TBF-1 AVENGER primeira decolagem no Minas
Enviado: Sáb Fev 24, 2007 10:33 am
A Historia do Avenger no Brasil
TBF Avenger brasileiro. um "causo" de caipira.
Quando da compra do NAel ( Navio Aeródromo Leve ) Minas Gerais a Marinha do Brasil já convivia com as restrições inerentes à proibição de operações com Anvs de asa fixa, contudo, ao alinhavar com a Marinha Holandesa os pontos chaves do acordo de compra do ex HMS VINGEANCE, conseguiu forçar a sessão de 02 aeronaves TBM 3C ( ns N502 e N503 ) e 01 TBM 3S (ns N501), a título de doação. Ambos são versões do famoso TBF Avenger , porem sem a torreta de artilheiro dorsal.
Como pano de fundo para justificar essas aeronaves, dizia-se, entre os navais, que estas vieram com o objetivo de treinar o pessoal, tripulações de convés de vôo do NAel, no manuseio e manobras com aviões a bordo do Minas, muito embora estas aeronaves dificilmente dessem o ar da graça no convés de vôo, por motivos óbvios. Estas Aeronaves foram entregues oficialmente a M.B. em outubro de 1960, durante a prova de mar do Minas no Mar do Norte.
Contudo para desespero e protesto da M.B. a marinha Holandesa reteve em seu inventário os famosos pinos de travamento de asas ( TBM tem asas dobráveis, como o TBF ), o que obviamente impossibilitava o vôo das garças. Contudo, alguns meses após esta triste constatação, já havia algum gênio brasileiro e naval, bolando um jeitinho de piratear o famoso pino, fato este que culminou com a mais hilária, amadora, clandestina e de certa forma indisciplinada tentativa da primeira decolagem à bordo do Grande Minas Gerais, que por não ser tão grande e não estar operacional ainda a catapulta de lançamento, possibilitou ao Capitão- Tenente Mario Costa um grande banho gelado, o primeiro acidente a bordo do NAel e a primeira perda de um TBM da MB o N 502. Eu já tinha ouvido falar em " Crazy Horse " mas em "Crazy Officer" ainda não.
Mais cuidadosa para não dar bandeira, a M.B. continuou voando seus aviões de asa fixa e os clandestinos TBM, todos eles agora sediados em sua Base Aeronaval de São Pedro Aldeia, no litoral Fluminense, contudo, o início de 1960 sela a sorte da aviação naval da Marinha pois durante um vôo de treinamento da FAB um T-6 intercepta e fotografa os TBM em vôo.
A partir daí e das repercussões deste incidente, todos os aviões da Marinha ficaram no solo até 1965 quando a FAB os recebeu oficialmente em troca de alguns helicópteros ASW ( Anti Submarine War ) AS-4-34J na época o Must para esse emprego operacional ( motivo pelo qual a Marinha não ficou tão triste).
Quanto ao destino dos aviões da Marinha, machado, sucata e lixo pena não?
Fatos como este, com toda certeza, jamais serão devidamente esclarecidos pelos anais da história, entretanto, graças à memória de uns poucos e algunsdocumentos (como a foto em anexo) esquecidos nos birôs, hoje pode ser contada
http://www.angelfire.com/space/anb/ANB- ... venger.htm
TBF Avenger brasileiro. um "causo" de caipira.
Quando da compra do NAel ( Navio Aeródromo Leve ) Minas Gerais a Marinha do Brasil já convivia com as restrições inerentes à proibição de operações com Anvs de asa fixa, contudo, ao alinhavar com a Marinha Holandesa os pontos chaves do acordo de compra do ex HMS VINGEANCE, conseguiu forçar a sessão de 02 aeronaves TBM 3C ( ns N502 e N503 ) e 01 TBM 3S (ns N501), a título de doação. Ambos são versões do famoso TBF Avenger , porem sem a torreta de artilheiro dorsal.
Como pano de fundo para justificar essas aeronaves, dizia-se, entre os navais, que estas vieram com o objetivo de treinar o pessoal, tripulações de convés de vôo do NAel, no manuseio e manobras com aviões a bordo do Minas, muito embora estas aeronaves dificilmente dessem o ar da graça no convés de vôo, por motivos óbvios. Estas Aeronaves foram entregues oficialmente a M.B. em outubro de 1960, durante a prova de mar do Minas no Mar do Norte.
Contudo para desespero e protesto da M.B. a marinha Holandesa reteve em seu inventário os famosos pinos de travamento de asas ( TBM tem asas dobráveis, como o TBF ), o que obviamente impossibilitava o vôo das garças. Contudo, alguns meses após esta triste constatação, já havia algum gênio brasileiro e naval, bolando um jeitinho de piratear o famoso pino, fato este que culminou com a mais hilária, amadora, clandestina e de certa forma indisciplinada tentativa da primeira decolagem à bordo do Grande Minas Gerais, que por não ser tão grande e não estar operacional ainda a catapulta de lançamento, possibilitou ao Capitão- Tenente Mario Costa um grande banho gelado, o primeiro acidente a bordo do NAel e a primeira perda de um TBM da MB o N 502. Eu já tinha ouvido falar em " Crazy Horse " mas em "Crazy Officer" ainda não.
Mais cuidadosa para não dar bandeira, a M.B. continuou voando seus aviões de asa fixa e os clandestinos TBM, todos eles agora sediados em sua Base Aeronaval de São Pedro Aldeia, no litoral Fluminense, contudo, o início de 1960 sela a sorte da aviação naval da Marinha pois durante um vôo de treinamento da FAB um T-6 intercepta e fotografa os TBM em vôo.
A partir daí e das repercussões deste incidente, todos os aviões da Marinha ficaram no solo até 1965 quando a FAB os recebeu oficialmente em troca de alguns helicópteros ASW ( Anti Submarine War ) AS-4-34J na época o Must para esse emprego operacional ( motivo pelo qual a Marinha não ficou tão triste).
Quanto ao destino dos aviões da Marinha, machado, sucata e lixo pena não?
Fatos como este, com toda certeza, jamais serão devidamente esclarecidos pelos anais da história, entretanto, graças à memória de uns poucos e algunsdocumentos (como a foto em anexo) esquecidos nos birôs, hoje pode ser contada
http://www.angelfire.com/space/anb/ANB- ... venger.htm