Fórum Defesa Brasil

Centro tecnológico Gaúcho leva ao mercado primeiro chip comercial projetado no País


São Paulo, 27 de março de 2007 - O Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) do Rio Grande do Sul coloca no mercado esta semana o primeiro chip comercial brasileiro projetado no País . O produto será entregue à empresa Altus Sistemas de Informática S/A, na futura sede do Ceitec gaúcho, em Porto Alegre (RS).

“Com o CI (Circuito Integrado), o Ceitec insere novamente o Brasil na corrida tecnológica de onde está fora há 10 anos”, afirma o diretor presidente do Centro, Sérgio Dias. "O Ceitec criará uma cultura nas empresas nacionais de projetar e fabricar chips no Brasil, transformando o perfil de apenas montar circuitos integrados já prontos.”

Segundo Dias, os trabalhos para o desenvolvimento do chip começaram em 2006, com a aprovação do projeto no Fundo de Finep (Financiamento de Estudos de Projetos e Programas). Vinculado ao MCT (Ministério das Ciências e Tecnologia), o Finep contemplou o pagamento dos custos da concepção do produto.

Como a fábrica do Centro não está concluída, o projeto foi enviado à Inglaterra para prototipagem e, depois de fabricado, para os Estados Unidos, para encapsulamento. “Agora, de posse do chip, a equipe de engenheiros do Centro irá testá-lo para garantir que ele corresponda à especificação feita pela Altus.”

Depois de testado e certificado, o produto será liberado para uso em produção. Com investimentos de R$ 180 milhões, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) é o único centro da América Latina e um dos seis no mundo que produzirá componentes eletrônicos integrados (chips).

A fábrica do Ceitec gaúcho (existem outros cinco no Brasil) está em fase de instalação de equipamentos e deve começar a produzir os chips a partir de janeiro de 2008. Ela também deverá produzir o primeiro chip brasileiro para TV digital. Pioneira na América Latina na produção de chips, terá capacidade para gerar quatro mil lâmi.

http://click.uol.com.br/?rf=ht-mn_r&u=h ... teudo=7687


Um abraco e t+

Demorou mas chegou, finalmente. O mercado de supercondutores é um área que o Brasil não pode perder, porém o governo investe necas em Tecnologia, daí rola nada.

Pablo Maica escreveu:Centro tecnológico Gaúcho leva ao mercado primeiro chip comercial projetado no País


São Paulo, 27 de março de 2007 - O Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) do Rio Grande do Sul coloca no mercado esta semana o primeiro chip comercial brasileiro projetado no País . O produto será entregue à empresa Altus Sistemas de Informática S/A, na futura sede do Ceitec gaúcho, em Porto Alegre (RS).

“Com o CI (Circuito Integrado), o Ceitec insere novamente o Brasil na corrida tecnológica de onde está fora há 10 anos”, afirma o diretor presidente do Centro, Sérgio Dias. "O Ceitec criará uma cultura nas empresas nacionais de projetar e fabricar chips no Brasil, transformando o perfil de apenas montar circuitos integrados já prontos.”

Segundo Dias, os trabalhos para o desenvolvimento do chip começaram em 2006, com a aprovação do projeto no Fundo de Finep (Financiamento de Estudos de Projetos e Programas). Vinculado ao MCT (Ministério das Ciências e Tecnologia), o Finep contemplou o pagamento dos custos da concepção do produto.

Como a fábrica do Centro não está concluída, o projeto foi enviado à Inglaterra para prototipagem e, depois de fabricado, para os Estados Unidos, para encapsulamento. “Agora, de posse do chip, a equipe de engenheiros do Centro irá testá-lo para garantir que ele corresponda à especificação feita pela Altus.”

Depois de testado e certificado, o produto será liberado para uso em produção. Com investimentos de R$ 180 milhões, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) é o único centro da América Latina e um dos seis no mundo que produzirá componentes eletrônicos integrados (chips).

A fábrica do Ceitec gaúcho (existem outros cinco no Brasil) está em fase de instalação de equipamentos e deve começar a produzir os chips a partir de janeiro de 2008. Ela também deverá produzir o primeiro chip brasileiro para TV digital. Pioneira na América Latina na produção de chips, terá capacidade para gerar quatro mil lâmi.

http://click.uol.com.br/?rf=ht-mn_r&u=h ... teudo=7687


Um abraco e t+

ME ADERSCURPA O BAIRRISMO(Túlio mode)

Mas...

...dá-lhe Rio Grande do Sul!!!!!!!

sds

Walter.

1) A Gazeta MErcantil está fazendo uma boa cobertura do Ceitec, quase diariamente.

Há várias outras encomendas à incubadora, inclusive de chipagem de rebanhos bovinos, tv digital, controle de estoques, etc.

O pessoal do Ceitec está preocupado com a turma da Fazenda, ou seja, com possíveis cortes orçamentários e com possíveis críticas à não autosustentabilidade econômica nos primeiros anos.

2) A notícia que o Pablo postou é interessante porque reportou que há outras fábricas no Brasil.

Quais serão ? Não tinham sido todas dizimadas com a abertura comercial do começo dos anos 90 ?

Abraços e um parabéns aos gaúchos. A Prefeitura de PoA e o Governo do Estado do RS tiveram papel fundamental ...

Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

hayes escreveu:Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

Pois é, meu querido amigo, mas a fábrica em questão NÃO SERÁ da Intel nem de qualquer estrangeiro...

Só que apenas entrar na corrida dos chips com mais de uma década de atraso não é isso tudo, somo-me à queixa do Bolovo véio, há uma OUTRA corrida ainda no início, a da nanotecnologia, haver-se-ia que investir pesado aí...

Túlio escreveu:

hayes escreveu:Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

Pois é, meu querido amigo, mas a fábrica em questão NÃO SERÁ da Intel nem de qualquer estrangeiro...

Só que apenas entrar na corrida dos chips com mais de uma década de atraso não é isso tudo, somo-me à queixa do Bolovo véio, há uma OUTRA corrida ainda no início, a da nanotecnologia, haver-se-ia que investir pesado aí...

Caro Amigo Túlio,


Não discordo do sr., mas jamais foi feita tal referência, e matéria dizia claramente "primeira fábrica latina de chips".

E junto-me aos srs., você e o sr. Bolovo, em sua justa queixa.

O CTA aqui em São José deve ter alguma vaga noção de supercondutores, mas não vai pra frente porque o investimento é pífio. Porque EUA, Rússia, Alemanha, Japão e vários outros são os países que são? Porque investiram pesado em tecnologia. Os EUA tem como exemplo, dentre milhares, a Intel, maior empresa de supercondutores do mundo. A Alemanha é a mesma coisa, tem uma AMD, a única concorrente da Intel no rumo de processadores para computadores. A Rússia tem tecnologia pra qualquer coisa imaginavel e Japão idem. Até a Índia já tem o seu próprio "Vale do Silício", e nós? Nada. Governinho omisso.

Hayes, a matéria diz "mercado primeiro chip comercial projetado no País". É diferente de produção da Costa Rica. Não se trata de uma fábrica multinacional (Intel, no caso) na qual só se monta um projeto pronto. Se trata de um projeto nosso e é isso que é ressaltado e deve ser elogiado.

hayes escreveu:Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

Na minha opinião, o texto errou ao não explicitar que é o primeiro projeto de uma empresa nacional. Na Costa Ria os chips da Intel não são projetados. Os estúdios são nos EUA.

Bolovo escreveu:O CTA aqui em São José deve ter alguma vaga noção de supercondutores, mas não vai pra frente porque o investimento é pífio. Porque EUA, Rússia, Alemanha, Japão e vários outros são os países que são? Porque investiram pesado em tecnologia. Os EUA tem como exemplo, dentre milhares, a Intel, maior empresa de supercondutores do mundo. A Alemanha é a mesma coisa, tem uma AMD, a única concorrente da Intel no rumo de processadores para computadores. A Rússia tem tecnologia pra qualquer coisa imaginavel e Japão idem. Até a Índia já tem o seu próprio "Vale do Silício", e nós? Nada. Governinho omisso.

Apesar de ter fábrica na Alemanha, a AMD é americana, Bolovo. Mesmo assim, alguns estúdios de projeto da AMD estão lá na Alemanha.

A Índia é um centro de outsourcing de software e chips. Acredite, a indústria deles sofre de uma séria crise de criatividade e de produção de conteúdo próprio.

Eu acho que existem três níveis de independência em tecnologia:
1) Empresa nacional, projeto nacional. Ceitec (Brasil)
2) Empresa estrangeira, projeto nacional. <- AMD (Alemanha)
3) Empresa estrangeira, projeto de fora. <- Intel (Costa Rica)

Claro que a tecnologia empregada na AMD e Intel é superior ao que a Ceitec faz atualmente.

Centurião escreveu:

hayes escreveu:Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

Na minha opinião, o texto errou ao não explicitar que é o primeiro projeto de uma empresa nacional. Na Costa Ria os chips da Intel não são projetados. Os estúdios são nos EUA.

Bolovo escreveu:O CTA aqui em São José deve ter alguma vaga noção de supercondutores, mas não vai pra frente porque o investimento é pífio. Porque EUA, Rússia, Alemanha, Japão e vários outros são os países que são? Porque investiram pesado em tecnologia. Os EUA tem como exemplo, dentre milhares, a Intel, maior empresa de supercondutores do mundo. A Alemanha é a mesma coisa, tem uma AMD, a única concorrente da Intel no rumo de processadores para computadores. A Rússia tem tecnologia pra qualquer coisa imaginavel e Japão idem. Até a Índia já tem o seu próprio "Vale do Silício", e nós? Nada. Governinho omisso.

Apesar de ter fábrica na Alemanha, a AMD é americana, Bolovo. Mesmo assim, alguns estúdios de projeto da AMD estão lá na Alemanha.

A Índia é um centro de outsourcing de software e chips. Acredite, a indústria deles sofre de uma séria crise de criatividade e de produção de conteúdo próprio.

Eu acho que existem três níveis de independência em tecnologia:
1) Empresa nacional, projeto nacional. Ceitec (Brasil)
2) Empresa estrangeira, projeto nacional. <- AMD (Alemanha)
3) Empresa estrangeira, projeto de fora. <- Intel (Costa Rica)

Claro que a tecnologia empregada na AMD e Intel é superior ao que a Ceitec faz atualmente.

Do meu ponto de vista eu não vejo independência tecnológica nenhuma no que se passa na Costa Rica.

Kratos escreveu:

Centurião escreveu:

hayes escreveu:Boa Tarde Srs.,


Apenas como contribuição singela, a Costa Rica possui fábrica da Intel há vários anos.

Na minha opinião, o texto errou ao não explicitar que é o primeiro projeto de uma empresa nacional. Na Costa Ria os chips da Intel não são projetados. Os estúdios são nos EUA.

Bolovo escreveu:O CTA aqui em São José deve ter alguma vaga noção de supercondutores, mas não vai pra frente porque o investimento é pífio. Porque EUA, Rússia, Alemanha, Japão e vários outros são os países que são? Porque investiram pesado em tecnologia. Os EUA tem como exemplo, dentre milhares, a Intel, maior empresa de supercondutores do mundo. A Alemanha é a mesma coisa, tem uma AMD, a única concorrente da Intel no rumo de processadores para computadores. A Rússia tem tecnologia pra qualquer coisa imaginavel e Japão idem. Até a Índia já tem o seu próprio "Vale do Silício", e nós? Nada. Governinho omisso.

Apesar de ter fábrica na Alemanha, a AMD é americana, Bolovo. Mesmo assim, alguns estúdios de projeto da AMD estão lá na Alemanha.

A Índia é um centro de outsourcing de software e chips. Acredite, a indústria deles sofre de uma séria crise de criatividade e de produção de conteúdo próprio.

Eu acho que existem três níveis de independência em tecnologia:
1) Empresa nacional, projeto nacional. Ceitec (Brasil)
2) Empresa estrangeira, projeto nacional. <- AMD (Alemanha)
3) Empresa estrangeira, projeto de fora. <- Intel (Costa Rica)

Claro que a tecnologia empregada na AMD e Intel é superior ao que a Ceitec faz atualmente.

Do meu ponto de vista eu não vejo independência tecnológica nenhuma no que se passa na Costa Rica.

Opa! Realmente eu não expliquei essa parte.

No caso da Costa Rica, alguma parte da mão-de-obra da fábrica tem que ser local e especializada. Isso facilita a constituição de um pólo de tecnologia e centros de pesquisa. Mas isso só ocorre se o governo se empenhar e aproveitar a chance. Não sei exatamente o que ocorre por lá.

Srs.,


Perfeito, perdoem-me o lapso, equivoquei-me em pensar que o título do tópico fosse idêntico à manchete.

De toda forma, é uma vitória do país, vamos ver qual o alcance disto.

Já agora, se o tema for "fabricar", os ganhos da Costa Rica são idênticos aos do Brasil.

O CTA aqui em São José deve ter alguma vaga noção de supercondutores, mas não vai pra frente porque o investimento é pífio. Porque EUA, Rússia, Alemanha, Japão e vários outros são os países que são? Porque investiram pesado em tecnologia. Os EUA tem como exemplo, dentre milhares, a Intel, maior empresa de supercondutores do mundo. A Alemanha é a mesma coisa, tem uma AMD, a única concorrente da Intel no rumo de processadores para computadores. A Rússia tem tecnologia pra qualquer coisa imaginavel e Japão idem. Até a Índia já tem o seu próprio "Vale do Silício", e nós? Nada. Governinho omisso.

Supercondutividade não tem nada a ver com os comuns dispositivos de sílica semincondutores usados na indústria electrónica, os designados "chips". São fenómenos completamente diferentes.

a wikipedia sempre dá uma ajuda, embora o artigo da supercondutividade esteja extremamente rasca, eu é que não tenho tempo agora para mexer nele :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Chip

http://pt.wikipedia.org/wiki/Supercondutividade

A Marinha, se não me engano, tem um projeto de supercondutividade, para os ímãs de terras raras. Devo ter falado uma tremenda besteira, mas ...

Talvez o Walter pudesse falar mais e melhor, se não houver confidencialidade.