Eurofighter
Enviado: Sáb Dez 02, 2006 11:58 pm
Corrupção pode complicar vendas do Eurofighter
28.11.2006
Eurofighter
A venda de 72 caças avançados Typhoon do consorcio europeu Eurofighter, cuja venda já foi dada como certa, pode neste momento estar em causa depois de terem sido reveladas irregularidades no processo.
Curiosamente, o problema não parece ser a possibilidade de ter havido corrupção no processo de escolha, mas sim o facto de a investigação por parte das autoridades britânicas estar a decorrer.
A investigação pretende determinar qual o destino de mais de 75 milhões de Euros da BAE Systems - o braço britânico do consórcio - destinados a operações de «amaciamento», dinheiro que terá alegadamente revertido a favor da família real saudita. Entre outras coisas, o dinheiro parece ter sido gasto em férias de luxo, apartamentos em algumas capitais europeias e até um Rolls Royce dourado.
Os Sauditas ficaram especialmente desagradados quando os tribunais britânicos conseguiram autorização para devassar as contas em bancos suiços de alguns dos membros da família real, tendo ameaçado o Reino Unido com o corte de laços diplomáticos e das relações entre os serviços secretos dos dois países.
De olho nas irritação dos sauditas, que alegadamente se estão a sentir insultados com as investigações britânicas, estão os franceses que estão em negociações paralelas com as autoridades daquele país árabe para tentar vender o seu caça Rafale, que é o principal concorrente do Typhoon no mercado internacional.
O negócio é de uma importância crucial para qualquer industria aeronáutica e envolve mais de 90.000 milhões de Euros (R$ 240 bilhões). O governo britânico tem feito os possíveis para evitar problemas, mas as coisas estão a ficar complicadas, à medida que crescem as possibilidades do Rafale e da industria francesa.
Dassault Rafale
28.11.2006
Eurofighter
A venda de 72 caças avançados Typhoon do consorcio europeu Eurofighter, cuja venda já foi dada como certa, pode neste momento estar em causa depois de terem sido reveladas irregularidades no processo.
Curiosamente, o problema não parece ser a possibilidade de ter havido corrupção no processo de escolha, mas sim o facto de a investigação por parte das autoridades britânicas estar a decorrer.
A investigação pretende determinar qual o destino de mais de 75 milhões de Euros da BAE Systems - o braço britânico do consórcio - destinados a operações de «amaciamento», dinheiro que terá alegadamente revertido a favor da família real saudita. Entre outras coisas, o dinheiro parece ter sido gasto em férias de luxo, apartamentos em algumas capitais europeias e até um Rolls Royce dourado.
Os Sauditas ficaram especialmente desagradados quando os tribunais britânicos conseguiram autorização para devassar as contas em bancos suiços de alguns dos membros da família real, tendo ameaçado o Reino Unido com o corte de laços diplomáticos e das relações entre os serviços secretos dos dois países.
De olho nas irritação dos sauditas, que alegadamente se estão a sentir insultados com as investigações britânicas, estão os franceses que estão em negociações paralelas com as autoridades daquele país árabe para tentar vender o seu caça Rafale, que é o principal concorrente do Typhoon no mercado internacional.
O negócio é de uma importância crucial para qualquer industria aeronáutica e envolve mais de 90.000 milhões de Euros (R$ 240 bilhões). O governo britânico tem feito os possíveis para evitar problemas, mas as coisas estão a ficar complicadas, à medida que crescem as possibilidades do Rafale e da industria francesa.
Dassault Rafale