Apagão Aéreo - Motim na FAB
Enviado: Seg Abr 02, 2007 9:01 am
Movimento de 1963 foi a última rebelião
O motim dos controladores de vôo é a maior rebelião de militares ocorrida na Aeronáutica desde a dos sargentos, liderada pelo sargento Antônio Prestes de Paula, em 12 de setembro de 1963, em Brasília. A diferença é que o atual protesto ficou restrito a um grupo menor dos praças, os controladores, enquanto no passado, atingiu outros setores da Força Aérea.
Essa é a avaliação de oficiais, que pedem punição severa para os envolvidos no movimento. Alguns deles temem que, dependendo de como a crise for debelada, a questão salarial possa se tornar explosiva nas Forças Armadas e criticam o antigo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos Bueno.
- O que está ocorrendo é o modelo típico de 63: meia dúzia de sindicalistas radicais insuflando a tropa - afirmou o tenente-brigadeiro da reserva Sérgio Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar (STM).
Ao comparar os dois movimentos, Ferolla, um dos mais respeitados oficiais da Aeronáutica, afirmou que há contaminação sindical da tropa e insubordinação, que deveriam ser punidas com "cadeia grossa":
- O que estão fazendo com os passageiros é traição ao país, que está refém de alguns sargentos.
Um oficial afirmou que não se deve esquecer a falta de investimentos nos equipamentos das Forças Armadas, que perdem sua capacidade de dissuasão. Alertou que o problema salarial é grave, mas que o pagamento de salário diferenciado deve ser evitado, exceto no caso das gratificações:
- Do contrário, daqui a pouco o mecânico de radar também vai querer protestar.
O motim dos controladores de vôo é a maior rebelião de militares ocorrida na Aeronáutica desde a dos sargentos, liderada pelo sargento Antônio Prestes de Paula, em 12 de setembro de 1963, em Brasília. A diferença é que o atual protesto ficou restrito a um grupo menor dos praças, os controladores, enquanto no passado, atingiu outros setores da Força Aérea.
Essa é a avaliação de oficiais, que pedem punição severa para os envolvidos no movimento. Alguns deles temem que, dependendo de como a crise for debelada, a questão salarial possa se tornar explosiva nas Forças Armadas e criticam o antigo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos Bueno.
- O que está ocorrendo é o modelo típico de 63: meia dúzia de sindicalistas radicais insuflando a tropa - afirmou o tenente-brigadeiro da reserva Sérgio Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar (STM).
Ao comparar os dois movimentos, Ferolla, um dos mais respeitados oficiais da Aeronáutica, afirmou que há contaminação sindical da tropa e insubordinação, que deveriam ser punidas com "cadeia grossa":
- O que estão fazendo com os passageiros é traição ao país, que está refém de alguns sargentos.
Um oficial afirmou que não se deve esquecer a falta de investimentos nos equipamentos das Forças Armadas, que perdem sua capacidade de dissuasão. Alertou que o problema salarial é grave, mas que o pagamento de salário diferenciado deve ser evitado, exceto no caso das gratificações:
- Do contrário, daqui a pouco o mecânico de radar também vai querer protestar.