L
LO-LO-LO (Aproximação, ataque e evasão - todos a baixa altitude)
Postado por Sideshow
M
MEA (medidas eletrônicas de apoio): - Ver MAGE, no vocábulo GE, Guerra Eletrônica - são as técnicas usadas para obtermos informações sobre o inimigo. Ex: radares, escutas, etc. Ver MPE e CME.
Postado por Piffer
Mísseis: Mísseis são artefatos voadores destinado a destruir alvos. Para tal ele leva uma carga explosiva(chamada de Ogiva), é composto por algum sistema de guiagem e controle e é propulsionado geralmente por um motor-foguete que os dá uma enorme velocidade.
Mísseis podem ser classificados tanto em relação ao seu sistema de guiagem(infravermelho - IR- e radar ) quanto em relação aos seus alvos(ar-ar, terra-ar, ar-terra, terra-terra, anti-radiação, anti-navio e até anti-satélite) assim como suas características e funções específicas(mísseis balísticos e de cruzeiro, etc..). Mas essas classificações não são excludentes, pois, por exemplo, existem mísseis ar-ar que são guiados por radar,e por aí vai.
Mísseis ar-ar(AAM- Air-to-Air Missile): Mísseis lançados de objetos voadores(aviões e helicópteros) destinado a destruir outros objetos voadores. Podem ser guiados por Radar ou Infra-vermelho(em inglês, IR-Infra-red).
Os primeiros modelos de mísseis ar-ar (AAM) foram desenvolvidos durante a II GM. Ainda eram comandados pelo rádio ou por meio de cabos muito finos, ligados à aeronave lançadora. Nos anos 50, essa tecnologia evoluiu para sistemas de orientação mais avançadas, que tornaram os AAM capazes de se dirigir ao alvo por seus próprios meios. Os dois sistemas mais usados foram o direcionamento por radar semi-ativo (SARH) e o infravermelho (IR), que continuam sendo os mais utilizados até hoje.
O sistema SARH exige que o caça lançador possua um radar capaz de “grudar” no avião inimigo, de modo que este permaneça sempre no facho do radar, como se estivesse sendo “iluminado” por um holofote. O AAM é então disparado, e o seu sensível receptor de radar – localizado na ogiva e sintonizado com os sinais de radar do caça – capta a radiação dispersada ou refletida pelo alvo, fazendo com que o míssil se direcione continuamente até ele. Sejam quais forem as manobras feitas pelo avião inimigo na tentativa de escapar, o AAM o persegue até atingi-lo ou passar ao seu lado, quando o míssil tem então sua ogiva detonada por uma espoleta de proximidade.
O sistema IR, utilizado na maioria dos AAM de curto alcance faz com que eles dirigem-se automaticamente para os objetos quentes que emitem radiações de infravermelho (calor) dentro de uma determinada faixa de freqüência de ondas. Na medida do possível, são excluídas dessas faixas as fontes de IR que interfiram no direcionamento do míssil, como, por exemplo, a luz solar. Ele rivaliza atualmente em importância com o radar. As radiações de calor assemelham-se a ondas de rádio ou de radar, com a única diferença de que o comprimento de suas ondas é muitas vezes menor. As ondas de calor são quase tão curtas quanto as ondas visíveis que chamamos de luz. De certo modo, isso significa que a cabeça do rastreador do AAM pode ser menor, mas a diferença mais importante é que a iluminação torna-se desnecessária, pois o alvo gera sua própria radiação infravermelha. É difícil imaginar uma fonte de IR melhor do que a câmara de combustão de um motor a jato moderno, mas acontece que ela fica dentro do motor e, assim, não pode ser vista. Embora sejam bem mais frios, o último estágio do rotor da turbina e o tubo de descarga ainda constituem uma poderosa fonte de radiações IR.
Os primeiros mísseis IR tinham, às vezes, a tendência de se dirigir para o sol, ou para seus reflexos na superfície dos lagos e em estufas envidraçadas. Os mísseis IR modernos, porém, possuem rastreadores de excepcional sensibilidade, que não só “grudam” no avião alvo a grandes distâncias e em qualquer posição, mesmo se este estiver atrás do avião lançador como também apresentam um desempenho muito melhor através de camadas de nuvens e de chuva.
Embora os AAM possam ser transportados, para autodefesa, por aviões de ataque ou até mesmo por aviões de outro tipo (como, por exemplo, o Nimrod, de patrulha oceânica, da RAF) eles são normalmente transportados pelos caças que, em sua maioria, costumam ser também chamados de aviões de combate aéreo a curta distância, pois seus pequenos e ágeis AAM são extremamente eficazes para atingir um alvo a poucos quilômetros.
Um AIM-9 Sidewinder é o exemplo típico de um AAM guiado por IR. Com um diâmetro de 127 mm não precisa ter muita conecção com o caça, apenas um trilho de lançamento para o soquete de disparo elétrico e o sistema criogênico de refrigeração do rastreador IR. Ele tem uma ogiva ABF (annular blast/fragmentation – deflagração/fragmentação anular) disparada por uma espoleta de proximidade.
Os AAM são usados também numa classe de aviões maiores, chamados de interceptadores, que podem detectar e destruir aviões inimigos a grandes distâncias. O Tornado F2 da RAF, por exemplo, tem a missão de proteger o espaço aéreo que vai da Islândia ao Mar Báltico, não importando as condições meteorológicas. Seu poderoso radar pode detectar um alvo – até mesmo uma pequena aeronave – e “grudar” nele a uma distância de muitos quilômetros.
O radar Hughes AWG-9 e o míssil AIM-54 Phoenix, da US Navy pode destruir um alvo a mais de 160 km.
Esses mísseis de alto desempenho precisam voar muito rápido, em torno de Mach 4 (quatro vezes a velocidade do som). Isso exige uma estrutura de aço inoxidável (exceto o radome, que precisa ser de material cerâmico) e uma aerodinâmica especial. O motor, que em quase todos os AAM é um foguete de propelente sólido, deve ter um tempo de combustão bastante longo para manter a alta velocidade. Já os AAM de curto alcance partem com acelerações muito altas, usando esse impulso inicial para percorrer o resto de sua trajetória. Mas, à medida que a velocidade cai, diminui também a capacidade de manobras, que é vital para que qualquer AAM possa destruir um avião inimigo.
A tarefa de um AAM geralmente é fácil, pois um alvo em vôo destaca-se claramente em um grande espaço aéreo. É o oposto do que acontece em um campo de batalha, onde é preciso selecionar apenas uns poucos alvos valiosos (tanques, canhões autopropulsados, sistemas de mísseis móveis ou baterias antiaéreas) em meio a milhares de veículos. Mas os modernos aviões de ataque procuram penetrar no espaço aéreo inimigo voando o mais baixo possível, de modo a dificultar a detecção pelos radares de defesa. Vistos de cima, esses aviões estão muito próximos do intenso retorno de terra (reflexos pertubadores das ondas do radar sobre o solo). Só recentemente os AAM tornaram-se bastante precisos para perseguir esses alvos de cima.
Outra tendência recente é o uso de pequenos AAM auto-orientáveis para a defesa de aeronaves relativamente pequenas e lentas, como helicópteros e aeronaves de apoio tático. Esses mísseis devem “grudar” nos seus alvos sem nenhuma ajuda da aeronave lançadora, que pode estar sobrevoando uma área, a baixíssima velocidade ou praticamente parada no ar. Em sua maioria esses mísseis são derivados dos SAM (mísseis terra-ar) usados pela infantaria, geralmente disparados de tubos e orientados por infravermelho ou laser.
Fonte: Guia de Armas de Guerra – Nova Cultural
Postado por Faterra
Míssil ar-ar guiado por radar(SARH), AIM-7 "Sparrow", de fabricação americana.
AAM guiado por IR AA-11 "Archer", de fabricação russa.
Mísseis Terra-Ar(SAM- Surface-to-Air Missile): Mísseis lançados de estações em terra contra artefatos voadores(aviões, helicópteros, outros mísseis, etc...).
SAM soviético SA-6 "Gainful"
Mísseis Ar-Terra(AGM- Air-to-Ground Missile): Mísseis lançados de aviões ou helicópteros para atingir alvos em terra.
Mísseis Terra-Terra(SSM- Surface-to-Surface Missile):Mísseis lançados de objetos em terra ou navios contra alvos em terra. É uma classificação grande, que inclui muitos dos chamados mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro(explicação mais abaixo).
Míssil Anti-Radiação(ARM- Anti-Radiation Missile): Míssil que persegue uma fonte emissora de radiação, via de regra, radares de terra. É usado geralmente para desativar estações de radares inimigas. Muitos ARM tem o problema de perderam completamente seus alvos se o radar-vítima for desligado durante o seu vôo. Mísseis Anti-Radiação ar-ar(com o objetivo de perseguir os radares aero-transportados por aviões, destruindo consequentemente a própria aeronave inimiga) também já foram testados, mas não chegaram a ser usados operacionalmente.
Míssil Anti-Navio(ASM- Anti-Ship Missile): Designado para atingir e afundar navios inimigos. Pode ser aerolançado(aviões ou helicópteros) bem como lançados de navios ou estações de terra. Em geral esses mísseis tem uma grande carga explosiva e um perfil de vôo conhecido como "sea-skimmer", que seria um vôo a baixíssima altura acima do mar para evitar detecção e dificultar contra-medidas. A velocidade de ASM é variável, existindo tando mísseis subsônicos(voam abaixo da velocidade do som) como supersônicos(acima da velocidade do som).
Sea Skimming:
Características de mísseis SSM(Ship-to-Ship Missile, ou Surface to Surface Missile) que voam a altitudes extremamente baixas (um pouco acima das ondas do mar) para escapar da detecção por radar. O Exocet (palavra derivada de Exocetus – peixe voador) é um exemplo de SSM Sea Skimming. Ver Míssil Anti-navio.
Fonte: Poder Naval Online
Postado por Faterra
Míssil Balístico: É um míssil que voa uma rota pré-determinada que dificilmente pode ser modificada após o seu lançamento, e essa trajetória é determinada pelas leis da balística(daí o seu nome). Sua história começou na Segunda Guerra Mundial, com o míssil alemão V-2(inicial de
"Vergeltungswaffe-2", que significa "Arma da Retaliação 2"). Mísseis balísticos voam a grande alturas e são propulcionados por poderosos motores-foguete, que os dá uma grande velocidade e torna difícil a sua interceptação. Mísseis Balísticos podem ser usados para ataques nucleares, em virtude de sua capacidade de carga, possivel alcance e dificuldade de defesa.
Mísseis Balísticos têm uma classificação baseada em duas varíaveis: O seu alcance ou a sua plataforma de lançamento(geralmente são mísseis terra-terra, mas isso não é uma regra).
Classificações de mísseis balísticos baseada em Alcance:
Míssil Balístico de Curto Alcance(SRBM- Short Range Balistic Missile): Com alcance de menos de 1000km, muitas vezes são usados como mísseis táticos. Um exemplo famoso é o míssil soviético Scud.
Míssil Scud
Míssil Balístico de Médio Alcance(MRBM- Medium Range Balistic Missile): Míssil com alcance entre 1000km a 2500km.
Míssil Balístico de Alcance Intermediário(IRBM- Intermediate Range Balistic Missile): Tem alcance entre 2500Km e 3500Km.
Míssil Balístico Intercontinental(ICBM- Intercontinental Balistic Missile): As "jóias da Coroa" dos mísseis balísticos, em geral são desenvolvidos para serem usados em ataques nucleares. Existem muitos estágios de vôo em nessa classe de míssil, e para aumentar seu poder de destruição podem carregar ogivas múltiplas(chamadas de MIRV- Multiple Independently Targetable Reentry Vehicles) onde as várias ogivas podem seguir independentemente para novos alvos. Disso decorre que o lançamento de alguns ICBMs tem potencial de destruição de dezenas e talvez centenas de cidades.
ICBM´s tem uma divisão em relação ao seu alcance:
Míssil Balístico Intercontinental de Alcance Limitado(LRICBM- Limited Range Intercontinental Balistic Missile): Tem entre 3.500Km a 8.000km de alcance.
Míssil Balístico Intercontinental de alcance Total(FRICBM- Full Range Intercontinental Balistic Missile): Alcance entre 8.000 e 12.000Km.
Mísseis balísticos de grande alcance podem ser usados contra alvos relativamente próximos, pois assim ele terá mais energia e atingirá o objetivo com mais velocidade, aumentando a destruição e dificultando a defesa. Atualmente uma série de acordos internacionais reduziu bastante o número de ICBMs em países como Estados Unidos e Rússia, as duas maiores potências Nucleares.
Classificação de Míssil Balístico em relação a plataforma de lançamento:
Míssil Balístico Lançado de Submarino(SLBM- Submarine Launched Balistic Missile): Sua história começa na segunda guerra mundial, com testes em submarinos alemães(os famosos U-Boats).É lançado de submarinos, e tem várias conseqüências estratégicas. Um dos fatores que impediu uma guerra entre URSS e EUA foi justamente esse tipo de arma, pois mesmo em um ataque surpresa contra o território do adversário nenhum dos dois seria capaz de impedir uma retaliação por SLBMs. Pode ter uma variedade enorme de alcance, a com a maior consequência estratégica são mísseis intercontinentais lançados de submarinos.
SLBM americano Trident
Mísseis de Cruzeiro: Voa a baixas alturas, baixas velocidades(geralmente subsônico) e é propulsionado por um motor a jato. Via de regra, mísseis de cruzeiro são como pequenas aeronaves sem piloto, com asas e sistemas de controle e recheada com uma ogiva que pode ser nuclear ou não. Um plano de vôo é inserido na sua memória antes de seu lançamento e podem ser guiados por satélite.
O primeiro míssil de cruzeiro do mundo foi o V-1(Vergeltungswaffe-1, "Arma da Retaliação 1") alemão, criado durante a segunda guerra mundial para lançar ataques dos nazistas contra a Inglaterra, especialmente Londres.
O mais famoso míssil de cruzeiro atualmente é o americano Tomahawk, com alcance, em suas primeiras versões de 1609km e velocidade de 880km/h. Mísseis de cruzeiro podem ser lançados de inúmeras plataformas. Quando lançados de aviões são conhecidos como ALCM- Air Launched Cruise Missile.
Míssil de cruzeiro Tomahawk.
Míssil Anti-Satélite(ASAT- Anti-Satelite Missile): Mísseis em geral experimentais destinados a destruir satélites em órbita. Mísseis Anti-Satélites são levados sob caças interceptadores a grandes alturas, e quando estes caças alcançam esta altitude extremamente elevada lançam os mísseis, que dali tentam alcançar e destruir satélites. Embora possa ser promissora, até hoje este tipo de arma não foi usada em conflitos armados.
ASAT americano sendo lançado por um caça F-15 "Eagle"
Mísseis com guiagem por radar: São artefatos que tentam localizar e perseguir seus alvos usando radar. São dividídos em dois tipos:
Míssil de guiagem semi-ativa(SARH-Semi-Active Radar Homing): O míssil depende do radar do avião para encontrar o seu alvo, e se por acaso o avião parar de observar o objeto, o míssil se perde.
Míssil de guiagem ativa(ARH- Active Radar Homing): O míssil tem um pequeno radar próprio que o permite localizar seu alvo sem ajuda de nenhum radar de aviões(se devidamente próximo do alvo). Esse tipo de armamento recebe o apelido de "Dispare e esqueça"(Fire and Forget), pois o piloto pode dispará-lo e não se preocupar em guiar o míssil até o alvo.
Mísseis guiados por radar têm um problema de alertarem a aeronave inimiga que está sendo atacada quando o radar é ligado. Em geral, mísseis ar-ar guiados por radar são usados contra alvos a média ou longas distâncias, conhecidas como BVR(Boyond Visual Range).
Mísseis com Guiagem por Inframelho(Infra-Red- IR): São Mísseis que se guiam pelo calor emitido por seus alvos(em liguagem física, se guiam pela radiação infra-vermelha emitida). Mísseis ar-ar de curto alcance são muito famosos por usar esse tipo de guiagem, que apresenta a vantagem de ser passiva, ou seja, já que o avião e míssil apenas "escutam" a emissão de calor do alvo, mas não emitem nada, o alvo, se não tiver equipamentos específicos pouco difundidos, não receberá nenhum aviso de que está sendo atacado quando um míssil guiado por calor é lançado.
Míssil com capacidade All-Aspect: Mísseis ar-ar IR com capacidade de atacar um avião em qualquer ponto deste. Mísseis IR antigos tinham que ser disparados logo atrás do motor da aeronave inimiga(principal gerador de calor), limitando muito as chances de lançamento. Mísseis All-Aspect tem condições de detectar o calor gerado pelo atrito do ar nos aviões inimigos, possibilitando o seu disparo independentemente do posicionamento da aeronave inimiga(pode estar de frente, de costas ou de lado em relação a aeronave lançadora, não apenas de costas).
Míssil com capacidade Off-Boresight/high Off-Boresight: Boresight é o eixo principal do radar, que em caças fica na sua extremidade dianteira. Um míssil com capacidade boresight tem condições de atingir apenas alvos que estejam no boresight, ou seja, a frente da aeronave. Mísseis off-boresight, pelo contrário, são capazes de atacar fora dessa zona em frente da aeronave. Portanto, se o inimigo estiver ao lado, em cima ou outra posição que não seja a frente do caça, é possível disparar um míssil e atingí-lo. Talvez fique mais compreensível com esta diagrama de engajamento do míssi IR israelense Python 4:
http://www.defenseindustrydaily.com/ima ... ent_lg.png
Mísseis com uma extrema capacidade off-boresight recebem o nome de míssil High off-Boresight.
MPE (medidas de proteção eletrônica, engloba a antiga CCME): Ver MPE no vocábulo GE - Guerra Eletrônica.
N
NCW(Network Centric Warfare): Guerra Centrada em Redes. Uma das grandes vedetes da guerra moderna, a teoria de Guerra Centrada em Redes ainda está em desenvolvimento, mas os seus resultados onde foi empregada a torna uma séria candidata ao que teóricos chamam de "revolução nos assuntos militares".
De maneira bastante simplificada, poderíamos dizer que NCW é uma organização do sistema de defesa, de maneira que ele obtenha uma chamada
superioridade de informações(ou superioridade informacional-SI). O objetivo de se obter essa superioridade é que ela funciona como um enorme multiplicador de forças, facilitando enormemente a obtenção das "outras" superioridades(aérea, terrestre, naval, etc...).
Para se conseguir obter essa superioridade informacional, é importante que os componentes do sistema funcionem de forma integrada, passando informações uns aos outros, onde cada um se torne receptor e emissor de informações. Essa ligação entre as partes do sistema se assemelha a uma rede, e daí o nome, Guerra Centrada em Redes. Ou seja, você focaliza as relações dos membros entre si, e não os membros em si.
É importante dizer que a integração funciona como um meio e um fim. Ela é uma forma de se tentar obter superioridade de informações, mas ela também tem o fim de aumentar a eficácia de todo o sistema. Ao integrar o sistema e olhá-lo como um todo...
1) Integração favorece SI;
2) SI favorece eficácia e resposta do sistema a situações adversas;
3) Integração favorece eficácia e resposta do sistema a situações adversas.
Ou seja, a efetividade de toda a máquina de guerra é aumentada tanto pela SI quanto pela integração. Tanto SI quanto integração são apenas multiplicadores de força, de maneira a tornar a letalidade do conjunto maior que antes.
A NCW olha para todo o conjunto de forças, e procura integração entre forças terrestres, aéreas, navais e, eventualmente, espaciais, de maneira que aumentem a efetividade e obtenham SI.
Meios navais e aéreos integrados
O
OBOGS -
On
Board
Oxygen
Generating
System - Sistema Gerador de Oxigênio a Bordo - Obtido através da sangria de ar do motor. Elimina, com vantagem, o
LOX - Sistema de Oxigênio Líquido -, dispensando manutenção de estocagem, rotinas diárias de manutenção do sistema, infraestrutura dispendiosa de sistema de oxigênio líquido, eliminando a carga de ressuprimento deste gás.
Postado por jambockrs