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Nova versão do Sea Skua
Enviado: Qui Jul 27, 2006 6:43 pm
por A.K. for T-7
Saiu na Janes:
MBDA shows updated Sea Skua concept
By Richard Scott
MBDA has taken the wraps off study work into an improved Sea Skua anti-ship missile concept aimed at meeting the requirements of the UK's Future Anti-Surface Guided Weapon (Heavy) - FASGW(H) - programme.
Known as Sea Skua Mk 2, the new missile would build on the first-generation Sea Skua but add selected new technologies to improve performance and derive “a cost effective and affordable capability”,' says MBDA. FASGW(H) is intended to meet the UK Royal Navy's requirement for a new air-launched anti-surface warfare weapon to replace the current Sea Skua from 2015.
Entering service with the new Surface Combatant Maritime Rotorcraft, the naval variant of the AgustaWestland Future Lynx, it is intended to counter the threat posed by fast inshore attack craft and fast attack craft, while additionally conferring a capability to strike static and 'soft' coastal targets.
MBDA’s feasibility study has sought to identify the viability of re-using or refreshing existing technology, and where new technology insertion is more appropriate to meet requirements for extended performance, reduced through-life cost and Insensitive Munition compliance. The baseline Mk 2 engineering concept replaces the semi-active radar seeker with a new active radar seeker to confer a land attack capability, decouple the missile from the launch helicopter's radar, and maintain an all-weather capability.
Essa versão com radar ativo acaba com uma das maiores limitações da arma, que é a necessidade de iluminar o alvo durante todo o ataque sendo, para isso, necessário estar acima do horizonte radar para ver o alvo, e assim ser visto também... Quem sabe um motor com propelente mais moderno não dá ainda um maior alcance e melhora ainda mais este míssil...
Re: Nova versão do Sea Skua
Enviado: Sex Jul 28, 2006 6:41 pm
por WalterGaudério
Alexandre Beraldi escreveu:Saiu na Janes:
MBDA shows updated Sea Skua concept
By Richard Scott
MBDA has taken the wraps off study work into an improved Sea Skua anti-ship missile concept aimed at meeting the requirements of the UK's Future Anti-Surface Guided Weapon (Heavy) - FASGW(H) - programme.
Known as Sea Skua Mk 2, the new missile would build on the first-generation Sea Skua but add selected new technologies to improve performance and derive “a cost effective and affordable capability”,' says MBDA. FASGW(H) is intended to meet the UK Royal Navy's requirement for a new air-launched anti-surface warfare weapon to replace the current Sea Skua from 2015.
Entering service with the new Surface Combatant Maritime Rotorcraft, the naval variant of the AgustaWestland Future Lynx, it is intended to counter the threat posed by fast inshore attack craft and fast attack craft, while additionally conferring a capability to strike static and 'soft' coastal targets.
MBDA’s feasibility study has sought to identify the viability of re-using or refreshing existing technology, and where new technology insertion is more appropriate to meet requirements for extended performance, reduced through-life cost and Insensitive Munition compliance. The baseline Mk 2 engineering concept replaces the semi-active radar seeker with a new active radar seeker to confer a land attack capability, decouple the missile from the launch helicopter's radar, and maintain an all-weather capability.
Essa versão com radar ativo acaba com uma das maiores limitações da arma, que é a necessidade de iluminar o alvo durante todo o ataque sendo, para isso, necessário estar acima do horizonte radar para ver o alvo, e assim ser visto também... Quem sabe um motor com propelente mais moderno não dá ainda um maior alcance e melhora ainda mais este míssil...
Essa versão
upgraded do Sea Skua estava sendo oferecida p/ a Marinha da Malásia e da àfrica do Sul em 2004 como parte da suíte de armas de seus helicópteros Linx 300. E ainda foi oferecido para força Aérea indiana mais recentemente, que procurava uma arma lançada de aeronaves de asa-fixa(Jaguar, que já opera os Sea Eagle) e os ALH, aparentemente, no entanto, os indianos (parece)preferiram integrar a essas aeronaves o Kh-25 russo.
Walter
Enviado: Sáb Jul 29, 2006 10:33 am
por Matheus
Seria interessante para um A-4 modernizado. Lançado a 700 Km/h e, se a nova versão tiver um pouco mais de alcance , o que é bem provável, talvez poderia se chegar a uns 30Km de alcance, o que podria ser bastante útil contra as atuais defesas da região.
Enviado: Sáb Jul 29, 2006 1:15 pm
por Degan
En ese caso, mejor usar Maverick en su versión naval....(50 km de alcance con Data Link).
Re: Nova versão do Sea Skua
Enviado: Sáb Jul 29, 2006 5:53 pm
por Koslova
Esta atualização do Sea Skua é quase um reflexo direto do cancelamento do programa Polyphem a 3 anos atrás.
No final dos anos 90, um dos meus ultimos trabalhos em Israel, foi um pequeno programa de referencia para a conceptação de um míssil pequeno (<180Kg) que pude-se empregar uma gama de tecnologias presentes no programa Derby, como sistemas ativos de radar e sistemas inerciais.
A idéia era um míssil barato de se desenvolver e operar para armar helicopteros, pequenos aviões de patrulha e barços lança misseis em classes como os P-37BRL do Kuwait, que utilizam o Sea Skua.
Israel sempre posicionou seus mísseis anti navios (Gabriel) como opções de menor custo para barcos ligeiros lança mísseis, no Equador por exemplo, temos a classe Manta, com menos de 150ton de deslocamento e armados com o Gabriel MK-2. Na Africa do Sul, Taiwan, as verssões Scorpion e Hsiung Feng I, que consistiam basicamente em licenciamentos do Gabriel foram os maiores contratos para esta classe de mísseis.
O que fez com que os planos de Israel para este tipo de arma não fosse adiante?
Dois motivos.
O primeiro é que esta classe de barcos onde este míssil se posiciona é um conceito ultrapassado para a maioria das marinhas de guerra atualmente.
Segundo que foi julgado na época, que sistemas de fibras opticas podem fornecer um desempenho e verssatilidade muito superiores a a um míssil dedicado como o Sea Skua, então os planos mudaram para um possivel programa utilizando a base tecnologia da familia Spike e não da familia Derby. Sobre este novo programa não posso comentar.
Voltando a descisão da MBDA
O foco principal em dotar o Sea Skua de um sistema de radar ativo é otimisar o seu desempenho.
No atual sistema, com radar semi-ativo, o uso por aeronaves de asa fixa é inviavel, apesar de já se ter realizado desenhos de mísseis Sea Skua nas asas de aviões de patrulha maritima, o lançamento de uma aeronave de asa fixa não funciona, porque ambos (míssil e aeronave) tem que voar em direção ao alvo durante o engajamento. Um helicoptero pode ficar estacionado, ou se tiver um radar com 360 graus de cobertura, dar meia volta e se evadir.
Se ele puder ser lançado por uma aeronave em grande velocidade, seja ela de asa rotativa ou fixa, seu alcance aumenta razoavelmente e a sua gama de utilização também.
Em um lançamento a 15Km por um helicoptero, seu horizonte de radar é de 17 metros, dificilmente o radar de busca do navio não forneça um horizonte destes.
A 15Km é praticamente inviavel não ficar no horizonte de radar, mas a digamos 25Km, lançado na velocidade maxima da plataforma e descrevendo uma trajetória balistica e não Sea Skimmer para a otimisação da energia e da velocidade na fase terminal ai as coisas ficam mais faceis para o atacante se o navio alvo não tiver capacidade de defesa de area.
Um ultimo comentário.
Quando alguem lê sobre um míssil anti navio descrevendo uma trajetória baslistica e não uma trajetória Sea Skimmer pode questionar o motivo, já que afinal o perfil de vôo Sea Skimmer é quase que universalmente descrito como sendo o ideal para este tipo de míssil.
Existe algumas analises que podem ser realizadas.
Em um ataque com ASM, quando este liga seu radar de busca sua presença é automaticamente denunciada ao alvo. Mas neste caso o míssil esta a 8 milhas normalmente do alvo, e longe da zona de hard kill da defesa, que é tipicamente nas ultimas 3 milhas.
O míssil (já identificado) pelo alvo pode se elevar a digamos 200 pés de altura e entrar na zona de kard kill da defesa em trajetória balistica, existem dois ganhos taticos.
1- A penetração é de cima para baixo, pela superestrutura que é normalmente "mais mole" que o casco, depositando a ogiva na parte mais "mole" do navio.
2- Se o míssil estiver com um angulo de ataque de 45 graus, 70% da sua massa vai estar somada ao seu empuxo, aumetando a sua velocidade em até 40% o que permite ao míssil diminuir o tempo que a defesa tem para elimina-lo nas ultimas 3 milhas.
Este tipo de ataque baslistico é uma opção tatica que normalmente é descrita como possivel no Harpoon, americano. Ela é uma contraposição exatamente a algumas caracteristicas descritas acima, como a presença de blindagem em alguns navios russos e a menor velocidade do Harpoon mesmo se comparado ao Exocet por exemplo que não tem esta capacidade descrita.
Normalmente um ataque "classico" seria realizado com 2 misseis, um em perfil Sea Skimmer que vai na frente, seria o míssil de surpresa tatica e um míssil com trajetória final baslistica que dificultaria a defesa terminal do alvo em um momento onde não existe mais surpresa tatica.
Enviado: Sáb Jul 29, 2006 6:02 pm
por Matheus
Degan escreveu:En ese caso, mejor usar Maverick en su versión naval....(50 km de alcance con Data Link).
Tem que ver custos, pesos, eficiencia e então eleger.
Enviado: Sáb Jul 29, 2006 6:32 pm
por Carlos Lima
Maverick com 50km de alcance?
Eu achei que era só uma proposta e que não existe na realidade... interessante.
[]s
CB_Lima