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Estive conversando com meu pai, e ele me questionou, sobre cargas de profundidade, e não soube responder, pois nos dados dos navios, pelo menos os brasileiros, não noto este tipo de arma

Os navios de hoje ainda usam algum tipo cargas de profundidade?

Carlos Vulcano escreveu:Estive conversando com meu pai, e ele me questionou, sobre cargas de profundidade, e não soube responder, pois nos dados dos navios, pelo menos os brasileiros, não noto este tipo de arma

Os navios de hoje ainda usam algum tipo cargas de profundidade?

Isto é questão de doutrina, e conveniência tática, claro. Os russos ainda usam ostensivamente este tipo de artefato em seus navios de superfície, mesmo os de emorego oceãnico.

No ocidente o emprego de calhas de lançamento de cargas de profundidade fpoi descontinuado com o avanço da tecnologia de sonares(SQS-26/SQS 505), uma vez que as Deep charges, são por definição armas de não precissão.

Uma soluçãode compromissoentre as cargas de profundidade lançadas de navios de superfície e armas mais sofisticadas como o ASROC, são os morteiros anti-submarinos.

No ocidente tb verificou-se oemprego das DC apenas em helicópteros uma vez que estes poderiam ser pre-posicionados via link navio-mãe.

Além disso, carcas de profundidade são de emprego muito mais eficaz que torpedos , principalmente em águas rasas/Brown Waters.

Sds

Walter

Valeu, pela resposta...

Apenas mais uma duvida, pelo q entendi as marinha ocidentais optaram pela descontinuação das CP, na MB existe algum navio que usa este tipo de armamento ou pelo menos existe um espaço especifico para em caso de amanha ou depois virem a utiliza-las?

Carlos Vulcano escreveu:Valeu, pela resposta...

Apenas mais uma duvida, pelo q entendi as marinha ocidentais optaram pela descontinuação das CP, na MB existe algum navio que usa este tipo de armamento ou pelo menos existe um espaço especifico para em caso de amanha ou depois virem a utiliza-las?

Existem a Princípio os NVs da Classe Aratu equipados com calhas que, teoricamente permitiriam o LANÇAMENTO de cargas de profundidade dos modelo que foi usado pela MB até 1971 as MK5E2 de 180Kg ou Mk 3D4 de 117kg. No entanto creio que os Aratu não possuam equipamento adequado de manuseio desses artefatos.

sds

Walter

cicloneprojekt escreveu:

Carlos Vulcano escreveu:Valeu, pela resposta...

Apenas mais uma duvida, pelo q entendi as marinha ocidentais optaram pela descontinuação das CP, na MB existe algum navio que usa este tipo de armamento ou pelo menos existe um espaço especifico para em caso de amanha ou depois virem a utiliza-las?

Existem a Princípio os NVs da Classe Aratu equipados com calhas que, teoricamente permitiriam o LANÇAMENTO de cargas de profundidade dos modelo que foi usado pela MB até 1971 as MK5E2 de 180Kg ou Mk 3D4 de 117kg. No entanto creio que os Aratu não possuam equipamento adequado de manuseio desses artefatos.

sds

Walter

Ola Walter,

Qual seria o "raio letal" de uma carga de profundidade, isto é, até que distancia de um submarino convencional elas poderiam explodir sem causar problemas ao submarino.

Claro que depende da profundidade, do tipo de submarino, do tamanho da carga etc... mas qual seria a ordem de grandeza deste "raio letal"

O alcance efetivo das cargas é pequeno, por isso, nos filmes da 2ª GM víamos sempre as mesmas serem lançadas em salvas de várias cargas.
Sei que a US Navy possui cargas com carga nuclear, com alcance muito maior, mas que obviamente a MB não possui.

papagaio escreveu:O alcance efetivo das cargas é pequeno, por isso, nos filmes da 2ª GM víamos sempre as mesmas serem lançadas em salvas de várias cargas.
Sei que a US Navy possui cargas com carga nuclear, com alcance muito maior, mas que obviamente a MB não possui.

Ola Papagaio, realmente o alcance é pequeno, o que queria é um valor de referencia. No caso de uma carga nuclear, o alcance é de uns 3km a 8km de raio letal.


Abraço

A MB continua utilizando CP, fabricadas no Brasil, lançadas pelos Super Lynx e SH-3.
Lançamento por navios é quase suicídio, pois o navio deveria passar por cima do sub para lançar e durante a aproximação levaria um torpedo.

cicloneprojekt escreveu:Uma soluçãode compromissoentre as cargas de profundidade lançadas de navios de superfície e armas mais sofisticadas como o ASROC, são os morteiros anti-submarinos.

Por falar nisso, onde é que ficam os mísseis anti-submarinos do tipo Ikara?

Esse tipo de arma saiu mesmo de moda? Uma vez, um oficial da Marinha disse, numa revista, que a grande vantagem dessa arma era não deixar o navio na dependência exclusiva do seu helicóptero embarcado, sempre sujeito à alguma indisponibilidade.

Eu tenho o DVD do filme "Das Boot" versão do diretor (O Barco - Inferno no Mar) que na minha opinião é muito realista e retrata a dificuldade que tinha o sub e sua tripulação numa missão típica.

Percebe-se o desespero da tripulação ao se escutar o som repetitivo do ASDIC do destroyer atacante. A medida que ele se aproximava o som ia aumentando a frequencia e em seguida explodiam as cargas de profundidade, que geralmente causavam vários danos, jogando agua para todo lado dentro do sub. O filme é baseado em uma estória real, e mostra várias situações de altíssimo risco enfrentadas pela tripulação.

Muito bom filme!

Clermont escreveu:

cicloneprojekt escreveu:Uma soluçãode compromissoentre as cargas de profundidade lançadas de navios de superfície e armas mais sofisticadas como o ASROC, são os morteiros anti-submarinos.

Por falar nisso, onde é que ficam os mísseis anti-submarinos do tipo Ikara?

Esse tipo de arma saiu mesmo de moda? Uma vez, um oficial da Marinha disse, numa revista, que a grande vantagem dessa arma era não deixar o navio na dependência exclusiva do seu helicóptero embarcado, sempre sujeito à alguma indisponibilidade.

Nenhuma marinha usa mais mísseis tipo ikara, tendo os mesmos sido substituídos pelos He embarcados. Leve em consideração que o navio estará em uma Força Tarefa e caso seu He esteja indisponível, haverão outros em alerta.

Marino escreveu:A MB continua utilizando CP, fabricadas no Brasil, lançadas pelos Super Lynx e SH-3. (...)

Sobre isso, como ocorre na MB o vetoramento dos Lynx, uma vez que estes não tem Sonar?!

Numa FT eles poderiam ser, digamos, vetorados por SH-3 baseados no A-12?!

FinkenHeinle escreveu:Sobre isso, como ocorre na MB o vetoramento dos Lynx, uma vez que estes não tem Sonar?!

Numa FT eles poderiam ser, digamos, vetorados por SH-3 baseados no A-12?!

Podem ser vetorados pelos navios, pelos SH-3 ou, no futuro, pelos P-3C da FAB que estiverem mantendo contato sonar com sonobóias ou MAD.

Marino escreveu:Podem ser vetorados pelos navios, pelos SH-3 ou, no futuro, pelos P-3C da FAB que estiverem mantendo contato sonar com sonobóias ou MAD.

Mas no caso de serem vetorados pelos Navios, existem limitações, correto?!