Brasil e França Negociam Submarinos em Paris
Enviado: Qua Jun 14, 2006 6:00 pm
Ministros de Defesa do Brasil e da França
negociam submarinos em Paris
Paris, 14 jun (EFE).- O ministro da Defesa, Waldir Pires, se mostrou convencido hoje de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito nas próximas eleições de 1º de outubro, pois conta com um apoio popular "evidente".
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta terça-feira mostrava Lula como favorito à reeleição com 48% dos votos, contra 19% de seu concorrente mais próximo, o tucano Geraldo Alckmin.
Segundo o ministro, Lula tem a seu favor o fato de ter começado em 2003 o "combate à corrupção e ao crime organizado" no Brasil e destacou que a postura do presidente de "modificação profunda de hábitos tradicionais" favorece a essas marcas da sua administração, que tem sido feita de "forma absolutamente aberta".
Além do "combate a medio e longo prazo" à corrupção, Lula destacou a "transparência" e a participação cidadã em todos os organismos do Estado, algo que é "absolutamente indispensável", disse Pires, que chegou na última segunda-feira à França para assistir à inauguração da feira do setor de defesa Eurosatory.
Nessa feira, que termina sexta, o Brasil conta com um pavilhão próprio com a presença de cinco empresas (CBC, Avibrás, Corretiva, Condor e ARES), assim como com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa.
Pires, que retorna amanhã para o Brasil, aproveitou sua presença em Paris para reunir-se com a ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie, e com os dirigentes dos departamentos dedicados aos assuntos estratégicos e ao armamento.
O ministro da Defesa transmitiu a Alliot-Marie a "vontade política" do Brasil de "aprofundar suas relações com a União Européia, mas sobretudo com a França", e se mostrou "contente" da "crescente cooperação, em todos os setores, econômicos e de defesa" entre França e Brasil.
Durante o encontro, na última segunda-feira, os dois ministros também aproveitaram para avançar nas negociações sobre uma possível venda de submarinos franceses do tipo Scorpene ao Brasil e sobre o projeto de fabricação conjunta de helicópteros entre a brasileira Embraer e a francesa Dassault.
No entanto, Pires afirmou que "ainda não há nada concreto sobre a mesa" sobre os dois assuntos, que deve ser discutido a sério apenas depois das eleições.
Na reunião com os diretores do Ministério da Defesa, Pires abordou também "problemas geopolíticos", como a crise haitiana, e concordaram sobre a necessidade de reforçar o papel e o prestígio de organizações internacionais como a ONU.
Pires reiterou o desejo do Brasil de conseguir "uma América Latina unida", e assegurou que seu país "vai dar toda sua contribuição e esforço político a favor da integração econômica, política e cultural" dessa região.
O ministro disse que viajará na próxima semana ao Haiti para parabenizar o contingente brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, cujo comando é brasileiro.
Fonte: Defesanet
Um abraço e t+
negociam submarinos em Paris
Paris, 14 jun (EFE).- O ministro da Defesa, Waldir Pires, se mostrou convencido hoje de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito nas próximas eleições de 1º de outubro, pois conta com um apoio popular "evidente".
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta terça-feira mostrava Lula como favorito à reeleição com 48% dos votos, contra 19% de seu concorrente mais próximo, o tucano Geraldo Alckmin.
Segundo o ministro, Lula tem a seu favor o fato de ter começado em 2003 o "combate à corrupção e ao crime organizado" no Brasil e destacou que a postura do presidente de "modificação profunda de hábitos tradicionais" favorece a essas marcas da sua administração, que tem sido feita de "forma absolutamente aberta".
Além do "combate a medio e longo prazo" à corrupção, Lula destacou a "transparência" e a participação cidadã em todos os organismos do Estado, algo que é "absolutamente indispensável", disse Pires, que chegou na última segunda-feira à França para assistir à inauguração da feira do setor de defesa Eurosatory.
Nessa feira, que termina sexta, o Brasil conta com um pavilhão próprio com a presença de cinco empresas (CBC, Avibrás, Corretiva, Condor e ARES), assim como com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa.
Pires, que retorna amanhã para o Brasil, aproveitou sua presença em Paris para reunir-se com a ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie, e com os dirigentes dos departamentos dedicados aos assuntos estratégicos e ao armamento.
O ministro da Defesa transmitiu a Alliot-Marie a "vontade política" do Brasil de "aprofundar suas relações com a União Européia, mas sobretudo com a França", e se mostrou "contente" da "crescente cooperação, em todos os setores, econômicos e de defesa" entre França e Brasil.
Durante o encontro, na última segunda-feira, os dois ministros também aproveitaram para avançar nas negociações sobre uma possível venda de submarinos franceses do tipo Scorpene ao Brasil e sobre o projeto de fabricação conjunta de helicópteros entre a brasileira Embraer e a francesa Dassault.
No entanto, Pires afirmou que "ainda não há nada concreto sobre a mesa" sobre os dois assuntos, que deve ser discutido a sério apenas depois das eleições.
Na reunião com os diretores do Ministério da Defesa, Pires abordou também "problemas geopolíticos", como a crise haitiana, e concordaram sobre a necessidade de reforçar o papel e o prestígio de organizações internacionais como a ONU.
Pires reiterou o desejo do Brasil de conseguir "uma América Latina unida", e assegurou que seu país "vai dar toda sua contribuição e esforço político a favor da integração econômica, política e cultural" dessa região.
O ministro disse que viajará na próxima semana ao Haiti para parabenizar o contingente brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, cujo comando é brasileiro.
Fonte: Defesanet
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