Fórum Defesa Brasil

Eu estou fazendo um trabalho sobre Sun Tzu. Abro espaço para discutir sobre suas estrategias e se alguém tiver algo sobre esse chinês arretado eu agradeço.

Tem um livro que (caso vc não conheça) vai te interessar muito:

"Os Treze Momentos - Análise da Obra de Sun-Tzu" da Bibliex é de autoria do comandante do 11º Batalhão de Montanha, há uns vinte anos atrás. O que é bem legal nesse livro é que, ao analisar os ensinamentos de "A Arte da Guerra", ele utiliza exemplos da organização e pensamento tático do Exército brasileiro. Muito instrutivo.

http://en.wikipedia.org/wiki/Sun-Tzu



http://www.wowio.com/users/product.asp?BookId=11
Sun Tzu The Art of War Modern translation by W. Lidwell, free PDF ebook

alguém já ouviu falar de um livro chamado SUN TZU era um maricas?

Há um outro livro editado pela BIBLIEX chamado "Sun Tzu e a Guerra Moderna". Estou puxando pela memória, creio que não me equivoquei no nome. O autor combateu no Golfo e enquadra nos conflitos atuais os ensinamentos de Sun Tzu.
Boa sorte no trabalho.

Clermont escreveu:Tem um livro que (caso vc não conheça) vai te interessar muito:

"Os Treze Momentos - Análise da Obra de Sun-Tzu" da Bibliex é de autoria do comandante do 11º Batalhão de Montanha, há uns vinte anos atrás. O que é bem legal nesse livro é que, ao analisar os ensinamentos de "A Arte da Guerra", ele utiliza exemplos da organização e pensamento tático do Exército brasileiro. Muito instrutivo.

Obrigado Clermont, eu conheço esse livro, realmente é muito bom.

Marino escreveu:Há um outro livro editado pela BIBLIEX chamado "Sun Tzu e a Guerra Moderna". Estou puxando pela memória, creio que não me equivoquei no nome. O autor combateu no Golfo e enquadra nos conflitos atuais os ensinamentos de Sun Tzu.
Boa sorte no trabalho.

Eu já li um artigo numa revista sobre a atualização dos conhecimentos de Sun Tzu. Vou tentar achar essa revista. Obrigado pelo dica.

Marino escreveu:Há um outro livro editado pela BIBLIEX chamado "Sun Tzu e a Guerra Moderna". Estou puxando pela memória, creio que não me equivoquei no nome. O autor combateu no Golfo e enquadra nos conflitos atuais os ensinamentos de Sun Tzu.
Boa sorte no trabalho.

eu gostei do livro, assim tem que ler umas duas ou tres vezes e talz.

Não fiquei muito impressionado quando li a "Arte da Guerra" muito do que lá estava pareceu-me relativamente banal e dentro do designado senso-comum. Se bem me lembro, fiquei com a ideia que nos pontos onde Sun Tzu ( que se suspeita que possam ter sido vários autores) é mais específico, é em circunstâncias muito específicas à época em que viveu, que mesmo em épocas antigas mas noutros lugares seriam de difícil aplicabiliadade.

Isto não obstante a idolatração por Sun Tzu, e disparates como este ( sei que existe um, de adaptação da Arte da Guerra a jogos RTS, mas não o encontro) :

http://www.amazon.co.uk/Tournament-Poker-Art-War-Strategies/dp/081840647X/ref=sr_1_1/026-9851528-5665240?ie=UTF8&s=books&qid=1173983324&sr=8-1

Spectral escreveu:Não fiquei muito impressionado quando li a "Arte da Guerra" muito do que lá estava pareceu-me relativamente banal e dentro do designado senso-comum. Se bem me lembro, fiquei com a ideia que nos pontos onde Sun Tzu ( que se suspeita que possam ter sido vários autores) é mais específico, é em circunstâncias muito específicas à época em que viveu, que mesmo em épocas antigas mas noutros lugares seriam de difícil aplicabiliadade.

Bem, mas o que se vê, com mais freqüência, na história das guerras é, justamente, a falta de senso-comum. E é por isso, creio eu, que o livro seja tão fascinante. Por exemplo, um pouco de senso-comum poderia ter evitado que os americanos se atolassem até o pescoço no Iraque e no Afeganistão. Ou não?

Sobre a autoria, realmente, é possível que não seja da mão de uma mesma pessoa. Mas, desse ponto de vista, tem muita gente que diz que a "Ilíada" e a "Odisséia" também não foram obra de nenhum Homero. Mas isso não tira o prazer, hoje em dia, de ler essas aventuras de gregos e troianos, não é mesmo?

Agora, sob certo ponto de vista, muitos ensinamentos da "Arte da Guerra" podem mesmo, ser qualificados de senso-comum, no sentido de que são encontrados em outras obras sobre a conduta da guerra, de civilizações e épocas muito distintas. Quem tiver paciência para fazer uma comparação entre essa obra chinesa e o livro a "Arte Militar" de Flávio Renato Vegécio (um romano que viveu no final do séc IV DC) vai encontrar uma porção de coincidências notáveis. É óbvio que Vegécio nunca ouviu falar de Sun-Tzu. Portanto, tais encontros de pensamentos se devem ao fato, bem simples, de que, chineses ou romanos, ambos são seres humanos (Homo Sapiens Sapiens, soubesse eles disso, ou não) portanto, eles irão reagir a situações semelhantes (a guerra que implica em derrota ou vitória; vida ou morte; prosperidade ou ruína do estado) de formas muito semelhantes. Evidentemente, respeitando-se suas especificidades culturais e tecnológicas.

Marino escreveu:Há um outro livro editado pela BIBLIEX chamado "Sun Tzu e a Guerra Moderna". Estou puxando pela memória, creio que não me equivoquei no nome. O autor combateu no Golfo e enquadra nos conflitos atuais os ensinamentos de Sun Tzu.
Boa sorte no trabalho.

opa eu tenho esse livro so que a editora do meu é a record.......
o nome do livro é "sun tzu e a arte da guerra moderna" de mark mcneilly
o livro é muito bom por sinal comenta o que sun tzu falou e mostra por fato histyoricos como aquilo aconteceu

Clermont, adorava continuar a debater o tema, mas como já não tenho o Sun Tzu bem presente na minha memória prefiro calar-me do que estar a inventar.

Abraços

Nao sei se interessa muito pra voces mas como sabem Sun Tzu tem um bisneto Sun Pin, que tem as mesmas caracteristicas de pensamento estrategicos sobre o LEGADO de Sun Tzu e isso pode ser visto nas novas descobertas de "Metodos Militares" ...
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Um pequeno Trecho:
"As derrotas do General"
Quanto as derrotas(defeitos) do General:
*Primeiro, ele e incapaz, mas se acredita capaz
*Segundo, arrogancia
*Terceiro, ganancia por posição
*Quarto, ganancia por riqueza
........
*Sexto, ligeiro
*Setimo,obtuso
*Oitavo,pouca coragem
*Nono, corajoso mas fraco
*Decimo,pouca credibilidade
........
*Decimo quarto, raramente resoluto
*Decimo quinto, lento
*Decimo sexto, indolente
*Decimo setimo, opressivo
*Decimo oitavo, brutal
*Decimo nono, egoista
*Vigesimo,induz a confusao

Quando as derrotas(os defeitos) forem inumeras,as perdas serao muitas.
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Detalhe que esse texto estas fragmentado porem e de facil compreençao, sendo que mostra que o bisneto de Sun Tzu, realmente fez Honra a Familia e seu LEGADO por anos.......

Alias o livro com esse tipo e:
"Arte da Guerra"- Sun Tzu Sun Pin- Ediçao Completa
Autor:Ralph D.Sawyer
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"SALVE SALVE"

Spectral escreveu:Não fiquei muito impressionado quando li a "Arte da Guerra" muito do que lá estava pareceu-me relativamente banal e dentro do designado senso-comum.

O mérito dele esta na forma como ele conduz a estrategia sempre de forma indireta, mesmo nas ações diretas. Essa forma de pensar esta presente em quase todos os exércitos do oriente.

Spectral escreveu:Não fiquei muito impressionado quando li a "Arte da Guerra" muito do que lá estava pareceu-me relativamente banal e dentro do designado senso-comum. Se bem me lembro, fiquei com a ideia que nos pontos onde Sun Tzu ( que se suspeita que possam ter sido vários autores) é mais específico, é em circunstâncias muito específicas à época em que viveu, que mesmo em épocas antigas mas noutros lugares seriam de difícil aplicabiliadade.

Isto não obstante a idolatração por Sun Tzu, e disparates como este ( sei que existe um, de adaptação da Arte da Guerra a jogos RTS, mas não o encontro) :

http://www.amazon.co.uk/Tournament-Poker-Art-War-Strategies/dp/081840647X/ref=sr_1_1/026-9851528-5665240?ie=UTF8&s=books&qid=1173983324&sr=8-1

Discordo até à morte!!!

UM ÚNICO TRECHO (é escrito assim, uma sucessão de máximas) renderia horas e horas de deliciosa discussão. Tenho em ebook e vou demonstrar:

A arte da guerra se baseia no engano. Portanto, quando és capaz de atacar, deves aparentar incapacidade e, quando as tropas se movem, aparentar inatividade. Se estás perto do inimigo, deves fazê- lo crer que estás longe; se longe, aparentar que se está perto. Colocar iscas para atrair ao inimigo.

Golpear o inimigo quando está desordenado. Preparar-se contra ele quando está seguro em todas partes. Evitá-lo durante um tempo quando é mais forte. Se teu oponente tem um temperamento colérico, tente irritá-lo. Se é arrogante, trata de fomentar seu egoísmo.

Se as tropas inimigas se acham bem preparadas após uma reorganização, tenta desordená-las.

Se estão unidas, semeia a dissensão entre suas filas. Ataca o inimigo quando não está preparado, e aparece quando não te espera. Estas são as chaves da vitória pela estratégia.

Agora, se as estimações realizadas antes da batalha indicam vitória, é porque os cálculos cuidadosamente realizados mostram que tuas condições são mais favoráveis que as condições do inimigo;

se indicam derrota, é porque mostram que as condições favoráveis para a batalha são menores. Com uma avaliação cuidadosa, podes vencer; sem ela, não pode. Menos oportunidades de vitória terá aquele que não realiza cálculos em absoluto.

Graças a este método, se pode examinar a situação, e o resultado aparece claramente.