OLA SRs
Estava outro dia refletindo sobre o programa CHX e me veio a mente a HELIBRAS.
Ela é uma empresa da Eurocopter que por sua vez e uma subsidiaria da EADS e a única fabricante de helicópteros da América do Sul.
As vantagens para o país são claras no que diz respeito a manutenção, treinamento e disponibilidade de peças de reposição.
As forças armada conta com suporte próximo e rápido de suas aeronaves e todas as vantagens que esta proximidade pode proporcionar.
Se tudo isto é tem tantas vantagens, quais são as desvantagens ou fatores menos favoráveis ?
O site da Helibras (helibras.com.br) é extremamente pobre e desatualizado no que diz respeito a tecnologia de fabricação de equipamentos.
Um exemplo disto é o informativo de 08/2002 ( o último disponível )que traz as seguintes informações :
"Helibras investe US$ 20 milhões em expansão
Helibras vai investir US$ 20 milhões, até 2005, na expansão de suas atividades no País. Os planos de investimentos foram anunciados por Jean Raquin, presidente da empresa, no final do primeiro semestre. O objetivo é aumentar a participação da Helibras nos mercados do Brasil e da América Latina, não só no segmento de novas aeronaves, mas também na manutenção e renovação de aparelhos em operação, produção de peças para todas as subsidiárias do grupo e serviços de apoio ao cliente.
Empresa tem maior gama de aparelhos do mundo
Única empresa fabricante de helicópteros instalada no Brasil, a Helibras oferece uma ampla gama de aparelhos que atende a todas as necessidades do mercado. Suas aeronaves são usadas para o transporte de executivos, serviços parapúblicos (polícias, corpo de bombeiros e entidades públicas), transporte aeromédico, empresas de táxi aéreo, serviços offshore, missões militares e outras aplicações. As opções de modelos Helibras incluem o Colibri EC120, toda a família Esquilo (AS 350 B2, AS 350 B3 e AS 355 N), os modelos EC 130, EC135, BK117 e EC145, o Dauphin AS 365 N3, o EC155 e a família Super Puma, tanto nas versões civis quanto nas configurações militares.
Hoje, a frota brasileira é a sétima maior do mundo, com mais de 1.000 helicópteros em operação, e está em franca expansão. São cerca de 800 aparelhos movidos à turbina e mais de 200 a pistão. Do total dos helicópteros à turbina em operação, mais de 360 são modelos Helibras. Na fábrica de Itajubá são montados os modelos Esquilo e Colibri EC120, este último um dos mais recentes integrantes da gama de produtos da empresa.
Opção de transporte versátil para as grandes cidades, o EC120 transporta um piloto e quatro passageiros com conforto e segurança, é equipado com a mais moderna tecnologia aviônica e é o aparelho mais silencioso de sua categoria. Desde seu lançamento, em 1998, foram vendidos 277 helicópteros em todo o mundo, totalizando 95 mil horas voadas.
O modelo Esquilo, totalmente montado no Brasil, desde sua chegada ao mercado, em 1978, vem passando por constantes atualizações e é o helicóptero mais vendido no País e um dos mais comercializados no mundo. No Brasil há cerca de 300 aparelhos deste tipo em operação, o correspondente a quase 10% da frota mundial. Nesses quase 25 anos foram vendidas cerca de 3.200 unidades, que, juntas, somam 11,9 milhões de horas voadas.
Instalada em 14 mil m² de área construída na cidade de Itajubá, sul de Minas, e com 330 funcionários, a Helibras já investiu em 2002 cerca de US$ 1,5 milhão em obras de ampliação da fábrica, aplicados na construção de um novo galpão de fabricação de peças, novo galpão de estoque, nova torre de controle de tráfego aéreo, nova cabine de pintura, ampliação do hangar e da pista de pouso.
Até o final do ano, mais US$ 2,5 milhões serão investidos em equipamentos para a complementação dos serviços de manutenção dos modelos da família Dauphin/Panther, que hoje ainda têm parte de seus componentes revisados na sede do Grupo Eurocopter, em Marignane, na França, mas que até o final deste ano serão integralmente revisados na fábrica de Itajubá, como já acontece com os helicópteros Esquilo/Fennec.
Até 2005, a Helibras irá instalar uma linha de montagem e manutenção dos modelos Super Puma MK1, usados principalmente em transporte offshore e operações militares, que já tem uma frota de cerca de 45 aparelhos em operação na América do Sul.
Hoje, a Helibras tem capacidade de produção de 4 helicópteros/mês e de manutenção de 200 aeronaves/ano. Os planos incluem também estudos de ampliação da linha de montagem do Esquilo, para fornecimento para todas as Américas.
"Estamos investindo para podermos nos tornar fabricantes de peças, componentes e acessórios para todas as subsidiárias do Grupo Eurocopter no mundo, oferecer um amplo leque de serviços de apoio aos clientes brasileiros e sul-americanos e atingir um equilíbrio de 50% de faturamento com manutenção e prestação de serviços de apoio ao cliente e 50% com a venda de novas aeronaves", explica Jean Raquin, presidente da Helibras. "
http://www.helibras.com.br/new/atualida ... pansao.htm
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Tudo muito bonito mas observem as cifras do investimento US$ 20 mi até 2005. Dá para acreditar que isto é um "vasto programa de expansão" no caso do Brasil cuja "... a frota brasileira é a sétima maior do mundo, com mais de 1.000 helicópteros em operação, e está em franca expansão..."
Toda esta infraestrutura tem efeitos interessantes nas compras governamentais que em sua maioria compram produtos da Helibras e/ou seus controladores.
Agora que questiona-se a transferência de tecnologia ( inclusive a de fabricação) seria interessante a troca de informações entre nós sobre isto. Inclusive das jóias da coroa, ou seja, a de fabricação de turbinas ( e não me falem de escala ... por que peças de reposição também estariam aí inclusas ) ! Não seria o caso do Ministério da Defesa ou mesmo da C&T , BNDES, darem uma forcinha ?
Um abraço
Sundao
PRODUÇÃO DE HELICÓPTEROS NO BRASIL
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Olá Srs
Sugiro a todos uma olhada numa mensagem postada pelo Slip com uma reportagem da Desfesanet.
O post se encontra no tópico sobre " Os offsets devem trazer um benefício real para o país" do Forças Aéreas.
Ela fala de como se vive com um problema em relação as turbinas que também devem/deveriam ser analisadas sob a ótica dos helicópteros.
Sugiro a todos uma olhada numa mensagem postada pelo Slip com uma reportagem da Desfesanet.
O post se encontra no tópico sobre " Os offsets devem trazer um benefício real para o país" do Forças Aéreas.
Ela fala de como se vive com um problema em relação as turbinas que também devem/deveriam ser analisadas sob a ótica dos helicópteros.
- Beronha
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SUNDAO escreveu:Olá Srs
Sugiro a todos uma olhada numa mensagem postada pelo Slip com uma reportagem da Desfesanet.
O post se encontra no tópico sobre " Os offsets devem trazer um benefício real para o país" do Forças Aéreas.
Ela fala de como se vive com um problema em relação as turbinas que também devem/deveriam ser analisadas sob a ótica dos helicópteros.
bah , promessas da eurocopter , acho que vamos entrar de sola de novo