Embarcações que faltam pra nossa marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Super Flanker
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Embarcações que faltam pra nossa marinha

#1 Mensagem por Super Flanker » Dom Fev 08, 2004 1:40 pm

Que navios vocÊs acha que falta pra completar nossa marinha.

Na minha opinião:

1-Mais uns 5 submarinos convencionais e uns 3 nucleares;
2-Mais um porta aviões;
3-Mais umas 7 fragatas;
4-1 ou 2 Destroiers

O que vocês acham?




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Guilherme
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#2 Mensagem por Guilherme » Dom Fev 08, 2004 2:04 pm

Eu acho q, a medio/longo prazo, um total de 20 escoltas de superfice (corvetas, destroyers e fragatas), construidas no Brasil com auxilio estrangeiro (Russia, França, Grã-Bretanha ou Alemanha), um total de 12 submarinos (8 convencionais e 4 nucleares), um total de 2 porta-avioes e mais alguns navios de desembarque e assalto anfíbio (como os "porta-helicopteros" da Royal Navy).




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#3 Mensagem por LEO » Dom Fev 08, 2004 2:44 pm

Bem, acho que pelas condições atuais da MB, manter uma frota em operação como a atual, já é bom. Embora ela deva tirar alguns navios de operação...

Mas, seria bom para MB ter 2 NAe's, pois, 1 sempre estaria em operação enquanto o outro em manutenção. Como já diz a frase sobre os NAe's: "Quem tem 1 não tem nenhum, Quem tem 2 tem apenas 1.......".

Também, acho que os meios deveriam ser distribuidas entre 2 ou 3 três frotas navais.
Nessas frotas estariam divididas 4 submarinos nucleares, 10 convencionais (diesel-elétrico);
6-7 Destroyers anti-aéreos;
8-10 Fragatas anti-submarino;
10 Fragatas de Propósito Geral;
6-8 Corvetas de Propósito Geral e Patrulha.

Isso completaria:

2 NAe's
14 Submarinos
30-35 Combatentes de Superfície

Que seriam distribuidas entre 2 frotas navais, uma no Sudeste (Rio de Janeiro) e outra possivelmente no Nordeste.




"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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#4 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Fev 08, 2004 5:28 pm

Pelo tamanho do país e pela posição que a maioria dos brasileiros querem chegar acho que deveria ser mais ou menos assim:
100 Fragatas (todos os tipos)
100 Submarinos nucleares.
10 Porta-aviões
30 Cruzadores
500 Navios de patrulha

Agora na situação atual:
9 Fragatas anti-aéreas
9 Fragatas anti-submarino
9 Fragatas de propósito geral
18 Navios de patrulha leves (até 600 tons)
3 NAes pequenos (São Paulo por exemplo)
3 Cruzadores
3 Submarinos nucleares
9 Submarinos convencionais




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#5 Mensagem por Slip Junior » Seg Fev 09, 2004 5:34 pm

Marechal, para que cruzadores?! Que eu saiba ha um longo tempo não se utilizam mais esses navios. Voce não estaria se referendo a destroyers (que aqui são geralmente chamados de contra-torpedeiros)?

Tenho também que admitir também que fiquei espantado com o seu otimismo... :wink:

Abraços




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#6 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Fev 09, 2004 8:08 pm

Slip, não to enganado não são crusadores, cruisers, o motivo é simples, fragatas e destroyers são muito pequenos para terem blindagem e por isso podem ser destruídos com uma bomba ou até um tiro de canhão, o que não acontece com cruzadores que se mantem por muito mais tempo na batalha, não houve grandes batalhas navais desde o fim da 2GG, mas se não me engano os EUA mantem alguns encouraçados até hoje.




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#7 Mensagem por Slip Junior » Seg Fev 09, 2004 8:27 pm

Marechal, o ultimo crusador da USN foi retirado de serviço por volta de 92/93, e senão me engano era um navio da Classe Iowa (alguem pode me confirmar isso? estou falando de cabeça e ela nao é muito confiavel.. hehehe) que foi utilizado durante a II Guerra do Golfo (a de 91) para apoio de fogo para os Mariners. O motivo para a extinção desses verdadeiros dinossauros dos mares é que apesar de toda a sua blindagem e potência de fogo, eles eram simplestemente totalmente vulneraveis e despreparados para uma guerra naval moderna dominada por misseis antinavio stand-off. Os canhões de grande calibre, apesar de ainda serem utilizados em praticamente todos os navios de concepção moderna, perderam muito da sua utilidade com o advento dos misseis, sendo atualmente apenas utilizados para o apoio de fogo das tropas em terra (e isso raramente acontece devido a velocidade que as guerras acontecem nos dias atuais e devido ao relativamente curto alcance dessas armas) e como um equipamento de back-up no combate naval. Portanto, os crusadores já tiveram a sua vez...

Abraços




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#8 Mensagem por Guilherme » Ter Fev 10, 2004 11:06 am

Slip,

mas os Ticonderoga e Arleigh Burke da USN não são cruzadores ?




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#9 Mensagem por Guilherme » Ter Fev 10, 2004 11:18 am

Me enganei, o Arleigh Burke eh destroyer, não eh cruzador.

O Iowa não era um cruzador, era um encouraçado. 45000 toneladas, realmente impressionante.

Acho q o Marechal, quando disse que a MB precisa de cruzadores, estava se referindo a estes cruzadores mais modernos, que realizam ataques utilizando principalmente misseis.




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#10 Mensagem por Slip Junior » Ter Fev 10, 2004 11:48 am

Guilherme, voce está certo, os navios classe Iowa eram na verdade cruzadores. Eles possuiam um deslocamento de nada menos que 57000 tons! Esses navios serviram na US Navy durante a Guerra do Golfo sendo o ultimo navio dessa classe descomissionado em março de 1992.

Classe Iowa:
Imagem

Já os crusadores são navios bastante menores com um deslocamento pouco superior as 10000 tons. O ultimo crusador em serviço junto a USN foi o crusador nuclear CG-36 USS California (classe California) que foi descomissionado em outubro de 1998.

Classe Califórnia:
Imagem

Abraços




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#11 Mensagem por Guilherme » Ter Fev 10, 2004 12:02 pm

Lista dos cruzadores atualmente em serviço na USN :

http://www.chinfo.navy.mil/navpalib/fac ... p-cru.html

A USN voltou a permitir que internautas do Brasil acessem o seu site. É um site bem interessante, tem ótimas fotos dos navios e das operações realizadas. Também gosto de visitar o site da Royal Navy e da Marine Nationale.




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#12 Mensagem por Slip Junior » Ter Fev 10, 2004 1:41 pm

Eu sempre achei que a Classe Ticondera era uma classe de destroyers...
Qual é o critério para se definir um navio como crusador ou destroyer?
Comparando a Classe Ticondera (T) com a Arleigh Burke (AB):

Deslocamento: 9200 tons (AB) x 9600 tons (T)

Armamento:
AB: Standard missile; Harpoon; Vertical Launch ASROC (VLA) missiles; Tomahawk; six Mk-46 torpedoes (from two triple tube mounts); one 5"/54 caliber Mk-45 (lightweight gun); two 20mm Phalanx CIWS

T: Standard missile; Harpoon; Vertical Launch ASROC (VLA) missiles; Tomahawk; six Mk-46 torpedoes (from two triple tube mounts); one 5"/54 caliber Mk-45 (lightweight gun); two 20mm Phalanx CIWS

Ou seja, o armamento é o mesmo e o deslocamento quase igual... Então porque um é considerado um crusador enquanto outro um destroyer?




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#13 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Fev 10, 2004 3:30 pm

Simples Slip, existem algumas diferenças extruturais, os Cruzadores são blindados e os destroyers não e os cruzadores geralmente tem um alcance bem maior que os destroyers.




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#14 Mensagem por Slip Junior » Ter Fev 10, 2004 4:35 pm

Marechal, os crusadores classe Ticondera possuem o mesmo casco que os destroyers das classes Spruance e Kidd (sendo as Kidds inclusive mais pesadas que os crusadores Ticondera). As diferenças entre essas 3 classes são minimas e até onde eu saiba não existe qualquer tipo de proteção extra no casco das Ticondera. E outra, de inicio, a classe Ticondera foi definida como destroyers, sendo apenas mais tarde sendo redefinidas (muito possivelmente por motivos politicos) como crusadores.

Abraços




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#15 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Fev 10, 2004 5:38 pm

Bom Slip, não da pra entender o que os Yankes fazem, vamos ficar no Brasil, defendo o Brasil ter alguns crisadores por causa da blindagem, se você ja viu uma fragata ser atingida por um missel anti-navio vai entender, um buraco enorme é aberto nela e consequentemente ela fica fora de operação, ja no caso dos crusadores (é no chutômetro nunca vi um cruzador blindado ser atingido por um missel e nem sei se algum ja foi) tambem vai abrir um buraco, mas o buraco sera bem menor, e provavelmente apenas os sistemas próximos do impacto do missel serão afetados mantendo o resto do navio em operação.




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