orion/Nimrod - derivados de modelos civis).

Sendo assim o ideal e que o seu "bomb bay" comporte torpedos/e misseis e que eles sejam mais ou menos de mesma dimensao.

Lembrar da velha regra... mais peso = menor alcance.

Ja os misseis russos em primeiro lugar eram "nucleares", ou seja, a teoria era de que se um missil russo fosse interceptado proximo a FT, o poder da explosao nuclear dava conta do recado. 8-] Tanto que no ínicio, precisão não era exatamente o que se buscava...

Alem disso historicamente sao carregados por aeronaves bombardeiro com grande alcance e espaco de sobra... e como os russos nao gostariam de ver os seus bombardeiros serem abatidos por escoltas de PA, primeiro eles deram grande alcance para os seus misseis (assim os bombardeiros podiam atirar os misseis em salva e se mandar), em seguida eles resolveram dar velocidade a eles...

Com o melhoramento das defesas anti-missil assim como o melhoramento da tecnologia de misseis (tanto em termos de precisao, quanto de propulsao, e alcance além da ogiva) e o aumento da velocidade dos "vetores" Tu-22/26, não fazia muito sentido uma aeronave dessas se aproximar de uma FT a velocidade supersonica e disparar um missil subsonico...

Além disso somar o fato de que com o aumento da precisão dos mísseis, não necessariamente todos agora eram nucleares, então acertar os navios em cheio, rápido, com energia cinética suficiente para fazer um estrago e afundar um PA se tornou mais importante.

Juntando isso e talvez mais algumas outras coisas, nasceu o míssil supersonico anti-navio.

Lembrar que esses mísseis são (eram pelo menos) conhecidos como "carrier Killers" pois o alvo mesmo eram os PAviões... o resto da FT eram alvos mais secundários... daí isso é ligado a evolução das FT americanas e como elas vem evoluindo, etc etc (outro papo)


Óbvio que o Marino, Ciclone, Padilha, Koslova podem falar bem mais sobre isso (Isso 'e mais ou menos o que eu sei e o que concluí)


[]s
CB_Lima




Editado pela última vez por Carlos Lima em Qui Abr 05, 2007 4:33 pm, em um total de 1 vez.
CB_Lima = Carlos Lima :)
Carlos Mathias

#13 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Abr 05, 2007 4:33 pm

CLUB-N. Faz tudo que um RBS-15 faz e ainda chega no alvo a mach 2,5. Detalhe, só é supersônico nos últimos estágios do ataque, quando o motor é descartado e entra um ram-jet. Mais revestimento furtivo, blindagem, guiagem ARH, IR e ECCM.




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MARCOS RIBEIRO
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conclusão

#14 Mensagem por MARCOS RIBEIRO » Qui Abr 05, 2007 4:52 pm

Entao pelo que disseram o RDI nao tem modo de lancamento ar-mar......somente o RDM modificado e o RDY do 2000-5.......é isso??Não seria interessante ter um vetor supersônico como plataforma dos nossos am-39??
Grato a quem puder responder a pergunta do tópico.




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Koslova
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#15 Mensagem por Koslova » Qui Abr 05, 2007 5:21 pm

chm0d escreveu:
Bolovo, fiz uma pergunta no outro forum, mas ninguem sabe me dizer... porque os ocidentais não fazem um missil Anti-Navio supersonico?

OBS: É uma duvida real.

Abs.




Tem dois motivos.

O primeiro é que os mísseis anti navios ocidentais prezam pela diversidade de plataformas, ao contrario de mísseis russos que são semi dedicados as suas plataformas.

Com a doutrina de multi-plataformas os volumes de produção dos mísseis foram muito elevados, por exemplo:

Exocet 3000+ Unidades produzidas.
Harpoon 10.000+ Unidades produzidas.

Alem do elevado volume de produção, ambos são mísseis que podem ser disparados de aviões, navios e submarinos.

Da mesma forma que não existem mísseis supersônicos no ocidente, também não existem plataformas especializadas como bombardeiros e submarinos somente para o transporte destas armas. Assim como em navios de superfície a capacidade ASuW é trocada por capacidade de projeção de poder sobre terra com os mísseis de cruzeiro.

Perde-se de um lado, ganha-se de outro.

Se a URSS tivesse uma esquadra de superfície com vários porta aviões, provavelmente a necessidade de melhores mísseis anti navios seria uma realidade que acarretaria em mísseis supersônicos anti navio dentro da OTAN

Com elevados valores de produção ai entra a segunda parte da historia que é somente política.

Os fabricantes de mísseis ocidentais não tem interesse em contratos de desenvolvimento, para eles é mais vantajoso como negocio a continuidade do fornecimento dos modelos já em produção, isto gera uma relação de realimentação com as Forças Armadas operadoras e não existe muito interesse em mudar esta regra de negocio.

Porque a Boeing e a MBDA que faturam bilhões de dólares com os seus mísseis anti navios iriam querer contratos de desenvolvimento que não chegariam a US$ 500mi para produzir um míssil onde somente as forças armadas de seus paises poderiam usar, em função de preço e sofisticação.

É mais ou menos a seguinte questão.

A Dassault como empresa preferira fabricar o Rafale ou um caça leve como o Gripen ou F-16? Seguramente a segunda opção oferece a ela mais chances de negocio, já que o cliente, isto é, o governo francês ira comprar o caça de qualquer forma, mas o cliente externo, este por sua vez não necessariamente compara o Rafale.

Com os mísseis anti navios aconteceu a mesma coisa, e a questão política tem imperado.

Houveram projetos de mísseis supersônicos no ocidente, na primeira metade dos anos de 1980 um projeto de míssil supersônico com massa e dimensão compatível com o Harpoon chegou a fase de demonstração de conceito, mas por questões políticas foi cancelado.

Na França o ANF também foi cancelado em função de uma reengenharia financeira da marinha francesa em meados dos anos de 1990 com a entrada em serviço do novo porta aviões e de novos submarinos lançadores de misseis balisticos.

Paises como Taiwan tem colocado em serviços mísseis supersônicos, uma prova de que a questão não é necessariamente tecnológica, apenas uma composição de fatores como doutrina e interesses econômicos e políticos.




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